Paulina era uma jovem rica, mas por desejar ter uma vida fora dos padrões da sociedade em que vivia, decide mudar de vida, se candidatando a um emprego de babá, tendo como experiência apenas os serviços voluntários que prestava nos orfanatos. Ficou surpresa ao conseguir a vaga e pensou em permanecer no emprego por pouco tempo, até pôr suas ideias em ordem, mas o que ela não esperava era permanecer naquele emprego por anos e como consequência, se apaixonar pelo pai da pequena Eduarda. Erick, um solteiro convicto, ao descobrir ter uma filha fica radiante por ser tudo o que sempre sonhou, mas que pensava ser improvável, por acreditar que toda criança merecia crescer em família. Ao assumir a guarda da criança, pede que Paulina continue sendo a babá, mas ele não esperava que ela fosse uma verdadeira mãe para a sua filha, e isso o fez tomar uma decisão, o fazendo dar adeus aos seus dias de solteiro.
Leer másEduarda fica radiante ao saber que os pais a levariam para a escola juntos, sempre era Paulina quem a levava e buscava e, geralmente depois de deixa-la na escola, Pauliana ia até o orfanato, onde ficava um pouco, fazendo trabalhos voluntários. Esse era um tipo de trabalho que sempre gostou de fazer, muitas crianças eram abandonadas a própria sorte e isso lhe cortava o coração, por saber que em qualquer parte do mundo existiam pessoas frias e sem amor. — Quer que eu te deixe em algum lugar? — Erick pergunta quando eles entram no carro. — Hoje eu estou pensando em voltar para casa. — Que tal me acompanhar até a empresa, não tenho nenhum compromisso importante hoje e assim você poderá conhecer as dependências administrativas, já que a fábrica, como sabe, não funciona aqui. — Eu vou adorar — Paulina responde empolgado, era a primeira vez que ele a convidava para conhecer a empresa. — Seu pai também gostou muito, e se quer saber já coloquei em prática algumas dicas que ele me de
Quando Gonçalo se afasta com Paulina, Giulia continua o olhando, mas ele simplismente a ignora, a deixando irritada. Por saber dos sentimentos de Erick por Paulina, mesmo ele tentando negar, ela liga para ele contando sobre o jantar, mas ele apenas agradece por ela ter ligado. Encerrada a ligação Giulia se pergunta qual o segredo de Paulina para ter dois homens lindos aos pés dela.Se sentindo irritada, sem saber ao certo o motivo da irritação, Giulia decide ir embora, sem mesmo pedir algo para comer, comeria um sanduíche quando chegasse em casa, já que não sabia cozinhar e nem tinha empregada, já que passava mais tempo viajando do que em casa.Por mais que tentasse evitar, Gonçalo povoava os seus pensamentos, queria acreditar que era por achá-lo insuportável, mas mesmo pensando dessa forma, o queria por perto e esse sentimento a incomodava, pois nunca havia pensado em um homem ao ponto de dormir pensando nele. Se sentia vivendo a sindrome do Estocolmo, quanto mais ele a ignorava, mas
Gonçalo finge ignorar a presenca de Giulia e Paulina acredita que toda aquela mudança nele, tinha nome, Giulia. Ela sorri pensando em como a vida era engraçada, será que haveria uma troca de casal, ela se pergunta, gostando da ideia de Gonçalo tirar de vez o fantasma de Giulia de sua vida. Depois de terminar a taça de vinho que estava bebendo Paulina diz que precisa ir embora, mas antes que faça tal coisa, Giulia se aproxima da mesa onde eles estavam. — Como vai Paulina? Erick não está com você? — Giulia pergunta com naturalidade. — Eu costumo ir com ele quando ele sai com você? — Paulina responde sem muita paciência. — Não há nada que te impeça de ir, somos amigos e não um casal — Giulia olha para Gonçalo que apenas a olhava em silêncio — Olá, Gonçalo, há quanto tempo. — Boa noite! — Gonçalo responde voltando em seguida a atenção para Paulina — Se puder nos dar licença, eu agradeço, mesmo que atualmente eu e Paulina não sejamos um casal, não temos você como amiga. — Paulina
Naquela noite o casal decide esquecer os momentos tensos que estavam vivendo, talvez na manhã seguinte eles conversassem a respeito, mas a noite não foi feita para discutir relacionamentos, era como estavam pensando naquele momento, e já esgotados de se amarem, eles adormecem abraçados. Paulina na manhã seguinte acorda antes de Erick despertar, e depois de ficar o olhando por um tempo, o vendo dormir com a respiração regular, ela se levanta e vai cuidar de Eduarda. Quando chega no quarto do seu amorInho, ela se deita ao lado dela, e a acorda com carinho, fazendo com que Eduarda acorde sorrindo para ela. – Bom dia, meu amorzinho. Vamos acordar, ainda não é o final de semana e temos aula. Eduarda se espreguiça e Paulina a ajuda no banho e a se arrumar. Depois disso elas descem e encontram Erick já arrumado para ir para a empresa. Ao vê-lo tão lindo, ali saboreando o seu café da manhã, ela se pergunta se havia necessidade de dizer com quem ela iria jantar. Mas depois de tomarem o c
Erick decide ir até Paulina, tentaria contornar a situação, mesmo que não tivesse pensado em um jeito para isso. Ele encontra Paulina no quarto de Eduarda, a ajudando a se vestir, Eduarda havia escolhido um vestido bonito, como ela mesma dizia. — Martina disse que você a levou para passear, como foi o passeio? — Ele pergunta para puxar assunto. — Foi legal, papai — Eduarda responde depois de Paulina ajeitar o seu vestido. — Se eu soubesse onde estavam eu teria ido até vocês, a esposa do cliente com quem eu ia jantar não estava se sentindo bem e por isso fomos obrigados a cancelar o jantar. — Não fomos longe, estávamos nessa praça aqui perto de casa, onde tem o espaço reservado para as crianças — Paulina pega a sandália para calçar em Eduarda. — Deixa que eu faço isso — Erick se oferece e Paulina aproveita para pentear os cabelos loiros de Eduarda, os prendendo na frente, e pondo um laço lilás, da cor do vestido. — Veja, papai, como eu estou linda — Eduarda dá uma voltinha
Era difícil acreditar que Gonçalo estivesse ali diante dela, reconhecendo que errou, ele que sempre foi um homem que gostava de impor as suas vontades por se achar o dono da razão. Talvez a idade tenha o tornado mais humano, Paulina pensa o observando tão a vontade sentado em um banco da praça, mesmo vestindo social, como costumava andar. — Que bom que você reconhece isso. — Paulina... — Gonçalo parecia querer dizer mais alguma coisa, mas parecia buscar palavras. — Fala, eu estou ouvindo — Paulina pede, após Gonçalo ficar em silêncio. — Me desculpe por ter te acusado de traição, sei que esse foi o meu maior erro. — É isso mesmo, ou será que eu estou sonhando. Gonçalo Albuquerque me pedindo desculpas, fico até desconfiada. — Não precisa debochar e muito menos ficar desconfiada — Gonçalo olha para frente, mas sem ver o que se passava, ele apenas queria que ela entendesse que se arrempedeu de ter usado os métodos errados para mantê-la ao seu lado — Eu sei que agi errado, mas
Ao vê-la ali sentada de madrugada, Erick não diz nada, e esperava que ela também não falasse nada para o aborrecê-lo ainda mais, por isso ele segue para o closet, voltando com um short de pijama, coisa que ele raramente usava. Pensou que o silêncio dela fosse o melhor, mas estava enganado, ser ignorado por Paulina estava o incomodando ainda mais, por isso depois de se deitar e tentar dormir sem secesso, ele se levanta e vai até ela, mas ela parecia estar concentrada na leitura, pois nem o olhou quando ele para a sua frente. — A dor de cabeça passou? — Pergunta, mesmo sabendo que nunca existiu dor de cabeça. — Sim — Ele revira os olhos, pensando que ela sabia como fazer para o irritar. — Está sem sono? — Acordei para beber água e não consegui dormir novamente, apenas isso — Ela jamais diria a ele que estava acordada desde a hora que ele saiu. — Eu estava com Pietro, precisava conversar com alguém — Ele fala se sentando ao lado dela — Não gosto de te ver aborrecida assim — Pauli
Paulina sente vontade de ir até ele no banheiro, mas se continuasse cedendo aos seus desejos, ele não mudaria a sua atitude, e por pensar assim ela decide fingir estar dormindo quando ele sai do banheiro, apenas enrolado de toalha como sempre fazia. O quarto deles não era mais o mesmo quarto de cores escuras, ela havia feito uma pequena mudança, mas sem tirar as coisas as quais ele gostava, como uma poltrona de couro escuro, na qual ele gostava de se sentar para ler, uma mesa com duas cadeiras onde as vezes comiam lanches a noite, o que fez foi mudá-la de lugar, a colocando em um lugar mais reservado. Ela percebe ele se aproximar, mas permanece de olhos fechados, e quado ela escuta a porta do closet sendo aberta ela abre os olhos e, quando a porta se fecha ela fecha os olhos novamente, acreditando que ele tenha demorado mais tempo que o necessário, e ao sentir a fragrância do perfume que ele usava, ela abre os olhos, mas nessa hora ele ja fechava a porta do quarto depois de sair.
Naquele mesmo dia, quando Paulina foi buscar Eduarda na escola a encontrou triste, isso porque a vovó Sandra lhe disse que também ia embora. — Mas a vovó Sandra sempre vai vir te visitar, não precisa ficar triste. — Mas todo mundo vai embora — Eduarda, mesmo sem falar das pessoas que passaram por sua vida, lembrava delas. — Mas lembre-se sempre de uma coisa, nem eu e nem o seu papai vamos embora, pois somos uma família — Paulina fala com Eduarda em seu colo, mesmo ela estando pesada. — Mesmo? — Mesmo, meu amorzinho. A mamãe Paulina sempre vai estar com você, em qualquer situação. E agora, que tal a gente ir almoçar em um lugar bem legal? — O papai também? — Hoje será só nós duas, o que acha? — Depois tem sobremesa? Sorvete? — Pergunta deixando de lado a tristeza para sorrir. — Sorvete de creme, com bastante cobertura de morango. — Eba!! Elas optaram por um restaurante um pouco mais afastado da cidade, onde serviam pratos variados, mas como Eduarda gostava de macarronad