Nora Lins, uma escritora famosa e prestes a se casar, é contratada por Andrew Haart, um bilionário carismático e poderoso, para escrever sua biografia. O que parecia um simples trabalho se transforma em algo muito mais complexo quando Nora descobre o segredo que ele guarda: Andrew está com um câncer terminal. Entre revelações e momentos íntimos, a atração entre os dois cresce, criando uma ligação impossível de ignorar. Enquanto trabalha no livro, Nora descobre que seu noivo a está traindo, abalando completamente suas certezas sobre o futuro. Vulnerável, ela se vê envolvida em uma paixão intensa e proibida com Andrew, que desperta nela desejos que jamais imaginou sentir. Em meio a traições, segredos e tensão sexual, Nora e Andrew se entregam a um romance avassalador, sabendo que o tempo deles pode estar acabando.
Ler maisOs últimos dias tinham sido relativamente tranquilos para Andrew. Ele aproveitou o tempo ao lado de Nora, sentindo-se mais presente do que nunca. Mas tudo mudou naquela manhã quando recebeu uma ligação urgente pedindo sua presença na Haartcorp. Fazia muito tempo que ele não pisava na empresa. Desde sua pior fase no hospital, ele se afastou de tudo, deixando seus advogados e conselheiros lidarem com os negócios. Mas, agora, algo estava errado. O tom da ligação foi seco, e ele sentiu no fundo que aquela reunião não era um simples acerto de contas. Ao chegar à sede da Haartcorp, Andrew percebeu os olhares de alguns funcionários. Eram mistos — respeito, surpresa, mas também nervosismo. Como se soubessem de algo que ele ainda não sabia. Quando entrou na sala de reuniões, os acionistas já estavam reunidos, sentados à longa mesa de vidro. Eles se entreolharam ao vê-lo entrar. Alguns pareciam constrangidos, outros confiantes demais. "Senhor Haart," um dos homens mais velhos da mesa
Andrew e Nora estavam sentados na cama, as luzes suaves do abajur iluminando o quarto. Ele passava a mão carinhosamente no cabelo dela enquanto Nora se recostava nas almofadas, suspirando fundo. "Você percebeu que a gente está tão enrolado com tudo o que aconteceu que não tivemos tempo de escolher o nome do bebê?" disse ela, olhando para ele com um sorriso cansado. Andrew piscou, surpreso, e depois riu. "Você tem razão. Com tudo o que Michele aprontou, isso acabou ficando de lado. Mas não podemos adiar mais, está quase na hora." Nora assentiu, passando a mão pela barriga. "Eu sinto que ele está pronto para vir a qualquer momento, Andrew. Precisamos decidir hoje." Andrew sorriu, se inclinando para colocar a mão na barriga dela. "Tá bem. Então vamos pensar. Alguma ideia?" Nora mordeu o lábio, pensativa. "Eu sempre gostei de nomes clássicos, sabe? Como Benjamin ou Lucas." Andrew fez uma careta brincalhona. "Benjamin? Parece nome de um professor rabugento. E Lucas... não sei
A sala da casa de Andrew e Nora estava mergulhada em um silêncio inquietante. Nora, sentada no sofá, apertava as mãos no colo, enquanto Andrew andava de um lado para o outro, os passos ecoando pelo ambiente. "Você acha que ele tem alguma resposta?" perguntou Nora, a voz fraca. "Ele disse que tinha novidades importantes. Vamos descobrir logo", respondeu Andrew, sem parar de andar. O som da campainha quebrou o silêncio. Nora sobressaltou-se, e Andrew caminhou rápido até a porta. Quando a abriu, o detetive Marshall estava ali, com uma expressão calma e profissional. "Boa noite, senhor e senhora Haart ", cumprimentou ele ao entrar. "Espero não estar incomodando a esta hora." "De forma alguma", disse Andrew, indicando o sofá. "Por favor, sente-se. Estamos ansiosos para ouvir o que descobriu." O detetive se acomodou na poltrona ao lado, enquanto Nora se inclinava levemente para frente, visivelmente tensa. "Estive investigando as mensagens que vocês têm recebido", começou o det
Na manhã seguinte, a luz do sol atravessava as janelas da cozinha, iluminando o ambiente com uma tranquilidade rara. O ar era fresco, o som dos pássaros lá fora parecia anunciar um novo começo. Andrew e Nora estavam lado a lado, na bancada da cozinha, preparando o café da manhã. Era uma cena simples, mas carregada de significado, como se o mundo finalmente tivesse decidido lhes dar uma trégua. Andrew cortava frutas com habilidade, enquanto Nora, com sua barriga enorme, misturava a massa de panquecas com delicadeza. Eles trocavam olhares cúmplices, pequenos sorrisos e gestos que diziam mais do que qualquer palavra. Ele se inclinava para beijar sua testa ocasionalmente, um toque cheio de carinho e gratidão. O aroma do café recém-passado preenchia o ambiente, misturado ao cheiro doce das panquecas dourando na frigideira. Andrew ajudava Nora a se sentar à mesa, insistindo em carregar os pratos, preocupado com seu conforto, enquanto ela sorria, achando graça de sua proteção exagerada.
Andrew segurou as mãos de Nora com firmeza, mas sua voz estava carregada de emoção enquanto ele começava: "Só de pensar que você foi a garota que me salvou no parquinho, e que desde então eu não parei de pensar em você... Quando te reencontrei, Nora, tudo que era vazio na minha vida se transformou. Você trouxe cor, alegria e um propósito que eu nem sabia que existia. Com você, eu descobri o que significa amar de verdade. Prometo estar ao seu lado em cada momento, te amar nos dias bons e te segurar nos dias difíceis. Quero ser seu porto seguro, sua força e seu maior admirador. E com o nosso filho a caminho, sei que minha vida só se tornará ainda mais completa. Você é o meu coração, Nora, e hoje, diante de Deus, prometo ser seu para sempre." Os olhos de Nora brilhavam com lágrimas enquanto ele terminava, sua mão tremendo levemente na dele. Nora respirou fundo, lutando para manter a calma diante da emoção que dominava o momento. Com a voz trêmula, ela começou: "E pensar que v
Enquanto Andrew e Nora saíam do hospital, o silêncio no carro era preenchido pelos pensamentos de ambos. Andrew não podia evitar pensar no que o médico havia dito, sobre como o estresse poderia agravar sua condição. A ideia de voltar ao hospital no futuro, possivelmente para enfrentar algo pior, o fazia refletir profundamente sobre a vida. Ele queria garantir que cada momento com Nora fosse significativo. Quando chegaram em casa, Andrew parecia inquieto. Ele rapidamente pegou o telefone e se afastou, ligando para alguns contatos. A conversa durou alguns minutos, e Nora, observando de longe, sentiu-se curiosa. Assim que ele desligou, ela se aproximou. "O que está acontecendo?" ela perguntou, franzindo o cenho. Andrew sorriu, misterioso. "É uma surpresa. Vá tomar um banho e se arrume. Vamos sair." "Mas aonde vamos?" Nora insistiu, desconfiada. "Confie em mim, meu amor. Você vai gostar." Sem mais questionar, Nora seguiu para o banho. Após tudo o que tinham passado recentement
A sala de emergência era um turbilhão de movimentos e sons. Nora estava ao lado de Andrew, segurando sua mão enquanto ele estava deitado na maca, pálido e inconsciente. O desespero tomava conta dela, mas ela tentava manter a calma para o bebê que crescia em seu ventre. Um médico entrou apressado, analisando o prontuário de Andrew enquanto uma enfermeira ajustava os equipamentos ao redor dele. Nora mal conseguia respirar. “Por favor, doutor, ele vai ficar bem?”, perguntou, a voz embargada. O médico olhou para ela com um semblante calmo, mas sério. “Ele está estabilizando, senhora. Parece ter sido um pico de pressão, possivelmente causado por estresse. Vamos fazer mais exames para garantir que não haja outros problemas.” Nora assentiu, apertando ainda mais a mão de Andrew, como se isso pudesse protegê-lo. Após alguns minutos, ele começou a abrir os olhos lentamente. “Nora?”, ele murmurou, a voz fraca. “Eu estou aqui, meu amor. Estou aqui”, ela respondeu, acariciando seu rosto.
A casa de Andrew e Nora estava imersa em um silêncio tenso, quase palpável. Eles haviam tentado seguir em frente, mas as últimas semanas haviam sido um pesadelo. Cada noite, mais e e-mails, mensagens de texto... todas com o mesmo conteúdo perturbador.Andrew estava na cozinha, seus olhos fixos no celular que piscava com mais uma notificação. Ele olhou para Nora, que estava sentada no sofá, abraçando os joelhos, um olhar vazio perdido em algum ponto da parede. "Mais uma..." Andrew murmurou, a voz tensa.Nora não respondeu imediatamente. Seu olhar parecia distante, como se estivesse em algum lugar onde Michele ainda estivesse viva, controlando tudo ao seu redor.A ligação tocou novamente. Desta vez, era uma mensagem de voz, clara e direta, a voz de Michele ecoando na sala."Você ainda não entendeu, né? Não vá à delegacia. Não confie em ninguém. Você não pode fugir de mim..."Andrew sentiu o estômago embrulhar. O pren drive ainda estava sobre a mesa, suas palavras piscando em uma tela
Dias haviam se passado desde a tragédia com Michele. A vida de Nora e Andrew começava a voltar ao normal. As noites já não eram tão longas e cheias de tensão, e, embora o medo ainda pairasse no ar, a sensação de segurança parecia, aos poucos, tomar conta novamente da casa. Andrew se recuperava bem, e Nora focava em sua gravidez, tentando deixar para trás tudo que haviam passado. Numa tarde ensolarada, enquanto Andrew lia no sofá da sala e Nora preparava um lanche na cozinha, a campainha tocou. Andrew se levantou calmamente e abriu a porta. Um entregador, com expressão neutra, lhe entregou uma pequena caixa preta. "Quem é, amor?" perguntou Nora, espiando da cozinha. "Um pacote sem remetente" respondeu Andrew, desconfiado. Nora se aproximou, enxugando as mãos no avental. Ele colocou a caixa sobre a mesa e ambos se entreolharam. O silêncio naquele momento parecia ensurdecedor. "Vai abrir?" perguntou Nora, nervosa. Andrew respirou fundo e abriu a caixa com cuidado. Dentro, hav