Nora Lins, uma escritora famosa e prestes a se casar, é contratada por Andrew Haart, um bilionário carismático e poderoso, para escrever sua biografia. O que parecia um simples trabalho se transforma em algo muito mais complexo quando Nora descobre o segredo que ele guarda: Andrew está com um câncer terminal. Entre revelações e momentos íntimos, a atração entre os dois cresce, criando uma ligação impossível de ignorar. Enquanto trabalha no livro, Nora descobre que seu noivo a está traindo, abalando completamente suas certezas sobre o futuro. Vulnerável, ela se vê envolvida em uma paixão intensa e proibida com Andrew, que desperta nela desejos que jamais imaginou sentir. Em meio a traições, segredos e tensão sexual, Nora e Andrew se entregam a um romance avassalador, sabendo que o tempo deles pode estar acabando.
Ler maisA casa de Andrew e Nora estava imersa em um silêncio tenso, quase palpável. Eles haviam tentado seguir em frente, mas as últimas semanas haviam sido um pesadelo. Cada noite, mais e e-mails, mensagens de texto... todas com o mesmo conteúdo perturbador.Andrew estava na cozinha, seus olhos fixos no celular que piscava com mais uma notificação. Ele olhou para Nora, que estava sentada no sofá, abraçando os joelhos, um olhar vazio perdido em algum ponto da parede. "Mais uma..." Andrew murmurou, a voz tensa.Nora não respondeu imediatamente. Seu olhar parecia distante, como se estivesse em algum lugar onde Michele ainda estivesse viva, controlando tudo ao seu redor.A ligação tocou novamente. Desta vez, era uma mensagem de voz, clara e direta, a voz de Michele ecoando na sala."Você ainda não entendeu, né? Não vá à delegacia. Não confie em ninguém. Você não pode fugir de mim..."Andrew sentiu o estômago embrulhar. O pren drive ainda estava sobre a mesa, suas palavras piscando em uma tela
Dias haviam se passado desde a tragédia com Michele. A vida de Nora e Andrew começava a voltar ao normal. As noites já não eram tão longas e cheias de tensão, e, embora o medo ainda pairasse no ar, a sensação de segurança parecia, aos poucos, tomar conta novamente da casa. Andrew se recuperava bem, e Nora focava em sua gravidez, tentando deixar para trás tudo que haviam passado. Numa tarde ensolarada, enquanto Andrew lia no sofá da sala e Nora preparava um lanche na cozinha, a campainha tocou. Andrew se levantou calmamente e abriu a porta. Um entregador, com expressão neutra, lhe entregou uma pequena caixa preta. "Quem é, amor?" perguntou Nora, espiando da cozinha. "Um pacote sem remetente" respondeu Andrew, desconfiado. Nora se aproximou, enxugando as mãos no avental. Ele colocou a caixa sobre a mesa e ambos se entreolharam. O silêncio naquele momento parecia ensurdecedor. "Vai abrir?" perguntou Nora, nervosa. Andrew respirou fundo e abriu a caixa com cuidado. Dentro, hav
A manhã começou cinzenta, refletindo o humor de Nora. Ela estava sentada no sofá da sala, abraçando uma almofada, enquanto seus olhos perdidos encaravam a janela. O aroma do café que Andrew preparava na cozinha não trazia consolo algum. Na verdade, nada parecia capaz de dissipar o turbilhão de emoções que dominava seu peito.Ela apertou a almofada contra si, as imagens do ataque de Michele invadindo sua mente como uma tempestade. A risada cruel, os olhares frios dos capangas, as mãos imobilizando-a enquanto Michele sussurrava ameaças. Nora fechou os olhos com força, tentando afastar as lembranças, mas quanto mais lutava, mais vívidas elas se tornavam.“Eu sei onde encontrar você... Eu vou acabar com tudo que você ama.”Aquelas palavras ecoavam como uma maldição, e Nora começou a tremer.Andrew entrou na sala com duas xícaras de café, mas ao vê-la, parou imediatamente. Ele colocou as xícaras na mesa e ajoelhou-se ao lado dela.“Nora? Amor, o que foi? Você está tremendo.”Ela olhou para
Alguns dias depois. A noite estava calma, e a casa silenciosa. Nora estava sozinha na sala, enquanto Andrew terminava algumas ligações no escritório. Ela estava sentada no sofá, folheando um livro sobre maternidade, tentando se distrair das tensões recentes. De repente, o som de passos ecoou pela casa. Nora olhou para trás, mas não viu nada. "Andrew?" ela chamou, mas não houve respostâ. O silêncio pesou no ar, e uma sensação de inquietação tomou conta dela, Levantando-se lentamente, ela caminhou até o corredor. Andrew, é você?" De repente, uma figura saiu da sombra Michele. Seus olhos estavam cheios de fúria, o rosto distorcido em um sorriso doentio. "Você achou que eu não viria, não é?" Michele sussurrou, aproximando-se devagar, uma faca brilhando em sua mão. Nora deu um passo para trás, o coração disparado. "Michele... o que você está fazendo aqui?" Michele riu, um som frio e perturbador. "Eu vim terminar o que comecei. Você tirou tudo de mim, Nora. Agora, vou tirar tudo de
A noite estava tranquila. Nora e Andrew estavam jantando na mesa da sala, aproveitando um momento de paz depois de semanas intensas. O clima entre eles era leve, embora uma pontinha de preocupação ainda pairasse pelo ar.Andrew segurava a mão de Nora, brincando com os dedos dela enquanto conversavam sobre o futuro, sobre o bebê que estava a caminho e a vida que sonhavam reconstruir. No entanto, a tranquilidade foi interrompida pelo som estridente da campainha.“Eu vou atender,” Nora disse, levantando-se com um sorriso. “Deve ser o carteiro.”Andrew assentiu, observando-a caminhar até a porta. Nora abriu e viu o carteiro, segurando um envelope sem remetente.“Boa noite, senhora Haart. Esta chegou para você,” disse ele com um sorriso educado, entregando o envelope.“Obrigada,” respondeu Nora, pegando o envelope e fechando a porta. Algo no peso do papel e na falta de qualquer identificação fez seu estômago revirar.Ela voltou para a mesa, mas antes de se sentar, abriu o envelope. Dentro
Algumas semanas depois Os dias no hospital pareciam infinitos, mas naquele dia tudo parecia diferente. Nora e Andrew tinham recebido a visita do médico cedo, após uma bateria de exames que Andrew havia feito. Desde então, eles esperavam ansiosamente, torcendo por boas notícias. Andrew estava sentado na cama, já conseguindo se alimentar sozinho, algo que há algumas semanas parecia impossível. Nora, ao lado dele, segurava sua mão com força, como se quisesse transmitir todo o amor e a energia que tinha. A porta do quarto se abriu lentamente, e o médico entrou com um sorriso no rosto, segurando uma prancheta. Ele olhou para Andrew e Nora, que esperavam ansiosamente, e começou a falar. “Andrew, eu tenho boas notícias para vocês.” Nora sentiu o coração acelerar, e Andrew se inclinou um pouco para frente, os olhos fixos no médico. “Os exames que fizemos esta manhã mostram que o tumor não mudou de tamanho. Ele está estável, e você respondeu muito bem ao tratamento. Isso significa que v
Nora estava sentada na beira da cama de Andrew no hospital, o olhar perdido no chão, como se cada pensamento pesado a puxasse para baixo. Desde que ouvira a conversa dos pais, eles haviam desaparecido do hospital. Não mandaram mensagens, não procuraram por ela, e Nora sequer teve forças para ir atrás. O silêncio deles parecia confirmar tudo o que ouvira. Enquanto ela afundava em suas reflexões, o som da porta do quarto se abriu, e a enfermeira entrou empurrando Andrew em sua cadeira de rodas. Ele parecia cansado, mais pálido do que de costume, mas ainda assim sorriu ao vê-la. Nora se levantou apressadamente, ansiosa para ajudar. Mas a enfermeira sorriu gentilmente e disse: “Pode ficar sentada, senhora Haart. Eu cuido disso.” Aquela palavra, “Haart”, fez o coração de Nora acelerar. Mesmo sem estarem oficialmente casados, muitos no hospital já se referiam a ela assim, e isso a fazia sentir-se ainda mais conectada a Andrew. Ela se afastou para dar espaço à enfermeira, mas manteve o
Mais tarde, naquele mesmo dia, Nora empurrava Andrew pela longa ala do hospital, conduzindo a cadeira de rodas dele com cuidado. Andrew, embora ainda fraco, parecia curioso. Ele olhava para cima, tentando decifrar para onde Nora o levava. "Para onde estamos indo, Nora?" ele perguntou, tentando esconder a exaustão na voz. Ela sorriu para ele, mas não respondeu de imediato. "É uma surpresa," disse, com um brilho nos olhos que ele não via há algum tempo. Enquanto caminhavam, algumas pessoas no hospital olhavam para o casal com admiração. Nora, com a cabeça raspada, exibia um símbolo poderoso de amor e coragem. As enfermeiras cochichavam entre si sobre o quão inspiradora ela era, enquanto outros pacientes olhavam para Andrew e para o jeito que Nora o tratava com ternura, sentindo-se tocados por aquela demonstração de força e união. Nora tinha um plano em mente. Ela estava decidida a trazer um pouco de alegria àquela rotina difícil, a transformar um dia comum no hospital em uma m
Não demorou muito para o médico de Andrew aparecer no quarto, sua expressão grave, mas tentando manter a serenidade. Nora, mesmo acostumada com os altos e baixos do tratamento, não conseguia evitar a ansiedade enquanto ouvia as palavras dele. "Andrew precisa permanecer no hospital por alguns dias," o médico explicou. "Ele está fraco, e sem conseguir se alimentar direito, precisaremos usar uma sonda para garantir que receba os nutrientes necessários. É essencial nesse momento." Nora assentiu, sentindo uma mistura de alívio e preocupação. "Eu entendo. Só quero que ele fique bem." Após algumas palavras de apoio, o médico saiu, deixando Nora sozinha com seus pensamentos. Minutos depois, ela convenceu seus pais a voltarem para casa e descansarem, mas sua mãe hesitou. "Filha, amanhã eu venho e fico com ele. Você precisa descansar, cuidar de si e do bebê," sua mãe insistiu, com olhos preocupados. Nora sorriu suavemente, mas sabia que não conseguiria sair do lado de Andrew naquela noite