Nora Lins, uma escritora famosa e prestes a se casar, é contratada por Andrew Haart, um bilionário carismático e poderoso, para escrever sua biografia. O que parecia um simples trabalho se transforma em algo muito mais complexo quando Nora descobre o segredo que ele guarda: Andrew está com um câncer terminal. Entre revelações e momentos íntimos, a atração entre os dois cresce, criando uma ligação impossível de ignorar. Enquanto trabalha no livro, Nora descobre que seu noivo a está traindo, abalando completamente suas certezas sobre o futuro. Vulnerável, ela se vê envolvida em uma paixão intensa e proibida com Andrew, que desperta nela desejos que jamais imaginou sentir. Em meio a traições, segredos e tensão sexual, Nora e Andrew se entregam a um romance avassalador, sabendo que o tempo deles pode estar acabando.
Ler maisAlgumas semanas depois Os dias no hospital pareciam infinitos, mas naquele dia tudo parecia diferente. Nora e Andrew tinham recebido a visita do médico cedo, após uma bateria de exames que Andrew havia feito. Desde então, eles esperavam ansiosamente, torcendo por boas notícias. Andrew estava sentado na cama, já conseguindo se alimentar sozinho, algo que há algumas semanas parecia impossível. Nora, ao lado dele, segurava sua mão com força, como se quisesse transmitir todo o amor e a energia que tinha. A porta do quarto se abriu lentamente, e o médico entrou com um sorriso no rosto, segurando uma prancheta. Ele olhou para Andrew e Nora, que esperavam ansiosamente, e começou a falar. “Andrew, eu tenho boas notícias para vocês.” Nora sentiu o coração acelerar, e Andrew se inclinou um pouco para frente, os olhos fixos no médico. “Os exames que fizemos esta manhã mostram que o tumor não mudou de tamanho. Ele está estável, e você respondeu muito bem ao tratamento. Isso significa que v
Nora estava sentada na beira da cama de Andrew no hospital, o olhar perdido no chão, como se cada pensamento pesado a puxasse para baixo. Desde que ouvira a conversa dos pais, eles haviam desaparecido do hospital. Não mandaram mensagens, não procuraram por ela, e Nora sequer teve forças para ir atrás. O silêncio deles parecia confirmar tudo o que ouvira. Enquanto ela afundava em suas reflexões, o som da porta do quarto se abriu, e a enfermeira entrou empurrando Andrew em sua cadeira de rodas. Ele parecia cansado, mais pálido do que de costume, mas ainda assim sorriu ao vê-la. Nora se levantou apressadamente, ansiosa para ajudar. Mas a enfermeira sorriu gentilmente e disse: “Pode ficar sentada, senhora Haart. Eu cuido disso.” Aquela palavra, “Haart”, fez o coração de Nora acelerar. Mesmo sem estarem oficialmente casados, muitos no hospital já se referiam a ela assim, e isso a fazia sentir-se ainda mais conectada a Andrew. Ela se afastou para dar espaço à enfermeira, mas manteve o
Mais tarde, naquele mesmo dia, Nora empurrava Andrew pela longa ala do hospital, conduzindo a cadeira de rodas dele com cuidado. Andrew, embora ainda fraco, parecia curioso. Ele olhava para cima, tentando decifrar para onde Nora o levava. "Para onde estamos indo, Nora?" ele perguntou, tentando esconder a exaustão na voz. Ela sorriu para ele, mas não respondeu de imediato. "É uma surpresa," disse, com um brilho nos olhos que ele não via há algum tempo. Enquanto caminhavam, algumas pessoas no hospital olhavam para o casal com admiração. Nora, com a cabeça raspada, exibia um símbolo poderoso de amor e coragem. As enfermeiras cochichavam entre si sobre o quão inspiradora ela era, enquanto outros pacientes olhavam para Andrew e para o jeito que Nora o tratava com ternura, sentindo-se tocados por aquela demonstração de força e união. Nora tinha um plano em mente. Ela estava decidida a trazer um pouco de alegria àquela rotina difícil, a transformar um dia comum no hospital em uma m
Não demorou muito para o médico de Andrew aparecer no quarto, sua expressão grave, mas tentando manter a serenidade. Nora, mesmo acostumada com os altos e baixos do tratamento, não conseguia evitar a ansiedade enquanto ouvia as palavras dele. "Andrew precisa permanecer no hospital por alguns dias," o médico explicou. "Ele está fraco, e sem conseguir se alimentar direito, precisaremos usar uma sonda para garantir que receba os nutrientes necessários. É essencial nesse momento." Nora assentiu, sentindo uma mistura de alívio e preocupação. "Eu entendo. Só quero que ele fique bem." Após algumas palavras de apoio, o médico saiu, deixando Nora sozinha com seus pensamentos. Minutos depois, ela convenceu seus pais a voltarem para casa e descansarem, mas sua mãe hesitou. "Filha, amanhã eu venho e fico com ele. Você precisa descansar, cuidar de si e do bebê," sua mãe insistiu, com olhos preocupados. Nora sorriu suavemente, mas sabia que não conseguiria sair do lado de Andrew naquela noite
A tarde estava silenciosa. Nora, cansada do dia agitado, estava deitada no sofá da sala com as mãos repousando sobre a barriga ligeiramente saliente. Andrew descansava no quarto, exausto após mais uma sessão de tratamento. De repente, o som da campainha rompeu a tranquilidade. Nora franziu a testa, levantando-se devagar. "Quem será a essa hora?" pensou, ajeitando os cabelos antes de abrir a porta. Ao girar a maçaneta, ficou surpresa ao encontrar os pais ali, com expressões emocionadas. "Filha!" exclamou sua mãe, os olhos marejados, enquanto a puxava para um abraço apertado. Nora ficou estática por um momento, absorvendo a inesperada demonstração de carinho. "Pai... Mãe... o que estão fazendo aqui?" perguntou, hesitante, mas sem afastar o abraço. "Viemos para pedir perdão, Nora," respondeu a mãe, afastando-se para olhar nos olhos da filha. "Nós sentimos tanto por tudo que aconteceu, por termos nos afastado. Estávamos errados. Você sempre foi nossa menina, e nunca deveríamos ter t
"canalha! Eu estive a noite toda com Andrew! Como você tem coragem de falar uma coisa dessas?" Nora explodiu, a indignação evidente em sua voz. Ela estava revoltada, mal acreditando no que ouvia. Victor, com seu sorriso cínico, apenas balançou a cabeça Você pode dizer o que quiser, Nora, mas as imagens falam por si. "Acha que Andrew vai acreditar apenas na sua palavra? Ele já viu as fotos." Andrew respirava pesadamente, a raiva fervilhando sob a pele. Tudo o que ele conseguia pensar era em como Victor era ousado. A armação era óbvia, mas Victor agia com tanta confiança que até parecia acreditar em suas próprias mentiras. "Andrew, olha para mim!" Nora implorou, lágrimas brilhando nos olhos. "Não aconteceu nada entre mim e ele. Você me conhece. Eu jamais faria isso!" Andrew caminhou até ela, pegando suas roupas jogadas no chão e ajudando-a a se vestir. Nora estava confusa, assustada e completamente perdida. As lágrimas corriam livremente por seu rosto, refletindo a dor
Nora, em toda a sua vida, teve apenas um namorado antes de conhecer Andrew: Victor. Ele era um homem honesto e trabalhador, empregado como contador em uma empresa de médio porte. Apesar de não ganhar um grande salário, sempre foi íntegro e nunca tentou se aproveitar da fama ou da riqueza de Nora, tampouco da influência da família dela. No início, o relacionamento dos dois era encantador, um verdadeiro conto de fadas. Victor era atencioso, presente, e Nora sentia que tinha encontrado o parceiro ideal. Porém, com o passar dos anos, o brilho do relacionamento começou a se apagar. As rotinas ocupadas dos dois foram criando uma distância emocional. Nora, que até então era uma renomada escritora de ficção, decidiu mudar sua carreira para a escrita de biografias de figuras importantes, o que demandava constantes viagens e dedicação. Victor, por sua vez, estava cada vez mais consumido pelo trabalho. Nesse período de afastamento, Victor conheceu outra mulher. O que começou como uma distraç
Nora estava sentada em um pequeno sofá ao lado da cama de Andrew, suas mãos entrelaçadas às dele, como se aquele simples toque pudesse garantir que ele ficaria bem. O quarto de hospital era silencioso, exceto pelo som suave dos monitores que indicavam os batimentos cardíacos dele. A luz fraca da manhã entrava pelas persianas entreabertas, iluminando suavemente os rostos cansados, mas esperançosos. Ela não desgrudava os olhos do rosto dele, ansiosa pelo momento em que ele acordaria. Quando percebeu seus dedos se movendo levemente, Nora se levantou num salto, inclinando-se sobre ele. "Andrew?" sussurrou, sua voz cheia de expectativa e emoção. Ele abriu os olhos lentamente, piscando contra a luz suave. Sua expressão era fraca, mas sua determinação de viver era clara. Nora segurou sua mão com mais força, trazendo-a aos lábios e beijando-a com carinho. "Meu amor, você acordou!" ela exclamou, sua voz misturando alívio e felicidade. Andrew tentou sorrir, embora ainda estivesse fraco. Co
Andrew e Nora chegaram ao hospital em silêncio, um peso quase palpável pairando entre eles. Apesar da fama e do prestígio que Andrew carregava como um dos maiores colaboradores do local, naquele momento ele era apenas mais um paciente lutando contra o inevitável. A recepcionista, visivelmente nervosa, os conduziu rapidamente até o consultório do Dr. Ramos, o médico responsável por seu caso. Assim que entraram, o doutor levantou-se, com um sorriso discreto, tentando quebrar a tensão. "Venham, Andrew, senhorita Nora... Por favor, sentem-se." Ambos obedeceram, mas o ambiente parecia eletrificado. Nora segurava a respiração, e Andrew, embora calmo por fora, parecia um vulcão prestes a entrar em erupção. "Até que enfim você decidiu fazer o tratamento," disse Dr. Ramos, com um tom quase paternal. Ele então se voltou para Nora. "Acredito que devo agradecer a você por isso, senhorita Nora. Fez um bem danado a ele." Ela respondeu com um sorriso cansado. "Eu faço o que posso, doutor." And