Ônix

ÔnixPT

Fantasia
William Morais  concluído
goodnovel16goodnovel
10
2 Avaliações
28Capítulos
2.9Kleituras
Ler
Adicionado
Resumo
Índice

Em um futuro neomedieval, o pirata Ônix Pedra-Negra é um dos poucos conhecedores do passado da humanidade, enterrado antes do recomeço. A promessa de um Novo Tempo, livre de guerras e desavenças, nunca foi cumprida. Os soberanos abusam do poder conquistado e o mundo está ameaçado. Caberá ao pirata, inspirado em personagens do passado esquecido, enfrentar as injustiças, e quem as promove, para salvar o futuro. Ônix, porém, é um cretino mulherengo, embora extremante eficiente com a espada e bastante inteligente para irritar quem prefere vê-lo como oponente, assim como para trazer novas perspectivas a quem tiver coragem de considerá-lo um aliado.

Ler mais

Último capítulo

Você também vai gostar de

Novelas relacionadas

Nuevas novelas de lanzamiento

Livros interesantes do mesmo período

Comentários Deixe sua avaliação no aplicativo
user avatar
Carla Fernanda Matté Marengo
Uma história diferente e muito fascinante! Parabéns!
2024-04-06 13:43:37
1
user avatar
Hisabela Ferraz
Muito bom! :)
2022-02-25 07:44:55
0
28 chapters
Introdução
Todos os direitos reservados e protegidos pela lei nº 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. É proibida a reprodução total ou parcial, por quaisquer meios existentes ou que venham a ser criados no futuro, sem a autorização prévia, por escrito, do autor. Contato com o autor: portalwillmor@gmail.com Nota do autor: Ônix é uma obra oriunda de uma possibilidade. Recorre a um possível futuro. Uma única linha entre infinitas, num mar de universos paralelos.Tal futuro, em tal universo, no entanto, nasceu a partir desse tempo presente, neste universo.Cada livro da Saga do Novo Tempo é um relato sobre alguns personagens desse futuro. Cada livro é independente, embora se complementem. Ônix é um deles.O livro Ônix, entret
Ler mais
Capítulo I - O mestre das apostas
Prelúdio I - Rabiscos numa mesa. Aquela escolha determinaria meu futuro e tive plena consciência disso. Lembro de ter pensado: “Hoje vou cometer o maior erro da minha vida. E já não era sem tempo.”Era julho de 2002 do calendário cristão e o tédio me consumia. Estava no escritório de contabilidade no qual trabalhava. Tinha uma sala só minha. Um ano como office-boy e fui promovido para trabalhos internos no setor fiscal. Perdi o hífen. Ganhei um espetacular aumento salarial. Graças a isso, me estabilizei. Podia cuidar da minha família. E minha alma morria em silêncio...Era o segundo escritório de contabilidade no qual trabalhava. Depois do primeiro, havia prometido nunca mais trabalhar nesse ramo novamente. Quebrei uma promessa para estar ali e logo completariam três anos.O telefone não t
Ler mais
Capítulo II - O príncipe
Capítulo II – O príncipe Era uma noite de cerimônias e o rei Ulysses de Valdrick tinha muitos visitantes importantes em seu castelo. Muitos espetáculos seriam apresentados, em comemoração ao tratado assinado. O mais esperado deles era o enforcamento de um pirata, devidamente aprisionado numa das celas. Tal morte estava marcada para a manhã seguinte. O ano era 523 do Novo Tempo. Um ano antes do encontro de Ônix com o mestre das apostas. O Rei Valdrick estava sentado em seu trono, no salão real, lotado de nobres. Ele tinha cabelo longo e grisalho. A barba, bem aparada, também era cinza, em concordância com a prata da armadura e coroa; escolhidas para a ocasião. A única cor estava em sua capa, de um azul escuro.No trono, à esquerda do rei, estava a rainha.  Tra
Ler mais
Capítulo III - Perder para ganhar
– Má qualé seu jogo mais favorito, pirata?  Um breve sorriso despontou novamente no canto esquerdo da boca de Ônix. Ele sentia a expectativa refletida em todos os olhares ao seu redor. Sabia o quanto era admirado pelos bêbados ali. Isso, no entanto, não o deixava nervoso; pelo contrário. Ele tinha um nome pelo qual zelar e não decepcionaria seus admiradores. Até aquele dia, brindavam ao maior feito do pirata Pedra-Negra: a morte do príncipe Aleck de Valdrick.– Ah! Sim, meu jogo! – exclamou Ônix Pedra-Negra, fechando e pendurando, cuidadosamente, sua garrafa de rum no cinto. Depois, em passos cambaleantes, tirou seu chapéu de três pontas e o colocou bem afastado, virado de cabeça para baixo. Só depois voltou para o lado do mestre das apostas e do homem prometido de morte, ainda de joelhos no chão.– Arremessarei uma carta.
Ler mais
Capítulo IV - Um mergulho no passado do futuro
Prelúdio II - Heróis Poucos meses depois de ter completado dezoito anos de vida, meu mundo mudava drasticamente e eu mudava junto.Era outubro do ano de 1997 do calendário cristão e logo me tornaria um contador. O ensino médio de curso técnico estava quase no fim. Teria um diploma.Havia acabado de pedir demissão na academia de Taekwon-do na qual havia trabalhado por um ano. O proprietário era também o professor e o melhor no ramo. Havia poucos dedos numa mão, onde eu podia contar quantos mestres de verdade encontrei nessa vida. Ele era um deles. Ele tinha meu respeito. Além de trabalhar na academia dele, eu era seu aluno. Adorava aquele lugar. Era, porém, uma questão de pouco tempo até ele desistir da academia. Ante tal perspectiva, considerei outra proposta de trabalho; sem deixar de lamentar.Como muita coisa na vida, aquela
Ler mais
Capítulo V - O herói mascarado
A luz do sol vazava entre as frestas da madeira da taverna do Coelho Caolho, clareando o final daquela festa.  A música alegre se esvaía. Momentos de celebração naquela taverna vinham tão rápido quanto iam. Os Bardos Barbados se sentaram e apenas dedilhavam notas descompromissadas em seus bandolins. Os outros bêbados voltaram aos assentos e deram boas tragadas em suas bebidas. Essas explosões comemorativas traziam mais sede e garantiam um bom consumo. Os Bardos agradeceram quando Gertrudes recarregou suas canecas. Tinham um acordo. Pierre já não era prisioneiro do mestre das apostas e estava feliz como nunca.– Ah, meu amigo! – exclamou o maltrapilho, ao se sentar à mesa de Ônix. Esfregava o lado direito do rosto, ainda quente e vermelho. Sim, Gertrudes era canhota. O mundo voltou ao foco para Ônix. A paralisia momentânea se foi e ele p&oci
Ler mais
Capítulo VI - O mercenário
– Você se tornou mesmo um pirata de verdade, não é?  Este mundo não tem mais um herói... – Pierre lamentou. Sorriu sem graça e desviou os olhos para contemplar a imunda taverna do Coelho Caolho, onde quase foi morto.Os olhos de Ônix miraram o fundo de seu copo e, mesmo se esforçando para parecer indiferente, ele não esquecia o passado, e o rum nunca aquecia seu peito o suficiente. O vazio nele era maior e nem todo rum do mundo seria o bastante para preenchê-lo. Mas Ônix nunca desistiria de cumprir sua promessa. Por sua princesa, ele se obrigava a sobreviver a todo o custo. Ele sequer temia a morte, como descobriu na prisão do castelo do rei Ulysses de Valdrick, no dia da morte do príncipe Aleck.Uma certeza inabalável e inexplicável de sobreviver até cumprir seu papel no grande palco da vida, concedia a Ônix ousadia suficiente para se
Ler mais
Capítulo VII - Capitão Hawk
Prelúdio III - A verdadeira cor da areia Minha vida desmoronava e, em busca de um lugar seguro, encontrei uma armadilha.Era janeiro de 2000 do calendário cristão. Estava numa sala imensa, diante do meu gerente. Assim como meus companheiros de treinamento.Havia passado no teste da empresa para ocupar um cargo de coordenador. Os gerentes eram responsáveis por alguns coordenadores, assim como os coordenadores seriam responsáveis por muitos vendedores. A empresa vendia cartões e eles garantiam descontos nas mais variadas áreas aos seus associados.O primeiro mês de treinamento de nós, coordenadores, era aprender as dificuldades dos vendedores. Assim disseram. Por isso, precisávamos vender os cartões, nos mais variados planos, em nome da empresa.Eu era um fracasso como vendedor.  A gravata apertada me sufocava. Havia algo errado co
Ler mais
Capítulo VIII - A dívida de morte
 A algazarra cotidiana da Taverna do Coelho Caolho havia voltado. Ônix conseguiu ouvir. Recuperava o foco.O breve torpor no corpo do pirata havia passado e o capitão Hawk estava diante dele.O dia recém-começado já havia sido bastante agitado, para os bêbados ao redor, com a humilhação do mestre das apostas. Não podiam imaginar que a trama espetacular apenas começava; sobre a qual muito teriam a contar depois.O pirata calculou ter passado poucos segundos imersos no torpor a privá-lo temporariamente daquele mundo; a julgar pela cara do capitão Hawk. Numa luta, teria sido tempo suficiente para ser morto. Fora de uma, porém, era curto demais para ter sido notado por mais alguém.– Obrigado, capitão! – Ônix falou, em resposta ao brinde.– Não vai me desejar um feliz aniversário tam
Ler mais
Capítulo IX - A cigana assassina
Prelúdio IV - Eclipse Tudo estava previsto. Ir trabalhar. Voltar pra casa. Dormir. Acordar. Ir trabalhar. Voltar pra a casa. O Sol surgindo no horizonte, para depois ceder lugar a lua, ela ao Sol, no fim da madrugada. E o Sol a ela, no fim do dia. A rotina. Nada inusitado, como, por exemplo, a ilusão do encontro dos dois. Embora até isso pudesse ser previsto. Seria mais certo chamar um eclipse de raridade, e não de exemplo do inusitado, se pensarmos bem. Ainda assim, era uma prova de algo não ser sempre a mesma coisa.Era inverno de 2002, do calendário cristão, e o próximo eclipse só aconteceria no dia quatro de dezembro. Estávamos em agosto. Não era o momento, sequer, de fantasiar um encontro raro.  Mal havia chegado ao escritório de contabilidade e um desespero tomou conta de mim. Outros funcionários trabalhavam lá h&aacut
Ler mais