Uma maldição foi jogada por toda terra há 250 anos atrás. U mundo que era florido, com alimento para todos, água abundante foi resumido a dunas de areia, alimentos mínimos, pequenos córregos de água doce. As brigas, guerras, doenças assolavam as terras. Após 250 anos cinco jovens foram abençoados com dons que podem salvar todo o mundo, quatro receberam os dons da água, do vento, da terra e da brasa. Uma jovem recebeu quatros dons, mais a luz e a escuridão, mas não esperava por uma deusa querendo seu dom de volta.
Ler maisAntes de qualquer coisa eu devo todos os agradecimentos ao meu bom Deus, que não me deixou desanimar. Dessa vez fui forte.Agradeço a minha mãe, Dalva, que não mediu esforços em mediu esforços em me apoiar quando disse que ia escrever um livro.Agradeço a meu irmão, Ryan, que sempre me entendeu quando dizia que estava escrevendo.Agradeço a minha amiga, Amanda, por ter estado ao meu lado lendo e surtando.Obrigada a todos que acreditarão.Agradeço a você, caro leitor, por ter acompanhado as aflições e medo de Aiyana Galaxys. ObrigadaAgradeço também ao gato que esta miando.— É apenas o começo de uma longa história, é apenas a ponta do iceberg... Um universo de oportunidades. A partir daqui as estrelas são poucas para o tanto de histórias que são escritas.
Seis meses haviam se passado dês da quebra da maldição, dês do retorno da vida, do cheiro, das cores, do amor.Aiyana ministrava as florestas de forma perfeita. Agora que era uma deusa, podia atravessar para qualquer lugar que desejasse e por causa disso sempre pode visitar seus amigos nos outros reinos.Azura brilhava em seu reino. Seu batalhão a respeitava mais que antes, e agora além da abençoada, amiga direta da deusa, era comandante das forças especiais do seu reino.Tyr havia superado tudo que o afligia. Havia saído de casa e tomado as rédeas de sua vida, estava cansado de somente obedecer seus pais. Sua própria casa e seu amor, estava namorando um rapaz do reino. A coisa que ele achava ser um defeito e um pecado, era sua maior qualidade. O amor.Rowena e Cillín despensa qualquer tipo de apresentação. Haviam se casado a quatro meses e a pequena e poderosa
Tudo fazia silêncio. Um silêncio absoluto. Talvez aquele silêncio fosse material, talvez pudesse colocar na palma das mãos e ninar.Estava tudo tão quieto e escuro que Aiyana podia ouvir seu coração bater devagar, calmo.Nenhum sussuro, nem um sobro.Apenas silêncio.Onde estava? Cadê o mundo sem maldição? Cadê as árvores, cachoeiras e as flores de tangerina? Como havia ido parar ali? Naquele escuro palpável e traumatizante.Aiyana olhava ao redor procurando alguma luz, da mesma maneira que havia procurado a luz quando estava entre as deusas. De repente uma luz surgiu em sua frente.
A noite caiu em Nebulos e a lua brilhava no céu escuro. Seguindo a orientação da lua e o silêncio das pessoas da vila, eles estavam no meio da noite.No horário marcado pelos deuses.No horário em foi predestinado para Aiyana. E la estava ela, apenas esperando seus batimentos cardíacos se acalmarem.Ela suspirou. Em um de suas mãos tinha a adaga, e a outra mão estava aberta pronta para ser cortada. O chão ja estava com as marcas do ritual, falava apenas o sangue.Ao redor, os outros abençoados e o deus observavam Aiyana. Todos mandavam ondas de seu dom para ela, ou melhor, lhe mandava forças.Ela suspi
Quando faltavam dois dias para a quebra da maldição, Aiyana teve um sonho que por sua vez dava instruções claras de como fazer.Primeiro, deveria fazer um círculo no chão - este que ainda seria de areia macia -, e esse círculo deveria conter traços que completavam a esfera onde ela deveria ficar ao meio.Segundo e não menos importante, ela deveria aparecer de cabelos soltos e uma tiara de galhos na cabeça.Terceiro e de extrema importância, Aiyana deveria pingar seu sangue em todo círculo. Deveria selar dizendo palavras no antigo idioma para que ninguém pudesse entrar e ela só pudesse sair quando a maldição fosse quebrada, e caso isso não acontecesse, ela ficaria presa
Três dias.Esse era o tempo total que Aiyana tinha para que se resolvesse, se despedisse de todos e por fim quebrasse a maldição de todo o mundo.Três dias até a próxima lua cheia.Três dias onde veria se todos aqueles meses, dias e noites foram necessários para aquele momento, para de fato mostrar que ela era especial e merecida. Três míseros dias.Ela caminhava de um lado para o outro dentro do salão. Palias observava Aiyana do canto, com uma das mãos na boca - posição que fazia quando estava de fato pensando ou se conectando com os outros deuses e deusas do sub plano. Ele tentava entender como não havia sido avisado sobre isso, logo
Com o tempo passando e as coisas fluindo lentamente para Palias, que havia recebido uma mensagem sussurrada em uma de suas noites de sono. Seu afazeres estavam tão focados em flertar com Aiyana e mostrar a ela como seus dons poderiam ser usados para tantas coisas que, a cada ensinamento novo ela brilhava, se alegrava e se mostrava muito mais que uma simples abençoada, de fato uma herdeira.Cillin estava sempre ao lado da abençoada como se estivesse prevendo algum evento futuro e grande caos e tristeza. De fato, aquilo iria acontecer, mas seria de forma tão cuidadosa que ninguém desconfiaria de muita coisa.Rowena, Tyr e Azura tinham assumido seus postos de bem feitos para a cidade. Tudo que eles pudessem fazer através de seus dons, eles fariam. E iria muito além de colocar ág
O sol brilhava fortemente, o suor escorregava pelas temporada de Aiyana. Ela, mais que ninguém, amava o sol, amava o calor, mas aquele dia estava inexplicavelmente mais quente que o comum. E, além do calor, tinha aquele deus do mar inclinado sobre suas mãos, e aqueles malditos lábios fizeram uma parte de seu corpo latejar.Como se tivesse sua mente recuperada, ela puxou sua mão do calor da mão dele, ergueu a cabeça, e apesar de ser menor que ele, ao se concertar teve a breve sensação de ser superior, maior que Palias.– E quem te chamou aqui? - perguntou ela à ele de modo em que lhe fazia sentir-se a dona do mundo.– Humm... você?!– Nã
Antes mesmo de Aiyana por os pés em frente ao palácio, um Cillín animado e enérgico aparece nos portões, sorrindo de orelha a orelha.– Corra, você precisa ver isso.- disse ele a Aiyana, fazendo gestos com as mãos para que ela adiantasse os passos.Mesmo com relutância, ela caminhou mais rápido. Nada poderia ser bom, não com Cillin feliz e sorrindo daquela maneira. Ela esperava que não fosse uma festa, e nem alguma outra deusa querendo dom de volta, Aiyana não sabia se seria capaz de ter tanta paciência novamente.Ao acompanhar os passos apressados de Cillín, eles viraram uma esquina à esquerda em direção a ala real até chegarem à sala particular