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Tudo fazia silêncio. Um silêncio absoluto. Talvez aquele silêncio fosse material, talvez pudesse colocar na palma das mãos e ninar.

Estava tudo tão quieto e escuro que Aiyana podia ouvir seu coração bater devagar, calmo.

Nenhum sussuro, nem um sobro.

Apenas silêncio.

Onde estava? Cadê o mundo sem maldição? Cadê as árvores, cachoeiras e as flores de tangerina? Como havia ido parar ali? Naquele escuro palpável e traumatizante.

Aiyana olhava ao redor procurando alguma luz, da mesma maneira que havia procurado a luz quando estava entre as deusas. De repente uma luz surgiu em sua frente.

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