Quando faltavam dois dias para a quebra da maldição, Aiyana teve um sonho que por sua vez dava instruções claras de como fazer.
Primeiro, deveria fazer um círculo no chão - este que ainda seria de areia macia -, e esse círculo deveria conter traços que completavam a esfera onde ela deveria ficar ao meio.
Segundo e não menos importante, ela deveria aparecer de cabelos soltos e uma tiara de galhos na cabeça.
Terceiro e de extrema importância, Aiyana deveria pingar seu sangue em todo círculo. Deveria selar dizendo palavras no antigo idioma para que ninguém pudesse entrar e ela só pudesse sair quando a maldição fosse quebrada, e caso isso não acontecesse, ela ficaria presa
A noite caiu em Nebulos e a lua brilhava no céu escuro. Seguindo a orientação da lua e o silêncio das pessoas da vila, eles estavam no meio da noite.No horário marcado pelos deuses.No horário em foi predestinado para Aiyana. E la estava ela, apenas esperando seus batimentos cardíacos se acalmarem.Ela suspirou. Em um de suas mãos tinha a adaga, e a outra mão estava aberta pronta para ser cortada. O chão ja estava com as marcas do ritual, falava apenas o sangue.Ao redor, os outros abençoados e o deus observavam Aiyana. Todos mandavam ondas de seu dom para ela, ou melhor, lhe mandava forças.Ela suspi
Tudo fazia silêncio. Um silêncio absoluto. Talvez aquele silêncio fosse material, talvez pudesse colocar na palma das mãos e ninar.Estava tudo tão quieto e escuro que Aiyana podia ouvir seu coração bater devagar, calmo.Nenhum sussuro, nem um sobro.Apenas silêncio.Onde estava? Cadê o mundo sem maldição? Cadê as árvores, cachoeiras e as flores de tangerina? Como havia ido parar ali? Naquele escuro palpável e traumatizante.Aiyana olhava ao redor procurando alguma luz, da mesma maneira que havia procurado a luz quando estava entre as deusas. De repente uma luz surgiu em sua frente.
Seis meses haviam se passado dês da quebra da maldição, dês do retorno da vida, do cheiro, das cores, do amor.Aiyana ministrava as florestas de forma perfeita. Agora que era uma deusa, podia atravessar para qualquer lugar que desejasse e por causa disso sempre pode visitar seus amigos nos outros reinos.Azura brilhava em seu reino. Seu batalhão a respeitava mais que antes, e agora além da abençoada, amiga direta da deusa, era comandante das forças especiais do seu reino.Tyr havia superado tudo que o afligia. Havia saído de casa e tomado as rédeas de sua vida, estava cansado de somente obedecer seus pais. Sua própria casa e seu amor, estava namorando um rapaz do reino. A coisa que ele achava ser um defeito e um pecado, era sua maior qualidade. O amor.Rowena e Cillín despensa qualquer tipo de apresentação. Haviam se casado a quatro meses e a pequena e poderosa
Antes de qualquer coisa eu devo todos os agradecimentos ao meu bom Deus, que não me deixou desanimar. Dessa vez fui forte.Agradeço a minha mãe, Dalva, que não mediu esforços em mediu esforços em me apoiar quando disse que ia escrever um livro.Agradeço a meu irmão, Ryan, que sempre me entendeu quando dizia que estava escrevendo.Agradeço a minha amiga, Amanda, por ter estado ao meu lado lendo e surtando.Obrigada a todos que acreditarão.Agradeço a você, caro leitor, por ter acompanhado as aflições e medo de Aiyana Galaxys. ObrigadaAgradeço também ao gato que esta miando.— É apenas o começo de uma longa história, é apenas a ponta do iceberg... Um universo de oportunidades. A partir daqui as estrelas são poucas para o tanto de histórias que são escritas.
|•••|•••|•••|Há 250 anos uma abençoada - nome dado as pessoas que recebem a benção e poder dos deuses dos elementos naturais - colocou sobre essa terra uma promessa e profecia e praga: " Muitos vão morrer por amor, outros irão matar aos seus amigos e familiares. Haverá guerras, doenças, fome, sede, pobreza, falta de amor. E somente uma pessoa com a força e a aparência idêntica ou quase parecida a minha, salvará essa terra. Tal pessoa deve ter o amor, a vontade de mudar, a compaixão com o próximo. Quando essa pessoa renascer, vocês virão, sentirão mas não a encontrarão. Ela vai encontrar vocês." E depois dessas palavras terem sido ditas e abençoada pela deusa Ian, a abençoada se sentou em um beco
Todos os anos, no início do mês do meio, Aiyana pulava três vezes ao acordar e agradecia aos céus por mais um ano de vida.Da mesma forma que ela dava os pulinhos, ela levantava da cama mais cedo, se arrumava, pegava algo na cozinha e saia em direção a vila. Olhava tudo ao redor, analisava o céu e sua coloração laranja do nascer do sol. Sentia o vento no rosto e a terra abaixo dos sapatos.Enquanto ela passa as pessoas dão bom dia, ela educadamente responde. Pergunta se pode fazer algo para ajudar, e quando tem ela ajuda sem sombra de dúvidas. Apesar da cara fechada, o coração de Aiyana é só amor. Tá tô amor que transborda de seus olhos castanhos brilhantes.A vila em que
A biblioteca real é tudo aquilo que leitores vorazes sonham. Temperatura confortável, cadeiras confortáveis, bancadas com chá e biscoitos amanteigados, e livros, muitos livros.Cillín nasceu e cresceu nos corredores da biblioteca. Leu tantos livros quanto se pode para um homem de 22 anos.Após voltar da última guerra, travada por bobagem de uma carta não respondida, ele decidiu se aposentar dos campos, do cheiro de ferro, da falta de comida a todos, da morte... Cillín agora dedica sua vida a leitura, a aprender a arte de cozinhar, a cuidar de sua mãe e sua irmã que nasceu a pouco mais de 5 meses.Muitos perguntam sobre seu pai e ele nunca sabe responder. Por qual motivo? Não o conhece.
Aiyana estava encantada com o palácio. Apesar de sua cor azul desbotada, existia alguns detalhes antigos que davam um ar de local histórico. Um local que já passou tanta, tanta, tanta coisa, tantas histórias vividas que foram contadas e outras que não tiverem o privilégio de serem admiradas e contadas.Ela caminhava olhando para cima, para os lados, para o chão e tudo trazia uma vibração. Ela sentiu no fundo da sua alma que de alguma forma era ali que ela devia ter nascido.Aiyana caminhou firme em direção a biblioteca e ao entrar, parou e somente ficou ali parada de boca aberta.A biblioteca exalava inteligência e mistério. A luz das lamparinas iluminava os meses por ali espalhadas, as poltronas