Agradeço a minha mãe, Dalva, que não mediu esforços em mediu esforços em me apoiar quando disse que ia escrever um livro.
Agradeço a meu irmão, Ryan, que sempre me entendeu quando dizia que estava escrevendo.
Agradeço a minha amiga, Amanda, por ter estado ao meu lado lendo e surtando.
Obrigada a todos que acreditarão.
Agradeço a você, caro leitor, por ter acompanhado as aflições e medo de Aiyana Galaxys. Obrigada
Agradeço também ao gato que esta miando.
— É apenas o começo de uma longa história, é apenas a ponta do iceberg... Um universo de oportunidades. A partir daqui as estrelas são poucas para o tanto de histórias que são escritas.
|•••|•••|•••|Há 250 anos uma abençoada - nome dado as pessoas que recebem a benção e poder dos deuses dos elementos naturais - colocou sobre essa terra uma promessa e profecia e praga: " Muitos vão morrer por amor, outros irão matar aos seus amigos e familiares. Haverá guerras, doenças, fome, sede, pobreza, falta de amor. E somente uma pessoa com a força e a aparência idêntica ou quase parecida a minha, salvará essa terra. Tal pessoa deve ter o amor, a vontade de mudar, a compaixão com o próximo. Quando essa pessoa renascer, vocês virão, sentirão mas não a encontrarão. Ela vai encontrar vocês." E depois dessas palavras terem sido ditas e abençoada pela deusa Ian, a abençoada se sentou em um beco
Todos os anos, no início do mês do meio, Aiyana pulava três vezes ao acordar e agradecia aos céus por mais um ano de vida.Da mesma forma que ela dava os pulinhos, ela levantava da cama mais cedo, se arrumava, pegava algo na cozinha e saia em direção a vila. Olhava tudo ao redor, analisava o céu e sua coloração laranja do nascer do sol. Sentia o vento no rosto e a terra abaixo dos sapatos.Enquanto ela passa as pessoas dão bom dia, ela educadamente responde. Pergunta se pode fazer algo para ajudar, e quando tem ela ajuda sem sombra de dúvidas. Apesar da cara fechada, o coração de Aiyana é só amor. Tá tô amor que transborda de seus olhos castanhos brilhantes.A vila em que
A biblioteca real é tudo aquilo que leitores vorazes sonham. Temperatura confortável, cadeiras confortáveis, bancadas com chá e biscoitos amanteigados, e livros, muitos livros.Cillín nasceu e cresceu nos corredores da biblioteca. Leu tantos livros quanto se pode para um homem de 22 anos.Após voltar da última guerra, travada por bobagem de uma carta não respondida, ele decidiu se aposentar dos campos, do cheiro de ferro, da falta de comida a todos, da morte... Cillín agora dedica sua vida a leitura, a aprender a arte de cozinhar, a cuidar de sua mãe e sua irmã que nasceu a pouco mais de 5 meses.Muitos perguntam sobre seu pai e ele nunca sabe responder. Por qual motivo? Não o conhece.
Aiyana estava encantada com o palácio. Apesar de sua cor azul desbotada, existia alguns detalhes antigos que davam um ar de local histórico. Um local que já passou tanta, tanta, tanta coisa, tantas histórias vividas que foram contadas e outras que não tiverem o privilégio de serem admiradas e contadas.Ela caminhava olhando para cima, para os lados, para o chão e tudo trazia uma vibração. Ela sentiu no fundo da sua alma que de alguma forma era ali que ela devia ter nascido.Aiyana caminhou firme em direção a biblioteca e ao entrar, parou e somente ficou ali parada de boca aberta.A biblioteca exalava inteligência e mistério. A luz das lamparinas iluminava os meses por ali espalhadas, as poltronas
Cillín passou todo horário de visita procurando a moça de cabelos cacheados. Ele ainda podia sentir levemente o cheiro dela. Cheiro de vento com brasas e chuva e terra molhada. Uma mistura que era perfeita. Como poderia existir tal mix de cheiros em uma só pessoa, ele não fazia ideia.Ele caminhou pelos corredores, subiu as escadas, olhou de cima para vê se à achava, e nada. De alguma forma, sem entender, seu sangue e alma clamavam por ela.Até que chegou perto do horário de fechar as portas e ele desistiu de procurá-la. Seguiu caminhando para seu quarto, e por fim se jogou no colchão macio e único. O seu travesseiro tem o cheiro dele, leve cheiro de grãos negros com lenha queimada.Ele tirou toda
Tinha se passado uma semana desde o ocorrido na biblioteca e do sonho.Os abençoados estão tentando se acostumar com o fato de terem sido abençoados e tentando adivinhar como ministram seus poderes.Cillín queria descobrir como usar o fogo que ele tinha em suas veias. Ele conseguia sentir o calor correndo em seu corpo, conseguia sentir nas noites frias que teve a três dias atrás. Ele de alguma forma conseguiu aquecer a casa inteira ao ponto de não precisar usar as lãs para se aquecer.Já a abençoada Aiyana, ainda não conseguia acreditar em seus possíveis dons. Na mesma noite fria em que Cillín conseguiu se aquecer, ela se molhou inteira. A água desligou do copo que estava ao lado de sua cam
A minutos atrás Aiyana havia saído de casa após confirmar que seus dons estavam quietos em seus baús. Os baús internos eram a forma que ela havia achado em um momento de meditação como guardar cada dom.A minutos atrás ela caminhava pela vila tranquilamente. Conversando com as pessoas, dando alguns sábios conselhos, ajudando em algo em casa.A minutos atrás ela caminhava só, até que sentiu alguém chegando perto dela. Tal pessoa caminhava devagar, como se estivesse com medo ou na intenção que ela não percebesse. Mas depois do evento na biblioteca, todos os sentidos de Aiyana tinham se aguçado.Agora ela se via diante um homem, aparentemente bonito, ajoelhado em sua fren
Em algum lugar do mundo existe um lado totalmente brilhante, lindo, sereno e amoroso.Em outro lugar do mundo existe um lado totalmente escuro, maldoso, feio e aterrorizante.Em ambos lugares existe alguém que toma conta.De um lado, alguém tão bom tomava conta daquelas terras boas, que seu corpo brilhava uma luz branca serena, quando andava parecia flutuar sobre os gramados ou pedras que ladrilhavam a passagem. Seu cabelo parecia um raio de sol. Seus olhos azuis são tão calmos quantos os lagos dessa terra . Uma pessoa calma, firme em sua voz mas, ao mesmo tempo, serena. Uma pessoa cuja bondade controla sua vida.Do outro lado, alguém tão mal tomava conta daquelas terras que seu corpo p