Um Amor que Desafia o Tempo

Um Amor que Desafia o TempoPT

Romance
Lucy Megono  En proceso
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10
12 Reseñas
52Capítulos
3.6Kleídos
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Resumen
Índice

Eloise Queiroz é uma jovem que vive no século XIX junto com a sua família. Após ser obrigada a entrar num casamento sem amor,a mesma participa de um culto para libertar seu espírito do casamento. No entanto algo sai errado e ela acaba no século XXI, onde encontra romance e aventura com o viúvo Rodrigo Fonseca.

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Full Rebom
recomendo maravilhoso
2022-02-13 05:07:23
1
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Simone Lima Gomes
Ele te prende já na primeira linha, é difícil um livro ganhar a curiosidade do leitor tão rápido,eu adorei a força da Eloise ela é muito interessante.
2021-10-03 23:12:20
2
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Sabrina Raskopf Klüsener
Maravilhosa história. Parabéns .Sucesso! ...............
2021-10-03 00:44:28
2
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Saanny
História magnífica!!!
2021-08-08 08:24:13
1
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Ciriani Nascimento
história maravilhosa em todos os elementos do livro. Recomendo muito a leitura. Muito lindo e envolvente.
2021-08-07 01:09:14
1
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Leticia Nogueira
Estou encantada na proposta do livro, a autora arrasou
2021-08-06 22:38:28
1
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Leticia Nogueira
Que estória linda estou apaixonada
2021-08-06 22:37:41
1
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js_autora
Adorei a sinopse! Sucesso pra ti.
2021-08-06 22:12:05
1
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Bran O'Connor
História de amor envolvente, muito bem escrita tornando-se interessante com o ir e vir do tempo.
2021-08-06 21:55:29
1
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Cicero Nascimento
Ótima estória de amor, envolvente ao ir e vir no tempo através dos personagens misteriosos. Gostei!
2021-08-03 05:49:48
1
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Full Rebom
maravilhoso parabêns a autora
2021-08-06 21:41:02
1
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Full Rebom
maravilhoso parabêns a autora
2021-08-06 21:41:02
1
52 chapters
Capítulo 1
Rio de Janeiro, 1888   Eloise estava na cozinha da sua casa falando com Ignácia: — Deixa um cesto pronto com alguns pães, biscoitos, que logo eu passo buscar. Ignácia havia sido escrava na fazenda dos pais de Eloise, mas após a absolvição ela permaneceu na casa, juntamente com mais alguns recebendo um salário. Embora o salário fosse muito precário, ao menos ela ainda podia continuar residindo na casa dos senhores. Os outros escravos não tiveram a mesma sorte e agora encontravam-se sem teto e sem ter o que comer. — Senhorita, se o seu pai descobre o que está fazendo, ele vai puni-la. Eloise tentava ajudar os escravos que antes trabalhavam na fazenda de seu pai e embora Ignácia apreciava a atitude da moça, tinha muito medo por ela. — Não se preocupe, ele não vai descobrir, está em seu escritório a horas trancado com outros fazendeiros. Mesmo a contragosto, Ignácia deixou uma cesta pronta enquanto Eloise buscava um ch
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Capítulo 2
Assim que chegaram a margem do rio, Eloise correu para pegar suas roupas. Dandara, uma jovem da aldeia, vinha de encontro a ela para ajudá-la se vestir.— A senhorita deveria se secar primeiro, permita que eu traga um pano?Mas Eloise estava com muita pressa, não queria ficar exposta daquele jeito e também precisava correr para casa:— Não será necessário, eu preciso mesmo me apressarSeus cabelos que antes estavam presos no alto da cabeça em um coque, agora despencavam pelas costas. Ela os arrumou e prendeu com os grampos que restavam, colocando o chapéu para disfarçar um pouco.O homem estava de pé a encarando e tão logo ela terminou de se vestir ele se aproximou:— A senhorita está bem?Eloise se virou e o encarou e fez uma leve reverência:— Eu peço desculpas senhor pelo inconveniente e agradeço po
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Capítulo 3
Assim que chegou em casa, Eloise entrou pela porta dos fundos novamente e pediu a Ignácia que preparasse um banho quente para ela e correu para seu quarto antes que alguém pudesse vê-la. Assim que chegou em seu quarto começou se despir, primeiramente retirando o chapéu e os grampos do cabelo os deixando em frente a uma penteadeira.O quarto dela continha um guarda-roupas de madeira, uma cama de madeira com lençóis brancos de linho que estavam bem espichados. Continham também duas janelas com vista para o horizonte, que estavam cobertas com cortinas num tom creme, um baú que ficava aos pés da cama, além da penteadeira e uma cadeira.Não demorou e Ignácia, com ajuda de outra empregada apareceram com uma banheira móvel a colocando no quarto. Em seguida trouxeram toalhas e água quente.— A senhorita precisa de ajuda?— Obrigada Ignácia, m
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Capítulo 4
Eloise e sua mãe caminharam até a sala de visitas, onde se encontravam os homens bebendo e conversando. Assim que elas chegaram, todos se levantaram e fizeram uma leve reverência. Carmélia caminhou até seu marido, ficando ao lado dele. O senhor Queiroz então falou:— Vamos a sala de jantar, que logo será servido.Estevam se aproximou de Eloise e ofereceu seu braço, o qual ela aceitou.— Permita-me dizer que a senhorita está muito bonita essa noite.Ela deu uma breve olhada para ele ao responder:— Obrigada senhor Barros.Ele sorriu para ela. Não um sorriso genuíno, mas algo malicioso e acrescentou:— Já que vou cortejar a senhorita, acredito que possamos nos tratar pelo primeiro nome.Eloise se sentiu frustrada, mas não cedeu:— Por hora prefiro continuar lhe chamando formalmente.— Como a
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Capítulo 5
Arthur chegou em casa e foi direto procurar o pai na biblioteca. Estava curioso para saber sobre as terras do outro lado do rio, mais especificamente sobre a moça que havia conhecido.Fazia pouco mais de uma semana que ele havia retornado da Europa, onde havia ido estudar. Ainda não tinha frequentado nenhum baile e nem conhecido nenhuma dama no seu retorno. Mas não se enganem ao pensarem que ele era casto, pois aproveitou muito sua estadia na Europa, se divertindo com amigos.O fato era que conhecer Eloise mexeu com ele e nem o próprio sabia explicar porquê. Queria saber mais sobre ela, conversar, a conhecer melhor, saber sua comida e sua cor preferida, céus o que estava acontecendo com ele?A família de Arthur era muito rica, seu pai era um renomado fazendeiro de café. Após a libertação dos escravos, eles conseguiram manter todos que desejassem trabalhando para eles recebendo um sal&aac
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Capítulo 6
Arthur deu um sorriso quando reconheceu a moça que havia acabado de salvar e não pôde deixar de implicar com ela:— Não sabia que já estávamos nos tratando pelos primeiros nomes!Ela rapidamente se levantou, ajeitando seu vestido.— Eu peço desculpas senhor Fonseca, me precipitei devido ao susto.Arthur a ficou encarando, ele havia gostado muito de ouvir ela lhe chamando pelo primeiro nome e imaginou como seria na intimidade. Aquele pensamento o deixou um pouco transtornado, mas ele conseguiu disfarçar.— Temos que parar de nos encontrarmos assim, se não vou achar que gosta de estar em meus braços.Eloise corou. Nenhum homem jamais havia falado daquela forma com ela. Um calor começou a invadir todo seu corpo ao imaginar-se nos braços dele. Então ela espantou aqueles pensamentos, afinal não eram adequados.— O senhor
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Capítulo 7
Os dias passaram rapidamente e já era sábado. Eloise se arrumou para o baile com a ajuda de Firmina. O vestido havia ficado impecável e o cabelo foi trançado e preso no alto da cabeça com mechas que caiam em formato de cascata.— A senhorita está muito bonita.— Obrigada Firmina.Seus pais já estavam prontos e logo os três saíram na carruagem da família rumo ao baile. Eloise estava ansiosa, pois sabia que ia encontrar Arthur e tinha prometido uma dança a ele.Assim que chegaram a casa dos Barbosa, o cocheiro parou em frente a entrada da casa. Álvaro desceu e ajudou a esposa e a filha a descerem. Então se dirigiram ao hall de entrada, enquanto o cocheiro estacionava a carruagem junto às demais.O local já estava cheio, com diversas famílias aristocráticas da região. Os músicos tocavam uma melodia suave e tod
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Capítulo 8
Após o episódio na biblioteca, Eloise e Arthur se separaram, indo cada um para um lado. Ele logo foi abordado por algumas mães e foi dançar com uma moça.Enquanto caminhava de volta ao salão, Eloise pensava no que acabara de acontecer. Não era o certo, mas ela havia gostado mesmo assim. Agora precisaria conversar com os pais a respeito. Tão logo sua mãe a avistou, seguiu em sua direção.— Querida onde estava? Seu noivo estava te procurando.Sem entender sobre o que a mãe estava falando, ela o olhou surpresa.— Noivo?A mãe a fitou com um olhar de incredulidade por ela não lembrar.— O senhor Barros, meu amor!— Ainda não somos noivos!!!!Eloise precisava resolver aquela situação o quanto antes. Mas antes de fazer menção a qualquer coisa para sua mãe, Estevam se aprox
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Capítulo 9
No domingo de manhã Arthur levantou cedo, lavou seu rosto, se vestiu e foi para a sala tomar café com os pais. Ele sempre teve o hábito de levantar cedo e já começar organizar o dia para trabalhar. Enquanto esteve fora, estudou arquitetura, depois que voltou começou fazer algumas melhorias na fazenda, especialmente no alojamento dos empregados, deixando-os mais confortáveis e habitáveis.Naquela manhã ia com o pai inspecionar a serralheria da família. O ano passado começaram investir em madeira, tirando proveito do bosque que tinham na propriedade. Contrataram um homem que entendia tudo sobre as melhores espécies de árvores a serem plantadas, para criarem uma mata própria, enquanto isso, tiravam a madeira que já tinham.Quando chegou à sala, os pais já estavam sentados à mesa desfrutando do desjejum. A mãe de Arthur, Isabel era uma mulher
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Capítulo 10
Eloise acordou mais tarde do que de costume na segunda-feira. Logo Firmina bateu a porta, entrando logo após ser solicitado. Ela parecia ansiosa.— O que aconteceu, Firmina ?Ela foi logo ajudar Eloise a terminar de prender os cabelos e a encarou através do espelho:— O homem que a senhorita encontrou outro dia, está aqui.Eloise a olhou assustada:— Arthur? Que horas são?Firmina seguiu puxando os cabelos da jovem com a escova num penteado no alto da cabeça:— Quase onze horas.Realmente Eloise havia dormido muito. O domingo havia sido como qualquer outro. Ela ficou em casa junto com os pais, não receberam nenhuma visita. Então ela foi para o quarto cedo, mas ficou lendo até tarde.— Eu preciso me apressar. Onde ele está?Firmina sabia que se referia a Arthur.— Na biblioteca com seu pai.— Faz t
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