O final de semana do tão esperado passeio de Eloise e Rodrigo chegou. Ela estava ansiosa. Acordou cedo como orientado por ele. Gramado não era muito longe dali, mas ele queria aproveitar ao máximo o passeio ao lado dela.
No caminho para casa de Eloise, Rodrigo deixou sua filha na casa da mãe. A verdade é que ele também estava ansioso, seria a primeira vez que os dois estariam completamente sozinhos e ele tinha planejado tudo para ser incrível.
Carmem e Antônio haviam dado mil recomendações a Eloise, especialmente sobre sexo. Ela já vinha se sentindo culpada há um tempo por estar fazendo amor fora do matrimônio, embora isso fosse normal neste século, ela ainda preservava as crenças do outro, mas toda vez que ela pensava em dizer para Rodrigo que achava melhor eles pararem, não conseguia e era vencida pelo desejo e sendo sincera, ela tinha receio dele interpretar
Rodrigo colocou a banheira para encher e enquanto aguardavam, ele beijava Eloise, a despindo. Ela estava apenas de calcinha e sutiã e ele parou para olhá-la:— Meu deus Eloise!!! Como você pode ser tão linda?Ela sentiu um rubor se espalhar pelo seu corpo e ele amou, adorava o fato de ainda a deixar sem jeito. Ele se aproximou e a beijou, passando a mão pelas suas costas e abrindo o sutiã. Seus seios ficaram à mostra e ele os beijou, depois começou a lamber em volta e por toda a sua extensão, até chegar na auréola e no bico. Eloise gemia:— Ah Rodri-goo…Ele estava ofegante e cheio de desejo por ela, queria possuí-la logo:— Isso meu amor, chama meu nome, que eu vou te fazer minha…Ele desceu, beijando sua barriga e contornando seu umbigo com a língua. Quando chegou ao meio das pernas delas, foi puxando a calcinha p
Rodrigo e Eloise não saíram para jantar. Passaram a noite e toda a manhã no hotel dormindo, fazendo amor, comendo alguns petiscos e fazendo amor de novo. Mas naquela tarde de domingo Rodrigo tinha planejado um passeio para eles. Eloise estava cansada:— Ah meu amor, vamos ficar aqui até a hora de irmos embora...Por mais tentador que fosse, ele já havia planejado aquele passeio e queria muito realiza-lo. Então insistiu:— Ah meu Anjo, por mais que eu queira muito ficar aqui, eu planejei esse passeio e tenho certeza que você vai amar. Coloca um vestido bem bonito e vamos.Ela estava deitada na cama apenas de lingerie. Levantou com muita preguiça e foi se arrumar, não queria deixa-lo chateado, pois ele queria agradá-la, embora ele tenha agradado tanto ela na noite anterior, que por esse motivo estava tão cansada hoje.Após se vestirem, eles desceram e foram
EpílogoEloise e Rodrigo voltaram para casa como marido e mulher. Um mês depois casaram no civil e fizeram uma cerimônia na residência do médico e agora também da jovem, para a família e amigos.Eloise concluiu seus estudos e começou na faculdade de pedagogia. Em breve ia realizar seu sonho de dar aulas para crianças. Ela seguia na terapia e muitas lembranças da vida de Elena iam retornando aos poucos, a fazendo viver em harmonia sua nova fase.Dona Neiva e o senhor Pedro começaram a namorar, deixando todos muito felizes. Lauren tinha aprendido a nadar e estava indo muito bem nas aulas de idiomas. Fazia mais ou menos um ano que ela tinha começado a chamar Eloise de mãe, deixando a jovem muito emocionada e feliz.Cecília e Eduardo desapareceram da cidade. Após terem sido processados e aparecerem nas notícias locais, eles sumiram. Ningu
Rio de Janeiro, 1888 Eloise estava na cozinha da sua casa falando com Ignácia: — Deixa um cesto pronto com alguns pães, biscoitos, que logo eu passo buscar. Ignácia havia sido escrava na fazenda dos pais de Eloise, mas após a absolvição ela permaneceu na casa, juntamente com mais alguns recebendo um salário. Embora o salário fosse muito precário, ao menos ela ainda podia continuar residindo na casa dos senhores. Os outros escravos não tiveram a mesma sorte e agora encontravam-se sem teto e sem ter o que comer. — Senhorita, se o seu pai descobre o que está fazendo, ele vai puni-la. Eloise tentava ajudar os escravos que antes trabalhavam na fazenda de seu pai e embora Ignácia apreciava a atitude da moça, tinha muito medo por ela. — Não se preocupe, ele não vai descobrir, está em seu escritório a horas trancado com outros fazendeiros. Mesmo a contragosto, Ignácia deixou uma cesta pronta enquanto Eloise buscava um ch
Assim que chegaram a margem do rio, Eloise correu para pegar suas roupas. Dandara, uma jovem da aldeia, vinha de encontro a ela para ajudá-la se vestir.— A senhorita deveria se secar primeiro, permita que eu traga um pano?Mas Eloise estava com muita pressa, não queria ficar exposta daquele jeito e também precisava correr para casa:— Não será necessário, eu preciso mesmo me apressarSeus cabelos que antes estavam presos no alto da cabeça em um coque, agora despencavam pelas costas. Ela os arrumou e prendeu com os grampos que restavam, colocando o chapéu para disfarçar um pouco.O homem estava de pé a encarando e tão logo ela terminou de se vestir ele se aproximou:— A senhorita está bem?Eloise se virou e o encarou e fez uma leve reverência:— Eu peço desculpas senhor pelo inconveniente e agradeço po
Assim que chegou em casa, Eloise entrou pela porta dos fundos novamente e pediu a Ignácia que preparasse um banho quente para ela e correu para seu quarto antes que alguém pudesse vê-la. Assim que chegou em seu quarto começou se despir, primeiramente retirando o chapéu e os grampos do cabelo os deixando em frente a uma penteadeira.O quarto dela continha um guarda-roupas de madeira, uma cama de madeira com lençóis brancos de linho que estavam bem espichados. Continham também duas janelas com vista para o horizonte, que estavam cobertas com cortinas num tom creme, um baú que ficava aos pés da cama, além da penteadeira e uma cadeira.Não demorou e Ignácia, com ajuda de outra empregada apareceram com uma banheira móvel a colocando no quarto. Em seguida trouxeram toalhas e água quente.— A senhorita precisa de ajuda?— Obrigada Ignácia, m
Eloise e sua mãe caminharam até a sala de visitas, onde se encontravam os homens bebendo e conversando. Assim que elas chegaram, todos se levantaram e fizeram uma leve reverência. Carmélia caminhou até seu marido, ficando ao lado dele. O senhor Queiroz então falou:— Vamos a sala de jantar, que logo será servido.Estevam se aproximou de Eloise e ofereceu seu braço, o qual ela aceitou.— Permita-me dizer que a senhorita está muito bonita essa noite.Ela deu uma breve olhada para ele ao responder:— Obrigada senhor Barros.Ele sorriu para ela. Não um sorriso genuíno, mas algo malicioso e acrescentou:— Já que vou cortejar a senhorita, acredito que possamos nos tratar pelo primeiro nome.Eloise se sentiu frustrada, mas não cedeu:— Por hora prefiro continuar lhe chamando formalmente.— Como a
Arthur chegou em casa e foi direto procurar o pai na biblioteca. Estava curioso para saber sobre as terras do outro lado do rio, mais especificamente sobre a moça que havia conhecido.Fazia pouco mais de uma semana que ele havia retornado da Europa, onde havia ido estudar. Ainda não tinha frequentado nenhum baile e nem conhecido nenhuma dama no seu retorno. Mas não se enganem ao pensarem que ele era casto, pois aproveitou muito sua estadia na Europa, se divertindo com amigos.O fato era que conhecer Eloise mexeu com ele e nem o próprio sabia explicar porquê. Queria saber mais sobre ela, conversar, a conhecer melhor, saber sua comida e sua cor preferida, céus o que estava acontecendo com ele?A família de Arthur era muito rica, seu pai era um renomado fazendeiro de café. Após a libertação dos escravos, eles conseguiram manter todos que desejassem trabalhando para eles recebendo um sal&aac