🔥Enemies to Love 🔥Hot bem escrito! 🔥Sequestro Com um passado sombrio, Andy se verá num jogo de sedução ao conhecer Pietro, seu chefe charmoso e desafiador que prometeu nunca se apaixonar por mulher alguém, até uma mulher de olhos roxos aparecer em sua frente. Num divertido Enemies to Love, Andy e Pietro se verão jogando uma queda de braço contra o orgulho, ora se odiando, ora se desejando arduamente! Mas o destino gosta de brincar com as pessoas, ou com a vida delas... O passado voltará a tona, obrigando Andy a escolher entre sua vida ou o homem por quem se apaixonou... Quem você acha que ela irá escolher?
Ler maisUm jornalista levantou a mão, ansioso por uma resposta para sua pergunta, ao passo em que foi escolhido.— Senhorita Cattleya, esse livro é baseado em fatos reais? — O homem a encarou levando em conta a veracidade daquelas informações.— Meu caro; tudo que tenho a lhe dizer é que a reflexão que esse livro nos traz é real. — Cattleya sorriu.— E como o impacto de ser autora do mais novo Best-Seller com tanto sucesso em vendas refletiu em sua vida? — Outro jornalista perguntou ao ser escolhido.— Tudo que eu posso dizer; é que estou orgulhosa, não de mim, e sim das pessoas que abriram a mente para todo o conhecimento que esse livro tem para passar. Minha missão foi cumprida, não por ser vendido e publicado em mais de 10 países diferentes, mas sim porque tudo que eu queria era que as pessoas refletissem sobre o verdadeiro significado de estar aqui. E isso aconteceu! Então; estou com a sensação de dever cumprido. — Cattleya respirou fundo ao final de sua frase.— E o que você diria para o
Um grande baile de máscaras acontecia no enorme salão, pessoas de todos os tipos, vestidas em trajes magníficos com suas belas máscaras nos rostos andavam, dançavam e conversavam entre si. No som, Lorde agraciava o ambiente cantando Royal. Cattleya entrou com seu magnífico vestido preto com um grande decote nos seios e as costas nua, uma enorme fenda deixava uma parte de suas belas pernas à mostra, seus cabelos vermelhos cacheados caía ao longo de sua cintura, um batom vinho contornava sua boca e seus olhos roxos contrastavam com uma bela máscara preta, ela desceu as escadas do salão, passo por passo enfrentando os olhares devoradores. No pescoço um colar com o pingente de uma pequena Cattleya em dourado brilhava. Ao chegar ao final da escadaria ela encarou todo o salão, homens e mulheres vieram cumprimentá-la, bajulações; exageros; elogios, não era fácil ser a anfitriã. Cattleya havia se tornado uma grande milionária na Rússia, havia herdado tanto a fortuna de seu p
Andy chegou ao restaurante mais cedo que o esperado; sentou-se na cadeira reservada e tentou disfarçar o nervosismo enquanto esperava aquele homem. Havia avisado a Pietro que precisava resolver algumas coisas por isso não poderia trabalhar, ele ficou apreensivo, mas compreendeu. Andy pediu um vinho tinto qualquer sem nem ao menos lembrar o nome da marca e se forçou a sentir o gosto do alto teor de álcool apenas para não pensar na nojeira que seria aquela conversa. Cezar era pontual, por isso exatamente no horário marcado, nem um minuto a mais e nem um minuto a menos, ele apareceu. Sentou-se à mesa todo sorridente e cumprimentou Andy. — Boa tarde, minha bela Cattleya. — Ele disse encarando o dia através do vidro e voltando o olhar para Andy. — Para você! Para mim, a tarde não poderia ser pior! Andy, Andy Miller. — Ela o encarou com o olhar desafiador de sempre e tom ríspido. — Olha; alguém não teve uma noite favorável. Desconfio que isso seja falta de amor. — Ele
Cattleya estava sentada assistindo ao jornal da manhã, a reportagem dizia que quinze empresários haviam sido presos por diversos crimes; desde assassinatos; estelionato á roubos pesados. De acordo com a repórter as provas havia simplesmente aparecido por uma fonte misteriosa. Anunciaram também a morte de Cezar. Cattleya havia desaparecido e eles não tinham simplesmente uma foto dela para jogar na tevê, pois tudo havia “sumido” do sistema. Uma enfermeira apareceu com um copo de chá e entregou para Cattleya que acenou em gesto de agradecimento. — Iai, alguma notícia boa ou ruim? — Cattleya perguntou. — Ainda não; respirando com dificuldade. — A enfermeira falou. — Ok. — Cattleya assentiu bebendo um gole de seu chá. — Não seja dura. — A enfermeira falou gentilmente. — Não estou sendo. A vida já se encarregou disso para mim. — Cattleya sorriu olhando de soslaio por alguns segundos para a enfermeira que cuidava da família desde que ela era uma menina. — Eu sei que ele fora um ho
Mas; ela vingaria todo o passado traumático que teve, faria isso por tudo que sofreu, ainda não havia acabado, na verdade, tinha apenas começado, ela colocou o óculos novamente e voltou para o carro. Atravessou a ponte e enquanto isso discou um número na tela do celular colocando no autofalante do carro. Chamou apenas duas vezes. — Andy. — Uma voz feminina falou preocupada do outro lado da linha. — Não. Cattleya. — Ela falou por fim. — Amiga. Onde você está? O que aconteceu? — A mulher falou com voz de choro. — Tenha calma, Celly. Eu resolvi as coisas, dessa vez, definitivamente, preciso que faça algo para mim. — Cattleya falou fria. — Fala, estou aqui para fazer o que pedir. — Celly respondeu retomando o controle de seu desespero. — Ótimo. — Cattleya sorriu. — É bom ouvir sua voz amiga.***Cattleya avistou ao longe sua casa em chamas; a empregada estava do lado de fora desesperada conversando com policiais e bombeiros que já estavam no local, havia ficado mais de três horas fo
Cattleya acordou animada, tomou um banho, fez um coque desgrenhado no cabelo e colocou o moletom de sempre. Aquele era o dia de Aksana fazer compras, mas antes ela estava preparando o café de Cezar. Cattleya se aproximou da bancada com um enorme sorriso no rosto. — Bom dia, Aksana. — Ela falou se referindo a mulher. — Bom Dia, Senhorita Mozorov. — A mulher retribuiu o sorriso. — Aksana, eu estava pensando, hoje eu quero levar a bandeja para meu marido. — Cattleya falou com uma expressão pensativa. — Senhorita… Você sabe que ele não… — A mulher tentou se explicar. — Tenha calma, Aksana. Eu sei, mas é aquilo que conversamos. Quero cuidar dele, ele precisa de mim agora. E hoje; eu acordei com tanta vontade de surpreendê-lo. — Cattleya abriu um sorriso “apaixonado” — Senhorita… — Aksana falou pensativa. — Por favor Aksana, você tá cheia de coisas para fazer, que mal tem em levar um café? Será rápido, eu tenho certeza que ele ficará feliz. — Cattleya deu de ombros olhando para a ban
Ela nunca tinha entrado naquela sala antes, na verdade somente tinha ficado da porta uma vez. O lugar era bem organizado; ele não tinha muito mau gosto, não havia janelas apenas uma seteira bem perto do teto para entrar ar, era precaução, Cezar tinha muitos inimigos. Enquanto Leon tentava abrir o cofre, Cattleya abriu as gavetas olhando todas as documentações que tinha ali, ligou o computador e abriu os arquivos e para a sua surpresa não era só dela que ele tinha arquivos incriminátorios, dos seus parceiros também. Cezar era um homem bem influente no ramo em que trabalhava e guardava sempre segredos sobre isso, mas não era com métodos limpos! Ela copiou os arquivos e os colocou num pen drive, estava preparada. Leon finalmente conseguiu abrir o cofre em uma hora, ela pegou os papéis que continha toda a sua documentação, fotos da apostila dela do tempo em que trabalhava no Shine, fotos dela com alguns clientes. Ele a vigiava a todo tempo. Ela pegou todos os papéis que e
— Aí nossa, minha menina não para quieta. — Cattleya colocou a mão na barriga e se apoiou no balcão. — Eu só preciso de um pequeno favor. — Cattleya deu de ombros encarando Aksana e fingindo uma expressão de dor. — Pode falar Senhorita Mozorov também estou aqui para lhe servir. — A moça a encarou preocupada com a expressão de dor que a mulher carregava no rosto. — Está doendo? Por que não senta um pouco? — Não, está tudo bem. Quero aprender o café para meu marido, ser agradável. Mas; estou com um pouco de dor, poderia pegar um pouco de água na geladeira para mim? Ela não para quieta prefiro não me movimentar muito. — Cattleya falou apontando para a barriga e sorrindo. — Ah claro, pego sim. — A mulher deu de ombros indo até a geladeira e ficando de costas para pegar o copo d’água. — Ah sim, aproveita e pega uma fruta qualquer, minha boca está seca. Acho que ela está agitada hoje. — Cattleya falou enquanto tirava do bolso um líquido e colocava na bebida de Cezar, voltando a colocar
Às vezes a vida costuma nos pregar peças, em um momento está tudo caindo em nossas cabeças e então do nada as coisas retornam ao seu lugar. E então; quando pensamos que está tudo bem e que dá para continuar, é como se um grande prédio estivesse caindo por cima de nosso corpo e quebrando todos os nossos músculos da forma mais brutal possível. É engraçado como a vida tem suas formas de brincar com a gente, de mostrar que nunca vamos estar no controle de nada, e que nunca vai ser como parece. Quantas e quantas vezes eu me perguntei o que seria o amor? E eu obtive resposta, eu o senti. Mas daí arrancaram de mim como um monstro arranca os sonhos de uma criança e torna-os pesadelos. Aprendi algo muito importante: sempre que algo de bom acontece, um resquício de esperança fica! É como se uma chama ainda ficasse acesa, como se algo não tivesse apagado no fundo de nossa alma e sempre vamos levar um pouco do que sentimos conosco mesmo que para o fundo do poço.