O Lobisomem que Eu Amo.

O Lobisomem que Eu Amo.PT

Lobisomem
Elza Helena Silva   Atualizado agora
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Índice

O Lobisomem que Eu Amo. Mary Tiley, tinha como missão conseguir trabalho e entregar para o Conde Asta Clancellor o tesouro que seu primo Dirceu, encontrou em uma caverna em suas terras. Ela entrou devagar, empurrou a porta, esperando encontrar alguém, mas encontrou ruínas e poeira uma Mansão negligenciada. Mary cansada e achando que a Mansão estava abandonada andou por um imenso corredor em busca de um local para pernoitar sabendo estar anoitecendo era o mais sensato a fazer. Depara-se com um porta gigantesca com um ambiente visivelmente limpo e bem cuidado e um homem magnifico, surge repentinamente caminhando em sua direção, a deixando perturbada com sua elegância e beleza, contrastando com o estado de penúria em que se encontrava a entrada da Mansão. O Conde Asta Não acreditava ainda na sorte que ele tinha desde que herdou repentinamente o Condado Clancellor e recebeu de presente o Lendário Tesouro as Runas dos Lobisomem. Mary havia trazido para ele o mais cobiçado dos tesouros dos lobisomens, muitos matariam para tê-lo ainda bem que os humanos ignoravam seu valor. O Conde estava eufórico assim que viu Mary a desejou somente para ele e como se pressentisse que ela lhe traria boa sorte. E foi ela a responsável por trazer as Runas para ele, sorte em dobro. Era grato à Deusa da Lua por tê-lo escolhido para possuir as Runas dos Lobisomens. Para Mary, o encontro com aquele desconhecido bonito e elegante era a chance de encontrar o verdadeiro amor! Este romance traz a magia e a emoção do amor entre uma humana e um lobisomem. Tenho certeza que você vai adorar. Afinal, não é sempre que o desconhecido atrai o amor!

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Capítulo 1. O Pastor.
Inglaterra 1769 Mary Tiley, entrou na sala onde o pai, Levi Tiley, costumava escrever seus sermões, foi para perto de seu primo Dirceu Marcoux que nervoso andava de um lado para o outro, esfregando suas mãos. Mary se aproximou da escrivania onde estava sua mãe Laury Tiley, escrevendo convites para um chá beneficente. O local parecia estar bem cuidado, com flores em vasos de porcelanas, papel de parede recém colocados, cortinas distribuídas nas janelas coloniais, bem arejadas, dava à sala aconchegante uma elegância única. Para Mary era o lugar onde ela se sentia feliz e em segurança. Era uma linda sala onde sempre esteve na companhia das pessoas que amava. Seu pai prosseguia com a mesma atividade de pastor da igreja, visitando doentes da paróquia e enterrando os mortos. E acima de tudo lutando para que os mais jovens, assistissem ao culto dominical. Essa luta tornou-se mais difícil no verão, quando os jovens preferiam jogos ao ar livre, fazer caminhadas pelas terras do Conde Chancellor
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Capítulo 2. A Incerteza
Tinha que pensar seriamente na vida, arrumar um meio de poder se sustentar por conta própria, conseguir um trabalho e um local adequado para morar. Ser independente era uma questão que jamais pensará que iria ter que encarar tão cedo. Dependia de seus pais em tudo. Nunca pensei que enfrentaria o mundo desconhecido tão cedo, ainda mais sem dinheiro, sem estabilidade de um teto sobre a minha cabeça. Não tinha parentes conhecidos que pudessem ajudá-la. O único que conhecia era seu primo Dirceu que era órfão e seu pai o recolheu ainda menino. Cresceram como irmãos, mas não podia ser um peso para ele nesse momento, tão difícil para todos. Tinha que conseguir um trabalho logo. E sabia que o Bispo da paróquia não aceitaria sua permanência junto a seu primo na casa paroquial porque ambos eram solteiros. O Bispo, até sugeriu que ela fosse para um convento. Mary tinha acabado de completar 18 anos um mês antes do falecimento de seu pai e tinha o sonho de se casar e ter filhos como toda moça decen
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Capítulo 3. A Entrega do Tesouro para o Conde
Mary levantou bem cedo e preparou o café da manhã para seu primo. Fez outro curativo, certificando-se de que seu ferimento estava com um aspecto bem melhor. Avisou ao curandeiro do Vilarejo para vir visitar seu primo em sua ausência para fazer-lhe os curativos.Terminou de arrumar a mala que iria levar, assim não precisaria voltar. Se preparou para a longa caminhada até a Mansão do Conde. Se iniciasse imediatamente sua caminhada à Mansão, calculava que chegaria mais ou menos ao entardecer. Pensou em pedir o cavalo do primo, achou melhor deixar com ele, que se encontrava machucado. Sua bagagem não era pesada, o que pesava mais era o Baú com o tesouro do Conde. Enrolou bem uma manta em torno do Baú para não chamar atenção, se preocupando com sua segurança, nunca se sabe qual a intenção do próximo. Colocou o baú bem no meio de sua mala e os vestidos distribuídos em sua volta, assim seria mais fácil carregar. E não ocuparia as duas mãos. Arrumou algo para comer no caminho e colocou água em
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Capítulo 4. Contratada pelo Conde para ser sua Secretaria Particular.
O Conde ficou curioso com o objeto embrulhado em uma manta com bordados coloridos que Mary segurava firmemente em suas mãos. E começou a observar sentado de sua confortável poltrona. Era uma moça bem vestida para os padrões locais, muito bonita e se expressava bem, tinha traquejo social. Sua beleza natural deixaria muitas beldades de Londres com inveja. Tinha a pele clara, mas não pálida, olhos de um verde cristalino que ele nunca verá igual, sua boca era carnuda, mas pequena, um convite para beijar, seus cabelos dourados eram bem tratados e bem penteados, emoldurando um rosto muito bonito e delicado. Ele mesmo o repreendeu, mas tinha que admitir que ela o atraiu no momento em que a viu e sua reação a ele fez seu lobo enlouquecer de desejo.Onofre era seu, faz tudo na Mansão no momento. Era também seu Beta. Ele se aproximou, tentando descobrir o que o Conde pretendia com aquela ingênua e jovem humana, e recebeu uma ordem direta. ___ Onofre poderia servir o jantar. E nós deixe sozinhos
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Capítulo 5. A Tentação
Mary levantou e se sentiu um pouco zonza e culpou o vinho que não estava acostumada a tomar. Olhou para o Conde e percebeu que ele continuava a analisar as barras de ouro com escritas em relevo . Agora que tinha cumprido com sua obrigação e entregue o Tesouro ao Conde, percebeu que estava cansada e que queria se recolher. Fez um pequeno barulho, chamando a atenção do Conde. E agradeceu. ­­___Obrigada pelo delicioso jantar, mas se não se importar, gostaria de me recolher. O Conde levantou e ofereceu seu braço para que Mary o segurasse. ___Eu que agradeço a muito tempo, não tenho um jantar tão agradável na companhia de uma dama tão linda. Deu seu melhor sorriso. Mary ficou com as pernas ainda mais bambas diante de um homem tão magnífico e bonito. ___Quero lhe fazer um convite. ___ Gostaria que ficasse aqui na Mansão, por quanto tempo quiser ou precisar. Essa Mansão é gigante e cabe nos dois. E também será bom ter com quem conversar. E depois tê-la aqui comigo é o mínimo que posso f
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Capítulo 6. As Runas dos Lobisomem
O Conde Asta estava em seu escritório lendo um manuscrito antigo que falava sobre as Runas dos Lobisomem. Tesouro lendário desejado pelas maiores alcatéias da terra. Suas descrições levariam a encontrar o tesouro mais cobiçado por todas as alcatéias da Terra . A localização do shangrilã dos Lobisomens com o Tesouro mais cobiçado, o amuleto da Lua que permitia ao Lobisomem que o possuísse se transformar, quando quisesse até mesmo na lua cheia. Mary havia trazido para ele o mais cobiçado dos tesouros dos lobisomens, muitos matariam para tê-lo, ainda bem que os humanos ignoravam seu valor. Agora precisava encontrar com o primo da Mary e fazer ele prometer, lógico que com uma boa doação para a Igreja que não revelasse a mais ninguém sobre o Tesouro, para não atrair forasteiros as terras dele, buscando por ouro. Tenho certeza que ele vai concordar caso sentisse que não, ele poderia visitar um paroquiano e não voltar mais. Esperava não ter que chegar a esse desfecho. Não queria ver Mary mais
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Capítulo 7. O Vilarejo
O Conde demonstrava muito interesse no Vilarejo e continuou a fazer perguntas, Mary tentava esclarecer fatos desconhecidos para ele e poder conhecer melhor os problemas da região. O Conde achava que muitos habitantes eram lobisomens e iria investigar se tinha um Alfa por perto, mas não comentou essa suspeita com Mary.___Quero sua opinião em algumas ideias que tive. Quero uma reunião com o ancião mais velho do Vilarejo. E dependendo da que o ancião responder. Quero também uma reunião com os habitantes do vilarejo.O Conde queria descobrir os mistérios da região. E o principal mistério é porque há humanos no território de um lobisomem. Isso em sua alcatéia não é permitido, mas seu tio parece que conviveu muito bem com eles sem chamar a atenção. No qual é um mistério também, principalmente em noite de lua cheia.___Quero implementar um projeto na região e construir fábricas de Olaria e Ceramicas para fábricar tijolos ,telhas e pisos. Abrir uma marcenaria e também quero cultivar aliment
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Capítulo 8. A visita
Mary subiu para seu luxuoso quarto, depois que se despediu do Conde com a sua linda flor. Colocou a flor em uma vaso com água em cima do credo mudo. Resolveu tomar um banho se surpreendeu porque as torneiras que enchia a banheira tinham água quente. Encontrou em um armário toalhas imensas e descobriu em um outro armário vários produtos descritos como sais minerais para banheira e vidros com cheiros deliciosos de espumante, shampoos para cabelo óleos hidratantes para o corpo. Colocou os produtos, fazendo espuma em abundância e encantada, tirou a roupa e resolveu entrar mergulhando. Logo notou um encosto de pescoço e se estalou relaxando, ficou lá por pelo menos uma hora com os olhos fechados, lavou bem os cabelos e o corpo. Levantou a foi até um local onde se encontrava uma espécie de balde com furos e retirou toda espuma do cabelo e corpo e mais uma vez caiu uma água morna e deliciosa ao abrir uma torneira. Suspirou e pensou, eu acho que posso me acostumar com esse luxo, mas isso não
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Capítulo 9. A Declaração
Percebo que está machucado. O Conde observou e comentou.___Sim, cai em um buraco na caverna quando encontrei o Baú do Tesouro com o Emblema do Brasão de sua famílias. Por esse motivo foi fácil perceber a quem pertencia. Dirceu confirmouO Conde chamou Onofre e pediu para levar Dirceu a seu quarto no lado Leste para descansar, pediu que lhe preparasse algo para comer e ataduras para que trocasse seu curativo da perna.Onofre chamou Dirceu para acompanhá-lo, comunicou que o buscaria para o jantar às 19:00 horas.Dirceu assentiu timidamente e o acompanhou sem dizer nada.O Conde aproveitando o afastamento dos dois foi ao encontro de Mary no Jardim. Parou, colheu uma linda flor e ofereceu a Mary. Mary deu um paço para pegar a flor e sorriu encantada com a gentileza do Conde se desequilibrou, quase caiu . O Conde em um reflexo rápido a amparou pela cintura e com seus lábios quase encontrados o Conde a segurou com mais firmeza a puxou sobre o seu imenso tórax e a beijou. O Conde surpreso
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Capítulo 10. O Jantar
Depois de tomar um longo banho frio para acalmar seus desejos primitivos. O Conde sabia que não seria fácil cumprir a promessa que fez a Mary de iren devagar, sabendo que Mary o amava tanto quanto ele a amava e seu lobo estava em festa total. Mas respeitar os costumes de Mary era muito importante para o relacionamento deles e para que ela o aceitasse como ele era. Rosnou frustrado e desceu para o jantar com todos os moradores atuais da Mansão. Não eram muitos, mas seria o suficiente para que Dirceu soubesse que Mary e ele não estava sozinho na Mansão.Assim que chegou, cumprimentou Dirceu e Mary que conversavam animadamente com o Arquiteto Robert Solly e sua esposa Camille Solly. Onofre e Ofélia estavam também bem vestidos e passavam as últimas ordem as poucas criadas que os ajudavam na Mansão uma vez que os dois iriam jantar com eles está noite. Olhou na direção do jardim e um homem gigante com seus dois metros de altura entrou com sua esposa de um metro e sessenta, sorridente e face
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