Início / Lobisomem / O Lobisomem que Eu Amo. / Capítulo 3. A Entrega do Tesouro para o Conde
Capítulo 3. A Entrega do Tesouro para o Conde

Mary levantou bem cedo e preparou o café da manhã para seu primo. Fez outro curativo, certificando de que seu ferimento estavam com um aspecto bem melhor. Avisou ao curandeiro do Vilarejo para vir visitar seu primo em sua ausência para fazer-lhe os curativos .Terminou de arrumar a mala que iria levar, assim não precisaria voltar. Se preparou para a longa caminhada até a Mansão do Conde. Se iniciasse imediatamente sua caminhada a Mansão, calculava que chegaria mais ou menos ao entardecer. Pensou em pedir o cavalo do primo, achou melhor deixar com ele que se encontrava machucado. Sua bagagem não era pesada, o que pesava mais era o Baú com o tesouro do Conde. Enrolou bem uma manta em torno do Baú para não chamar atenção, se preocupando com sua segurança, nunca se sabe qual a intenção do próximo. Colocou o baú bem no meio de sua mala e os vestidos distribuídos em sua volta assim seria mais fácil carregar. E não ocuparia as duas mãos. Arrumou algo para comer no caminho e colocou água em uma garrafa para levar em sua caminhada. Se despediu de seu primo que desejou boa sorte a ela e partiu rumo a Mansão do Conde. A esperança que o Conde a ajudaria era tanto que não ponderou que estava saindo da Casa Paroquial rumo ao desconhecido. E que não teria como voltar para casa se o Conde não quisesse contratar seus serviços. Mary munida de toda coragem e honestidade pediria a benevolência do Conde a seu favor e seria eternamente grata se ele a ajudasse. Ao chegar aos arredores da Mansão sentiu o perfume das flores que nasciam naquela floresta, a enchia de esperança. Seu perfume inebriava encantadoramente deixando um cheiro de mágico no ar . Pássaros cantavam lhe dando boas vindas. O festival de cores era tão magnífico que achava que sua ida a Mansão era a mais acertada para garantir seu futuro. Chegou a um imenso portão que ostentava o brasão do Conde uma cruz vermelha com uma meia lua pratiada no centro da Cruz Vermelha e achou o brasão lindo. Foi até o portão e o empurrou somente o suficiente para que ela conseguisse entrar com sua mala. Ficou um pouco receosa de encontrar algum animal por perto. Ela tinha medo de animais domésticos que não conhecia. O Jardim da mansão se encontrava totalmente abandonado com ervas daninhas por todo lado apesar das flores enfeitarem todo aquele caus. Se o Conde a contratasse, ela teria muito trabalho a fazer. Seus dias seriam bem ocupados. A fachada da Mansão era magnífica mas perderá muito de seu esplendor esperando por uma reforma e pintura. Dava para notar que era uma construção muito resistente mesmo com todo aquele abandono que permanecia em pé ostentando sua oponencia. Ao chegar na entrada da Mansão encontrou a porta entreaberta e entrou chamando para chamar a atenção do Conde com a esperança que ele a atendesse. Notou que o roll de entrada estava em péssimo estado como a sala que se seguia ao interior da Mansão. Esperou por mais de meia hora e ninguém apareceu fazendo com que Mary achasse que a casa estava abandonada. Temerosa e sabendo que teria que passar a noite na Mansão, sozinha, caminhou até o centro do solário e analisou toda aquela decadência. O local estava empoeirado com papel de parede, velhos desgastados e rasgados em vários locais se encontravam pendurados. O sofá estava com alguns furos e rasgados na lateral. Mary, começou a ter falta de ar devido a quantidade de poeira no local, para espirrar, era questão de pouco tempo. Já com a certeza que não havia ninguém morando na Mansão. E que teria que pernoitar sozinha na Mansão, porque o sol estava se pondo. Sem dúvida a Mansão precisava de uma boa reforma e o Conde precisava de alguém para cuidar de tudo, mesmo que fosse apenas uma pessoa. A Mansão era lindíssima se não tivesse sido negligenciada durante tantos anos. Seria a Mansão mais linda que Mary já vira na vida. Era mais bonita do que muitas Mansões que viu ao visitar Londres quando era criança. Mary aproveitou que não tinha ninguém e começou a explorar o local, já pensando em encontrar algum local que pudesse descansar e também comer alguma coisa, ela tinha resolvido não parar no caminho para almoçar, porque queria chegar logo a seu destino, receosa de que o Conde se recolhesse cedo. Os Habitantes do Vilarejo não se interessava em ir até a Mansão porque não havia trabalho para eles.  Muitos pais de família iam para Condados um pouco distantes que tinham nobres que os empregavam. Mary amava o campo e o caminho até a Mansão a acalmou e fez renascer um esperança. Ao virar em um corredor se deparou com uma porta gigantesca e a abriu mas notou que o local era limpo e arejado seu coração disparou o Conde vive ali, ela pensou. Mal teve tempo de se recompor do susto e um Magnífico homem bem vestido caminhou em sua direção com um olhar magnético de um profundo azul, um corpo escultural e bem definido com roupas da última moda Londrina que já havia visto em algumas revista que sua mãe assinava para ficar bem informada sobre o que ocorria na sociedade. Tudo nele era pura elegância, até mesmo seu andar e o contraste de imediato com a decadência que ela viu na entrada da Mansão não combinava. Essa parte da mansão não era igual, estava tudo muito bem cuidando. Duvidava que mesmo nas revistas tivesse visto um homem tão bonito como este. Suas pernas tremeram com sua aproximação seus corpo todo tremia e seu coração batia descompassadamente em um ritmo alucinante até mesmo ela ouvia suas batidas.

___Milady em que posso ajudar. Lançando um sorriso irresistível.

___Desculpe, Milorde, minha invasão, chamei, mas tudo do outro lado está bem diferente do que encontrei desse lado, pensei que não morava mais ninguém na Mansão.

O Conde olhou para a mala dela e perguntou. ___E por isso invadiu?

___Não vim lhe devolver algo que é seu por direito. ___Não pense mal de mim por gentileza!

___Entre vamos conversar. O conde convidou intrigado sobre o que essa linda moça tinha para lhe entregar e que era do direito dele receber.

___ Onofre, leve a mala da Milady para o quarto de hóspedes na Ala Sul.

___Não precisa, Milorde, eu passo ficar em qualquer canto. Não quero incomodar.

___Já é tarde e não vou deixar uma linda moça como você ficar ao relento se está aqui aceite, minha hospitalidade.

___Obrigada, mas eu vim pedir emprego ao senhor por isso acho que as acomodação dos empregados esteja boas para mim.

___Não, ficará no quarto de hóspedes.

O mordomo Onofre caminhou para pegar a mala de sua mão. Mary pediu para esperar um pouco, abriu a mala e retirou um objeto enrolado em uma manta muito bonita bordada em cores vivas.

A expectativa do Conde era grade e fazia tempo que não se divertia tanto. Mas ficou sério observando aquela linda moça que visivelmente estava desconcertada com toda aquela situação.

Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo