Estamos caminhando para o final do livro espero que tenham gostado da historia.
___Agora estou em paz, sei que foi feita justiça a meus pais, serei eternamente grata a você, Greg, por tê-los eliminado. Mylla fala. ___Disponha, ele também assassinou meu pai quando era pequeno, tinha oito anos, por isso não lhe fiz nenhum favor, apenas fiz justiça a meu pai, o Conde Cornelius. Greg fala. Quanto ao Príncipe Wladimir, ele abusou de minha ingenuidade sendo uma criança desamparada no Condado Chancellor e, no final, aquele doente tentou enforcar Mary na nossa frente e tive que eliminá-lo sem pensar duas vezes. Os dois se olham, se entendendo. ___Eu não te agradeci por ter salvo minha vida. Obrigada, Greg. E todos no Condado fomos vítimas, ajudando-o, achando que era uma criança desamparada. Mylla, ele era um híbrido que podia mudar sua aparência tanto para ser criança como para ser qualquer um que quisesse. E, no final, sua aparência verdadeira era de um monstrengo feio por fora e por dentro. Mary explicou e agradeceu. ___Obrigada a todos por terem vindo e por terem
O Rei Adolfo pediu a Asta e Mary para assumir o Reino da Inglaterra, uma vez que agora todos vivem em paz depois de encontrar o tesouro dos lobisomens que seu tio Frederic tanto procurou sua vida toda. Asta aceita ser o Rei da Inglaterra. Seus rebentos estão maiores e sapecas e corriam por todos os lados, deixando as babás cansadas e também todos os adultos, mas com uma alegria de viver maravilhosa que somente os pequenos podem ter ou causar nos adultos. Combinaram que passariam as férias na ilha todos os anos juntos com os rebentos de Turam, Greg, Dirceu e dos demais amigos que fez e fará durante sua vida. E agora que todos estão em paz e prosperando, havia motivo de sobra para se confraternizarem. Tripto estudava na Inglaterra e estava feliz porque ficou sabendo que iria ser tio. E mais feliz ainda porque o Visconde Caio e mais outros cientistas encontraram a cura para a peste da Bela Rússia definitivamente. Os habitantes agora estavam felizes e prosperando com a mudança de Rei. O p
Asta e Mary, no topo da torre do Castelo da Pedra da Lua, que foi encontrado em um vale escondido dentro da montanha na ilha Lycan, observam a lua cheia vermelha e agradecem a dádiva de ter encontrado as Runas dos Lobisomens, o tesouro mais cobiçado por todos os reinos de lobisomens, a "A Pedra da Lua". Com a criação do Museu no Castelo da Pedra da Lua, todas as nações dos lobisomens da Terra agora visitavam o castelo para conhecer sua própria origem. O livro de tio Tulio circulava por todas as nações de lobisomens, ensinando os pequenos sobre sua história e a origem dos lobisomens. Asta dá a Mary um beijo apaixonado e coloca o pingente da lua. Assim que a lua cheia vermelha apareceu no céu, reluziu, fortalecendo nós dois. Ao se transformarem em lobisomens, seus poderes aumentaram e eles entenderam o poder da Pedra da Lua, o controle total que eles tinham ao se transformar e ficarem mais fortes. Seus poderes aumentaram, mostrando que a próxima geração dominaria totalmente qualquer co
Inglaterra, 1769.Mary Tiley entrou na sala onde o pai, Levi Tiley, costumava escrever seus sermões, foi para perto de seu primo Dirceu Marcoux, que nervoso andava de um lado para o outro, esfregando suas mãos. Mary se aproximou da escrivaninha onde estava sua mãe, Laury Tiley, escrevendo convites para um chá beneficente. O local parecia estar bem cuidado, com flores em vasos de porcelana, papel de parede recém-colocado, cortinas distribuídas nas janelas coloniais, bem arejadas, davam à sala aconchegante uma elegância única. Para Mary, era o lugar onde ela se sentia feliz e em segurança. Era uma linda sala onde sempre esteve na companhia das pessoas que amava. Seu pai prosseguia com a mesma atividade de pastor da igreja, visitando doentes da paróquia e enterrando os mortos. E, acima de tudo, lutando para que os mais jovens assistissem ao culto dominical. Essa luta tornou-se mais difícil no verão, quando os jovens preferiam jogos ao ar livre, fazer caminhadas pelas terras do Conde Chanc
Tinha que pensar seriamente na vida, arrumar um meio de poder se sustentar por conta própria, conseguir um trabalho e um local adequado para morar. Ser independente era uma questão que jamais pensou que iria ter que encarar tão cedo. Dependia de seus pais em tudo. Nunca pensei que enfrentaria o mundo desconhecido tão cedo, ainda mais sem dinheiro, sem estabilidade de um teto sobre a minha cabeça. Não tinha parentes conhecidos que pudessem ajudá-la. O único que conhecia era seu primo Dirceu, que era órfão e seu pai o recolheu ainda menino. Cresceram como irmãos, mas não podiam ser um peso para ele nesse momento tão difícil para todos. Tinha que conseguir um trabalho logo. E sabia que o Bispo da paróquia não aceitaria sua permanência junto a seu primo na casa paroquial porque ambos eram solteiros. O Bispo até sugeriu que ela fosse para um convento. Mary tinha acabado de completar 18 anos, um mês antes do falecimento de seu pai, e tinha o sonho de se casar e ter filhos como toda moça dece
Mary levantou bem cedo e preparou o café da manhã para seu primo. Fez outro curativo, certificando-se de que seu ferimento estava com um aspecto bem melhor. Avisou ao curandeiro do Vilarejo para vir visitar seu primo em sua ausência para fazer-lhe os curativos. Terminou de arrumar a mala que iria levar, assim não precisaria voltar. Se preparou para a longa caminhada até a Mansão do Conde. Se iniciasse imediatamente sua caminhada à Mansão, calculava que chegaria mais ou menos ao entardecer. Pensou em pedir o cavalo do primo, achou melhor deixar com ele, que se encontrava machucado. Sua bagagem não era pesada, o que pesava mais era o Baú com o tesouro do Conde. Enrolou bem uma manta em torno do Baú para não chamar atenção, se preocupando com sua segurança, nunca se sabe qual a intenção do próximo. Colocou o baú bem no meio de sua mala e os vestidos distribuídos em sua volta, assim seria mais fácil carregar. E não ocuparia as duas mãos. Arrumou algo para comer no caminho e colocou água em
O Conde ficou curioso com o objeto embrulhado em uma manta com bordados coloridos que Mary segurava firmemente em suas mãos. E começou a observar sentado de sua confortável poltrona. Era uma moça bem vestida para os padrões locais, muito bonita e se expressava bem, tinha traquejo social. Sua beleza natural deixaria muitas beldades de Londres com inveja. Tinha a pele clara, mas não pálida, olhos de um verde cristalino que ele nunca verá igual, sua boca era carnuda, mas pequena, um convite para beijar, seus cabelos dourados eram bem tratados e bem penteados, emoldurando um rosto muito bonito e delicado. Ele mesmo o repreendeu, mas tinha que admitir que ela o atraiu no momento em que a viu e sua reação a ele fez seu lobo enlouquecer de desejo. Onofre era seu, faz tudo na Mansão no momento. Era também seu Beta. Ele se aproximou, tentando descobrir o que o Conde pretendia com aquela ingênua e jovem humana, e recebeu uma ordem direta. ___ Onofre poderia servir o jantar. E nos deixe sozinho
Mary levantou e se sentiu um pouco zonza e culpou o vinho, que não estava acostumada a tomar. Olhou para o Conde e percebeu que ele continuava a analisar as barras de ouro com escritas em relevo. Agora que tinha cumprido com sua obrigação e entregue o Tesouro ao Conde, percebeu que estava cansada e que queria se recolher. Fez um pequeno barulho, chamando a atenção do Conde. E agradeceu. ___Obrigada pelo delicioso jantar, mas se não se importar, gostaria de me recolher. O Conde levantou e ofereceu seu braço para que Mary o segurasse. ___Eu que agradeço, há muito tempo não tenho um jantar tão agradável na companhia de uma dama tão linda. Deu seu melhor sorriso. Mary ficou com as pernas ainda mais bambas diante de um homem tão magnífico e bonito. ___Quero lhe fazer um convite. ___ Gostaria que ficasse aqui na Mansão, por quanto tempo quiser ou precisar. Essa Mansão é gigante e cabe nos dois. E também será bom ter com quem conversar. E depois tê-la aqui comigo é o mínimo que posso