Gatos Pardos - Leão Branco: Ascensão Felina

Gatos Pardos - Leão Branco: Ascensão FelinaPT

Lobisomem
André Azevedo  Em andamento
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10
2 Avaliações
24Capítulos
1.0Kleituras
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Adicionado
Resumo
Índice

Cato Copperan, adotado por uma família circense após anos em um orfanato, descobre que é descendente de uma linhagem mística de lobisomens felinos. Ao carregar o título de Leão Branco, ele se torna alvo de clãs rivais, determinados a destruí-lo para reivindicar o poder que ele possui. Em meio a mentiras e traições, Cato se apaixona por Alys Ravenclaw, a caçadora cuja missão é eliminar o que ele mais valoriza: sua nova família. Agora, ele deve proteger seus entes queridos e enfrentar os segredos sombrios de sua herança, enquanto os perigos se intensificam e o amor se torna uma arma de dois gumes. PERSONAGENS: https://i.imgur.com/eVKNNTt.jpeg

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Alessandra
To curtindo muito ainda mais porque eu faço acrobacias também. Kkkk
2024-08-16 21:56:19
1
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Jess
Curtindo o tom místico da história. Espero que poste sempre. Os vilões são bem intrigantes. Me lembrou Teen Wolf!
2024-08-16 21:10:21
2
24 chapters
Prólogo
O que existe entre o trovão e a tempestade?O som dos meus passos ressoava como trovões ao longe, ecoando pelas ruas inundadas. Cada passo fez meu calçado afundar nas poças, espirrando gotas que bailavam no ar, semelhante aos relâmpagos que cortavam o céu tempestuoso acima de mim. A água dentro do sapato tornava meus movimentos escorregadios, no entanto, eu resistia a cair, segurando firme o único descendente da minha família em meus braços.Correndo desesperadamente, o céu se iluminava com uma luz intensa, acompanhada pelo som perturbador do trovão que ressoava atrás de mim, como se os deuses estivessem decidindo o meu destino. Os lampejos de relâmpago serviam como um lembrete de quão vulnerável minha vida é perante as forças da natureza. Meu desespero era tão excessivo quanto a tempestade.Meus braços estavam doloridos de exaustão enquanto segurava o bebê, e seu peso parecia aumentar durante a viagem que realizei desde o início da tempestade. Meus músculos estavam rígidos e encharca
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1 - Respeitável Público
A imponente estrutura vibrava com euforia; uma cúpula colorida, repleta de vida e luzes cintilantes. No centro do picadeiro, o apresentador, um homem de energia contagiosa, anunciava entusiasmado a minha chegada. Eu podia ouvir a plateia, tomada por uma tempestade de emoção, explodindo em aplausos e exclamações, ansiosa pela próxima atração. Dentro de mim, a sensação de nervosismo crescia como um arranha-céu. O trapézio, a poucos passos de mim, era mais do que um mero equipamento de circo; era o meu refúgio.Cada salto e pirueta não apenas marcava o limite entre a glória e a queda. Um simples erro poderia ser fatal. Os músculos das minhas mãos tremiam, mas eu tentava dominá-los com a respiração, procurando acalmar o coração acelerado à medida que a cortina do picadeiro se abria para o meu grandioso ato. A verdadeira força não estava nos músculos que segurariam o trapézio, mas na mente que se entregaria aos movimentos aéreos livres realizados pelo meu corpo.Mas o que ocorre quando a s
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2 - O Retorno da Pantera
Me matar?Por quê ali, naquele instante? Não é o nosso primeiro encontro. Ele teve a oportunidade de me matar muito antes, lá, no internato. Por quê só agora?Enquanto a maioria dos jovens se divertia no pátio jogando basquete, eu preferia me exercitar nas arquibancadas, executando movimentos circulares com meu corpo. Esses alongamentos me permitiam explorar a tensão muscular, aliviando as dores dos ferimentos que sofria.Quando um movimento na quadra distanciou o percurso da bola de basquete a atingir minhas costas, Ashton mandou que eu a jogasse de volta, mas eu o ignorei.— O filhotinho de leão é medroso, não é? — Ele se aproximava, rindo com os outros, zombando do meu pingente, como sempre faziam. — Ou será que ele é só um gatinho?Eles começaram a me encurralar. Além de Ashon e Malthem, três jovens de um dormitório diferente colaboravam, me impulsionando de um lado para outro. Naquele momento, eu era a bola de basquete deles.— Se continuarem a me empurrar, terão que limpar a bos
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3 - Devaneio Felino?
Tabitha, ainda envolvendo seu corpo com as serpentes, se sentia desconfortável e temia pela segurança das cobras. Contudo, sua confusão não superava a da plateia, que iniciava um caos na arquibancada. O sussurro de pânico se intensificava em vozes de desespero.Os espectadores na arquibancada iniciavam uma confusão, buscando apressadamente a saída por todas as direções. As crianças, tomadas pelo pânico, choravam assustadas. Alguns tropeçavam e caíam, ferindo-se nas escadas da arquibancada. Eles deveriam estar surdos. Eu havia alertado que estavam seguros dentro do picadeiro, e agora, paradoxalmente, tentavam escapar na direção do perigo.— Tem uma onça ou n&atil
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4 - A Primeira Morte
O aroma da chuva fresca que acompanhava o pingente com a figura de um leão; seguido pelas sardas no rosto de Felícia que apareciam quando ela, de forma tímida, inclinava a cabeça ao me ver; as pancadas e golpes que recebi na região das costelas dos garotos do orfanato; Leoni me observando com seus olhos de cor laranja no pátio; o momento em que Elliott me introduziu ao fascinante mundo do circo; as covinhas que ficavam ocultas pelos cabelos encaracolados de Alys na universidade; o sabor único do bolo de Maya que provocou vômito em todos naquele dia; a vez que permiti que a píton se enrolasse em meu pescoço; os treinos intensivos que Hero exigia no trapézio; o dia em que encarei a plateia pela primeira vez. Dizem que, ao morrer, sua vida passa diante de seus olhos como um filme. Foi o que aconteceu.Caminhava pelas vias sombrias, fugindo daquele pesadelo. Possivelmente, estava lidando com uma crise de exaustão, o famoso burnout. Corria ocasionalmente olhando para trás
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5 - Cinco Sentidos
Ouvi o movimento daquelas criaturas gelatinosas deslizando sobre minha pele, misturando os grãos de terra sobre meu corpo. A forma que se moviam chegava a gerar pequenas descargas elétricas ao tocar as extremidades de minha pele. Causavam desconforto, como espinhos penetrando minha derme. Senti a ponta dos meus dedos se contorcer lentamente. Primeiro, veio a audição; depois, o tato. No entanto, não havia nada para os meus olhos enxergarem quando a visão se fez presente. O pior não foi a sensação angustiante da total escuridão. Foi a incapacidade de respirar quando o olfato se ativou. Em um ato de desespero, meu corpo se levantou, espalhando terra por todos os lados.— Ele está vivo. — Leoni se agachou diante do meu túmulo, com Felicia de pé ao seu lado.Os pelos em meus braços, pernas e rosto começaram a crescer ao ritmo pulsante do meu coração, assim como as garras saltando de meus dedos. Meus olhos, antes cegos pela escuridão, agora brilhavam com um tom cintilante. Um vazio consumia
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6 - Família
A força do meu antebraço pressionando a jugular do homem de cabelos ruivos interferia na sua respiração, mas ele permanecia resistente, mesmo com a passagem de ar por suas narinas se tornando mais restrita. Sua percepção visual parecia se intensificar à medida que o meu fôlego se tornava mais arfante, e o brilho em seus olhos voltava a assumir uma tonalidade alaranjada. Gradualmente, senti as pulsações das minhas veias diminuindo e a minha respiração voltando ao normal, momento em que o libertei do confinamento contra a parede.— Você precisa aprender a se controlar, garoto. — Ele empurrou meu peitoral com as palmas das mãos abertas. — E nunca mais mexa na minha coleção. — Disse, recolhendo a jaqueta que havia derrubado da arara.Havia algo singular na maneira como Leoni me olhava. Não se tratava apenas de um instinto de proteção familiar. Parecia que eu o fazia recordar alguém, que ele não via há um longo período. Uma reminiscência vívida, esquecida, mas ainda assim carinhosa ao mesm
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7 - Um Novo Normal
O circo estava impecavelmente limpo. Qualquer resquício de sangue havia sido meticulosamente removido, embora ainda fosse visível os vestígios da batalha ocorrida nos bastidores. As cordas que antes prendiam meus colegas permaneciam no mesmo lugar, e a fechadura da porta continuava quebrada. Apesar disso, o local apresentava-se limpo.— Você está bem. — Maya se aproximou de mim para me dar um abraço.— Ai! — A pressão nas minhas costas causou dor.— Desculpe. — Seu irmão Petit, parado atrás, apenas esboçava um sorriso sem demonstrar muita simpatia por mim. — Estou contente em te ver.— O que aconteceu?— Elliott está aqui. — O palhaço afirmou. — As coisas não estão boas no camarim, eu acho.— Por quê? — Indaguei, desconfiado.— Hero não parecia contente quando entrou. — Maya afirmou.— Queria ser uma mosquinha para espiar a conversa lá dentro. — Ele afirmou, enquanto sua irmã lhe dava um tapa repreensível no ombro.— Você não consegue segurar a língua, não é? — Maya resmungou.De fato
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8 - Ravenclaw
Caminhava cuidadosamente, esforçando-me para não fazer muito barulho. Ansiava que meus passos fossem silenciosos como se pisassem em algodões, mas quanto mais tentava ser discreto, mais desajeitado me tornava. Acabei tropeçando, causando a queda de alguns livros, e atraindo olhares para mim. Através de um gesto com as mãos, pedi desculpas, mas ninguém ali pareceu aceitar, voltaram a virar suas caras para os livros sem falar qualquer coisa. Assim, agachei-me para recolher os exemplares do chão.— Não é tão bom com o silêncio, não é? — Alys perguntou, aparecendo de supetão e auxiliando-me.— Eu venho do circo, cê sabe. — Parece que o meu sorriso bobo conseguiu convencê-la da minha desculpa.— Vem para a parte da poesia. — Ela me puxava para o lugar mais reservado. — Ninguém fica aqui.— Por quê?— 2024, Cato. — Ela justifica, apontando para as cadeiras vazias e os livros empilhados nas prateleiras. — Ou estão lendo online, ou estão na ala de fantasia lendo sobre vampiros e lobisomens.A
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9 - Repulsa
Os sentimentos que nutro por Alys começaram a florescer recentemente. Desde o nosso primeiro encontro na Universidade de Beaston, temos fortalecido nossa conexão. Tenho a sensação de que as outras meninas não gostam muito da companhia dela. Nunca a observei compartilhando conversas com outras garotas durante os intervalos. Foi por essas semelhanças que nos aproximamos. Dois lobos solitários, perdidos em uma universidade um tanto caótica.Acredito que, naquela época, como recém-chegada, ter tantas pessoas era uma novidade para a garota, e a adaptação levou algum tempo. Hoje em dia, a vejo com algumas meninas ocasionalmente na quadra, mas sua verdadeira paixão parece residir nos livros. Ela está sempre com algum exemplar em mãos e, provavelmente, carrega outro na bolsa também.No entanto, Alys não foi a primeira pessoa por quem desenvolvi sentimentos. Ainda no orfanato, havia um rapaz de quem eu gostava muito. Embora tivéssemos a mesma idade, a separação de quartos e setores, se tornou
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