___Estamos indo rápido demais, há somente dois dias que nos conhecemos. O que as pessoas vão falar de nós. Eu te amo desde o momento em que te vi. Mas não quero ficar mal falada no Vilarejo. Me prometa que esse sentimento vai ficar somente entre nós. Que somente quando nos sentimos preparados vamos falar para os outros. ___Sim, Mary, você tem toda a razão, nosso amor aconteceu no momento em que nos vimos. Eu senti que havia encontrado a pessoa que sempre busquei. À medida que a gente se conhecia, eu entendi que a queria mais e mais. Meu lado possessivo já achava que tinha muita sorte em tê-la encontrado. Eu tenho a sensação de que a conheço há muitos e muitos anos. Prometo que iremos mais devagar e que assim que a Mansão estiver toda recuperada, a gente se casa. ___Mary, ainda apreensiva, queria saber mais. E sua família, será que vai aceitar que eu sou uma plebeia e sem riqueza alguma, além de minha honra e honestidade e o grande amor que sinto por você? ___E toda a riqueza de q
Mary ficou feliz por conhecer mais trabalhadores e ficou sabendo que não os via devido ao grande volume de trabalho e porque tinha pouco tempo que ela chegou à Mansão. Percebeu, feliz, que seu primo estava tranquilo ao descobrir que Mary não estava sozinha com o Conde na Mansão. Como o conde o fez pensar. Mary também achava que era somente ela e o Conde, mas os criados que conhecia, Onofre e Ofélia, se enganaram. Eram pessoas agradáveis e trabalhadoras, sentiu-se muito feliz porque iria contribuir com eles para que a Mansão fosse recuperada. Dirceu notou que o Arquiteto Robert Solly era muito renomado e requisitado pelas maiores fortunas mundiais, era o que as revistas diziam sobre ele. Deduziu que o Conde poderia ser uma dessas fortunas. E ficou sem graça o que ele disse do Tesouro, que era importante não pelo valor, mas pelo significado que tinha para sua família. Não se arrependeu de ter devolvido o saco de moedas de ouro, valiam bem mais que aquele Tesouro. Era tanto dinheiro que
___Quem vem lá? O Ancião Túlio perguntou, mais para confirmar do que para receber a resposta. Conhecia Dirceu de longa data. ___Dirceu respondeu. ___Bom dia! Ainda com dor na coluna? ___Não, hoje amanheci muito bem, sem dor. O ancião respondeu. ___Que bom, pois vim fazer um convite em nome do Conde Asta. Dirceu comunicou. ___Então foi o filho, não o velho, que herdou a Mansão? O Ancião divagou mais para si do que como resposta a Dirceu. ___Quem é o Velho? Dirceu perguntou. ___O irmão mais velho do antigo Conde Frederic e pai do atual Conde Asta, que você conheceu. O Ancião respondeu. ___Pai, nossa, não sabia. Dirceu falou, admirado em saber tão peculiar situação. ___O que o Conde quer comigo? O ancião perguntou. ___Ele quer saber tudo sobre o Condado, parece que ele quer ficar por aqui sem nenhuma imprensa o incomodando. Dirceu respondeu. ___Eu vi a revista falando que o Conde está dando a volta ao mundo. Ao contrário disso, veio se esconder nos confins da terra. Espero que n
Dirceu ficou calado, vendo a emoção estampada nos olhos do Ancião e percebeu que ele estava perdido em recordações vividas com o antigo Conde Frederic. E percebeu a aprovação pelo ancião das melhorias feitas pelo atual Conde Asta. Que parecia honrar o antigo Conde Frederic, fazendo as primeiras melhorias no mausoléu e na capela. As flores colocadas no mausoléu também remetiam à gratidão e respeito do atual Conde Asta pelo antigo Conde Frederic. Também observou que, nesse lado da Mansão, o jardim estava muito bem cuidado. O Visconde Túlio chamou por Dirceu e os dois puseram-se a caminhar calados na direção da mansão, uma vez que entregaram seus cavalos na mão de um jovem lobo que parecia muito competente pelos cuidados observados aos cavalos no estábulo. Chegaram à Mansão pelos fundos, onde estava tudo bem restaurado e tinha lindos jardins, avistaram logo Mary que esperava em uma mesa e foram cumprimentá-la. ___Primo, que surpresa, Onofre disse que saiu cedo, achei que tinha voltado a
Dirceu e Mary permaneceram calados, apenas observando toda a conversa, sem falarem nada. Era um reencontro de sobrinho e tio que há muito não se viam e entendiam perfeitamente, pois os avós de Mary também a esqueceram desde o casamento de sua mãe com seu pai. Ela nunca teve contato com eles. ___Minha vinda para esse Condado está me trazendo muita sorte. Paz e reencontro com minhas linhagens familiares e amadurecimento. E, com sua ajuda, meu tio, tenho certeza de que vou resolver todos os problemas. O conde declarou, emocionado. ___Sua avó era muito querida por mim, e senti muito sua morte. Tentei me aproximar de sua mãe, mas seu pai não permitiu. E, para não ficar magoado, acabei me afastando a ponto de esquecer nosso parentesco. Perdoe meu sobrinho. O Visconde disse, arrependido de seu esquecimento. ___Eu entendo, tio. Eu também tive muitos desentendimentos com meu pai, por muitos motivos, mas o principal era o fato dele querer impor suas vontades sem se preocupar em ferir os senti
Mary, sorrindo para o Conde sem perceber nada do que estava acontecendo, comentou. ___Camille quer minha companhia para ir ao Vilarejo fazer compras. Mary informou. ___Vá sim, precisa se distrair e compras é uma boa ideia. Há lojas no Vilarejo? O Conde perguntou. ___Sim, Dona Aurora tem uma loja de roupas e as costureiras do vilarejo são ótimas profissionais, podem reproduzir qualquer modelo que esteja na moda em Londres. Mary comentou. ___Dirceu, pode me emprestar a chave da Casa Paroquial para que eu pegue algumas revistas de moda assinadas pela mamãe? Mary pediu. ___Claro, aqui está a chave. HÁ muitas revistas novas na caixa atrás da escrivaninha. Dirceu informou. ___Que horas Camille virá buscá-la para irem ao Vilarejo? O Conde perguntou. ___Após o almoço. Ela disse que iremos de carruagem, assim iremos mais rápido, e que Soffy tomará conta de seus filhos. Mary comentou. ___Vou adiantar seu pagamento, assim poderá fazer compras também. Espero que aceite, pois me deixará mui
___O pai dele era o antigo Pastor e sua família sempre viveu na casa paroquial. ___Meu pai também lutou na Grande Guerra e foi Capitão do exército inglês. Mary comentou. ___Meu pai não tem muitos parentes, somente o Dirceu restou da família toda. Mary comentou. ___ Dirceu, sim, tem mais parentes por parte da mãe dele em Londres, mas nenhum deles quis ficar com ele quando os pais dele morreram. Mary comentou. ___ Eu também tenho meus avós por parte de mãe em Londres, mas não os conheço porque eles eram contra minha mãe casar com meu pai e expulsaram mamãe da vida deles, nunca a perdoaram. Não quiseram nem me conhecer. Mary comentou, triste. O conde passou a mão pela cabeça de Mary em um afago carinhoso, entendendo sua tristeza. ___Quer fazer alguma pergunta sobre minha família? O Conde perguntou. ___ Deu para entender um pouco com a conversa que você teve com o Visconde Túlio. Eu estou surpresa, até agora não sabia que o Ancião Túlio tinha título de nobreza e que é seu tio. Mary f
Mary, ainda atordoada de tanto desejo pelo Conde, compreendeu o sacrifício feito por ele, pelo seu bem-estar e pela sua honra, e o amou mais ainda. Ele teve forças para se controlar diante de um desejo descontrolável e arrebatador. Mary, sentindo-se mais forte, tirou seu vestido e andou nua até o banheiro, onde abriu uma torneira de água fria e deixou cair em seu corpo que estava fervendo de desejo. À medida que a água caía, ela tocou em sua parte íntima, sentindo sua sensibilidade, e com o dedo tocou seu ponto mais sensível e gemeu alto, depois mais baixo do que gostaria e continuou com movimentos circulares por alguns minutos, até que se sentiu relaxar depois de expelir um líquido viscoso. Ela se masturbou pela primeira vez. E deixou-se cair no chão de mármore, ainda com a água caindo em seu corpo, ainda quente pelo desejo descontrolado e arrebatador pelo Conde, seu único e verdadeiro amor. O Conde entrou no quarto que ocupava na ala sul desde que Mary chegou. E ouviu-a gemer alto e