América Sulivan passou 7 anos longe de sua cidade natal, no interior. Agora depois de todos esses anos, ela se ver intimada a retornar para o casamento da irmã, que conta com a sua ajuda em todos os preparativos, então ela volta pensando que todos os seus ressentimentos ficaram no passado, não poderia está mais enganada, especialmente nos sentimentos relacionando a Josh Adams, além do seu grande segredo. Josh Adams nunca pensou em sair de Jacksonville Beach, todo o seu trabalho e suor estavam naquela cidade, todo o seu orgulho para com a cidade, não era orgulho para o amor, área no qual ele só sentia rancor quando pensava. E piora a situação quando ele fica sabendo que ela estava chegando, aquela que o magoou e foi embora levando tudo que fazia dele um cara feliz. O que acontecera quando os sentimentos dos dois forem jogados na mesa? Um mal entendido separou eles, será se existe algo que possa juntar?
Ler maisJosh Adams Faz uma semana desde que estávamos morando juntos. Digo com toda certeza que foram os melhores dias da minha vida, mas também os dias mais desafiadores.Aprender a ser uma coisa que você nunca foi é inteiramente difícil, é como se jogassem uma bomba em seu colo, ou como se a todo momento você estivesse estivesse andando sobre minas de dinamite e a qualquer passo, palavra, ou ação, tudo ia pelos ares. Amélia era um doce, delicada, alegre, amorosa e não havia nada que ela me pedisse que eu conseguisse dizer não. Ela com aqueles olhos tão brilhantes, com o sorriso mais encantador do mundo, eu tinha entendido naquele momento o que as pessoas falavam sobre ser coração mole quando se era pai de menina, que você não conseguia negar nada, e que você desde sempre ia ter medo do que o mundo poderia reservar para elas, agora eu sabia como era, principalmente na condição dela. Eu queria ser o super-herói dela, a pessoa com quem ela contasse para tudo, e eu faria de tudo para ser. Ja
América Sullivan Eu travo. Eu evitei esse assunto. Eu não queria que ele soubesse, porque eu sabia que ele não ia ficar parado. Mas eu também sabia que uma hora ou outra ele descobriria. — Josh…— Eu quis esperar seu tempo, para me contar — ele se vira para mim — Mas eu estava guardando e preocupado. — E eu não quero preocupar você e…— América — ele suspira — Estamos juntos agora, o que atingir você me atingir. Eu só quero saber o que está te machucando, eu não quero te ver assim. — Você promete que vai respirar fundo antes de pensar em fazer qualquer coisa? Ele solta uma risada.— Estou vendo que não vou escutar algo que eu queira. — Estávamos tão bem — suspiro e caminho até a sala me sentando no sofá — Não queria estragar esse momento. Ele se senta ao meu lado. — Vamos lá — respiro fundo.Ele fica em silêncio aguardando. — No dia que aconteceu tudo — inicio me referindo ao dia da festa dos noivos — Lembra que eu saí para pegar minha bolsa que havia esquecido no carro. —
Josh Adams Um misto de sensações sem identificação enchiam meu peito. Acho que não precisaria de doses de serotonina por um bom tempo. Eu coço a garganta tentando fazer com que minha voz saia, porque parecia que o gato tinha comido minha língua. — Olá — falo nervos, e vejo America me dá um sorriso. Ela estava parada logo atrás dos meninos. — Oi! — Escuto pela primeira vez a voz da minha filha, e eu achava que era impossível sentir tanta felicidade assim. — Oi Amélia — falo nervoso — Tudo bem? —- Tudo! — ela fala animada — Você sabe meu nome? —- os olhos dela, eram como os meus, a mesma cor, o mesmo formato e brilhavam mais lindamente possível. — Sim, eu sei — dou uma risada. — E qual o seu? — ela falava tão fofo abraçada em seu urso. — Josh — eu olho para James. Diferente de Amélia, ele estava somente me encarando, sem falar nada, ou expressar qualquer coisa. E ele era minha cópia. Se você olhasse uma foto dele e uma minha quando criança não saberia dizer quem
Josh Addams Eu estava andando de um lado para o outro enquanto aguardava eles chegarem. Nunca estive tão ansioso. Já havia subido e descido as escadas tantas vezes que meus sapatos já estavam desgastados. A campainha toca e eu vou correndo abrir. Mas para minha decepção era apenas Wallas. — Ah, é você — bufo desanimado. — Nossa que desanimo — ele fala — Aqui está tudo que você me pediu. Ele me estende a sacola e eu pego. — Obrigado e tchau — e antes que ele fale qualquer coisa eu fecho a porta. Eu estava muito nervoso para conversar com ele. Pego a sacola e vou para a cozinha colocando ela em cima da mesa. Eu havia pedido para ele comprar algumas coisas, principalmente coisas que crianças gostavam. Olhei tudo o que estava nas sacolas. Iogurtes, um pote de sorvete, frutas, e várias outras coisas. Eu arrumo tudo na geladeira e as outras coisas no armário. Depois sento na mesa, mas meus pés continuam inquietos. Pego meu celular e mando uma mensagem para ela.
América Sullivan Eu estava sentada na grama em frente a cachoeira do nosso lugar. Estava sorrindo como uma besta.Parecia criança quando recebia seu doce preferido. Eu estava feliz, a última vez que havia me sentido assim, havia sido há muito tempo. Com exceção de quando eu estava com meus filhos, é claro. Eu até havia esquecido o que aconteceu no final de semana quando fiquei sem meu celular. Balanço a cabeça espantando os pensamentos.Então lentamente sinto os braços passando por minha cintura e uma cabeça repousando em meus ombros. Eu nem precisei olhar, o seu cheiro já denunciava que era ele. — No que estava pensando? — ele pergunta.— Em o quanto eu estou feliz — me viro de frente para ele, que estava ajoelhado me olhando com os olhos mais lindos que eu já tinha visto. — Eu te amo — ele passa a mão lentamente por meu rosto. Ele só me olhava para mim e eu perdia qualquer palavra.Mas eu reagi, e no segundo seguinte eu pulei em seus braços, e nós dois caímos na grama, rindo
Josh Adams Quando eu pisei os pés na delegacia, todos me olharam. Eu já imaginava que isso aconteceria assim que abri os olhos. Eu era o assunto da cidade, eu e ela. Pensar nela me trazia um misto de pensamentos. Faz dois dias que eu não falava com ela. Enviei diversas mensagens e não obtive resposta, e sabia que ela não estava na casa da “família” dela porque Dylan foi na minha casa e falou. Disse que o clima estava super estranho, e que ninguém sabia o que fazer, e que seu pai ficava a todo momento no celular tentando falar com ela. Nós conversamos um pouco sobre arrependimentos e tudo que tinha acontecido. Não entrei em detalhes, nem falei que ela veio aqui, somente falei sobre como fui um tolo. Um idiota, um ignorante, eu… Suspiro enquanto passo por todos eles em direção a minha sala, os olhares eram um misto de pena, curiosidade e zoação. Ignorei todos e entrei na minha sala. Me joguei na cadeira e passei a mão pelo rosto. Também ignorei todas as ligações
América Sullivan Minha cabeça estava um grande emaranhado de pensamentos. Respiro fundo e balanço a cabeça espantando meus pensamentos, pelo menos metade deles. Passo pela placa de saída da cidade e solto um suspiro. Quem imaginaria que tantas reviravoltas poderiam acontecer, tantas coisas fora do programado. Não tinha falado com Liana ainda, nem sei como falar com ela, mas já havia visto suas ligações perdidas em meu celular, e as milhões de mensagens, mas ainda não estava pronta para responder. Dois km depois da saída da cidade paro no hotel House. Onde minhas vidas estão abrigadas. Eu vim para cá durante a madrugada, e fiquei aqui com eles, mas saí antes que eles acordassem para ir falar com Josh. Estaciono o carro e desço dele junto com Billy, caminhando em direção ao quarto em que eles estavam hospedados. Paro em frente a porta, faço sinal de silêncio para Billy, e dou três batidas na porta.Escuto um grito animado e segundos depois:— Quem é? Quem é? — A voz doce, que c
America Sullivan Eu respiro fundo e controlo minha voz de choro. — Amélia nasceu com problemas renais — eu aperto os olhos com força ao me lembrar dos dias iniciais — Infelizmente descobrimos um pouco tarde e ela já precisou entrar com hemodiálise. — Aquelas fotos no vídeo… — eu concordo com a cabeça. — Ela precisa agora de um transplante de rim, mas a fila é longa e demorada — eu sinto meu coração apertar a cada palavra — E eu não sou compatível. — Eu não entendo muito bem sobre isso — ele fala — Se você é a mãe, como não é compatível? Desde ontem, pela primeira vez me deu vontade de rir. — Depende do tipo sanguíneo — eu falo e hesito por um segundo — Provavelmente, a tipagem foi a do pai. — Você quer dizer… — ele me encara — Que eu posso doar? Eu o encaro em silêncio mais uma vez, porque do modo que ele falou, não duvidou sequer uma vez que ele era o pai. Meus olhos se enchem de água. — Possivelmente sim, mas precisa do teste antes. — Então eu posso fazer um teste?
Olá amores, hoje não terá capítulo. Estou na semana de provas da faculdade, são matérias difíceis e não estou conseguindo me concentrar. Tenho que garantir boa notas, é o meu futuro. Já falei antes para vocês, público por amor, nunca ganhei nada aqui, e eu estou passando por dificuldades, não estou falando isso como desculpas para não postar, pois no sábado terá dois capítulos para compensar. Eu estou me sentindo sobrecarregada e pressionada, e preciso me concentrar, porque além disso tudo eu trabalho durante todo o dia. É isso. Não lerei os comentários, pois muitas vezes fico triste com alguns, e sei que agora virao varios, eu não vivi da escrita, posto por amor e as vezes alguns comentários desanimam. Então pelo bem das minhas provas, e meu, voltarei no sábado. Beijos.Atualizarei minhas outras histórias disponíveis, pois tenho capítulos prontos e revisados.