Oi amores, quem quiser entrar no grupo, avisa nas redes sociais que eu chamo e adiciono.
Josh Adams Um misto de sensações sem identificação enchiam meu peito. Acho que não precisaria de doses de serotonina por um bom tempo. Eu coço a garganta tentando fazer com que minha voz saia, porque parecia que o gato tinha comido minha língua. — Olá — falo nervos, e vejo America me dá um sorriso. Ela estava parada logo atrás dos meninos. — Oi! — Escuto pela primeira vez a voz da minha filha, e eu achava que era impossível sentir tanta felicidade assim. — Oi Amélia — falo nervoso — Tudo bem? —- Tudo! — ela fala animada — Você sabe meu nome? —- os olhos dela, eram como os meus, a mesma cor, o mesmo formato e brilhavam mais lindamente possível. — Sim, eu sei — dou uma risada. — E qual o seu? — ela falava tão fofo abraçada em seu urso. — Josh — eu olho para James. Diferente de Amélia, ele estava somente me encarando, sem falar nada, ou expressar qualquer coisa. E ele era minha cópia. Se você olhasse uma foto dele e uma minha quando criança não saberia dizer quem
América Sullivan Eu travo. Eu evitei esse assunto. Eu não queria que ele soubesse, porque eu sabia que ele não ia ficar parado. Mas eu também sabia que uma hora ou outra ele descobriria. — Josh…— Eu quis esperar seu tempo, para me contar — ele se vira para mim — Mas eu estava guardando e preocupado. — E eu não quero preocupar você e…— América — ele suspira — Estamos juntos agora, o que atingir você me atingir. Eu só quero saber o que está te machucando, eu não quero te ver assim. — Você promete que vai respirar fundo antes de pensar em fazer qualquer coisa? Ele solta uma risada.— Estou vendo que não vou escutar algo que eu queira. — Estávamos tão bem — suspiro e caminho até a sala me sentando no sofá — Não queria estragar esse momento. Ele se senta ao meu lado. — Vamos lá — respiro fundo.Ele fica em silêncio aguardando. — No dia que aconteceu tudo — inicio me referindo ao dia da festa dos noivos — Lembra que eu saí para pegar minha bolsa que havia esquecido no carro. —
Josh Adams Faz uma semana desde que estávamos morando juntos. Digo com toda certeza que foram os melhores dias da minha vida, mas também os dias mais desafiadores.Aprender a ser uma coisa que você nunca foi é inteiramente difícil, é como se jogassem uma bomba em seu colo, ou como se a todo momento você estivesse estivesse andando sobre minas de dinamite e a qualquer passo, palavra, ou ação, tudo ia pelos ares. Amélia era um doce, delicada, alegre, amorosa e não havia nada que ela me pedisse que eu conseguisse dizer não. Ela com aqueles olhos tão brilhantes, com o sorriso mais encantador do mundo, eu tinha entendido naquele momento o que as pessoas falavam sobre ser coração mole quando se era pai de menina, que você não conseguia negar nada, e que você desde sempre ia ter medo do que o mundo poderia reservar para elas, agora eu sabia como era, principalmente na condição dela. Eu queria ser o super-herói dela, a pessoa com quem ela contasse para tudo, e eu faria de tudo para ser. Ja
América Sullivan As últimas horas passaram voando. Estou aérea, como se em outro mundo, estava tudo indo tão bem, que por um momento, um feliz, rápido e único momento, pensei que não tínhamos outros problemas, mas cá estava eu enganada.Os problemas bateram na porta mais cedo do que imaginamos. Não me lembro de quando foi a última vez que fiquei assim, esperando horas e horas, sem nenhuma notícia sobre o quadro da minha filha. Josh está andando de lá pra cá desde que chegamos, seu pai está na sala junto com os outros médicos e estou aflita porque até agora ninguém veio nos dar nenhuma notícia. James cochila em meu colo, enquanto afago seus cabelos, ele estava chorando preocupado, porque mesmo que Amelie precisasse do transplante,porém seus exames e um doador totalmente compatível disponível o impedissem de tê lo feito, ela estava bem com os usos dos medicamentos, na medida do possível, pelo menos. Não queria ter trazido James, ele odeia hospital, mas não tive outra alternativa, nã
Josh Adams Espanto com o celular tocando. Ainda um pouco desnorteado corro para o quarto onde o deixei quando vim dormir na sala. — Alô? — atendo rapidamente sem olhar o identificador de chamada — Senhor? — a voz de Wallas soa do outro lado da linha enquanto olho o quarto procurando por America, como vejo apenas James ainda dormindo em nossa cama — Aconteceu uma coisa. — Fale Wallas — digo enquanto dou meia volta e desço as escadas apressado — O que aconteceu? — É… — ele coça a garganta — Estou tentando ver a melhor maneira de te contar. Paro na porta que divide a cozinha da sala vendo America com Billy tomando café e seguro um suspiro de alívio. — Desembucha Wallas — vou até ele e beijo sua cabeça enquanto afago os pelos de Billy — Tenho coisas importantes para fazer. — A irmã da sua namorada foi presa — franzi a testa — Ela colocou fogo na casa dela com os pais dentro e estava bêbada. — Isso é… — seguro o xingamento quando vejo James entrando na cozinha — Mas que merda
Acontecimentos em abril de 2015 A vida vai de 0 a 100 em um instante, ela pode subir,mas quando desce a queda é bem pior.Eu não podia estar mais feliz! Por 3 minutos a felicidade me dominou. Nas cinco universidades que me inscrevi, fui aceita em quatro delas.Estava ansiosa para contar tudo para minha família e para Josh, meu noivo.Nossas famílias ainda não sabiam que estávamos noivos, planejamos contar a novidade no aniversário da minha Bisa, na semana que vem, onde todos estariam reunidos.Provavelmente ficaria com a universidade de Jacksonville que era mais próxima daqui e de todos, antes eu queria uma em outro lugar, mas com a minha nova descoberta, eu queria ficar o mais perto possível. E precisava contar a Josh a outra novidade, essa que mudaria nossas vidas. Já podia imaginar seu sorriso de felicidade, ele sempre quis ter uma família comigo, mesmo que ainda fossemos jovens demais. Mas nos amávamos.Estava tão empolgada de felicidade, que não tinha visto meu celular to
América Sullivan Pouca coisa tinha mudado. É a primeira impressão que tenho assim que o carro adentra a cidade. Tinha muito tempo, claro, 7 anos, mas mesmo assim me lembrava de cada detalhe e as memórias boas enchem a minha mente cada vez que os meus olhos alcançam um ponto diferente. Eu estou morando em Charlotte, na Carolina do Norte, e estava retornando a Jacksonville Beach para o casamento da minha irmã, e iria passar um mês antes de retornar, ela fazia questão da minha presença em tudo que envolve a preparação do seu casamento. Jacksonville Beach era uma pequena cidade com pouco mais de 22 mil habitantes, localizada no estado da Flórida. Só não confunda com Jacksonville, uma das cidades mais populosas da Flórida. Foram horas de viagem até aqui. Observo tudo no caminho até a minha casa. - Está vendo Billy? - pergunto ao meu cachorro, um Golden retriever adulto.- Foi aqui que a mamãe cresceu.- Ele late com a cabeça na janela. O taxista me olha pelo retrovisor, deve estar p
Meu quarto não mudou nada. Continuava grande, as paredes brancas com os posters das minhas bandas favoritas, uma das paredes com todas as fotos que tirei na adolescência. A mesma cama de casal, o mesmo guarda roupa, a escrivaninha com o porta retrato da família e algumas antigas coisas, tudo da mesma maneira. Me sento na cama e vejo quando Billy abre a porta me procurando e vem até mim. — Me achou mamãe? — ele balança o rabo animado.Billy era 50% da minha vida. Sem ele, não sei o que seria de mim, ele me salvou e eu salvei ele. Estava comigo desde que era um filhotinho. Coloquei seu nome assim porque uma vez, uma colega da faculdade me falou que se tivesse um cachorro o chamaria de Billy, ela faleceu 1 mês depois, em um acidente de carro.. — O que você está achando da casa? — pergunto enquanto afago seu pêlo. Ele late. — Espera só até você ver a fazenda. Você vai amar correr por lá. Ele latiu animado. — É meu filho, sua mamãe está com um sentimento tão ruim no peito. - falo m