Josh Adams Ser delegado de Jacksonville Beach não era uma tarefa difícil. Na maioria das vezes era tranquilo, uma vez ou outra aparecia uns arruaceiros, mas nada muito preocupante. Era uma cidade pequena, então as notícias corriam rápido. E a notícia de que ela tinha chegado foi mais rápida ainda, os grupos de fofoca foram a loucura. Era o assunto na cidade, e na minha mente. Eu não me engano, não nego o misto de sensações que eu senti com a notícia, porque acima de todos eu senti saudade, depois veio a amargura. O primeiro amor não se esquece fácil, e eu tentei, juro que tentei, fiz de tudo. Mas cá estou eu, Josh Adams, 27 anos, delegado de Jacksonville Beach, ainda apaixonado pela mesma pessoa. Parece até piada, mas não era, e se eu falasse a alguém isso, com certeza iam me julgar como eu ainda era apaixonado mesmo depois de tudo que ela me fez passar. A resposta seria não sei. A única coisa que consigo fazer em relação a isso é tentar reprimir o que sinto, jogar no fundo d
Já eram mais de duas da tarde quando voltamos para casa. Fazia sol, mas as nuvens pesadas vindo do oeste falavam que a chuva poderia chegar até aqui.Eu ainda estava bem confusa sobre o que tinha acontecido, depois de nos encararmos,quando eu dei o primeiro passo Juddie me abraçou e eu tirei os olhos dele, e quando eu pisquei e ele não estava mais lá.— Você foi maravilhosa América! — ela havia falado no momento. — Você toca muito bem. Naquele momento que retornei os meus olhos, ele já tinha desaparecido. Eu não sei bem definir o que eu estou sentindo, uma mistura de sentimentos que tornam a minha mente uma confusão desenfreada. E ele é o motivo, sempre ele, a causa da confusão na minha cabeça. Mas a raiva também rondava meus pensamentos e minha cabeça quando ele vinha à minha mente.Depois daquela, toquei mais algumas músicas e fomos almoçar no restaurante na entrada da cidade,ainda passeamos pelo parque, fomos em algumas lojas de roupas, só para olhar, e em seguida deixamos Judd
Depois de voltarmos para dentro, fui ajudar meu pai a terminar o almoço, que já estava atrasado, resolvemos deixar Bisa na cozinha e ela parecia muito feliz em está ali. — Cuidado com a faca Amélia. — ela falava. — Todos do mundo — Bisa de segundo em segundos falava meu nome. Para qualquer coisa, e eu amava quando ela fazia isso. — Acho que isso foi a falta que ela sentiu.— meu pai fala. Dou um sorriso. — Pai, como ela ficou assim? — pergunto a ele me lembrando da época.— Lembro que do dia para noite. — O médico falou que uma pancada na cabeça avançou o Alzheimer. — ele fala olhando para ela, que olhava para lá fora. — Mas ela não tinha sofrido nada. Estranho. — Então a partir daí o estado dela foi se agravando. — ele fala. Vou até ela e abaixo na sua frente. — Bisa, a senhora quer alguma coisa agora? — pergunto, já tem uma horinha boa que ela comeu algo. — Quero conhecer James e Amélia. — arregalou um poucos os olhos, mas rapidamente voltou ao normal dando uma risa
O almoço foi incrível. Acho que nunca ri tanto. Até Billy está rindo de seu modo. E Bisa olhava todos nós com um sorriso no rosto. Ainda estávamos ao redor da mesa, e os meninos contando como foi o dia no colégio. — Nossa! A grande família feliz né? — todo mundo se assusta com Dylan parado na porta que dividia a cozinha e o quintal. Atrás dele era possível ver as ondas se formando. — Dylan, meu filho, venha almoçar.— meu pai fala animado. Mas com certeza ele não vinha, eu estava nela, e percebi seu tom desde a primeira frase. — Eu não sento na mesma mesa que traidoras. — toda a mesa ficou em silêncio. — Não sei como vocês tem coragem. — Dylan! — Cole fala. — Dylan, não é hora para isso.— vovô Ben fala. — Não é? — ele dá um sorriso sarcástico sem se mover do lugar. — E quando é? Quando ela for embora e todos aqui falarem dela de novo? Uma faca tentou me atravessar, mas permaneci calada. — Pare com isso Dylan. — meu pai fala se levantando. Até Billy se levantou, mas esse m
Acordo pouco antes das 06:00. Eu costumava acordar esse horário, então não era problema. Vou ao banheiro, escovo os dentes e depois saio. Cole havia dormido novamente comigo, então faço silêncio para não acordá-lo. Não sei muito bem descrever o que aconteceu depois de ver Josh. Pareceu que eu estava no automático. Ele continuava tão lindo, mas estava fazendo de tudo para expulsá-lo da minha cabeça. Troco o pijama por uma calça jeans e uma camiseta qualquer. Depois desço para cozinha, sendo seguida pelo silêncio da casa. Nem Billy levantou. — Bom dia! — falo sorrindo assim que vejo Papai e vovô Ben na cozinha. Vou até eles dar um beijo no rosto de cada um. — Bom dia filha — Meu pai e vovô Ben falam ao mesmo tempo. Eu ri e me sentei na cadeira da mesa. — Como passou a noite filha? — meu pai perguntou me entregando uma xícara de café. — Foi boa. — minto, e dou um sorriso. — Apesar do ronco do Cole. — Ali mais parece uma máquina.— Meu pai ri. — Mas eu fiquei feliz
Minha Bisa dormiu depois de um tempo, então eu coloquei ela novamente na cama. Sua febre tinha passado. Pego bandeja com o que restou do café da manhã e desço. Chego na cozinha e tenho um belo encontro desagradável. — Susan! Quanto tempo. — falo com ela que está mexendo em seu celular na cozinha. Ela me olha de cima para baixo. — Oi. Susan era três anos mais nova que eu, ela tinha 22 anos, amava ela porque era minha irmã, mas bem, depois que eu escutei aquela conversa, bem, talvez eu estivesse magoada. Das irmãs, era a que mais se parecia comigo, em aparência. Nunca fomos duas irmãs perfeitas, mas nos dávamos bem apesar de todas as diferenças. Meu pai tinha me falado uma vez que ela estava cursando administração na universidade local. Ela sempre se vestia como se estivesse indo em uma festa. Vou até a pia onde meu pai está cortando provavelmente algo para o almoço. — A Bisa estava com febre e a barriga um pouco inchada. — falo para ele, enquanto lavo os pratos. —
Quando a noite chegou totalmente ao início, entramos em casa, onde mais uma vez o silêncio reinava.Assim que passo pela porta com Billy atrás, meu celular toca. Era Liana. — Alô? — falo assim que atendo e continuo subindo para meu quarto. — Oi irmã! — Liana fala animada. — O que você acha de amanhã irmos ver os vestidos? Me animo na hora, e mal cheguei em casa.— Claro! —falo entrando no meu quarto. — Eu já estava reclamando. — eu falo e ela dá risada. — Você fez eu vim, e me larga.— Desculpe Meri, eu estava resolvendo outras coisas, prometo que agora vou estar mais presente.— ela fala e eu me jogo na cama, Billy sobe também e se deita ao meu lado. — Papai me falou sobre a mamãe…— Não tem problema, eu estou fazendo drama,— eu mudo de assunto e ela dá risada e eu faço biquinho. —Nem pensei nisso. Até mais tarde.Mas eu realmente tinha pensado. — Até amanhã, passo aí por volta das duas horas. — e desliga. Estava animada agora, pelo menos íamos fazer alguma coisa. E isso acaba
América Sullivan Há sete anos atrás eu fui a Jacksonville atrás de uma clínica onde eu pudesse interromper a gravidez. Primeiro eu procurei na internet, passava o dia todo no meu quarto, então tinha tempo. Eu também tinha um dinheiro guardado, e juntei com os dias recebidos do meu trabalho de verão naquela época. Juntei todo o meu dinheiro, e sai de casa de madrugada indo de ônibus até Jacksonville. Estava convicta do que iria fazer, e nada me faria mudar de ideia. Me lembro até hoje, na verdade, posso até sentir ainda a raiva que dominava meu corpo. Depois de já ter chegado na clínica e quando estava me preparando para o procedimento, eu comecei a passar mal,talvez todo estresse tenha causado, ou qualquer outra coisa. Comecei a sentir muita dor de cabeça, os médicos me medicaram e adivinhem só? Eu tive hemorragia por conta do medicamento usado. Depois que eu realmente melhorei, realizaram um teste e não foi detectada mais a gravidez, então não houve mais necessidade de int