Boa leitura!! me sigam
América Sullivan Há sete anos atrás eu fui a Jacksonville atrás de uma clínica onde eu pudesse interromper a gravidez. Primeiro eu procurei na internet, passava o dia todo no meu quarto, então tinha tempo. Eu também tinha um dinheiro guardado, e juntei com os dias recebidos do meu trabalho de verão naquela época. Juntei todo o meu dinheiro, e sai de casa de madrugada indo de ônibus até Jacksonville. Estava convicta do que iria fazer, e nada me faria mudar de ideia. Me lembro até hoje, na verdade, posso até sentir ainda a raiva que dominava meu corpo. Depois de já ter chegado na clínica e quando estava me preparando para o procedimento, eu comecei a passar mal,talvez todo estresse tenha causado, ou qualquer outra coisa. Comecei a sentir muita dor de cabeça, os médicos me medicaram e adivinhem só? Eu tive hemorragia por conta do medicamento usado. Depois que eu realmente melhorei, realizaram um teste e não foi detectada mais a gravidez, então não houve mais necessidade de int
Josh AdamsSe alguém me perguntasse como eu estava me sentindo, eu falaria que confuso. Sabia que veria ela em algum momento, ela era a irmã da minha cunhada, e veio para o casamento então não ver ela que seria impossível.Que ela havia chegado eu também já sabia, só que encontrar ela tão rapidamente pouco tempo depois acabou me pegando desprevenido.E justamente fazendo o que eu mais amava ver ela fazer, tocar e cantar, o sentimento de familiaridade tomou conta de mim, mas depois veio a dor que senti naquela época.Aqui nessa cidade não tem como ficar sem saber das coisas, então quando ela chegou a notícia espalhou como em águas correntes. Lembro do olhar indignado da minha mãe e seus olhares bem expressivos na minha direção até quando ela não se segura e perguntou o que eu pensava sobre isso.Estávamos eu e ela sentados na mesa. — Filho está tudo bem? — ela perguntou como quem não queria nada, mas seu olhar dizia tudo. — O que quer dizer mãe? — Me fiz de desentendido.— Você sabe
América Sullivan — Você enrola demais Liana — falo entrando no carro. Eu estava esperando ela no horário marcado e já tinha se passado uma hora desde o combinado. Eu estava morrendo de calor, porque estava vestindo uma calça e camiseta preta, tão diferente de Liana com seu vestido claro, alegre e florido.Ela dá partida no carro e pegamos a estrada em direção a Jacksonville, onde iríamos olhar os vestidos.— Desculpe, eu tinha ido escolher umas coisas com Letícia — eu fiquei quieta. Letícia Adams era a elegância em pessoa, gentil e meiga. Ela sempre foi muito boa comigo até aquela história. — Ela perguntou por você — Liana comenta me olhando de rabo de olho.— Com certeza para saber onde eu estarei e não passar por perto — solto uma risada — Não fale assim América, todo mundo já superou — ela fala e eu me controlo para minha cara não mostrar o que eu quis passar com a frase que ela falou — Fala isso para nossa mãe — eu falo e encosto a cabeça na janelaA pista estava tranquila
Josh Adams "Cuidado em quem confia" Essa era a quinta mensagem que eu recebi de números desconhecidos. Mandei rastrear, porém que quer que estivesse enviando sabia bloquear.E eram sempre mensagens reflexivas. "Você perdeu coisas importantes" "Você tem que salvá-la" " No fim você vai se arrepender muito" E eu fiquei sem entender, mas a única certeza que eu tinha era que isso tinha relação com a volta da América.Já cheguei até a achar que era ela, tentando me atingir com algumas palavras. Mas não era ela, porque a única coisa que eu consegui descobrir foi que esse chip pertenceu a essa área de Jacksonville nos últimos cinco meses e ela só está aqui a alguns dias.Todo lugar que eu passo, e não estou exagerando, sim todo lugar na cidade que tem pessoas circulando e sempre que eu passo elas me olham estranhas, e é claro que eu sei na hora o porquê desses olhares na minha direção.Eu acho que para algumas pessoas dessa cidade o mínimo que eu deveria fazer era expulsar ela, eles q
America Sullivan Depois de muita insistência de Juddie resolvo aceitar seu convite para ir no bar do centro, encontrei Liana em casa e a chamei para vim também, e que aceitou na mesma hora. Fomos caminhando mesmo, já que íamos beber, e também em dias como o de hoje deveria ter muitas pessoas, e achar lugar para estacionar levaria uma eternidade. Como eu imaginei, estava lotado, quando eu morava aqui era difícil ver ele vazio, era o ponto mais movimentado da cidade nos finais de semana. Um lugar que todo mundo gostava. Era uma estrutura muito grande e tinha pista de boliche, área para karaokê. Dou um sorriso me lembrando de quando tocava aqui. Eu era praticamente a cantora oficial da cidade, eu era querida. Hoje em dia não. — Você poderia cantar hoje — Liana me olha — A um bom tempo não vejo alguém cantar tão bem como você. — Acho melhor não — solto uma risada triste — E deve ter outras pessoas, você que não viu. — Você canta tão bem América — Juddie fala — Porque não v
Josh Adams — América — é a primeira coisa que eu consigo falar. Quando segurei nela, eu senti a familiaridade, só não associei a ela, eu me senti em casa, e aquelas frases são bem certas. Lar não é um lugar, é sim uma pessoa. E quando ela virou o rosto e eu a reconheci, o tempo parou. A sensação que tive foi que uma onda havia me atingido e me afogado a muito tempo, e agora, foi como se o toque nela me trouxesse de volta à superfície. Como se o toque dela me vivesse. Eu só não sabia muito bem o que isso queria dizer. — Josh… A voz, a mesma voz que dominava meus sonhos. Ela realmente não havia mudado quase nada. Tão linda. Eu engulo em seco e cruzo os braços, me afastando um passo dela. Usando todo o meu autocontrole, porque o que eu queria mesmo era tocar seu rosto, e perguntar se podemos esquecer tudo. Eu era ser humano, eu sonhava. — Quanti tempo — eu sou um idiota mesmo, sei nem o que falar. — Bem, mais de 7 anos, não são 7 dias — ela sorri. E porra,
América Sullivan Minha cabeça dava pequenas marteladas assim que acordei.E meu despertador foi Billy lambendo minha bochecha.— Bom dia mamãe — faço carinho em seus pelos. Ele late. — Está viva? — olho para Cole que está encostado na porta, com os braços cruzados e rindo. — Sobrevivendo — afundo meu rosto no travesseiro — Cadê Liana? — falo com a voz abafada. — Será se essa desmaiada no chão serve? — ele fala rindo, eu levanto meu rosto e olho para o chão, onde Liana está dormindo de boca aberta — Uma cena bem linda. Eu começo a rir, porque a cena está muito engraçada, até Billy estava olhando estranho para o modo como ela estava. — Não me lembro dela deitar aqui — forço minha mente, mas a cabeça lateja então desisto e me sento na cama. Meu cabelo devia estar um ninho. Cocei os olhos tentando criar forças. Escuto o barulho do flash e a claridade me pega.— Cole! — grito e me levanto para tentar pegar o celular dele, mas para infelicidade do destino, piso sem querer em liana
Josh Adams Eu estava com uma sensação estranha. Um aperto diferente, que surgiu durante o café da manhã. E continuava enquanto eu passava pelas ruas da cidade. Depois de resolver todas as burocracias que estavam pendentes, resolvi andar pelas ruas, para ver se a sensação ia embora. O que não aconteceu. Continuava. Isso surgiu há alguns anos, eu até cheguei a fazer vários exames, mas nada foi detectado. E só percebi para onde estava indo quando um latido chamou minha atenção. Cumprimento o senhor Rick, que passeava com seu cachorro e encaro o caminho à minha frente. O caminho que dava ao nosso lugar. Solto uma risada irônica. Nesses últimos dias, parece que tudo me levava a ela, simplesmente tudo. Até nos sonhos, que nos últimos dias tem dominado minha mente, sempre o mesmo sonho, eu e ela crianças. Estaciono o carro e desço, ainda incerto se devo ou não ir lá. Passo a mão pelo rosto, tentando clarear a mente, e decido ir. Não custava nada. Entro no peque