Boa leitura, próximo capitulo sexta.
Josh Adams — América — é a primeira coisa que eu consigo falar. Quando segurei nela, eu senti a familiaridade, só não associei a ela, eu me senti em casa, e aquelas frases são bem certas. Lar não é um lugar, é sim uma pessoa. E quando ela virou o rosto e eu a reconheci, o tempo parou. A sensação que tive foi que uma onda havia me atingido e me afogado a muito tempo, e agora, foi como se o toque nela me trouxesse de volta à superfície. Como se o toque dela me vivesse. Eu só não sabia muito bem o que isso queria dizer. — Josh… A voz, a mesma voz que dominava meus sonhos. Ela realmente não havia mudado quase nada. Tão linda. Eu engulo em seco e cruzo os braços, me afastando um passo dela. Usando todo o meu autocontrole, porque o que eu queria mesmo era tocar seu rosto, e perguntar se podemos esquecer tudo. Eu era ser humano, eu sonhava. — Quanti tempo — eu sou um idiota mesmo, sei nem o que falar. — Bem, mais de 7 anos, não são 7 dias — ela sorri. E porra,
América Sullivan Minha cabeça dava pequenas marteladas assim que acordei.E meu despertador foi Billy lambendo minha bochecha.— Bom dia mamãe — faço carinho em seus pelos. Ele late. — Está viva? — olho para Cole que está encostado na porta, com os braços cruzados e rindo. — Sobrevivendo — afundo meu rosto no travesseiro — Cadê Liana? — falo com a voz abafada. — Será se essa desmaiada no chão serve? — ele fala rindo, eu levanto meu rosto e olho para o chão, onde Liana está dormindo de boca aberta — Uma cena bem linda. Eu começo a rir, porque a cena está muito engraçada, até Billy estava olhando estranho para o modo como ela estava. — Não me lembro dela deitar aqui — forço minha mente, mas a cabeça lateja então desisto e me sento na cama. Meu cabelo devia estar um ninho. Cocei os olhos tentando criar forças. Escuto o barulho do flash e a claridade me pega.— Cole! — grito e me levanto para tentar pegar o celular dele, mas para infelicidade do destino, piso sem querer em liana
Josh Adams Eu estava com uma sensação estranha. Um aperto diferente, que surgiu durante o café da manhã. E continuava enquanto eu passava pelas ruas da cidade. Depois de resolver todas as burocracias que estavam pendentes, resolvi andar pelas ruas, para ver se a sensação ia embora. O que não aconteceu. Continuava. Isso surgiu há alguns anos, eu até cheguei a fazer vários exames, mas nada foi detectado. E só percebi para onde estava indo quando um latido chamou minha atenção. Cumprimento o senhor Rick, que passeava com seu cachorro e encaro o caminho à minha frente. O caminho que dava ao nosso lugar. Solto uma risada irônica. Nesses últimos dias, parece que tudo me levava a ela, simplesmente tudo. Até nos sonhos, que nos últimos dias tem dominado minha mente, sempre o mesmo sonho, eu e ela crianças. Estaciono o carro e desço, ainda incerto se devo ou não ir lá. Passo a mão pelo rosto, tentando clarear a mente, e decido ir. Não custava nada. Entro no peque
América Sullivan Hoje tinha sido uma merda, e estávamos apenas no início da manhã. Quando eu recebi a mensagem corri e liguei para casa.Foi quando o desespero começou.Estava no meu quarto e havia deixado Billy com meu pai na cozinha. — Aconteceu alguma coisa? — Nem esperei Hilary falar nada e soltei.— Méri… — posso sentir a preocupação em seu tom de voz.— O que aconteceu? — tento controlar a preocupação evidente na minha voz. — James passou mal — eu paro um segundo.Dos dois, James sempre foi saudável, era muito raro adoecer.— Meri? — limpo a lágrima que já escorreu.— Como está meu bebe Hillary? — Mordo os lábios para não chorar. Se eu demonstrasse o meu nervosismo, Hillary também, e não iria adiantar de nada.— Ele está bem agora, estamos em casa.Coloco a mão no meu peito aliviada— Pegarei o próximo voo — afirmo a ela e já sento na mesinha do meu quarto abrindo o notebook para ver as passagens. — Não! — Como não Hillary? — respiro fundo — Como você quer que eu fique aqu
Josh Adams Onde eu estava com a cabeça? Porra! Por que eu fui beijar ela? Droga! Droga! Droga!Soco o volante do carro com força. Ainda estou parado no mesmo lugar, não consegui ou não tive forças para sair daqui. Eu sou um verdadeiro idiota. Pego meu celular e ligo para Wallas.— Fala chefe — ele atende no segundo toque.— Você está sabendo de algum jornal difamando alguém? — pergunto — Chefe… — posso sentir a hesitação dele — Acho melhor você ver com seus próprios olhos. — Estarei aí em 2 minutos — desligo a ligação.Olho uma última vez para a entrada no nosso lugar e ligo o carro saindo dali. Dirijo rápido até a delegacia, sem me importar com multa. Estacionei de qualquer jeito o carro e corro para dentro da delegacia, que estava vazia, vou rápido a minha sala e lá encontro Wallas em pé, conversando com a minha cunhada. — Chefe! — eles dois olham para mim, e só pelo olhar de Liana, posso ver a raiva que se apossa. — Olá, Josh — ela se levanta da cadeira. — Olá Liana, s
América Sullivan— O ensaio é daqui há alguns minutos — Liana estava escorada na porta do meu quarto, enquanto eu estava sentada na pequena escrivaninha.— Já é a segunda vez que você repete isso — falo enquanto digito no meu celular uma mensagem para Hillary. — Você está bem para ir? — ela pergunta, seu tom preocupado era evidente. — Sim, você já escolheu o repertório das músicas? — tento mudar de assunto. — Você decidiu tocar? — posso ver a animação na sua voz antes de me vir e encará-la.— Sim, e acho que posso arrumar as crianças para entrar em seu casamento — essa ideia havia surgido na minha mente depois de pensar muito.Não ia ficar sofrendo por ninguém, eles não valiam a pena. — Sério? — Ela vem até onde estou e me abraça — Obrigada irmã, a partir da semana que vem tudo vai ficar mais turbulento.O casamento se aproximava. — Vamos para o ensaio? — pergunto me levantando.— Vamos!Ela sai correndo descendo as escadas. Pego minhas coisas e saí fechando a porta do quarto, an
*Não revisado*América Sullivan Foi tudo muito rápido. Quando vimos Josh já estava em cima de Harry. Eu fico estática no lugar, enquanto meu pai e os meninos tentavam separar. Estava um caos dentro da igreja, e estava impossível separar os dois, ainda mais quando Harry começou a revidar. O padre olhava a cena com os braços cruzados.Josh, apesar da cara fechada, nunca foi de briga, pelo menos não antes. Josh, para, eu penso.Minha vontade era gritar, mas talvez não fosse uma boa ideia, então eu pedia em meus pensamentos. Josh agarrou o colarinho da camisa de Harry e o jogou longe, foi a oportunidade perfeita para que eles conseguissem segurar os dois para não voltarem a troca de murros. — Você acha que eu não sei? — Josh gritava e tentava ir para mais perto, mas Dylan estava segurando ele, enquanto Jordan segurava Harry.— Do que você está falando? —- ele cuspiu sangue no chão.— Seu… — ele fecha os olhos e respira fundo — Você sabe do que eu estou falando, não se faça de imbec
Josh Adams Ela ficou em silêncio o caminho todo, e eu também. Não sabíamos o que falar um para o outro, não sabíamos nem o que estávamos fazendo. Estaciono o carro na frente da minha casa, mas nenhum de nós desce. — Você… — Você… Caímos na risada quando falamos ao mesmo tempo. — Você primeiro, por favor — ela fala ainda sorrindo. — Tem certeza que não tem problema você vim? — pergunto incerto. Eu queria ela aqui, mas sei os obstáculos que nos rodeavam. — Você quer que eu esteja aqui? — ela respondeu com outra pergunta olhando em meus olhos. — Eu… — aperto o volante com força, e sinto as feridas doem — Estou com muita dor, então preciso de ajuda. Ela balança a cabeça concordando e abre a porta do carro, eu faço o mesmo, e vou até a porta, com ela me seguindo logo atrás. — Só não repare na bagunça por favor — falo abrindo a porta e entrando. — Não tem problema — ela entra na minha casa olhando tudo. Ela passa os olhos por todo o cômodo enquanto caminhava lentament