Boa leitura!!!
Josh Adams "Cuidado em quem confia" Essa era a quinta mensagem que eu recebi de números desconhecidos. Mandei rastrear, porém que quer que estivesse enviando sabia bloquear.E eram sempre mensagens reflexivas. "Você perdeu coisas importantes" "Você tem que salvá-la" " No fim você vai se arrepender muito" E eu fiquei sem entender, mas a única certeza que eu tinha era que isso tinha relação com a volta da América.Já cheguei até a achar que era ela, tentando me atingir com algumas palavras. Mas não era ela, porque a única coisa que eu consegui descobrir foi que esse chip pertenceu a essa área de Jacksonville nos últimos cinco meses e ela só está aqui a alguns dias.Todo lugar que eu passo, e não estou exagerando, sim todo lugar na cidade que tem pessoas circulando e sempre que eu passo elas me olham estranhas, e é claro que eu sei na hora o porquê desses olhares na minha direção.Eu acho que para algumas pessoas dessa cidade o mínimo que eu deveria fazer era expulsar ela, eles q
America Sullivan Depois de muita insistência de Juddie resolvo aceitar seu convite para ir no bar do centro, encontrei Liana em casa e a chamei para vim também, e que aceitou na mesma hora. Fomos caminhando mesmo, já que íamos beber, e também em dias como o de hoje deveria ter muitas pessoas, e achar lugar para estacionar levaria uma eternidade. Como eu imaginei, estava lotado, quando eu morava aqui era difícil ver ele vazio, era o ponto mais movimentado da cidade nos finais de semana. Um lugar que todo mundo gostava. Era uma estrutura muito grande e tinha pista de boliche, área para karaokê. Dou um sorriso me lembrando de quando tocava aqui. Eu era praticamente a cantora oficial da cidade, eu era querida. Hoje em dia não. — Você poderia cantar hoje — Liana me olha — A um bom tempo não vejo alguém cantar tão bem como você. — Acho melhor não — solto uma risada triste — E deve ter outras pessoas, você que não viu. — Você canta tão bem América — Juddie fala — Porque não v
Josh Adams — América — é a primeira coisa que eu consigo falar. Quando segurei nela, eu senti a familiaridade, só não associei a ela, eu me senti em casa, e aquelas frases são bem certas. Lar não é um lugar, é sim uma pessoa. E quando ela virou o rosto e eu a reconheci, o tempo parou. A sensação que tive foi que uma onda havia me atingido e me afogado a muito tempo, e agora, foi como se o toque nela me trouxesse de volta à superfície. Como se o toque dela me vivesse. Eu só não sabia muito bem o que isso queria dizer. — Josh… A voz, a mesma voz que dominava meus sonhos. Ela realmente não havia mudado quase nada. Tão linda. Eu engulo em seco e cruzo os braços, me afastando um passo dela. Usando todo o meu autocontrole, porque o que eu queria mesmo era tocar seu rosto, e perguntar se podemos esquecer tudo. Eu era ser humano, eu sonhava. — Quanti tempo — eu sou um idiota mesmo, sei nem o que falar. — Bem, mais de 7 anos, não são 7 dias — ela sorri. E porra,
América Sullivan Minha cabeça dava pequenas marteladas assim que acordei.E meu despertador foi Billy lambendo minha bochecha.— Bom dia mamãe — faço carinho em seus pelos. Ele late. — Está viva? — olho para Cole que está encostado na porta, com os braços cruzados e rindo. — Sobrevivendo — afundo meu rosto no travesseiro — Cadê Liana? — falo com a voz abafada. — Será se essa desmaiada no chão serve? — ele fala rindo, eu levanto meu rosto e olho para o chão, onde Liana está dormindo de boca aberta — Uma cena bem linda. Eu começo a rir, porque a cena está muito engraçada, até Billy estava olhando estranho para o modo como ela estava. — Não me lembro dela deitar aqui — forço minha mente, mas a cabeça lateja então desisto e me sento na cama. Meu cabelo devia estar um ninho. Cocei os olhos tentando criar forças. Escuto o barulho do flash e a claridade me pega.— Cole! — grito e me levanto para tentar pegar o celular dele, mas para infelicidade do destino, piso sem querer em liana
Josh Adams Eu estava com uma sensação estranha. Um aperto diferente, que surgiu durante o café da manhã. E continuava enquanto eu passava pelas ruas da cidade. Depois de resolver todas as burocracias que estavam pendentes, resolvi andar pelas ruas, para ver se a sensação ia embora. O que não aconteceu. Continuava. Isso surgiu há alguns anos, eu até cheguei a fazer vários exames, mas nada foi detectado. E só percebi para onde estava indo quando um latido chamou minha atenção. Cumprimento o senhor Rick, que passeava com seu cachorro e encaro o caminho à minha frente. O caminho que dava ao nosso lugar. Solto uma risada irônica. Nesses últimos dias, parece que tudo me levava a ela, simplesmente tudo. Até nos sonhos, que nos últimos dias tem dominado minha mente, sempre o mesmo sonho, eu e ela crianças. Estaciono o carro e desço, ainda incerto se devo ou não ir lá. Passo a mão pelo rosto, tentando clarear a mente, e decido ir. Não custava nada. Entro no peque
América Sullivan Hoje tinha sido uma merda, e estávamos apenas no início da manhã. Quando eu recebi a mensagem corri e liguei para casa.Foi quando o desespero começou.Estava no meu quarto e havia deixado Billy com meu pai na cozinha. — Aconteceu alguma coisa? — Nem esperei Hilary falar nada e soltei.— Méri… — posso sentir a preocupação em seu tom de voz.— O que aconteceu? — tento controlar a preocupação evidente na minha voz. — James passou mal — eu paro um segundo.Dos dois, James sempre foi saudável, era muito raro adoecer.— Meri? — limpo a lágrima que já escorreu.— Como está meu bebe Hillary? — Mordo os lábios para não chorar. Se eu demonstrasse o meu nervosismo, Hillary também, e não iria adiantar de nada.— Ele está bem agora, estamos em casa.Coloco a mão no meu peito aliviada— Pegarei o próximo voo — afirmo a ela e já sento na mesinha do meu quarto abrindo o notebook para ver as passagens. — Não! — Como não Hillary? — respiro fundo — Como você quer que eu fique aqu
Josh Adams Onde eu estava com a cabeça? Porra! Por que eu fui beijar ela? Droga! Droga! Droga!Soco o volante do carro com força. Ainda estou parado no mesmo lugar, não consegui ou não tive forças para sair daqui. Eu sou um verdadeiro idiota. Pego meu celular e ligo para Wallas.— Fala chefe — ele atende no segundo toque.— Você está sabendo de algum jornal difamando alguém? — pergunto — Chefe… — posso sentir a hesitação dele — Acho melhor você ver com seus próprios olhos. — Estarei aí em 2 minutos — desligo a ligação.Olho uma última vez para a entrada no nosso lugar e ligo o carro saindo dali. Dirijo rápido até a delegacia, sem me importar com multa. Estacionei de qualquer jeito o carro e corro para dentro da delegacia, que estava vazia, vou rápido a minha sala e lá encontro Wallas em pé, conversando com a minha cunhada. — Chefe! — eles dois olham para mim, e só pelo olhar de Liana, posso ver a raiva que se apossa. — Olá, Josh — ela se levanta da cadeira. — Olá Liana, s
América Sullivan— O ensaio é daqui há alguns minutos — Liana estava escorada na porta do meu quarto, enquanto eu estava sentada na pequena escrivaninha.— Já é a segunda vez que você repete isso — falo enquanto digito no meu celular uma mensagem para Hillary. — Você está bem para ir? — ela pergunta, seu tom preocupado era evidente. — Sim, você já escolheu o repertório das músicas? — tento mudar de assunto. — Você decidiu tocar? — posso ver a animação na sua voz antes de me vir e encará-la.— Sim, e acho que posso arrumar as crianças para entrar em seu casamento — essa ideia havia surgido na minha mente depois de pensar muito.Não ia ficar sofrendo por ninguém, eles não valiam a pena. — Sério? — Ela vem até onde estou e me abraça — Obrigada irmã, a partir da semana que vem tudo vai ficar mais turbulento.O casamento se aproximava. — Vamos para o ensaio? — pergunto me levantando.— Vamos!Ela sai correndo descendo as escadas. Pego minhas coisas e saí fechando a porta do quarto, an