Luna Medeiros é uma jovem estudante de Direito, de 22 anos, que sempre sonhou em ser uma das melhores advogadas criminalistas do Brasil. Desde muito nova, Luna sempre enfrentou as dificuldades que a vida trazia. Morando com a mãe em um bairro humilde na Grande São Paulo, se viu agora em mais uma dificuldade ao descobrir a doença da mãe. Tendo que arranjar um emprego, ela se verá em uma situação da qual não poderá sair, e com alguém que nunca mais esquecerá. Henry Mendonça é um dos maiores advogados criminalistas do Brasil. Com apenas 25 anos, ele é um dos herdeiros do patrimônio Mendonça. Henry sempre teve o que quis, principalmente as mulheres, charmoso, conquistador e muito possessivo, ele se verá num dilema em que uma mulher o levará do céu ao inferno. Desconhecendo a si, ela o levará No Limite Do Amor. Será possível o amor sobreviver quando tudo o que resta é ódio e mágoa?
Ler maisLuna MedeirosHoje faz mais 5 anos da morte da minha mãe e do meu anjinho, e por mais que eu sinta muito a falta da minha mãe, passei esses últimos anos com certa amargura por tudo o que aconteceu — e poderia ser evitado se… ela tivesse me dito que eu tinha um pai, uma família para quem voltar — e sempre me perguntei o porquê de ela ter me escondido tantos segredos…Nunca foi fácil e olhando para sua carta em minha mão, eu me lembro a primeira vez que a li, e todos os sentimentos que senti…Flashback.Absorvida pelos sonhos que sempre me atormentam, eu acordo de mais um… mas tem algo diferente dos outros dias, estou no quarto em que durmo com o Lucca, porém, não &ea
Luna Medeiros— Alan…? — Olho para ele, ainda chocada — Por que… você fez isso?— Eu sempre vou me sentir culpado por tudo o que fiz com você, Luna… sempre… — Alan fala com a voz embargada — Só espero que com isso, você consiga me perdoar um dia, me desculpe, ruiva... — Acabo caindo com ele nos meus braços...Olho ao redor e vejo Henry segurando a Clara e a arma está jogada perto do corredor, ela não fala nada, não expressa nada, parece em choque...— Alan… vai ficar tudo bem… você vai ver... — Falo enquanto o seguro nos meus braços.Ele levou um tiro por mim… ele se arrependeu, mesmo não tendo sido ele quem tirou minha mãe e meu filho.— Eu sei… que eu fui um filho da puta com você… me desculpe…
Luna MedeirosDepois de um tempo, eu escuto Alan entrar mais uma vez no quarto, depois de eu ter escutado a chegada da Clara. — Ela… já está aí? — Pergunto para ele com a voz baixa, apenas para Alan assentir. — Está, e parece ocupada com a doida da Jasmin… — respira fundo — No fim, só desse jeito para aquelas duas me deixarem em paz. — Então… é só pra isso que a Jasmin está aqui? Pra distrair a sua irmã?— Não… ela era útil, tinha alguns contatos por conta da empresa do pai dela — ele tira uma coisa do bolso — Mas esse não é o ponto, você… vai fugir com o meu carro, certo?— Fugir com o seu carro? — Meus olhos se arregalam em surpresa — Como assim, Alan? — Escuta, a minha irmã acha que eu estou tentando te foder agora. — Ele fala com sinceridade — Então, comece a gritar como se eu realmente estivesse tentando fazer algo que você não quer, e quando eu sair daqui e levá-las para a cozinha que tem aqui… você vai até a saída que fica na entrada à direita, entendeu? Nisso você foge de
Luna MedeirosMinha cabeça dói, na verdade, meu corpo todo dói, e enquanto tento abrir um pouco os olhos, a claridade me faz fechá-los novamente, espero alguns minutos e os abro novamente, observando ao redor. “O que aconteceu?” Acabo pensando, apenas para tentar me levantar e ver tudo girando.Minha cabeça está confusa, não reconheço esse quarto. O tom das paredes num branco tão alvo como a neve, os tecidos dos lençóis de cama são em um tecido fino e preto, sem falar que a cama é enorme , o quarto também tem uma espécie de cruz de metal, e ele é repleto de espelhos junto a uma estante de vidro, com coisas que eu não sei bem o que são. Depois que recobro um pouco mais a consciência, me lembro da conversa que tive com o Lucca, ele saindo e me deixando sozinha e, horas depois, o Alan...Alan… Foi ele... ele me jogou em cima de uma mesa... eu... eu estava ferida...! Olho meu braço e percebo a faixa nele, enquanto me pergunto como ele subiu até a cobertura e começo a me desesperar
Henry MendonçaEu fui obrigado a ir pegar algumas coisas na casa que eu morava com a Clara, e céus… aquela mulher tinha tirado o dia para não sair de perto de mim, muito menos… calar a porcaria da boca.“Se acalme, Henry… você só precisa aguentar um pouco mais, para ela te levar até o irmão dela, e isso tudo acabar…” eu penso comigo mesmo, enquanto me forço a respirar fundo e sorrir para essa desgraçada que acabou com o meu relacionamento com a Luna. — Amor, me diz uma coisa, os Vincenzo vão com a gente ou com o Grecco? — Olho para ela e respondo.— Já te falei, Clara, Lorenzo vai depois com a família dele, o irmão mais novo do Vincenzo e a amiga deles.— Ah, então quer dizer que a vadia vai só depois com o noivo? — Olho para ela me segurando, não posso demonstrar que sinto qualquer coisa em relação à Luna.— Esse é o combinado.— Humm, então vou pegar a outra bolsa que falta. — Assinto e ligo para o meu pai, quando Clara se afasta.— Pai?— Oi, filho.— Tem algo estranho, Clara nã
Clara D'LeonAmanhã é o dia que vou me livrar daquela vagabunda da Luna. Depois que falei com o Alan, ele mandou um recado para mim dizendo que estávamos sendo monitorados, eu sabia que o Henry estava estranho, e eu que isso tinha algo a ver com aquela vadia, ainda bem que nossa rede de segurança é perfeita — afinal, eu pagava pessoas para isso — e eles não conseguiram nenhuma informação. Alan chegou mês passado da Itália, o cara é tão louco que estava lá esse tempo todo vigiando a vadia da Luna, eu sempre soube onde ele estava, mesmo com toda a sua birra para não falar comigo, ele sempre faria o que eu pedisse. Lógico que ele nunca chegou perto dela, os Vincenzo são mais obcecados com segurança do que os Mendonça. Na primeira vez, pensamos que eles não tinham nenhum tipo de segurança — ou pelo menos pouca — e foi um grande engano nosso, eles tinham homens treinados, ex-agentes da CIA disfarçados, sistemas de rastreamento em tudo, então era claro que nem eu e nem o Alan poderíamos
Giovanna Fontenelle— Vem aqui.Ele me chama, minhas pernas respondem por conta própria indo ao seu encontro, e assim que chego até ele, Lucca pega a minha mão e coloca em cima do seu pau, e se eu já estava vermelha, isso com certeza piorou com a mão dele por cima da minha. Ele vai massageando o seu membro e solta um gemido.— Quer vê-lo?Ele tira a boxer e fico atenta a tudo, quando Lucca fica completamente nu na minha frente, fico tentando entender como aquela coisa enorme vai caber dentro de mim. — Quer senti-lo?Lucca diz com os olhos cheios de desejo, me ajoelho na sua frente, toco toda a sua extensão e a sinto tremer sob o meu toque. No mesmo instante me dá água na boca e sinto uma vontade fora do normal de colocá-lo todo na minha boca, e assim faço, como vi em alguns filmes. Seu sabor meio salgado, seu cheiro forte e marcante me fazem ficar louca, e começo a chupá-lo mais forte e rápido, mas como ele é muito grande e grosso, não consigo colocá-lo todo na boca e o que fica
Lucca VincenzoJá está de noite e nada da Luna, nenhuma mensagem, nem ligação, e enquanto tomo um pouco do uísque olhando a paisagem lá fora… eu apenas sinto a preocupação invadir o meu peito.Bebo o último gole do uísque e ouço a porta abrir. — Onde você estava? — Pergunto ainda de costas. — Lucca? Não te vi aí. — Me viro e percebo que ela está nervosa. — Onde você estava, Luna? — Pergunto mais uma vez.Ela sai do hall de entrada e coloca as chaves junto com a bolsa na mesa de canto da sala. — Estava com a Giovanna.Ela fala ainda de pé no meio da sala, me olhando de um jeito que não consigo decrifrar. — Luna, sinto que você quer me falar alguma coisa. Saio de perto da janela e coloco mais um pouco de bebida no meu copo.— Sim, eu quero… — ela suspira. — Precisamos conversar algo muito sério, Lucca.— Estou ouvindo. — Olho para ela e a vejo começar a chorar.— Eu... eu... não consigo mais... não posso, Lucca… eu tentei… eu te juro que tentei...Sinto como se meu corpo não res
Henry Mendonça— E então, alguma coisa sobre o D'Leon?Pergunto diretamente para o Bruno, já que ele e o meu tio Miguel estão tomando a frente sobre a investigação do paradeiro do Alan.— Ainda nada, mas aconteceu algo ontem, só não posso te dizer especificamente o que é.Me levanto curioso, estamos todos no escritório do meu pai no grupo Mendonça, nossas reuniões não podem ser na minha casa, nem na casa de nenhum deles.— E o que é?Ele me olha e vira o rosto para o meu pai como se quisesse permissão para poder falar.— Porra, Bruno, fala logo!— Clara ligou ontem para o irmão.— Como é que é? Ela sempre disse para mim que não fazia ideia de onde o irmão estava, que nem mantinha contato com ele! — Falo revoltado, porque além de ter me enganado sobre tudo, ela também mentiu sobre o contato com o irmão!Olho para ele e pergunto?— Descobriu alguma coisa com essa ligação que ela fez para ele?— Pior que não... não consegui escutar nada do que eles estavam falando, é como se já estivesse