+ 18 anos ... HOT ... Arkel é preso como principal suspeito de assassinar a namorada e teria mofado na cadeia, se as investigações não tivessem revelado que ela estava grávida e que Arkel não era o pai da criança. No auge do poder e do dinheiro e cercado por seguranças, Arkel não admite que as mulheres guardem segredos. Ao comprar uma rede de ressortes, o empresário conhece Alex, uma mulher atraente e misteriosa que está nos últimos dias das suas férias. Eles passam o final de semana juntos e Alex precisa partir. O que o empresário não sabe é que Alex quer poupar a mãe biológica das críticas da sociedade e esconde de todos que a mantém internada em uma clínica psiquiátrica para tratar os traumas causados pelos anos que passou nas ruas. Para continuar pagando o tratamento da mãe, Alex precisa trabalhar duro nas fazendas do cliente mais importante da empresa. Ao voltar para o trabalho, ela descobre que Arkel é o cliente mais importante da empresa. Alex se vê obrigada a conviver com Arkel embaixo do mesmo teto. Enquanto o empresário quer continuar o que começaram no final de semana, Alex precisa se concentrar para cumprir seu trabalho e continuar pagando o tratamento da mãe. O desejo que sentem um pelo outro e o conflito de interesses tornam a convivência e as noites entre eles mais intensas e ardentes. Nota do autor: Para quem tem o romance há um tempo na biblioteca, é preciso atualizá-lo para começar a leitura. Para isso, basta excluir o romance da biblioteca e incluir novamente NAS MÃOS DE UM CEO (EM SUAS MÃOS I).
Ler maisJá eram 09h40 e Arkel esperou no escritório, já que não a encontrou em lugar algum da parte debaixo da casa. — Estou pronta. Com o mesmo sorriso do final de semana deles, Alex parou na porta do escritório. Com uma roupa meia— estação, sandália preta de tiras e salto grosso, uma bolsa a tiracolo e um cardigã preto à mão, já que a temperatura iria cair no final da tarde, após uma chuva rápida e volumosa. — Linda como sempre – Arkel foi até ela e a beijou, daquele jeito só dele. Assim que abriram a porta da entrada, os cães a saudaram. — Parece que você tem seguidores fiéis. — Eles gostam de mim — Alex fez um carinho em cada um e desceu as escadas com os cães ao lado dela. Cooper correu na direção deles. — Arkel – o guarda— costas tirou o celular do bolso e mostrou 4 fotos para Arkel. – O ônibus que seguia para a procissão tombou na ponte – Cooper encarou Arkel com preocupação. – Alguns foram levados pela correnteza, outros se afogaram e tem bastante gente ferida. — Como pod
Antes de descer para o café da manhã, Alex consultou a previsão do tempo para o dia seguinte, sexta-feira santa, um feriado triste para ela. Chegou na cozinha e Arkel já estava lá. — Bom dia – Alex esperou um pouco e continuou. — Cadê a Catarina? — Bom dia Alex — Arkel colocou a última fatia de pão integral no seu sanduiche triplo com queijo e creme de legumes. — A Catarina foi passar a páscoa com a irmã dela. Alex o encarou e colocou suco de laranja no copo, depois preparou seu pão integral com uma fatia de queijo. — Amanhã é feriado, sexta-feira de páscoa. — Eu sei — ela, exasperada, falou. — Temos um almoço amanhã. Quer dizer, se quiser ir. São uns amigos meus. Se não quiser, ficaremos aqui. — Iguais aos da balada? — Não. Eles são como eu — Arkel ergueu os olhos. Alex não entendeu e não quis perguntar o que ele quis dizer. — Sim quero sair um pouco. — Seu café com leite — Arkel preparou uma xícara com mais leite do que café e a colocou ao lado do copo de suco dela. Termi
— A foto é uma montagem, tipo parece, mas não é. — Como? — Alex largou a caneta com desdém. — É a filha da Lola e não a beijei, foi uma montagem. — Arkel, você está me subestimando. — O que eu preciso fazer para você acreditar? — Simples. A Lola e a Malú brotam, do nada, na minha frente e confirmam sua história. Com certeza, elas não farão isso. — Fechado — na sua opinião, Arkel ganhou uma pequena batalha. — Quero minha passagem para voltar de São Paulo na segunda-feira cedo após as reuniões mensais da Corp. — Alex fez um quadrado sobre o círculo, sobrepôs o traço ao desenho e o encarou. — Quer me castigar — Arkel falou. — O que eu quero é passar o final de semana com as minhas amigas. Aliás, quero um final de semana para sair e ver gente. É melhor do que ficar aqui sozinha, trancada e vigiada. Eu desmarquei um compromisso com elas para voltar com você no sábado. — Você não está trancada e nem sendo vigiada — Arkel precisou se segurar para não erguer o tom de voz. Não queria
Assim que desceu para o café da manhã, antes das seis da manhã daquela quarta-feira, Alex escutou Arkel conversando com Catarina na cozinha. — Não acredito que ele está aqui – Alex falou para si, paralisada no último degrau da escada. – Alex, a casa é dele e tem o direito de entrar e sair a hora que quiser — respirou fundo e andou até a cozinha. — Bom dia Catarina — Alex esperou um pouco e continuou. – Bom dia senhor Arkel. Catarina respondeu, encarou Arkel e saiu da cozinha sem dizer nada. — Gostou da festa da igreja? — Arkel a encarou. — Gostei — Alex bateu as pontas dos dedos da mão direita na mesa e o encarou. — Quer um pedaço de bolo de laranja? — Arkel perguntou com a espátula na mão direita. — Pode deixar que eu pego — Alex puxou o prato de bolo, tomou a espátula da mão de Arkel e cortou um pedaço do bolo como se fosse um pedaço de carne duro e cheio de nervos. A vontade dela era pegar aquele prato de bolo e quebrar na cabeça dele. A gentileza do empresário a estava a
Com o latido muito próximo dos cães, Alex olhou para trás, acabou se desequilibrando e caiu. Virou e os cachorros estavam há menos de 100 metros dela. — Meu Deus – ela abraçou os joelhos e apoiou a cabeça neles. — BRUTUS, JOE e DRAGON. PAREM – Leonel, um dos seguranças gritou e em seguida assobiou bem alto. Sem abrir os olhos, Alex sentiu o amontoado de grãos de areia e pequenas pedrinhas atingirem desde os tornozelos até os joelhos. Abriu um dos olhos e os cães estavam bem na frente dela, com a respiração ofegante e a língua para fora. — Alex, você assustou a gente — o segurança falou. — Eu? — Alex encarou os três quadrúpedes digitígrados que, naquele momento, pareciam dóceis e inofensivos. — Qual é o problema com os animais dessa casa? — Arregalou os olhos para os seguranças. — O único dia da semana que faz sol nesse lugar e eu nem consigo fazer uma caminhada — Alex tomou quase a garrafinha inteira de água. — Fale com o senhor Arkel sobre isso — Leonel, cauteloso, falou. — Eu
Aquele foi outro domingo cinzento, quieto, sem graça e com uma queda de temperatura anormal para aqueles dias da estação. Fazia mais frio que o final de semana anterior. Alex concluiu as alterações no sistema, bem como os relatórios, no final da tarde. Comeu um lanche, tomou um banho e ligou para Carol. — Terminou o que estava fazendo? — Carol perguntou. — Sim. — Tem uma coisa que você precisa ver. — O quê? — Veja com seus próprios olhos – Carol passou o link de um blog para Alex. Com o blog aberto e com aquela foto do beijo – entre Arkel e Malú — estampada, antes mesmo da reportagem, Alex entendeu tudo. O influencer estava saindo com outra mulher, de apenas 18 anos. A reportagem afirmou que estavam saindo há semanas. — Nos falamos depois — Alex desligou e desabou a chorar, aquela foto já era demais para ela. A segunda-feira passou com um gosto amargo para Alex. Foi difícil manter a concentração e até o pessoal da montagem percebeu que ela não estava bem. — Por isso ele ficou
Há centenas de quilômetros de distância, Arkel estava no escritório do resort, com seu notebook aberto na mesma página, de um documento com mais de cinquenta páginas, há quase uma hora. A concentração era pouca para o empresário, que não conseguia trabalhar. No dia seguinte, aconteceria o primeiro congresso que organizou, meticulosamente, por meses e, naquele momento, parecia não ter importância alguma. Ergueu aquele corpo angustiado e foi até a janela. Ficou por alguns minutos parado, não enxergando nada e lembrando da mulher atraente e misteriosa. O que ele mais queria era tê-la seus braços. A semana transcorreu normalmente, pelo menos no âmbito profissional, ambos deram duro. Alex na instalação e configuração da terceira base e Arkel acompanhando o congresso, que também tinha uma palestra agendada para acontecer no último horário da quinta, data do encerramento. Jantou com alguns dos participantes, e em alguns momentos, se pegou com o pensamento nela e no quanto era bom estar com
Arkel acordou o chefe da sua segurança pessoal ... — Cooper, este é o endereço do lugar onde a Alex estará pela manhã. Quero que confira se alguém a deixou ou a encontrou na rodoviária. O ônibus que ela costuma pegar sai às 06h45. — E depois? — Siga a Alex até a cidade e descubra quem ela visita na clínica. — Deve ser um parente ou alguma amiga. — Quem sabe um amigo — Arkel falou sarcástico. Cooper fez uma cara que nunca tinha feito antes na frente do empresário, que percebeu a contrariedade do chefe da sua segurança pessoal. — A Alex não tem família — Arkel falou. — Não? — Os pais dela morreram em um acidente de carro. — Irmãos? – Cooper perguntou. — Também não. — Quem sabe, um parente próximo. Arkel, ninguém é sozinho assim — Cooper falou incrédulo. Arkel apenas o encarou e Cooper saiu sem falar mais nada. Algumas horas depois, às 05h50 daquele sábado, Cooper já estava na rodoviária. — A Alex chegou com um carro de aplicativo e sozinha — Cooper passou a mensagem para A
Com a instalação da base 2 finalizada no dia anterior, ficaram no escritório repassando o cronograma e conversando sobre os próximos passos do projeto. Alex saiu por alguns minutos. O celular dela vibrou sobre a mesa e Arkel viu que a ligação era de “Saint Armani”. - Alex, ligação para você – Kendal comentou, assim que ela entrou no escritório. - Obrigada – ela conferiu quem ligou, fez uma cara de preocupada e deixou o celular sobre a mesa. Não sabendo como entrar no assunto sobre a casa de tratamento “Saint Armani”, Arkel saiu por alguns instantes e foi até a cozinha pegar um café. Alguns minutos depois, Kendal recebeu uma ligação e saiu do escritório e, antes de fechar a porta, Arkel a segurou e entrou. Alex, de costas para a porta e na janela, conversava ao telefone. - No sábado, chegarei antes das 08h00. Alguém respondeu do outro lado e falou algo mais. - Ele está bem? – Alex, aflita, perguntou. Conversaram mais um pouco, Alex desligou e continuou na janela. Com lágrimas no