75.
Assim que desceu para o café da manhã, antes das seis da manhã daquela quarta-feira, Alex escutou Arkel conversando com Catarina na cozinha.

— Não acredito que ele está aqui – Alex falou para si, paralisada no último degrau da escada. – Alex, a casa é dele e tem o direito de entrar e sair a hora que quiser — respirou fundo e andou até a cozinha.

— Bom dia Catarina — Alex esperou um pouco e continuou. – Bom dia senhor Arkel.

Catarina respondeu, encarou Arkel e saiu da cozinha sem dizer nada.

— Gostou da festa da igreja? — Arkel a encarou.

— Gostei — Alex bateu as pontas dos dedos da mão direita na mesa e o encarou.

— Quer um pedaço de bolo de laranja? — Arkel perguntou com a espátula na mão direita.

— Pode deixar que eu pego — Alex puxou o prato de bolo, tomou a espátula da mão de Arkel e cortou um pedaço do bolo como se fosse um pedaço de carne duro e cheio de nervos.

A vontade dela era pegar aquele prato de bolo e quebrar na cabeça dele. A gentileza do empresário a estava a
Odette Carmonna

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