Maria Júlia lutou com todas as suas forças para conquistar o grande amor da sua vida e enfim ela conseguiu fisgar o coração do todo poderoso, mais depois de um mal entendido ela foge grávida deixando Lyon completamente desnorteado na prisão, seu caminho vai se cruzar com de Sandro, um cara misterioso e cheio de segredos, Majú vai ter sempre aquela sensação de que conhece Sandro de algum lugar, mas será que conhece mesmo? E se conhece, da onde será? Lyon por sua vez fica desnorteado depois que Majú vai embora grávida de seu primeiro filho, agora mais do que nunca ele precisa se recompor para poder fugir daquele tormento chamado prisão para proteger seu amor e seu filho que estão em constante perigo sem saber. E aí, estão prontas para embarcar em mais essa aventura?
Ler maisKadu...A morte do meu irmão mexeu muito comigo, hoje com vinte e sete anos tenho a responsabilidade de educar meu filho e ajudar a educar meu sobrinho, não que Majú não tenha feito seu papel direito, é que o moleque faz várias perguntas sobre o seu pai e eu estou pronto a responder, já Majú chora sempre então o pequeno não gosta de vê a mãe chorar por isso vem até mim. — Tio, meu pai tem uma tatuagem com o meu nome no braço, sabia? — Sim... Sua mãe te contou? Pergunto saindo dos meus pensamentos. Leon e Bernardo estão brincando de bola no meio do grande gramado que tem no meu terreno. — Não! Eu vi! Ele diz me dando as costa e correndo atrás da bola que está nos pés de Bêh. Sorrio de seu comentário e balanço a cabeça negativamente. — Essas crianças!! Digo em voz alta. — O que tem de tão engraçado as crianças? Lorena chega por trás de mim com um bandeja com suco e sanduíche para as crianças.
Três dias depois... — Majú, levanta dessa cama... Você precisa reagir! Marina tenta de todas as formas me levantar. Desde o enterro, eu tenho me isolado, acho que já perdi uns 6 kg, Kadu e Lorena estão morando aqui em casa por que não tenho condições de cuidar do Leon, dona Maria continua ajudando, mas não 24 horas. — Ela ainda não reagiu? Pergunta Fael ao lado de Marina. — Nada! Não come, na bebe água e para tomar banho é um custo.Ele respira e senta na minha cama, eu estou de olhos abertos e cobertos por lágrimas. — Ele não ia querer te vê assim Majú... Por ele, por Leon, faz uma forcinha. Eu repassei mais de mil vezes nossa última noite juntos e tirando forças de não sei aonde olho para Fael e pergunto: — Você nunca me contou onde achou ele e o que aconteceu... — Você nunca perguntou! — Agora eu quero saber... Me sento na cama e limpo meus olhos. — Tem certeza?
O batizado foi perfeito, mas o pós batizado estava me matando. Pela tristeza nos olhos de Lyon, eu sabia que havia chegado o momento, eu sabia que ele não queria fazer aquilo, sabia também que ele não tinha escolha e eu estava com o coração apertado por que mesmo sabendo que ele faria algo que iria me magoar tanto, a sensação que eu tinha era que aquela seria a última vez que nos veríamos, eu não sei por que eu estava com aquela sensação, mais resolvi orar e pedir proteção para ele, provavelmente FM e Fael estariam com ele e aqueles garotos seriam capazes de dá a própria vida pela do chefe deles. Desde o que aconteceu com Leon que eu não aparecia no trabalho, lógico que informei a minha chefe que em algum momento eu apareceria lá para assinar a minha demissão, mais quase sete meses depois eu ainda não havia feito isso. Hoje para me distrair resolvi deixar Leon com dona Maria e ir até o hospital finalizar essa etapa da minha vida, estava me arrumando quando ouço na tv a repórter fala
Batizado do Leon e Bêh...Tudo ficou lindo, as meninas souberam organizar tudo direitinho. A igreja estava toda decorada de flores brancas, Bêh e Leon estavam de branco dos pés a cabeça, calça comprida e blusa de botão, Majú estava linda vestindo um vestido rosa bebê lindo de tule, eu vestia uma calça social gelo e uma blusa de botão branca com as mangas levantada até a altura dos cotovelos, deixei por fora da calça e com três botões abertos. Depois do padre ter realizado o batismo, resolvemos comemorar na minha casa, só os mais próximos mesmo. Majú estava em pé com Leon no colo conversando com Lorena e eu estava abraçando ela por trás, a gente ria até que Thuane pede licença e se dirige pra dentro de casa, não demora muito FM vai atrás, nos entre olhamos e acho que geral pensou a mesma coisa, rimos de imediato. — Vai dá merda! Kadu diz ainda rindo. — Alguém precisa ser decidido nessa comunidade neh! Jogo piada para Fael. Ele e Marina ficam nesse chove e não molha, se gostam mai
Lyon... Estávamos de volta ao meu morro, eu podia viajar o mundo inteiro, mas era aqui que eu me sentia a vontade, nasci e agora tenho certeza que vou morrer aqui também, que saudade! Nem cheguei em casa direito e já fui me retirando na espreita, saí sem Majú me vê, ou então ela ia ficar reclamando de ter que desfazer as malas sozinha. Fui direto pra boca e assim que entrei já vi Fael e FM de bobeira. - É só o gato sair que os ratos fazem a festa neh? Já entro chamando a atenção deles, lógico que era de brincadeira, eu estava sentindo falta deles. - E a lá!!! O gringo do complexo chegou. Disse FM zoando. - Do you speak English?(Você fala inglês) Rir Fael me zoando. - Some things...(algumas coisas) Respondo. - Tirou onda hein chefe! Zoa FM também. Em meio aos risos aperto as mãos deles e dou um abraço. - Pensei que ia morar nos states. Fael fala. - É ruim heim... Aqui é o meu lugar e já estava doido pra voltar. O papo estava descontraído até meu telefone tocar, e era Majú,
Caíque...Assim que Majú foi embora, peguei meu celular e liguei para meu advogado. — Boa noite Dr , eles estão subindo... Já estão com um mandado. — Boa noite meu amigo, eles vão te entregar um papel, leia bem devagar, nesse tempo vou para delegacia... Te encontro lá. Foi exatamente isso que eu fiz, assim que o telefone desligou a campainha tocou. — Caíque você precisará nos acompanhar, foi expedido um mandado de prisão pra você. — Sem problema! Desde quando eu assumi esse crime, uma tristeza me abateu. Porra, era minha profissão, eu amava o que fazia, então depois de conversar com meu advogado e ser informado que ele conseguiria me tirar da prisão em poucos meses, mas não conseguiria manter minha profissão, eu me isolei de tudo e todos, mas por incrível que pareça, nesse exato momento eu estou calmo. Talvez fosse o fato de ter visto a Majú, de saber que realmente valeu a pena assumir isso tudo, por que mesmo não estando com ela, Leon vai ter a mãe por perto e eu me apeguei a
Vê pela tv que ele foi preso e que perdeu seu tão amado emprego me dói até hoje, seis meses se passaram desde aquele dia na casa dele, Marina me conta algumas coisa, como por exemplo, como foi o dia que ela o visitou na prisão. Ela disse que onde ele está é um lugar diferenciado, lugar só para ex policiais, mas mesmo assim ele a proibiu de voltar lá para visitá-lo. Sobre a conversa que eu e ele tivemos em relação eu ir embora do rio, ainda não conversei com Lyon sobre isso, mais esse pensamento não sai da minha cabeça. — Vamos Majú, a gente vai se atrasar. Diz Lyon pegando minha mala. — Já estou indo... Respondo pegando Leon no colo. Depois de tanto estresse, resolvemos viajar, será poucos dias, mas creio que o suficiente para esquecermos por algum tempo essa porra toda, foram meses estressantes. Serão 15 dias longe desse morro, só eu, ele e Leon... Uma família de verdade, decidimos conhecer os EUA. Como ele conseguiu nossos vistos? Não faço ideia, só sei que estamos indo pra M
Majú...Ele chama de prevenção, eu chamo de operação de guerra ! Foi isso que Lyon montou para eu ir vê Caíque, eu saí da comunidade com três carros a minha frente e mais 4 atrás , quando FM estacionou em frente ao apê de Caíque, todos os outros sete carros já haviam se espalhado pelas ruas ao redores. — Você tem meia hora pra conversar com ele, se em 30 minutos você não estiver saindo por aquela porta, eu vou atrás de você e arrombo a porta dele! Bufo com sua ameaça, mas sei que essas foram as ordens de Lyon. — Entendi... Meia hora! Confirmo. — Se der b.o, te ligo! Afirmo com a cabeça e desço do carro, ao entrar no holl do condomínio olho para o porteiro que já me reconhece na hora, da época que namorei Caíque. — Dona Maria Júlia... Ele sorri. — Quanto tempo. — Seu Afonso... Retribuo o sorriso. — Tudo bem com o senhor? — Graças a Deus! Responde. — Seu Afonso, Caíque está em casa? — Está sim, mas não quer receber visita de ninguém. Seu olhar é de pesar. — Deixa eu subir? V
Lyon...Não tem sensação melhor do que estar em casa com meu pequeno em meus braços, a salvo... Assim que chego no complexo fogos são disparados, meus vapores comemoram e logo aparecem Kadu, Lorena e Marina, todo riem e se abraçam em comemoração, era um puxa Leon pra cá, puxa Leon pra lá e ele? Bom, Leon estava dormindo como se nada estivesse acontecido e assim ele continuou. — Cadê Majú? Me questiona Kadu. — Falei com ela no caminho de volta pra cá, parece que o tal Caíque prendeu ela em uma viatura, para ela não subir o alemão. Eles riem. — Mas acredito que logo ele irá solta-la, qualquer b.o ela liga. Digo. Todos estavam indo embora, sabia que eu precisava dar um banho no Leon e precisava de um banho também. — Qualquer problema me liga! Me abraça Kadu se despedindo. Já era madrugada quando meu rádio apita, eu estava no sofá esperando Majú chegar e o rádio tocar naquele horário só poderia ser os meninos avisando que ela havia chegado. — Diz aí! — Chefe, a patroa chegou, mas