Ana Maria Altoe, dezessete anos, linda, inteligente, teimosa e com uma língua afiada. Tão cheia de si, mas com uma mágoa profunda, descoberta a pouco tempo, ela foi vendida por seu próprio pai, vendida para um homem que ela nunca viu. Arthur é um homem bem sucedido, empresário, o CEO mais temido de todo o ramo administrativo, recebeu como proposta, uma garota linda, de dezessete anos que ele descobrirá ser uma petulante. O que será que esse casamento arranjado irá trazer para os sentimentos desses dois? Ana Maria uma jovem, de certa forma, ingênua, e Arthur um homem vivido, e uma tradição maluca que trará, de certa forma, muita dor. *Vendida para um CEO* nós trará muitos sentimentos.
Ler maisAna Maria Três anos se passaram e os flesh daquela noite ainda me assombram, e parece que vão me assombrar eternamente.Flash black On:Três anos antes...Eu estava sozinha em casa, pela manhã sempre era assim, então tomei meu banho e assim que terminei Gabriel acordou, dei um banho nele, dei de mamá e fui para o jardim dar banho de sol nele. Depois o tempo mudou bruscamente, o sol maravilhoso e o lindo céu azul sumiram e deram passagem para nuvens carregadas de chuva, entrei rapidamente com Gabriel para dentro, em instantes começou a chover, trovões e relâmpagos assustavam meu pequeno, ele chorava muito e aquilo partia me coração. Recebi uma mensagem de Arthur dizendo que iria demorar a chegar em casa por causa da chuva. Finalmente os trovões pararam e eu consegui fazer Gabriel dormir, ouvi um barulho lá em baixo, achei que poderia ser Arthur, então desci as escadas saltitante com um sorriso de orelha a orelha, mas ele logo se desfez quando vi quem era. Não podia ser, eu não poderi
Ana MariaSe passou alguns meses desde aquele dia terrível, desde aquela sensação horrível, tive alguma crises depois daquela, mas não foram tão fortes e Arthur sempre estava lá para me ajudar, me fazendo cada dia mais me apaixonar por ele. Quanto mais os dias passam, mais eu vejo o quanto Arthur é incrível, eu ainda não lembrei dele por completo, mas de vez em sempre eu tenho lapsos de memória de coisas que vivemos juntos, e ainda falei para ele que estou lembrando dele aos poucos.Levantei da cama, ativei a babá eletrônica e levei a outra comigo para a sala. — Temos que te arrumar. — Cecília diz.— Como assim? Por que?— Hoje você e Arthur fazem um ano de casados. — Loara diz.— Não é incrível? — Cecília diz toda empolgada.— Bem, é, eu acho. Mas, eu não me lembro muito dele e...— E mais nada, você vai jantar com ele e pronto, você tem que lembrar logo que se apaixonou loucamente por esse homem. — Loara diz me empurrando de volta para o quarto.Fiquei sem palavras para argumentar
Ana Maria Já se passou dois meses e eu estou voltando para casa. Assim que chegamos em casa, Arthur abriu a porta do carro para mim, eu o agradeci com um sorriso e em seguida ele tirou Felipe Gabriel da cadeirinha no banco de trás do carro, enquanto segurava nosso filho com um braço eu me apoiava no seu outro braço. Quando chegamos no primeiro degrau da entrada da casa um flash de memória veio a minha mente.Entramos em casa, ele me apresentava a um casal, empregados da casa. Dispensava eles e nos transamos pela casa toda.Sub: Ui! Chega me subiu um calor agora.Além de não lembrar de nada, de ter flash de memória, tenho um sub totalmente pervertido. Mas realmente, subiu um calor entre minhas pernas.— Ana Maria? Aconteceu alguma coisa? Você ficou seria de repente.— Hum? Sim. Estou!Eu pego Gabriel de seus braços e passo por um móvel da casa que está repleto de fotografias, vejo duas crianças, eu e Arthur em um porta retrato. Outro flash vem na minha mente.— Mamãe! Mamãe! Felipe pu
Arthur AlencarSe passou uma semana desde aquele susto, Suzana nasceu de oito meses, mas como já estávamos cansados de tanta desgraça parece que recebemos uma benção, o parto de Loara foi tranquilo e nossa Suzana nasceu saudável. Ana Maria ainda esta em coma, e eu estava um tanto preocupado, nervoso, com raiva e medo. E se ela não acordar? E se... Eu em quero pensar.— Fala meu amigo. — Andrey diz me dando um tapa no braço.— Oi Andrey.— Ela vai ficar bem irmão. — Nós abraçamos. — Assim eu espero Andrey. Tenho tanto medo de perdê-la. — Não vai, Ana Maria não seria tão sem coração de deixar você aqui. Ela não é boba de deixar um bonitão desse viúvo. — Ele diz me fazendo rir.— Só você pra me fazer rir numa situação dessas. — Eu sou o cara, eu sei. Fica tranquilo, irmão. Ele sai do quarto e eu fico observando a minha Ana Maria, tão pálida, a palavra que vou usar é muito dura, mas, o meu amor parece tão sem vida. E pensar dessa forma me parte o coração, me falta o ar.— Bom dia ma
Ana MariaAcordei sentindo meus olhos arder com a claridade que entrava pela janela. Vi um Arthur com os olhos vermelhos e inchados na minha frente, então tudo que aconteceu me atinge em cheio, primeiro Felipe, agora Valentina. Isso é demais para mim, eu não posso acreditar que isso está acontecendo, nossa família não tem um minuto de paz.— Meu amor, por favor, se acalme, vai ficar tudo bem. — Arthur diz com a voz embargada.— Não vai Arthur! NÃO VAI! — Grito a ultima parte caindo no choro novamente.— Claro que vai, vai sim. Você vai ver, você não pode se estressar, e muito menos ficar nervosa, pelo nosso filho que está dentro de você amor, se acalme por ele.— Está bem meu amor. — Nos abraçamos, ele se deita ao meu lado e dormirmos agarradinhos....Os dias passaram rápidos, foram dias difíceis com a perda dos meus filhos. Cinco meses se passaram, não vou dizer que fiquei triste todo esse tempo, tive momentos felizes, risadas sinceras com as pessoas que amo, mas ainda tinha aqu
Arthur AlencarDepois que o médico veio nos comunicar essa notícia aterrorizante, eu segui ele para que pudessem fazer o teste de compatibilidade, entrei em uma sala e tinha uma enfermeira lá a minha espera. A enfermeira tirou meu sangue e depois de um tempo ela veio com o resultado, o doutor olhou para ela e ela balançou a cabeça negativamente.— Sinto muito mas você não é compatível, nesses casos é comum, o pai não ser compatível, mas a mãe pode ser. — O doutor diz.— Meu tipo sanguíneo, por coincidência é o mesmo da mãe dele, anos atrás doei sangue para ela. — Digo perplexo.— Senhor Alencar, sugiro que o senhor faça um teste de DNA. — O doutor diz. Não queria acreditar que Felipe não é meu filho, mas devido às circunstâncias.— Entrar em contato com a mãe também é necessário, para que ela localize o progenitor. — A enfermeira diz.— Por favor, não seja inconveniente. — O doutor a repreende.— Me desculpe.— Tudo bem. — Digo indo até a salinha tirar sangue novamente....Eu estav
Arthur Alencar Não tinha muito o que fazer, os dias iam passando, Júlia tentava a todo custo separar eu e Ana Maria, mas estávamos seguindo firmes, a barriga dela crescia a cada dia, e todos tentávamos seguir nossas vida.Ana Maria se mantém ocupada cuidando de Valentina e com os preparativos do casamento, em algumas semanas será o grande dia, que eu levarei as meninas no altar. E aí os meninos terão que contar toda a merda que nossa família faz, e teremos que lidar com mais dois surtos, eu estou estudando formas de acabar com tudo isso, mas só o vídeo íntimo de Cecília e Márcio ainda nao é o suficiente, preciso de muito mais....Arthur AlencarOs dias passaram voando e finalmente chegou o grande dia, confesso que estava nervoso, mas era por Cecília, tinha medo que ela não aceitasse bem e fizesse um escândalo, e que por ventura fosse castigada. Eu ainda não consegui provas pra acabar com tudo isso, mas eu estou correndo atrás e logo vou conseguir. A porta é aberta bruscamente me t
Ana Maria Meses haviam se passado e cá estávamos nos, finalmente no grande dia, no dia do aniversário da nossa princesa.— Estão todos prontos? — Pergunto animada.— Sim! — Arthur diz e me abraça por trás. — Você precisa se acalmar amor.— Eu sei. — Digo. A verdade é que eu estava tão ansiosa e nervosa, era a primeira festa de aniversário de Valentina e eu queria que saísse tudo perfeito.— Mamãe, não tem nenhuma criança aqui. — Ela fala tristonha. — Tem sim meu amor, olha ali, aquelas crianças no pula pula, são filhos de alguns amigos e familiares. — Digo apontando.— Vou lá brincar com eles. — Ela sai pulando.— Se deu muito bem como mãe. — Loara diz rindo me dando uma cotovelada de leve.— Quando irá me dar mais um sobrinho? — Cecília pergunta.— O bebê de Júlia estará conosco em alguns meses. — Digo seria. — Como assim? — As duas perguntam em uníssono.— O teste de DNA deu positivo, o bebê é de Arthur. — Digo deixando as meninas sem palavras.— Filha! — Ouço a voz de meu pai, v
Ana Maria Estávamos sentados na área externa de casa, jogando conversa fora, quando Cecília chega toda empolgada.— O batizado de Valentina é daqui a um mês. — Ela diz sentando na espreguiçadeira.— Ouviu princesa? — Digo olhando para Valentina.— E já esta tudo encomendado para o aniversário dela daqui a três meses. — Loara diz batendo palminhas.— Aniversário? — Valentina pergunta com os olhinhos brilhando.— Sim princesa. — Digo.— Nunca fizeram um aniversário para mim. — Ela abaixa a cabeça. — Mas agora será diferente, você terá todos os anos uma festa de aniversário. — Digo e ela me abraça.— Pode apostar que sim. — Arthur diz beijando a testa dela.— Papai! — Ela pula em seus braços. — Oi minha princesa. — Ele diz sorrindo.— E então? — Pergunto curiosa.— Ela, esta mesmo grávida, mas o Ângelo fez um exame mais detalhado para saber se o bebê é mesmo meu. — Arthur diz sentando ao meu lado. — Não entendo dessas coisas, mas confio cegamente em Ângelo, ele é meu amigo há anos.—