Vendida para um CEO
Vendida para um CEO
Por: Autora NB
Prólogo

Ana Maria

Eu estava deitada em minha cama olhando para o teto, completamente furiosa e com    o choro entalado na garganta, confesso que estou muito abalada com tudo que está acontecendo na minha vida.

— Filha? — Minha mãe b**e na porta mais uma vez e eu finjo não escutar.

"Toc-toc" — Mais uma vez

— ANA MARIA ALTOE ABRA A PORCARIA DESSA PORTA AGORA. — Ela grita. —EU SEI QUE VOCÊ ESTÁ ACORDADA.

Me levanto de minha cama, abro a porta e corro pra minha cama novamente, deitando de bruços e cobrindo o rosto porque eu não estava afim de olhar pra mulher que deveria me proteger.

— Hoje teremos um jantar aqui em casa.

— Não vou!

— Sim! Você vai, não quero nem saber quem pintou a zebra, você vai. 

—Eu não vou mãe! 

—Eu não estou comunicando, eu estou mandando. 

— Engraçado, esta fazendo a mesma coisa, novamente. — Suspiro. — NEM AO MENOS ME COMUNICOU, NEM PEDIU MINHA OPINIÃO SOBRE ESSE CASAMENTO. — Respiro bem fundo. — Sai do meu quarto agora, por favor. 

—Filha eu... — Ela tenta chegar perto de mim, mas eu me afasto. —SAI DO MEU QUARTO AGORA. — Grito e ela sai.

Tranco a porta e me jogo na cama me acabando em lágrimas. Eu não posso acreditar que tudo isso está acontecendo na minha vida, logo eu que nunca fiz mal a uma mosca.

Sou Ana Maria Altoe, tenho dezessete anos e fui vendida, sim, fui vendida, meus pais me venderão para um CEO, um grande empresário, super rico. Eu cheguei até fugir de casa, mas foi muito pior, descobri que a cidade toda tinha informantes do meu futuro marido, eles me levaram pra casa e o senhor Arthur Alencar fez questão de "proteger" minha casa, colocou cercas elétricas, seguranças e etc. AH! Como odeio minha vida, meus pais não podiam ter feito isso comigo, me impediram de ter uma vida normal, que droga!

Não o conheço, e não quero conhecer, ele pra mim, é somente um CEO idiota, mais um dos homens idiotas que apareceram na minha vida.

Eu já tinha uma vida vigiada 24H pelo meu pai, agora sou vigiada ainda mais, se é que tem como uma pessoa ser vigiada da forma que sou, eu não tenho liberdade nem de ir na esquina, sempre tem homens de terno me seguindo, eu fico furiosa com toda essa merda de situação que estou passando, mas a única coisa que posso fazer é sentar, aceitar e esperar o dia desse maldito casamento, e rezar para que Arthur seja bom, que não me obrigue a fazer nada que eu não queira, principalmente a me deitar com ele. 

Pelo amor de Deus, e se ele for um velho babão, nojento, asqueroso, que me obrigue a fazer sexo com ele, a ter filhos, a ser uma escrava dentro de casa, tanto nas atividades domésticas como na vida sexual. Eu não poderia suportar, por Deus! 

Eu não iria aguentar viver assim, eu preferia a morte a passar por situações desse tipo.

Eu não entendo o motivo do meu pai ter me vendido, eu não entendo como um homem que deveria me proteger fez uma barbaridade dessa comigo, e não consigo entender como que minha mãe permitiu uma merda dessas. Desculpem, mas minha boca anda muito suja desde que descobri toda essa patifaria que eu estou vivendo.

Eu ainda acho que estou em um terrível pesadelo, e posso acordar a qualquer momento, eu sei que vou acordar, é só mentalizar que logo mais eu acordo, eu sei que sim. Só preciso acordar, o mais rápido possível, só preciso acordar, por favor Deus, me acorde.

{...}

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