Capítulo.48

Arthur Alencar

Se passou uma semana desde aquele susto, Suzana nasceu de oito meses, mas como já estávamos cansados de tanta desgraça parece que recebemos uma benção, o parto de Loara foi tranquilo e nossa Suzana nasceu saudável. Ana Maria ainda esta em coma, e eu estava um tanto preocupado, nervoso, com raiva e medo. E se ela não acordar? E se... Eu em quero pensar.

— Fala meu amigo. — Andrey diz me dando um tapa no braço.

— Oi Andrey.

— Ela vai ficar bem irmão. — Nós abraçamos.

— Assim eu espero Andrey. Tenho tanto medo de perdê-la.

— Não vai, Ana Maria não seria tão sem coração de deixar você aqui. Ela não é boba de deixar um bonitão desse viúvo. — Ele diz me fazendo rir.

— Só você pra me fazer rir numa situação dessas.

— Eu sou o cara, eu sei. Fica tranquilo, irmão.

Ele sai do quarto e eu fico observando a minha Ana Maria, tão pálida, a palavra que vou usar é muito dura, mas, o meu amor parece tão sem vida. E pensar dessa forma me parte o coração, me falta o ar.

— Bom dia ma
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