Arthur Alencar
Ela é mais linda pessoalmente, estava completamente encantado, só não podia mostrar tudo isso agora. Não podia me mostrar frágil perto dos inimigos, não posso da bandeira, o meu ponto fraco sempre foi minha irmã, e agora ela, a linda morena de olhos verdes, que mais pareciam duas esmeraldas e cabelos castanhos claros.
Ela seguiu para o jardim, então eu fui atrás dela, ela estava em pé, virada para o lindo jardim que ali tinha, muito bem cuidado, com rosas vermelhas e brancas.
— Esse jardim é mesmo lindo. — Digo e ela dá sobressalto, assustou, olhou para trás e sorriu.
— Foi eu e meus pais que fizemos, quando eu era bem pequena. — Vi uma lágrima solitária cair de seus olhos, me aproximei dela, ficando cara a cara, só que ela teve que levantar o pescoço um pouco, por ser baixinha e eu claro, tive que abaixar minha cabeça. Com o polegar enxuguei a lágrima.
Meus olhos percorriam cada detalhe do rosto dela, tão linda, um espetáculo de mulher, ela também me encarava, ficamos assim um bom momento, paramos o olhar em um ponto fixo eu tive essa vontade louca de beijá-la.
— Sinto muito por tudo isso, nossas famílias fizeram esse contrato a anos, antes mesmo de você nascer, ou até mesmo eu. Eu poderia desistir de tudo isso, mas estaria colocando em risco nossas famílias, tem muita coisa envolvida por trás dessa "compra e venda".
— Eu... — Ela tenta falar algo, mas eu não permito, interrompendo-a.
—Por um momento queria esquecer tudo isso e fazer o que tenho vontade. — Digo com a voz um pouco rouca demais.
— Então faça. — Ela diz petulante, me deixando cego. Ela pode ser pequena, pode até parece ingênua, mas é descidida e sabe o que quer.
Eu a puxei pela cintura colando nossos corpos, já conseguia ouvir nossas respirações travando uma guerra, não esperei mais nada, selei nossos lábios. Um beijo intenso, cheio de desejo, luxúria e um pouquinho, lá no final, amor.
Eu sei que é loucura dizer que existe amor, se nunca conversamos, não sabemos nada um do outro, mas eu confesso que aquele negócio de amor à primeira vista pode ser real, porque eu já tenho uma vontade imensa de protege-la, de não deixar que nada de mal aconteça com ela.
Eu quero essa mulher nos meus braços, eu quero protegida perto de mim, quero conhece-la melhor, fazer dela minha mulher por completo, desejo até que meus herdeiros sejam parecidos com ela, sim eu pretendo ter filhos, e não serão poucos, quero muitas crianças correndo pela casa, e eu quero tudo isso com essa baixinha petulante, e de um beijo quente e gostoso. Quero tudo com ela e só com ela.
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Ana Maria
Não sabia muito bem o que fazer, claro que eu já tinha beijado antes, não era uma lega em relação a beijos, mas sentir os lábios de Arthur junto ao meu me despertou algo que eu nunca senti beijando outra pessoa, sua não boba passeava por meu corpo, dando leves apertos em meu bumbum, confesso que estava totalmente molhada, a calcinha estava completamente enxarcada, e posso afirmar com todas as letras que estava mais vermelha que um tomate bem maduro.
O aperto de Arthur era forte e muito excitante, esse homem seria minha perdição, e eu não sei se, uma jovem curiosa como eu, iria resistir muito tempo ao desejo que esse homem emana em seus poros.
Quando sua mão subiu meu vestido e toxou minha coxa, soltei um gemido involuntário, que o fez dá um aperto firme na minha coxa. Sua mão subiu mais um pouco tocando o tecido de minha calcinha, ouvi ele gemer com aquela voz rouca.
—Porra, Ana Maria. — Ele diz. — Você está enxarcada. — Sua voz, ela rouca e sexy. E aquelas palavras me fizeram ficar ainda mais molhada.
Não sei o que estava se passando, nem que sentimentos eram aqueles, pois eu nunca me toquei, nunca deixei nenhum homem me tocar, então em relação a sexo e prazer eu sou totalmente inexperiente. Aquilo me fez pensar e dá um sobressalto, eu nunca deixei nenhum homem que beijei chegar naquela situação em que estávamos, o que ele iria pensar de mim? Que eu sou uma qualquer?
Ele iria querer me tratar como bem entendesse, se eu me entregasse dessa maneira para ele. Me afastei, fiquei bem longe dele, em uma distância que ele não pudesse me alcançar e que eu tinha livre acesso para a porta.
— O que foi Ana Maria? — Sua voz era de confusão.
— Isso que aconteceu aqui, não podia ter acontecido, eu não sou desse jeito. Eu não sei o que aconteceu. — Digo de uma vez, e posso sentir minhas bochechas corar.
— Isso se chama tesão, Ana Maria. — Ele diz sem nenhuma prega na língua.
— Pelo amor se Deus, Arthur. Não fale desse jeito comigo, isso não irá se repetir, peço por favor que se controle quando estiver perto de mim.
— Não vou te prometer nada, Ana Maria. Não faço promessas que não posso cumprir. — Ele diz com um sorriso maroto e dá uma piscadinha.
Ele se aproxima mais se mim, e eu nao tinha percebido que a parede do quartinho da bagunça estava bem atrás de mim, Arthur me encurralou, eu estava, literalmente, sem saída.
— Não ache que vai escapar assim tão fácil de mim, pequena. — Ele diz com aquele olhar penetrando até a minha alma. — Não diga que isso não vai se repetir, porque em breve você será minha esposa, e eu não irei admitir um casamento sem ser consumado. — Aquelas palavras me deram calafrios.
— Você vai me violentar?
— Não seja tola, pequena. — Ele fica ainda mais sério. — Eu não forço mulheres, nunca forcei e não vou começar agora com minha futura esposa.
—A... — Tentei falar algo, mas não conseguia formular nada.
— Só quero que esteja ciente, que se não entregar-se a mim, irei procurar outras para me satisfazer. Mas nunca irei admitir que seja de outro, se não quiser ser minha, não será de mais ninguém.
— E se eu decidir me entregar a você, vai procurar outras?
— Não, pequena. Se decidir ser minha, serei só seu. — Ele diz beijando meu ombro e dando espaço para que eu saia se seu aperto.
Mais que depressa saio de perto dele entrando dentro de casa, tentando acalmar minha respiração descompassada. Esse homem será minha perdição.
{...}
Ana MariaNão sei o que está acontecendo comigo, depois daquela festa de noivado, eu não consigo parar de pensar no Arthur, o beijo dele, o toque dele, o que ele falou, coisas que me deixaram com medo, com ciúmes - não sei porque senti ciúmes, mas senti, foda-se -, com um fogo anormal, só de pensar nele. Aquele homem me deixou maluca, dois meses de passaram, nunca mais o vi desde então. Quando nosso noivado foi oficialmente oficializado trocamos alianças, e agora eu passo os meus dias olhando esse anel que nem boba, não sei o que está acontecendo comigo.Nesses últimos dois meses, Me pego pensando coisas do tipo, será que eu devo me entregar tão rápido? Será que chegarei a me apaixonar por ele? Será que ele será um bom marido se eu me entregar a ele?Será que não vai me traiu, mesmo eu me entregando?São perguntas que eu não tenho respostas e que estão me deixando completamente maluca. Eu não posso ser tão fácil, mas não posso ser tão difícil, previso ter segurança, previso sentir q
Arthur Alencar Me arrumei com uma roupa casual, segui em direção ao meu carro e me mandei para boate, eu necessito beber, preciso esquecer o que aconteceu, eu preciso.Sub: O que adianta fazer as coisas, comer a gostosa da sua secretária e depois ficar com remorso por causa da querida noiva?Cheguei lá e já fui diretamente para o bar, pedi logo whisky, logo após vodka, caipirinha e outras bebidas fortes, já estava quase bêbado. Até que a vi. O que ela está fazendo aqui? — Boa noite Arthur. — Falou tentando parecer sexy.— O...O que faz aqui? — Falo com a voz embargada, grogue pelas bebidas.— Só passear mesmo, mas já que está aqui, que tal aproveitarmos?— Ela sentou no meu colo e começou a me beijar loucamente.Eu confesso que estava tão bêbado que não conseguia arrumar forças. Queria ela bem longe de mim, essa maluca vai atormentar minha vida até o último momento....Andrey MoreiraEstava na boate de sempre procurando meu velho amigo por todos os lados, sabia que ele estaria aqu
Andrey MoreiraEstava tentando colocando Júlia para correr, para que eu pudesse pegar meu amigo e levá-lo embora. O homem estava apagado.Vi um furacão de mulher surgir, furiosa, pronta para matar um, não sabia quem era, mas queria muito saber.— Seu cretino. — Ela se dirige ao meu amigo apagado.—Calma moça, o cretino ai tá apagado por causa da bebida. — Digo e ele olha ele.— Quem é essa, Andrey? — Júlia se entromente. — Você está maluca, garota? — Ela vai apanhar, já estou até vendo.—Não! Ainda não estou louca, e você não gostaria de me ver louca, então, não se meta na minha conversa, porque o meu assunto é com esse imbecil aqui. — Júlia se cala. —Pena que esse imbecil está apagado, porque eu queria ter o prazer de esbofetear essa cara de égua. — Ela diz é eu não consigo conter a risada.—Desculpa, mas você fala muito engraçado. — Digo.— Já que esse idiota está apagado, você pode dá o recado. Fala pra ele deixar minha amiga em paz, desistir desse casamento, porque se eu souber
Ana MariaAcordei no outro dia as 12:44 da tarde, um pouquinho tarde? Demais! Mas fazer o que né? Fiquei chorando a noite toda e agora eu posso ver a consequência disto. Estou cheia de olheiras, rosto inchado, nem maquiagem resolve meu caso.— Amiga, eu tenho que ir para o meu apê por que tenho prova segunda, da faculdade e...Cruz em credo. — Ela coloca a mão na boca. — Meu Deus! Tenho que anotar que chorar não é uma coisa boa. — Rimos.— Não sei qual é a graça. — Nem eu. — Rimos mais uma vez.— Obrigada por esta sempre comigo. — Filha, Arthur, a irmã dele e um amigo virão aqui em casa hoje. — Minha mãe diz aparecendo na porta e saindo logo em seguida.— Eu mereço. — Calma.— Realmente é o que eu preciso pra não quebrar a cara daquele cretino.— Eu não vou mais embora. Vou te acompanhar nesse jantar.—Por isso que eu te amo. — Nos abraçamos....Arthur Alencar Acordei as 12:00 da tarde com uma puta dor de cabeça, me perguntando o que diabos eu fiz ontem a noite.— Arthur Alencar
Ana MariaLoara foi embora mas me prometeu voltar na hora do jantar, e traria o meu querido amigo e irmão dela para cá também, ele chega de Paris hoje. Incrível!— Mãe, pela última vez, eu não quero um marido que irá me trair toda vez que sair de casa.— Minha filha, é o contrato, essa parte você resolve com seu marido depois que estiverem casados.— Que saco! — Subo as escadas apressada.— Esteja pronta as sete.— Argth! — Se ele acha que eu irei me entregar assim tão facilmente ele está enganado, ele vai comer o pão que o diabo amassou e vai querer esse divórcio a todo custo.Hoje, como vai ser um jantar mais casual, só com família e amigos mais próximos eu vou causar, e Arthur vai ver o que ele perdeu no momento em que me traiu. Eu poderia até, depois de casada, ter uma vida normal com meu futuro marido, mas isto esta fora de alcance agora. Arthur que me aguarde.Deitei na cama e acabei dormindo, mas antes coloquei o despertador para alarma....Acordei com meu despertador berran
Ana MariaJá se passou uma semana e adivinhem, minha queridíssima mãe já está planejando meu casamento e ele será daqui a algumas semanas, eu estou tentando adiar esse casamento ao máximo, minha paz está indo por água abaixo, eu e Cecília nos tornamos muito amigas, Loara entra no meio para nos fazer rir, o trio inseparável, eu sei que rolou um clima muito foda entre Cecília e Márcio, eu vi e agora eles estão se conhecendo melhor e "ficando".Adivinhem a onde estou? Isso mesmo na casa de Arthur. Eu, Cecília e Loara, estamos aqui decidindo a onde será o casamento.— Bem, eu com toda a certeza estaria mais confortável se aquele homem não estivesse lá. — Arthur diz entrando na sala acompanhado do amigo.— Eu sei, digo o mesmo. — Andrey diz.Olhei para trás e vi uma moça muito bonita e com uma aparência inocente, deve ser a nova secretária.— Meninas? O que estão fazendo? — Arthur pergunta.— Escolhendo o lugar para o casamento. — Cecília diz.— Eu já estou de saída, depois decidimos qual
Ana Maria Eu sabia que as provocações seriam consequências, e eu estava tentando me preparar ao máximo para conseguir suportar, sabia que não seria fácil, mas tentaria até o fim.— Você é uma tremenda safada. — Loara diz ao telefone xingando alguém.— O que foi isso? — Pergunto.— Você acredita que a menina do livro que eu tô lendo escolheu o vilão, ao invés do mocinho? — Ela diz com uma cara de indignação e eu começo a rir.— Não acredito que você está surtando desse jeito por causa de um livro.— Você sabe que sim. — Ela diz se jogando na minha cama.— Vai dormir aqui hoje?— Sim ou com certeza?— Vou mandar uma mensagem para Cecília, chamando ela também. — Digo pegando meu celular."— OI MEU AMOR, VEM DORMIR AQUI EM CASA COMIGO E COM A LOARA. -AM""— FESTA DO PIJAMA? ADOROOO!!! CHEGO EM 20 MINUTOS. -CA"— Ela disse que chega em 20 minutos. — Digo.— Vou pedir comida pra gente. — Loara diz discando um número no celular e saindo do quarto, provavelmente ela foi para a sala.Eu organ
Arthur Alencar Acordei as 07hrs da manhã, me arrumei em um terno preto e segui para a empresa, havia se passado alguns dias, que via Ana Maria de relance e apenas a cumpimentava, nada mais. Esses dias não tenho me concentrado muito na empresa, meus pensamentos só vão na Ana Maria e nas insanidades que penso em fazer com ela.Cheguei na empresa, algumas pessoas me cumprimentam, segui para o elevador, apertei no botão 18°, quando sai já dei de cara com, "Arthur Alencar (CEO)".Entrei na minha sala e já dei de cara com Júlia e Cecília, elas estavam descabeladas.— O que se passa aqui?—Essa vagabunda acha que pode me desafiar e sair impune, além de ter levado uma bela de uma surra, vai levar um processo. Foi demitida e ainda teve a capacidade de voltar aqui e ficar nua na sua sala para que você pudesse fode-la. Essa vagabunda — Ela ajeita os cabelos. Nunca vi minha irmã tão agressiva e nervosa desse jeito. Júlia saiu da minha sala bufando.— O que foi isso?— Me deixa, essa mulherzinha