Arthur Alencar
Mais um dia de trabalho, irritante e cansativo na minha empresa, até o momento que recebi uma ligação do meu sócio, Raul Altoe.
●Ligação On (Raul)●
— Bom dia Alencar.
— Bom dia Altoe.
— O jantar será hoje, na minha casa, vamos apressar esse casamento, temos que conclui nosso contrato.
— Acho ótimo.
—Okay.
— Levarei o vinho. — Digo finalizando a ligação.
●Ligação Off (Raul)●
Guardei o celular e voltei ao meu trabalho com um sorriso de orelha a orelha no rosto, finalmente irei conhecer minha futura noiva, Ana Maria Altoe. Só vi ela por fotos, mas sua beleza já me encantava apenas por elas, nunca fui um homem de me contentar com tão pouco, precisava ve-la pessoalmente, tê-la em meus braços, queria senti-la minha por completo.
O contrato de nossos pais nos proibia de nos conhecer antes da data estipulada pelos responsáveis, no caso nossos pais. Ela nem sabia desse contato até dias atrás, sei que deve está sendo muito difícil para ela passar por tudo isso, ser enganada pelos pais, ser apresentada a um homem que não sente amor e que nunca viu, que não conhece, ela deve está surtando, e eu tentarei ser o mais paciente possível, mas preciso que ela me dê um herdeiro.
— Meu irmão os acionistas estão te esperando na sala de reuniões, o senhor Altoe deixou a decisão sobre suas mãos. — Cecília, minha irmã entra em minha sala descansando a falar.
— Okay, já estou indo. — Digo me levantando de minha cadeira e sigo até a porta. — Hoje temos um jantar na casa de minha noiva.
— Finalmente irei conhecê-la. — Cecília diz com um sorriso de orelha a orelha. É maninha, digamos que eu também irei conhecê-la hoje.
— Digamos que sim. — Digo saindo de minha sala e ela me segue até até a sala de reuniões.
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Ana Maria
Já havia passado algumas horas, então minha mãe veio me comunicar, que eu deveria começar a me arrumar adequadamente para a ocasião. Seria a minha festa de noivado, com um homem que eu nem sei quem é, e que nunca vi, pode até ser um velho sedentário. Gente eu sou uma adolescente de dezessete anos casando com um velho? Com um pedófilo? Não, meus pais não fariam isso comigo.
Sub: Minha querida, eles já te venderam, então deve - se esperar tudo. Tu espera o que deles? Porque eu não espero mais nada, daqui pra frente é só para trás.
Tomei um banho demorado e relaxante, eu estava precisando, sério mesmo, eu estou com um estresse fora do normal esses dias.
— Filha, trouxe seu vestido, esta em cima da cama, beijos. — Ouço a porta sendo fechada.
Termino meu banho, saio do quarto e encontro um vestido simplesmente magnífico na minha cama, ele ia ate um pouco acima dos tornozelos, ela branck de renda e valorizava meus seios. Me vesti rapidamente e me arrumei com tudo que tinha direito, posso está me casando obrigada, triste, decepcionada, magoada e furiosa, mas uma coisa que eu não sou é feia.
A roupa super combina com meu jeito de ser, sexy sem ser vulgar. Eu estava satisfeita com minha beleza, a única coisa que me incomodava era esse casamento sem amor e o meu futuro marido ser um velho pedófilo e tarado.
Estava me olhando no espero a um tempo, tentando tomar coragem para descer e encarar todos que estavam lá em baixo. Por fim descidi descer as escadas, estava no antepenúltimo degrau, quando resolvi parar e olhar para a sala de estar, todos me encaravam, a sala da mansão de meus pais estava cheia, muito cheia, tinha mais de trezentas pessoas, e por onde eu olhava apareciam mais, eu estava do penúltimo degrau quando um olhar me chamou a atenção, ele me encarava com desejo e luxúria, eu cheguei a ficar hipnotizada como aquelas piscinas azuis.
— Filha? — Meu pai me chama. Olho-o e ele está com a mão estendida, a seguro e ele sorrir. — Esta linda.
— Obrigada. — Digo super seca. Só respondi por educação mesmo, coisa que eu não deveria ter com esses dois.
— Filha? Este é o Arthur Alencar, seu noivo. — Minha mãe diz tomando toda a minha atenção. Tento esconder ao máximo a onde meu queixo estava, literalmente no chão. Que homem é esse senhor?
— É um prazer finalmente conhecê-la senhorita Altoe. — Pena que não posso dizer o mesmo, senhor Alencar. Somente sorrio para ele.
— Cecília, irmã de Arthur. — A comprimento com dois beijinhos nas bochechas.
— Satisfação senhorita Alencar.
— Cecília por favor. — Sorrio em concordância. Eu estou tão deslocada assim?
— Ana? — Ouço a voz de Loara minha amiga desde a infância, e tenho um mini surto interno, pois tenho que manter a pose de noiva séria, de um homem sério.
— Loara? Aí meu Deus! Que saudade minha amiga.
— Recebi o convite e vim correndo de Paris. — Ela sorrir. — Boa noite pessoal, sou Loara Wilker, melhor amiga da Ana.
— Satisfação. — Arthur e Cecília falam em uníssono, ele sério e ela sorridente.
— Bom revela querida. — Mamãe diz abraçando Loara.
— Digo o mesmo. — Papai diz com um meio sorriso.
— Loara, esses são, Arthur... — Paro por um momento. — Meu noivo e Cecília, minha cunhada. — Digo sem jeito.
— Satisfação. — Ela sorrir e Cecília retribue, mas Arthur apenas acena com a cabeça. — Estou com sede. — Minha amiga diz, e eu sei que é para que possamos fugir um pouco, e eu possa contar tudo.
— Eu te levo até a cozinha. — Sorrio. — Com licença. — Saímos.
Entramos dentro da cozinha é lá estava minha amiga do jeitinho que eu lembrava faladeira que só ela.
— O que? Você o que? Seus pais o que? Aquele gato lá o que?
— Calma! Sim, fui vendida, meus pais me venderam há muito tempo, não sei a história ao certo, mas é isso.
-— Morri com essa. — Ela senta na cadeira.
— Eu sei, eu sei, eu estava louca com meus pais.
— Mas você tem que confessar que eles escolheram o melhor pra ti. — Ela sorrir maliciosa. — Além de rico é um gato. — Rimos.
— Vamos voltar antes que eles venham nos buscar.
— Sim senhora!
Voltamos para a sala agindo com naturalidade com todos que ali estavam, era tantas pessoas que eu nem sabia se conhecia alguém ali.
{...}
Arthur AlencarEla é mais linda pessoalmente, estava completamente encantado, só não podia mostrar tudo isso agora. Não podia me mostrar frágil perto dos inimigos, não posso da bandeira, o meu ponto fraco sempre foi minha irmã, e agora ela, a linda morena de olhos verdes, que mais pareciam duas esmeraldas e cabelos castanhos claros.Ela seguiu para o jardim, então eu fui atrás dela, ela estava em pé, virada para o lindo jardim que ali tinha, muito bem cuidado, com rosas vermelhas e brancas.— Esse jardim é mesmo lindo. — Digo e ela dá sobressalto, assustou, olhou para trás e sorriu.— Foi eu e meus pais que fizemos, quando eu era bem pequena. — Vi uma lágrima solitária cair de seus olhos, me aproximei dela, ficando cara a cara, só que ela teve que levantar o pescoço um pouco, por ser baixinha e eu claro, tive que abaixar minha cabeça. Com o polegar enxuguei a lágrima. Meus olhos percorriam cada detalhe do rosto dela, tão linda, um espetáculo de mulher, ela também me encarava, ficamo
Ana MariaNão sei o que está acontecendo comigo, depois daquela festa de noivado, eu não consigo parar de pensar no Arthur, o beijo dele, o toque dele, o que ele falou, coisas que me deixaram com medo, com ciúmes - não sei porque senti ciúmes, mas senti, foda-se -, com um fogo anormal, só de pensar nele. Aquele homem me deixou maluca, dois meses de passaram, nunca mais o vi desde então. Quando nosso noivado foi oficialmente oficializado trocamos alianças, e agora eu passo os meus dias olhando esse anel que nem boba, não sei o que está acontecendo comigo.Nesses últimos dois meses, Me pego pensando coisas do tipo, será que eu devo me entregar tão rápido? Será que chegarei a me apaixonar por ele? Será que ele será um bom marido se eu me entregar a ele?Será que não vai me traiu, mesmo eu me entregando?São perguntas que eu não tenho respostas e que estão me deixando completamente maluca. Eu não posso ser tão fácil, mas não posso ser tão difícil, previso ter segurança, previso sentir q
Arthur Alencar Me arrumei com uma roupa casual, segui em direção ao meu carro e me mandei para boate, eu necessito beber, preciso esquecer o que aconteceu, eu preciso.Sub: O que adianta fazer as coisas, comer a gostosa da sua secretária e depois ficar com remorso por causa da querida noiva?Cheguei lá e já fui diretamente para o bar, pedi logo whisky, logo após vodka, caipirinha e outras bebidas fortes, já estava quase bêbado. Até que a vi. O que ela está fazendo aqui? — Boa noite Arthur. — Falou tentando parecer sexy.— O...O que faz aqui? — Falo com a voz embargada, grogue pelas bebidas.— Só passear mesmo, mas já que está aqui, que tal aproveitarmos?— Ela sentou no meu colo e começou a me beijar loucamente.Eu confesso que estava tão bêbado que não conseguia arrumar forças. Queria ela bem longe de mim, essa maluca vai atormentar minha vida até o último momento....Andrey MoreiraEstava na boate de sempre procurando meu velho amigo por todos os lados, sabia que ele estaria aqu
Andrey MoreiraEstava tentando colocando Júlia para correr, para que eu pudesse pegar meu amigo e levá-lo embora. O homem estava apagado.Vi um furacão de mulher surgir, furiosa, pronta para matar um, não sabia quem era, mas queria muito saber.— Seu cretino. — Ela se dirige ao meu amigo apagado.—Calma moça, o cretino ai tá apagado por causa da bebida. — Digo e ele olha ele.— Quem é essa, Andrey? — Júlia se entromente. — Você está maluca, garota? — Ela vai apanhar, já estou até vendo.—Não! Ainda não estou louca, e você não gostaria de me ver louca, então, não se meta na minha conversa, porque o meu assunto é com esse imbecil aqui. — Júlia se cala. —Pena que esse imbecil está apagado, porque eu queria ter o prazer de esbofetear essa cara de égua. — Ela diz é eu não consigo conter a risada.—Desculpa, mas você fala muito engraçado. — Digo.— Já que esse idiota está apagado, você pode dá o recado. Fala pra ele deixar minha amiga em paz, desistir desse casamento, porque se eu souber
Ana MariaAcordei no outro dia as 12:44 da tarde, um pouquinho tarde? Demais! Mas fazer o que né? Fiquei chorando a noite toda e agora eu posso ver a consequência disto. Estou cheia de olheiras, rosto inchado, nem maquiagem resolve meu caso.— Amiga, eu tenho que ir para o meu apê por que tenho prova segunda, da faculdade e...Cruz em credo. — Ela coloca a mão na boca. — Meu Deus! Tenho que anotar que chorar não é uma coisa boa. — Rimos.— Não sei qual é a graça. — Nem eu. — Rimos mais uma vez.— Obrigada por esta sempre comigo. — Filha, Arthur, a irmã dele e um amigo virão aqui em casa hoje. — Minha mãe diz aparecendo na porta e saindo logo em seguida.— Eu mereço. — Calma.— Realmente é o que eu preciso pra não quebrar a cara daquele cretino.— Eu não vou mais embora. Vou te acompanhar nesse jantar.—Por isso que eu te amo. — Nos abraçamos....Arthur Alencar Acordei as 12:00 da tarde com uma puta dor de cabeça, me perguntando o que diabos eu fiz ontem a noite.— Arthur Alencar
Ana MariaLoara foi embora mas me prometeu voltar na hora do jantar, e traria o meu querido amigo e irmão dela para cá também, ele chega de Paris hoje. Incrível!— Mãe, pela última vez, eu não quero um marido que irá me trair toda vez que sair de casa.— Minha filha, é o contrato, essa parte você resolve com seu marido depois que estiverem casados.— Que saco! — Subo as escadas apressada.— Esteja pronta as sete.— Argth! — Se ele acha que eu irei me entregar assim tão facilmente ele está enganado, ele vai comer o pão que o diabo amassou e vai querer esse divórcio a todo custo.Hoje, como vai ser um jantar mais casual, só com família e amigos mais próximos eu vou causar, e Arthur vai ver o que ele perdeu no momento em que me traiu. Eu poderia até, depois de casada, ter uma vida normal com meu futuro marido, mas isto esta fora de alcance agora. Arthur que me aguarde.Deitei na cama e acabei dormindo, mas antes coloquei o despertador para alarma....Acordei com meu despertador berran
Ana MariaJá se passou uma semana e adivinhem, minha queridíssima mãe já está planejando meu casamento e ele será daqui a algumas semanas, eu estou tentando adiar esse casamento ao máximo, minha paz está indo por água abaixo, eu e Cecília nos tornamos muito amigas, Loara entra no meio para nos fazer rir, o trio inseparável, eu sei que rolou um clima muito foda entre Cecília e Márcio, eu vi e agora eles estão se conhecendo melhor e "ficando".Adivinhem a onde estou? Isso mesmo na casa de Arthur. Eu, Cecília e Loara, estamos aqui decidindo a onde será o casamento.— Bem, eu com toda a certeza estaria mais confortável se aquele homem não estivesse lá. — Arthur diz entrando na sala acompanhado do amigo.— Eu sei, digo o mesmo. — Andrey diz.Olhei para trás e vi uma moça muito bonita e com uma aparência inocente, deve ser a nova secretária.— Meninas? O que estão fazendo? — Arthur pergunta.— Escolhendo o lugar para o casamento. — Cecília diz.— Eu já estou de saída, depois decidimos qual
Ana Maria Eu sabia que as provocações seriam consequências, e eu estava tentando me preparar ao máximo para conseguir suportar, sabia que não seria fácil, mas tentaria até o fim.— Você é uma tremenda safada. — Loara diz ao telefone xingando alguém.— O que foi isso? — Pergunto.— Você acredita que a menina do livro que eu tô lendo escolheu o vilão, ao invés do mocinho? — Ela diz com uma cara de indignação e eu começo a rir.— Não acredito que você está surtando desse jeito por causa de um livro.— Você sabe que sim. — Ela diz se jogando na minha cama.— Vai dormir aqui hoje?— Sim ou com certeza?— Vou mandar uma mensagem para Cecília, chamando ela também. — Digo pegando meu celular."— OI MEU AMOR, VEM DORMIR AQUI EM CASA COMIGO E COM A LOARA. -AM""— FESTA DO PIJAMA? ADOROOO!!! CHEGO EM 20 MINUTOS. -CA"— Ela disse que chega em 20 minutos. — Digo.— Vou pedir comida pra gente. — Loara diz discando um número no celular e saindo do quarto, provavelmente ela foi para a sala.Eu organ