Minha cunhada sonhava em ser mãe, mas, por mais que tentasse, o desejo dela era constantemente frustrado pela incapacidade de meu irmão. Eu, por mais que tentasse ignorar, sentia uma vontade crescente de ajudá-la...
Ler mais— Cunhada, eu... Eu juro que não fiz nada. — Gaguejei, nervoso, minha voz já denunciando minha culpa.Ela se virou de repente, me encarando com um olhar firme:— Olha pra você, Chico. Nem sabe mentir direito.Naquele momento, senti como se ela tivesse lido todos os meus pensamentos. Entrei em pânico e comecei a me justificar:— Cunhada, não foi culpa minha! Foi a Isis que ficou me provocando!— Ah, é? E como foi que ela te provocou? — Perguntou ela, curiosa, mas com um tom de leve ironia.Com medo de deixá-la irritada, contei tudo, sem esconder nenhum detalhe.Ela bufou, claramente incomodada:— Essa Isis é mesmo uma diabinha. Eu já tinha falado pra ela parar de mexer com você, mas pelo visto ela não me ouviu.Eu fiquei mais nervoso ainda, como uma criança que sabe que fez algo errado e não tem como escapar da bronca. Não disse mais nada, tentando parecer arrependido.Minha cunhada percebeu meu desconforto e, surpreendentemente, tentou me tranquilizar:— Relaxa, Chico, não tô brava com
Eu sabia que aquilo não ia dar certo. Mas Isis insistia para que eu tirasse a calça. Meu coração quase saiu pela boca de tão nervoso:— Isis, sério, aqui não dá. Se você realmente quer ver, espera um dia que não tenha ninguém em casa, aí eu mostro pra você.Era só uma desculpa para me livrar da situação, mas Isis, com toda a seriedade do mundo, respondeu:— Jura? Não vai me enganar, hein!— Claro que não, eu jamais faria isso. — Respondi apressado.Ela soltou uma risada e apertou meu rosto com as mãos, me provocando:— Ah, Chico, você é tão bonitinho. Meio bobo, do jeito que eu gosto.Aproveitei o momento para puxar minha calça de volta, tentando retomar o controle da situação:— Isis, já estamos fora há um bom tempo. Melhor a gente voltar.— Tá bom, vamos.Estava prestes a sair da cabine, mas parei de repente, preocupado:— Mas e quando a gente voltar? Como vamos explicar? Elas com certeza vão desconfiar que a gente fez alguma coisa.— E daí? — Respondeu Isis, com um sorriso desafiado
O que mais eu podia fazer? Só me restou obedecer e seguir Isis.Ela caminhava com aquele jeito provocante e cheio de charme, atraindo todos os olhares por onde passava. Eu me sentia cada vez mais nervoso, especialmente com a atenção que ela despertava.Quando chegamos ao banheiro, Isis verificou se não havia ninguém no lado feminino e, sem pensar duas vezes, agarrou minha camisa e me puxou para dentro de uma cabine.— Isis, o que você tá fazendo? — Perguntei, completamente aflito.Ela olhou diretamente para baixo, com um sorriso malicioso no rosto:— Vamos lá, confessa. Você e a Rebecca fizeram alguma coisa, não fizeram?— Não, de verdade, não fizemos nada!— Então por que você tá assim tão "animado"? — Provocou ela, apontando com os olhos para minha calça.— Eu... — Gaguejei, tentando desesperadamente pensar em uma desculpa. — É que... eu tava ajudando a Rebecca a colocar o adesivo, e aí... quando vi o corpo dela, tão branquinho, eu não consegui me controlar.Isis soltou uma risada sa
— Além do adesivo, não tem mais nada aí, não? Tipo... uma camisinha ou algo assim? — Provocou Isis, com aquele sorriso malicioso no rosto.Rebecca revirou os olhos, irritada:— Não tem nada disso! Não acredita? Então desce aqui pra conferir!— Você tá mesmo me chamando pra descer? Se eu descer, vou descobrir toda a verdade, hein! — Isis continuava, implacável.Rebecca suspirou, rendida:— É só um adesivo, para de viajar! Ai, minha coluna tá doendo... Chico, me ajuda a colocar isso logo, vai.Para convencer Isis, Rebecca até começou a encenar. Levantei um pouco sua blusa, mas não resisti e deixei minha mão escorregar para dentro.Rebecca, desesperada, virou a câmera para cima e segurou minha mão com a outra, indicando que eu realmente deveria parar. Fiz sinal com o dedo, pedindo que ela deixasse só um toque.Ela, percebendo que não conseguiria me conter, acabou deixando passar.Sem perder tempo, segurei seu seio com firmeza. Por mim, desligava o vídeo naquele instante e aproveitava a op
— Chico, já estamos fora há muito tempo. Será que a Isis e a sua cunhada não vão desconfiar da gente? — Disse Rebecca de repente, enquanto eu a beijava.Que me importava isso naquela hora? Respondi apressado:— Depois a gente pensa nisso. Eu dou um jeito. Rebecca, eu finalmente vou ter você pra mim.Já estava tirando minha calça, pronto para dar o próximo passo, quando o celular da Rebecca começou a vibrar. Era uma chamada de vídeo da Isis. Peguei o aparelho e rejeitei a ligação.Mas, logo em seguida, outra chamada de vídeo entrou. Rebecca, impaciente, pediu para eu esperar um pouco e, principalmente, ficar quieto.— Se eu não atender, ela vai continuar ligando. Melhor eu atender logo. — Disse Rebecca.— Sua amiga é uma chata, sempre atrapalhando as nossas coisas. — Resmunguei, incomodado.Rebecca sorriu e me deu um beijo no rosto, tentando me acalmar:— Relaxa, ela só vai ficar aqui por uns dias. Aguenta firme, tá?Acenei com a cabeça, embora por dentro estivesse completamente irritad
— Além do mais, esses dois aí no seu peito não perdem em nada pros meus. Aposto que o Joaquim não ia te largar fácil. — Disse Isis, soltando uma risadinha maliciosa.Minha cunhada ficou sem palavras por um momento diante daquela provocação, mas logo mudou de assunto:— De qualquer forma, eu não gosto de você. E mais, nem pense em dar em cima do meu irmão!Isis, com aquele sorriso travesso de sempre, virou os olhos para mim e disse:— Eu? Dar em cima desse gatinho aqui? E o que você queria, que eu desse em cima de vocês duas?Rebecca, tentando apaziguar a situação, puxou o braço de Isis com delicadeza:— Tá bom, Isis, para de provocar a Mille.Mas minha cunhada, que não deixava barato, rebateu sem pestanejar:— Se você continuar assim, na próxima vez que eu vir o Hugo, vou sentar no colo dele e tomar uma cerveja com ele.Isis, dando de ombros, respondeu despreocupada:— Fica à vontade. Não vou me importar. Desde que o Hugo esteja de acordo, por mim tá tudo bem.Minha cunhada, com um sor
As três levantaram seus copos para brindar em minha homenagem. Eu realmente estava radiante de felicidade.Nunca tive irmãos ou irmãs. Sou filho único. Mas, desde pequeno, sempre sonhei em ter uma irmã. Na minha cabeça, uma irmã mais velha seria alguém que me protegeria, alguém gentil e carinhosa. E agora, como num passe de mágica, eu tinha três.— Obrigado, minhas irmãs.Falei com um sorriso estampado no rosto.Rebecca me olhou, com um brilho diferente nos olhos, e disse:— Chico, me fala o que você quer de presente. Eu te dou.Antes que eu pudesse responder, Isis riu alto, pronta para provocar:— Ué, olha só! O sol nasceu no oeste hoje? A Beca oferecendo presente pra outro homem?Rebecca ficou vermelha na hora, gaguejando de vergonha:— Dá pra falar mais baixo, sua doida? Todo mundo aqui tá ouvindo!Isis, claro, não perdeu a oportunidade de implicar. Deu uma beliscada na cintura de Rebecca e perguntou, com um tom malicioso:— Agora seja sincera, hein. Tá de olho no Chico, não tá?— P
Eu já tinha acordado mais cedo e estava sentado numa cadeira, mexendo no celular. Quando vi minha cunhada se levantar, sorri:— Cunhada, você bebeu mesmo além da conta ontem. Seu celular tocou várias vezes, e você nem percebeu.— Quem me ligou? — Perguntou ela, ainda meio sonolenta.— Foi a Rebecca. Eu atendi por você. Parece que uma amiga dela, chamada Isis, foi na casa dela antes de sairmos. Agora há pouco, a Rebecca te ligou pra avisar que você não precisa preparar o jantar hoje. Ela quer que a gente saia pra comer com elas.Minha cunhada me olhou de lado, desconfiada:— Quer dizer que você já viu a Isis lá na casa da Rebecca?— Vi, sim. Por quê?— E aquela mulher não tentou nada com você? — Perguntou ela, com uma expressão séria.Fiquei nervoso na mesma hora. Era claro que ela não podia saber de verdade o que aconteceu. Então, menti:— Ah, ela tinha acabado de chegar quando você me ligou. Nem deu tempo de conversar direito. Cunhada, por que você tá perguntando isso? Essa mulher é p
— O que tem de falso nisso? Eu só quero ter um filho... — Minha cunhada disse, abraçando meu braço. De repente, lágrimas começaram a escorrer silenciosamente pelo rosto dela. — Quando eu e seu irmão nos casamos, eu cheguei a engravidar... Mas, naquela época, ele disse que o trabalho não era estável, que não conseguiríamos sustentar uma criança. Ele me convenceu a interromper a gravidez. Acho que foi por causa desse erro que cometemos juntos que Deus decidiu não nos dar mais filhos.Ela chorava tão profundamente que era impossível não sentir o peso da dor dela.Sem pensar muito, envolvi minha cunhada em um abraço e comecei a acariciar suas costas, tentando acalmá-la:— Não pensa assim, cunhada. Meu irmão ainda não fez os exames no hospital. Espera ele fazer, aí vocês conversam sobre isso, com mais calma.Ela sorriu amargamente enquanto secava as lágrimas:— Chico, a chance é mínima... Seu irmão sempre teve problemas com isso, sabe? Quando era mais jovem, os médicos disseram que ele tinh