Isis me olhou com um sorriso malicioso e disse:— Chico, se você quiser entrar na política, talvez eu possa te ajudar.— Ah, deixa pra lá. Não tenho interesse em política, prefiro continuar sendo um bom médico. — Respondi.Embora trabalhar com quiropraxia não fosse algo fácil atualmente, era minha paixão, e eu não queria desistir tão facilmente.A conversa foi fluindo, e logo mudamos de assunto. A tal crise de Rebecca parecia ter ficado para trás.— Chico, seu irmão e sua cunhada não têm hora pra voltar hoje. Por que você não dorme aqui hoje à noite? — Sugeriu Isis, com aquele sorriso travesso que já era típico dela.Eu sabia muito bem o que ela estava planejando, e o jeito que ela me olhava me fazia sentir como se fosse uma presa prestes a ser devorada.Balancei a cabeça e disse:— Melhor não. Vou esperar um pouco mais. Minha cunhada disse que eles voltariam logo.— Então liga pra ela agora e pergunta que horas eles vão chegar. — Insistiu Isis, sem dar trégua.Sem alternativa, acabei
Rebecca começou a desconfiar que Isis estava interessada em mim e queria se aproveitar da situação. Ela não podia permitir que Isis me "contaminasse".— Esse plano não dá certo. E se o seu marido souber? Como você vai explicar isso pra ele? — Rebecca questionou, séria.Isis, no entanto, não desistia facilmente.— Isso é só entre nós três. Você não vai contar, eu não vou contar, e o Chico não é idiota de sair espalhando por aí, né? — Respondeu Isis, com um sorriso travesso.— Mesmo assim, não pode! E se acontecer alguma coisa? É melhor prevenir do que remediar. — Rebecca rebateu, firme.De repente, os olhos de Isis brilharam, como se tivesse tido uma ideia inédita. Com um sorriso malicioso, ela soltou:— Então deixa o Chico dormir com você!— Isso está completamente fora de questão! — Rebecca exclamou, com o rosto corado. — Eu sou uma mulher casada! Como vou dormir na mesma cama com outro homem?Enquanto falava, o rosto de Rebecca ficou ainda mais vermelho. Apesar de já termos tido mome
Depois que Rebecca saiu, Isis se aproximou de mim com um sorriso provocante, estendendo sua delicada mão. Mas o que mais me incomodou foi lembrar que essa mesma mão, segundos atrás, havia acariciado as partes íntimas de Rebecca.Isis riu de canto de boca e disse:— Seu safadinho, viu só? Aquela mulher está faminta. Agora é sua chance, entra lá e resolve isso de uma vez.Fiquei boquiaberto, quase sem acreditar no que estava ouvindo:— Isis, você tá brincando, né?Ela assumiu uma expressão séria e respondeu:— Olha bem pra mim. Pareço estar brincando?— Se você não está brincando, então só pode estar louca! Rebecca deixou bem claro que não quer nada. E você ainda quer que eu entre lá e force alguma coisa? Isso seria crime! — Rebati, indignado.Eu estava realmente irritado. Nunca imaginei que Isis, com toda sua postura segura e controlada, pudesse me sugerir algo tão absurdo. Isso me fez pensar em Rodrigo, o tipo de homem que cruzava todas as linhas sem a menor preocupação. E naquele mome
— É assim que você quer ver? — Perguntou Isis, segurando a barra de sua saia curta e começando a levantá-la lentamente.Naquele momento, meu corpo inteiro ficou tenso, e meu sangue parecia estar fervendo. A visão daquela área misteriosa, escondida pelas meias-calças pretas, era irresistível.Enquanto eu olhava fixamente, quase prendendo a respiração, esperando que ela levantasse a saia completamente, Isis, de repente, gritou em direção ao quarto principal:— Rebecca, vem cá! O Chico quer ver minha “irmãzinha”!— Puta merda… — Murmurei, completamente arrasado.Essa mulher era um verdadeiro demônio! Eu fiquei em pânico, sem saber o que fazer, enquanto ela me olhava com aquele sorriso travesso e ainda me mostrava a língua, claramente se divertindo às minhas custas.Poucos instantes depois, Rebecca saiu do quarto com um olhar sério e desconfiado, seus olhos fixos em mim:— Chico, o que você tá fazendo com a minha amiga?Eu não podia dizer a verdade, de jeito nenhum! Por um lado, eu estava
Eu realmente não queria ficar ali nem mais um segundo. Sentia que, se continuasse, acabaria sendo alvo de mais uma das brincadeiras cruéis daquela maldita bruxa chamada Isis. "Pra quê me torturar mais? Nem comer eu consigo, nem ver o que quero. Melhor ir embora logo."Virei-me para Rebecca e disse:— Rebecca, acho melhor eu ir pra um hotel.Rebecca me olhou surpresa:— Mas por que hotel?— Aqui não tem espaço pra eu dormir, e acho que no hotel vou ficar mais confortável.Rebecca parecia querer insistir para que eu ficasse, mas, no fim, não disse nada. Isis, por outro lado, fez de tudo para me convencer a ficar. Mas, naquele momento, eu já havia decidido. Não ia dar ouvidos a ela."Eu juro, a partir de agora vou manter distância dessa mulher. Ela é o próprio diabo!"Peguei minhas coisas e saí dali, ignorando qualquer tentativa de me prender. Logo encontrei um hotel perto dali e fiz o check-in. Quando deitei na cama macia, senti um alívio tão grande que parecia que todo o peso do mundo h
— Lídia.Quando ouvi a voz dela do outro lado da porta, finalmente abri. A mulher estava vestindo um vestido amarelo bem discreto, mas, com aquela beleza, ela ficava deslumbrante de qualquer jeito.Afastei-me para deixá-la entrar:— Entre.Ela entrou no quarto com passos firmes, os saltos altos ecoando no piso do hotel. Assim que ela passou, eu a abracei por trás, decidido a ir direto ao ponto.— Espera! — Disse ela.— O que foi?— Já fizemos isso tantas vezes, mas eu ainda nem sei como você é. Tira esse boné e essa máscara. Quero ver seu rosto.Quando ouvi isso, meu coração disparou. Nos últimos dois encontros ela não havia pedido nada do tipo. Por que justo hoje? Será que ela tinha percebido alguma coisa?"Essa mulher é esperta demais", pensei, sentindo um calafrio. Era exatamente isso que me preocupava. Soltei-a imediatamente e, com um tom defensivo, respondi:— O que você quer com isso? Tá querendo descobrir minha identidade? A gente não combinou que era só uma brincadeira, algo ca
Eu já tinha bebido tanto que mal conseguia contar quantas latas tinha tomado. A cada gole, parecia que meu cérebro ia ficando mais enevoado. Entre um gole e outro, perguntei:— Qual é o seu nome de verdade?— Eu já te disse, me chamo Lídia.— Ah, para de mentir. Eu já ouvi as pessoas te chamando de Dra. Vanessa. Você não se chama Lídia coisa nenhuma.Ela deu um sorriso meio torto, claramente embriagada, e respondeu:— Tá bom, você venceu. Não, eu não me chamo Lídia… É verdade. Meu nome é Vanessa.Depois, fez uma pausa dramática e completou:— Vanessa Borges. E aí, o que achou? Meu nome é bonito, não é?Eu, já completamente bêbado, concordei com entusiasmo:— Bonito? É lindo! Vanessa, seus pais são incríveis. Esse nome é tão elegante, tão perfeito… Eles realmente foram brilhantes pra escolher isso pra você.Vanessa, com as bochechas coradas como maçãs maduras, olhou diretamente pra mim com aqueles olhos que brilhavam mesmo na penumbra:— E você? Qual é o seu nome? Aposto que você não se
Onze da noite.Eu estava fazendo uma corrida noturna no parque em frente ao prédio do meu irmão. O ar fresco batia no rosto, e o silêncio da noite era quebrado apenas pelos meus passos. De repente, ouvi um barulho vindo da direção dos arbustos, uma mistura de sussurros e risadinhas. Parei para prestar atenção.— Joaquim, você consegue ou não consegue? Em casa você disse que não estava no clima, eu vim até aqui contigo e agora isso!Reconheci a voz de imediato. Camille, a esposa do meu irmão. Mas o que eles estavam fazendo ali? Não tinham ido jantar fora? Por que estavam no parque, e ainda por cima no meio dos arbustos?Eu nunca tive uma namorada, mas já assisti a muitos vídeos picantes. Naquele momento, entendi tudo: os dois estavam ali fora buscando uma emoção diferente. Meu Deus! Quem diria que meu irmão e minha cunhada gostavam de algo assim? Que situação!A curiosidade foi mais forte. Eu precisava saber mais.Camille sempre foi uma mulher linda, corpo escultural, e só a ideia de ou