Minha cunhada quer ser mãe
Minha cunhada quer ser mãe
Por: Penny
Capítulo 1
Onze da noite.

Eu estava fazendo uma corrida noturna no parque em frente ao prédio do meu irmão. O ar fresco batia no rosto, e o silêncio da noite era quebrado apenas pelos meus passos. De repente, ouvi um barulho vindo da direção dos arbustos, uma mistura de sussurros e risadinhas. Parei para prestar atenção.

— Joaquim, você consegue ou não consegue? Em casa você disse que não estava no clima, eu vim até aqui contigo e agora isso!

Reconheci a voz de imediato. Camille, a esposa do meu irmão. Mas o que eles estavam fazendo ali? Não tinham ido jantar fora? Por que estavam no parque, e ainda por cima no meio dos arbustos?

Eu nunca tive uma namorada, mas já assisti a muitos vídeos picantes. Naquele momento, entendi tudo: os dois estavam ali fora buscando uma emoção diferente. Meu Deus! Quem diria que meu irmão e minha cunhada gostavam de algo assim? Que situação!

A curiosidade foi mais forte. Eu precisava saber mais.

Camille sempre foi uma mulher linda, corpo escultural, e só a ideia de ouvi-la num momento tão íntimo já me fazia sentir um calor estranho no corpo. Eu queria ouvir mais.

Com cuidado, me aproximei dos arbustos, tentando ser o mais discreto possível. Quando finalmente consegui espiar, vi Camille montada no meu irmão. Ela estava de costas para mim, mas as curvas do seu corpo eram inconfundíveis, e a cena à minha frente acendeu algo em mim que eu nunca tinha sentido antes.

A respiração ficou mais pesada. Como meu irmão podia ter tanta sorte e, ainda assim, estar falhando?

— Mille, eu-eu acho que não consigo... — Ouvi meu irmão gaguejar.

Camille, claramente irritada, não economizou nas palavras:

— Você está acabado, Joaquim! Trinta e cinco anos e já assim? O que eu vou fazer com você? Nem um pouco de sêmen pra tentar me dar um filho? Se continuar desse jeito, eu vou procurar outro homem pra resolver isso! Eu quero ser mãe, e você, pelo jeito, não quer ser pai!

Ela se levantou bruscamente, ajeitando as roupas com raiva, e saiu dos arbustos, deixando meu irmão para trás. Eu, apavorado com a ideia de ser descoberto, corri de volta para o apartamento o mais rápido que pude.

Já dentro do meu quarto, ainda com o coração acelerado, ouvi a porta do apartamento bater. Camille havia voltado.

Ela fechou a porta com força, e meu coração deu um salto. Por pouco, não fui pego. Eu ainda estava processando tudo o que tinha visto e ouvido. Quem diria que o relacionamento deles estava tão mal?

Todo mundo diz que as mulheres, aos trinta, ficam com o desejo nas alturas, e Camille não parecia ser exceção. Mas meu irmão? Ele claramente não estava à altura. Se fosse eu ali, bem, a história seria diferente... Opa! O que eu estava pensando? Camille era minha cunhada! Eu não podia ter esses pensamentos sobre ela.

Joaquim e eu não somos irmãos de sangue, mas nossa relação sempre foi mais forte do que qualquer laço de sangue. Se não fosse por ele, eu nem teria conseguido fazer faculdade. Eu nunca poderia trair a confiança dele.

Enquanto meus pensamentos ainda giravam em torno do que havia acontecido, um som suave veio do quarto ao lado. Era um gemido. Coloquei o ouvido contra a parede e ouvi melhor. Camille estava se tocando.

Aquele som doce e provocante fez meu corpo reagir de maneiras que eu não estava preparado. A excitação foi inevitável. Sem conseguir me controlar, me deitei e deixei meus pensamentos se perderem no ritmo dos sons que vinham do outro lado da parede.

Naquele momento, era como se os dois quartos estivessem conectados, e o desejo que eu sentia parecia se fundir com o dela. A ideia de estar ali, tão perto, compartilhando aquele instante, me levou a lugares que eu sabia que não deveria ir.

Depois de um tempo, exausto, troquei minha cueca suja e a deixei no banheiro. Decidi que lidaria com aquilo pela manhã. Dormi profundamente e só acordei depois das nove.

Quando me levantei, Joaquim já havia saído para o trabalho. Só estávamos eu e Camille no apartamento.

Ela estava na cozinha, preparando o café da manhã, usando uma camisola de seda que deixava pouco para a imaginação. As curvas do seu corpo eram um convite ao pecado, e eu não conseguia tirar os olhos dela.

— Bom dia, Chico. Vai logo escovar os dentes e vem tomar café. — Camille disse com um sorriso provocante.

Eu ainda não estava muito à vontade com ela. Era a primeira vez que ficávamos sozinhos desde que eu cheguei, então murmurei um simples "ok" e fui para o banheiro.

Lá, me lembrei da cueca que havia deixado. Camille deve tê-la visto. Quando olhei para o lugar onde a havia deixado, ela não estava mais lá. Meu Deus, onde estava?

Nesse momento, Camille apareceu na porta:

— Está procurando isso? Eu lavei pra você.

Fiquei vermelho de vergonha. Ela lavou minha cueca suja de sêmen? Que humilhação!

Ela me olhava com um sorriso enigmático, como se soubesse exatamente o que eu estava pensando.

— Chico, você ouviu alguma coisa ontem à noite, ouviu? — A voz dela tinha um tom levemente provocador.

Eu balancei a cabeça freneticamente. De jeito nenhum eu podia admitir que tinha ouvido tudo.

— Não, não! Eu não ouvi nada! — Respondi, tentando parecer convincente.

— Tem certeza? Nem uns gemidos ou algo assim? — Ela continuou, me encarando com um olhar brincalhão.

— Juro que não ouvi nada. Eu fui dormir cedo, estava muito cansado.

Eu disse isso e saí do banheiro o mais rápido que pude. Meu coração batia descontroladamente. Camille estava claramente me provocando, mas por quê? E por que eu parecia não conseguir tirar os olhos do seu decote?

Sentei-me à mesa e comecei a comer, mas minha mente estava longe. Camille se aproximou e sentou-se ao meu lado. Por que ela não estava sentando à minha frente, como sempre?

De repente, senti o leve toque dos dedos dela no meu braço. Um choque percorreu o meu corpo. Era como se todo o meu ser estivesse acordando para sensações que eu não sabia que existiam.

— Chico, você está com medo de mim? — Camille perguntou baixinho, com aquele olhar penetrante.

— Não, não é isso, é só que... Bem, a gente ainda não se conhece muito bem.

— Ora, Chico, é exatamente por isso que precisamos nos conhecer melhor. E sabe qual é a maneira mais rápida e eficaz de homens e mulheres se conhecerem de verdade?

Eu não sabia o que responder. A pergunta dela soava como uma insinuação.

— Não faço ideia, Camille. Qual seria?

Ela me olhou nos olhos e, com um sorriso, respondeu:

— Fazendo um filho.

Quase engasguei. O que ela estava querendo dizer? Camille era minha cunhada, e eu não podia sequer considerar algo assim. Mas, ao mesmo tempo, o que ela disse me deixou inquieto. Será que ela estava pensando em mim daquele jeito?

Eu tentei me afastar um pouco, puxando minha cadeira para o lado.

— Sério, Camille, isso é brincadeira, né? Se alguém ouve, pode interpretar mal.

Ela soltou uma risada e voltou a me provocar:

— Então me diz, você ouviu ou não ouviu alguma coisa ontem à noite? Se continuar mentindo, vou ter que te fazer confessar de outra maneira...

Meu coração acelerou. Eu não podia deixar isso acontecer. Acabei confessando:

— Tá, eu ouvi alguns sons, mas não foi de propósito!

— Ah, então você ouviu meus gemidos... E aí, gostou?

Eu não sabia onde enfiar a cara. Meu rosto queimava de vergonha, e o coração parecia que ia sair pela boca. Foi nesse momento que a campainha tocou, me salvando da situação.

Corri para abrir a porta, agradecido pela interrupção. Quando abri, dei de cara com uma mulher alta, esguia e incrivelmente bonita. Seus olhos azuis me encararam curiosos.

— Quem é você?

Eu fiquei sem saber o que responder:

— E você? Quem é?
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