Depois que Rebecca saiu, Isis se aproximou de mim com um sorriso provocante, estendendo sua delicada mão. Mas o que mais me incomodou foi lembrar que essa mesma mão, segundos atrás, havia acariciado as partes íntimas de Rebecca.Isis riu de canto de boca e disse:— Seu safadinho, viu só? Aquela mulher está faminta. Agora é sua chance, entra lá e resolve isso de uma vez.Fiquei boquiaberto, quase sem acreditar no que estava ouvindo:— Isis, você tá brincando, né?Ela assumiu uma expressão séria e respondeu:— Olha bem pra mim. Pareço estar brincando?— Se você não está brincando, então só pode estar louca! Rebecca deixou bem claro que não quer nada. E você ainda quer que eu entre lá e force alguma coisa? Isso seria crime! — Rebati, indignado.Eu estava realmente irritado. Nunca imaginei que Isis, com toda sua postura segura e controlada, pudesse me sugerir algo tão absurdo. Isso me fez pensar em Rodrigo, o tipo de homem que cruzava todas as linhas sem a menor preocupação. E naquele mome
— É assim que você quer ver? — Perguntou Isis, segurando a barra de sua saia curta e começando a levantá-la lentamente.Naquele momento, meu corpo inteiro ficou tenso, e meu sangue parecia estar fervendo. A visão daquela área misteriosa, escondida pelas meias-calças pretas, era irresistível.Enquanto eu olhava fixamente, quase prendendo a respiração, esperando que ela levantasse a saia completamente, Isis, de repente, gritou em direção ao quarto principal:— Rebecca, vem cá! O Chico quer ver minha “irmãzinha”!— Puta merda… — Murmurei, completamente arrasado.Essa mulher era um verdadeiro demônio! Eu fiquei em pânico, sem saber o que fazer, enquanto ela me olhava com aquele sorriso travesso e ainda me mostrava a língua, claramente se divertindo às minhas custas.Poucos instantes depois, Rebecca saiu do quarto com um olhar sério e desconfiado, seus olhos fixos em mim:— Chico, o que você tá fazendo com a minha amiga?Eu não podia dizer a verdade, de jeito nenhum! Por um lado, eu estava
Eu realmente não queria ficar ali nem mais um segundo. Sentia que, se continuasse, acabaria sendo alvo de mais uma das brincadeiras cruéis daquela maldita bruxa chamada Isis. "Pra quê me torturar mais? Nem comer eu consigo, nem ver o que quero. Melhor ir embora logo."Virei-me para Rebecca e disse:— Rebecca, acho melhor eu ir pra um hotel.Rebecca me olhou surpresa:— Mas por que hotel?— Aqui não tem espaço pra eu dormir, e acho que no hotel vou ficar mais confortável.Rebecca parecia querer insistir para que eu ficasse, mas, no fim, não disse nada. Isis, por outro lado, fez de tudo para me convencer a ficar. Mas, naquele momento, eu já havia decidido. Não ia dar ouvidos a ela."Eu juro, a partir de agora vou manter distância dessa mulher. Ela é o próprio diabo!"Peguei minhas coisas e saí dali, ignorando qualquer tentativa de me prender. Logo encontrei um hotel perto dali e fiz o check-in. Quando deitei na cama macia, senti um alívio tão grande que parecia que todo o peso do mundo h
— Lídia.Quando ouvi a voz dela do outro lado da porta, finalmente abri. A mulher estava vestindo um vestido amarelo bem discreto, mas, com aquela beleza, ela ficava deslumbrante de qualquer jeito.Afastei-me para deixá-la entrar:— Entre.Ela entrou no quarto com passos firmes, os saltos altos ecoando no piso do hotel. Assim que ela passou, eu a abracei por trás, decidido a ir direto ao ponto.— Espera! — Disse ela.— O que foi?— Já fizemos isso tantas vezes, mas eu ainda nem sei como você é. Tira esse boné e essa máscara. Quero ver seu rosto.Quando ouvi isso, meu coração disparou. Nos últimos dois encontros ela não havia pedido nada do tipo. Por que justo hoje? Será que ela tinha percebido alguma coisa?"Essa mulher é esperta demais", pensei, sentindo um calafrio. Era exatamente isso que me preocupava. Soltei-a imediatamente e, com um tom defensivo, respondi:— O que você quer com isso? Tá querendo descobrir minha identidade? A gente não combinou que era só uma brincadeira, algo ca
Eu já tinha bebido tanto que mal conseguia contar quantas latas tinha tomado. A cada gole, parecia que meu cérebro ia ficando mais enevoado. Entre um gole e outro, perguntei:— Qual é o seu nome de verdade?— Eu já te disse, me chamo Lídia.— Ah, para de mentir. Eu já ouvi as pessoas te chamando de Dra. Vanessa. Você não se chama Lídia coisa nenhuma.Ela deu um sorriso meio torto, claramente embriagada, e respondeu:— Tá bom, você venceu. Não, eu não me chamo Lídia… É verdade. Meu nome é Vanessa.Depois, fez uma pausa dramática e completou:— Vanessa Borges. E aí, o que achou? Meu nome é bonito, não é?Eu, já completamente bêbado, concordei com entusiasmo:— Bonito? É lindo! Vanessa, seus pais são incríveis. Esse nome é tão elegante, tão perfeito… Eles realmente foram brilhantes pra escolher isso pra você.Vanessa, com as bochechas coradas como maçãs maduras, olhou diretamente pra mim com aqueles olhos que brilhavam mesmo na penumbra:— E você? Qual é o seu nome? Aposto que você não se
Onze da noite.Eu estava fazendo uma corrida noturna no parque em frente ao prédio do meu irmão. O ar fresco batia no rosto, e o silêncio da noite era quebrado apenas pelos meus passos. De repente, ouvi um barulho vindo da direção dos arbustos, uma mistura de sussurros e risadinhas. Parei para prestar atenção.— Joaquim, você consegue ou não consegue? Em casa você disse que não estava no clima, eu vim até aqui contigo e agora isso!Reconheci a voz de imediato. Camille, a esposa do meu irmão. Mas o que eles estavam fazendo ali? Não tinham ido jantar fora? Por que estavam no parque, e ainda por cima no meio dos arbustos?Eu nunca tive uma namorada, mas já assisti a muitos vídeos picantes. Naquele momento, entendi tudo: os dois estavam ali fora buscando uma emoção diferente. Meu Deus! Quem diria que meu irmão e minha cunhada gostavam de algo assim? Que situação!A curiosidade foi mais forte. Eu precisava saber mais.Camille sempre foi uma mulher linda, corpo escultural, e só a ideia de ou
— Beca, você chegou! Entra, senta aqui. — Camille apareceu do nada, me tirando daquela confusão de pensamentos, e cumprimentou a mulher com uma animação que me surpreendeu.A mulher, à convite de Camille, entrou na sala, e logo fomos apresentados. Era sua melhor amiga, Rebecca Gomes, que morava na casa ao lado.— Beca, esse aqui é o Chico Ribeiro, irmão do Joaquim, lá da mesma vila. Chegou ontem.Rebecca me olhou com um certo brilho nos olhos, e depois soltou um sorriso malicioso.— Nossa, não imaginava que o irmão do Joaquim fosse tão jovem... E tão bonito!— Ah, e ele acabou de se formar na faculdade, tem como não ser jovem? E olha, não é só jovem, o Chico é também bem... Forte. — Camille lançou uma olhada rápida para mim, uma daquelas que faz a gente se sentir meio desconfortável, como se houvesse algo nas entrelinhas.Rebecca, por sua vez, começou a me observar de cima a baixo, e perguntou num tom curioso:— Mille, esse massagista que você me falou... Não me diga que é o seu irmão?
Eu me levantei de repente, como uma criança que tivesse sido pega fazendo algo errado.— Ca-Camille, o que você está fazendo aqui?Rebecca, igualmente desconcertada, saltou do sofá com o rosto vermelho como uma maçã. Ela tentava desesperadamente se explicar.— Mille, não pense besteira! Eu e o Chico não estávamos fazendo nada… Eu só estava com falta de ar e pedi pra ele me dar uma massagem. Só isso!Camille sorriu, mas com um brilho de malícia nos olhos.— Eu não falei que estavam fazendo algo, Rebecca. Por que esse nervosismo todo? Ou será que vocês dois andaram aprontando algo pelas minhas costas?Eu e Rebecca balançamos a cabeça ao mesmo tempo, sentindo o pânico tomar conta. Meu Deus, eu tinha mesmo aproveitado a situação com a amiga da minha cunhada! Se Camille descobrisse, não iria me expulsar daqui? Rebecca, por sua vez, parecia ainda mais desconfortável. Ela se desculpou rapidamente e saiu apressada, deixando o ambiente carregado de tensão.Eu observei Camille seguir o moviment