"Até onde você iria por um amor que nunca deveria ter acontecido? Eu nunca soube a resposta até conhecer Patrício... Na verdade, eu nunca procurei por ela até conhecê-lo. Antes dele, minha vida era como um roteiro bem escrito: faculdade, estágios, noites silenciosas dedicadas ao futuro que eu acreditava ser o certo. Eu até tinha um namorado, mas eu nem mesmo podia dizer que aquilo era amor, eu gostava dele, mas amar? Acredito que era um termo um pouco forte. Mas então ele apareceu, com seu jeito reservado, seus olhos que escondiam tempestades e aquele sorriso que parecia prometer o mundo e destruí-lo ao mesmo tempo. Ele vinha com aquela intensa bagagem que prometia grandes problemas e dores de cabeça. Mas quem importa? Afinal, o amor prevalece, né verdade? Eu lutei contra isso, sabe? Tentei me convencer de que era só uma atração, uma curiosidade passageira. Mas como você foge de algo que parece estar gravado na sua alma? Ele me mostrou um universo que eu nunca ousei explorar, me fez sentir coisas que me assustaram e, ao mesmo tempo, me deram vida. E a resposta dessa pergunta? Eu fui até o limite do que achava suportável. É loucura, talvez, mas descobri que o amor, o verdadeiro amor, não pede permissão para acontecer e você não consegue se esconder dele, mesmo que devesse"... Depois de traída Elizabeth, busca refúgio em uma noite de paixão, que para ela seria apenas diversão. Mas o que parecia ser apenas um escape se torna uma teia de segredos e desejos inconfessáveis. Quando descobre que seu novo amante é o pai do ex-namorado e, ainda por cima, seu novo chefe, sua vida dá uma reviravolta inesperada.
Ler mais>ELIZABETHNo dia seguinte acordei péssima e cheguei atrasada nas Corporações Graham. Guardei minhas coisas na gaveta e mal tive tempo para ligar o computador quando o barulho no elevador fez meu coração falhar algumas batidas.Era ele.Patrício usava um terno preto completo. O tecido escuro realçava a pele clara e os olhos azuis, deixando-o incrivelmente lindo.Fiquei apreensiva, mas ele passou por mim sem olhar para os lados, no entanto, quando estava quase chegando à porta, resolveu quebrar o silêncio.- Me acompanhe, Liz.Pelo menos ele ainda estava me chamando pelo primeiro nome.Segui-o para dentro do seu escritório sentindo as mãos geladas e o corpo tenso. Patrício caminhou até sua mesa, encostou os quadris nela e cruzou os braços em frente ao peito.- Por que escondeu que seu ex ainda estava te procurando?A pergunta direta não deixava dúvidas de que ele estava furioso. Mas eu pensei que estivesse bem quando a gente desligou ontem.
>PATRÍCIOA raiva queimava em meu peito como um incêndio descontrolado. Eu andava de um lado para o outro no quarto da minha cobertura, os punhos cerrados, a mandíbula travada.Como esse idiota ainda tem coragem de procurá-la? Minha vontade de acabar com a raça dele. Liz tinha me garantido que estava tudo bem, que seu ex só estava bêbado e que os pais dela estavam lá. Mas algo dentro de mim não conseguia aceitar aquilo.A simples ideia de outro homem perto dela—e pior, um homem que já a teve e a perdeu por traição—me tirava completamente do eixo.Minha vontade era ir até lá agora, arrancar esse sujeito de perto dela e deixar bem claro que ela era minha.Mas eu não podia.Isso a deixaria irritada.Bufei, passando a mão pelos cabelos, irritado comigo mesmo por estar reagindo desse jeito. Peguei o celular antes que pudesse pensar melhor e disquei.Eu precisava de um conselho, e alguém com a cabeça no lugar seria a melhor opção.Fernan
>ELIZABETHColoquei uma camisola e fui até a sala para apagar as luzes, quando escutei a campainha tocar.Será que Bianca ou a Inocência esqueceram alguma coisa?Abri a porta devagar e estranhei a presença Allan. - O que você está fazendo aqui? - perguntei. - Não era pra você estar aqui a essa hora.Antes que eu pudesse reagir senti o corpo dele me pressionando contra a parede e sua boca procurando pela minha. Aquilo foi tão rápido, que não tive reação.Tentei afastá-lo, mas quando dei por mim, sua língua tinha conseguido entrar na minha boca. Ele tinha gosto de uísque e imaginei que estava bebendo, o que não justificava sua atitude.Antes que eu pudesse me livrar dele, meu celular começou a tocar. Aquilo o distraiu e consegui empurrá-lo com mais força até sair de seus braços. Corri para alcançar minha bolsa que estava no sofá e atendi o celular encarando Allan de cara feia.- Alô.- Liguei para saber como você está - Patrício falou de form
>ELIZABETHVoltamos para casa no domingo à noite. Patrício insistiu para que eu dormisse no hotel com ele, mas achei melhor impor alguma distância entre nós ou logo ele enjoaria de mim.Depois das duas primeiras vezes que fizemos sexo anal o desconforto já não existia mais, então passamos o resto dos dias feito coelhos. Patrício era intenso demais, juntando isso ao fato de eu ser louca por ele, fez despertar um monstro sexual em mim, quanto mais nós fazíamos mais eu queria.Ele me fodia em todas as posições, usando todas as minhas entradas.A campainha de casa tocou e corri para atender, sabendo que era Bianca e Inocência. Estava morrendo de saudade delas.- Uau, que bronze, hein. - Bianca provocou- Adorei Liz - Inocência concordouApertei minha prima nos braços. E depois minha amiga.- Calma, boneca, eu não vou fugir. - Bianca repreendeu e Inocência apenas sorriu Um sorriso bobo se formou ao escutá-lo me chamar de forma tão carinhosa.
>ELIZABETHEra tão boa todas as sensações que Patrício trazia ao meu corpo. Diferente de qualquer coisa que já senti.Deus, como vivi tanto tempo sem isto? Como vivi tanto tempo sem esse homem?Sexo era definitivamente uma das melhores coisas que já experimentei. E com certeza a pessoa com quem eu praticava era perfeita nisso.Aumentei os movimentos em busca de mais prazer, sem me importar com a água que transbordava da banheira.O pau grosso e longo de Patrício me penetrava com força esticando minhas paredes internas.Patrício me apertava contra seu corpo e engolia minha boca enquanto levantava os quadris, me penetrando profundamente.Joguei minha cabeça para trás em puro êxtase, Patrício se aproveitou para beijar, morder e lamber o meu pescoço.Sua língua quente, molhada e gostosa, passeou entre os meus peitos, até sua boca abocanhar o bico entumescido chupando com avidez, enquanto o outro era acariciado pelo ponta dos seus dedos.Fechei m
ELIZABETH Acordei com uma boca macia espalhando beijos pelo meu pescoço, o perfume denunciando quem estava ali. Levantei as pálpebras preguiçosamente e dei de cara com duas piscinas azuis que brilhavam na minha direção.- Bom dia.Ele se aproximou e me abraçou, com apenas uma toalha enrolada no corpo. A visão dos músculos expostos me deu água na boca.Logo depois percebi que não estávamos mais na tenda e sim na suíte. Após ter me entregado de corpo e alma a ele e de todas as formas, ficamos namorando e conversando por mais de uma hora até que minhas pálpebras começaram a pesar e eu caí no sono.- Bom dia, senhor Graham - respondi com um sorriso enorme. Mas quando tentei me mover para abraçá-lo, senti uma dorzinha .Patrício notou minha careta ao sair da cama.- Esse desconforto é normal - explicou, mas era a última coisa em que eu estava pensando.- Preciso de um banho, já volto - disse e ele veio atrás de mim.- Foi exatamente isso que eu v
>PATRÍCIOEu tentei dormir e esquecer que Liz estava na cama completamente nua, ao lado, mas foi impossível.Fazia tanto tempo que eu não ficava tão bem perto de alguém, que eu não consegui me conter e fui tentar a sorte.Ao tocar seu corpo, achei que ela estivesse dormindo, mas assim que abracei a sua cintura sua respiração se alterou. No momento em que ela se virou, esperei seu protesto, e quando ele não veio, eu a ataquei.Beijei seus lábios, chupei seu queixo e lambi seu pescoço, apenas para voltar à boca e a invadir com a minha língua.Em pouco tempo Liz passou a retribuir o beijo com ardência, esfregando a boceta na minha perna. A intensidade com que retribuía ao beijo dava a entender que ela queria mais.Sua respiração ofegante demostrava seu grau de excitação, e os gemidos baixos, seu contentamento.Estava tudo escuro, então eu voltei a ligar o abajur, pois queria ver todas as suas expressões e o corpo do qual eu sentia tanta falta mesmo est
>ELIZABETHEntão ele se posicionou atrás de mim e esperei pelo golpe que viria, mas o que senti foram suas mãos separando minhas nádegas novamente e sua língua morna deslizando da minha boceta até o meu ânus.A sensação foi indescritível, porque ele insistia em um ponto muito sensível que me fazia gemer cada vez mais alto.- Quero experimentar seu cuzinho agora - Patrício sussurrou no meu ouvido.Arregalei meus olhos, com um suspiro exasperado. Eu estava com medo.Sentindo a minha hesitação, ele sorriu e deu uma mordida no lóbulo da minha orelha.- Relaxa Liz! Eu não vou te machucar, prometo que você vai adorar.Assenti levemente. Talvez eu não devesse tentar isso com Patrício, mas eu estava tão entregue ao momento e a ele que aquilo não parecia errado.Patrício continuou me instigando por vários minutos antes de finalmente dizer:- Acho que você está pronta - ele disse e eu respirei fundo.- Relaxa, tenho certeza de que vai gostar.
>ELIZABETHVoltamos a nos beijar com luxúria, éramos um emaranhado de bocas e línguas. Eu o queria com tanta força, com tanto amor, que a tensão inicial já estava se dissipando.Patrício beijou e mordiscou meu pescoço, depois desceu pelo meu colo até chegar aos meus seios que estavam pesados devido a tanto estímulo.Ele os encarou com um brilho intenso no olhar e lambeu lentamente os bicos sensíveis antes de abocanhá-los com vontade, mantendo os movimentos da língua que me levavam ao céu.A boca quente e macia abandonou meus seios e desceu pela barriga deixando um rastro de beijos até chegar à minha boceta.Ele beijou o interior de minhas coxas e quase morri de expectativa. Comecei a gemer despudoradamente quando senti a língua morna passando pelos meus nervos sensíveis, para logo depois sugar meu clitóris com vontade.Os movimentos circulares faziam a língua atingir muitos lugares ao mesmo tempo e aquilo me enlouquecia.Ele trabalhou incansável por