Entre balas e o cotidiano

Entre balas e o cotidianoPT

Kathia Mist  Recién actualizado
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Resumen
Índice

Clara levava uma vida rotineira e previsível em seu trabalho como caixa de supermercado até o dia em que tropeçou – literalmente – nos planos de um perigoso mafioso. Forçada a conviver com o homem que representa tudo o que ela sempre evitou, Clara descobre um mundo de perigo e paixão onde sua ingenuidade se torna tanto uma arma quanto uma fraqueza. Mas será que ela está pronta para enfrentar as consequências de se apaixonar por alguém tão letal?

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O Encontro com o Perigo
Minha rotina era simples. Acordar cedo, pegar o mesmo ônibus lotado, sorrir para clientes mal-humorados e repetir o processo no dia seguinte. Eu nunca esperei que minha vida mudasse drasticamente em uma noite qualquer, muito menos que uma simples maleta jogada no lugar errado pudesse virar meu mundo de ponta-cabeça.Era tarde quando saí do supermercado. Meu turno se estendeu por tempo demais, como sempre acontecia quando o gerente resolvia me sobrecarregar. Caminhei para casa com os fones de ouvido e os pensamentos vagando entre o que faria para jantar e o quanto desejava um banho quente. A rua estava deserta, apenas alguns postes piscando intermitentemente iluminavam o caminho. Foi quando tropecei.Olhei para baixo, confusa. Algo duro havia esbarrado no meu pé. A luz fraca revelou uma maleta preta, aparentemente intacta, de couro reluzente. Não havia ninguém por perto. Ela estava ali, como se tivesse sido esquecida por alguém com muita pressa.Meu coração disparou com uma mistura de
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O Jogo Começa
O silêncio na sala pesava como uma sentença. Eu podia ouvir minha própria respiração, rápida e descompassada, enquanto os olhos frios de Dante Vasquez me avaliavam. Cada segundo que passava me fazia sentir mais presa, mais vulnerável, mas eu sabia que demonstrar medo seria o pior erro que poderia cometer.Ele se inclinou ligeiramente para frente, descansando os cotovelos sobre os joelhos e entrelaçando os dedos. Era uma pose casual, mas carregada de poder. Um sorriso torto se formou em seus lábios, e não havia nada de conforto nele.— Você diz que pode ser mais útil viva do que morta. — Sua voz era baixa, mas cortante. — Explique-se, Clara.Engoli em seco. Minhas mãos tremiam levemente, mas mantive a postura o mais firme possível. Eu não podia hesitar. Meu cérebro trabalhava em alta velocidade, buscando qualquer argumento que pudesse convencê-lo a não me descartar como um problema descartável.— Eu trabalho em um supermercado. Eu vejo rostos todos os dias, pessoas que entram e saem, q
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Entre o Medo e a Atração
O silêncio dentro do carro era esmagador. Lorenzo dirigia com o olhar fixo na estrada, sua expressão ilegível. Eu, por outro lado, tentava controlar a respiração. Meu coração ainda pulsava freneticamente depois do que acabara de acontecer. Eu tinha cruzado uma linha, uma que jamais poderia desfazer. Agora, eu fazia parte daquilo.Meu olhar se desviou para fora da janela, observando as luzes da cidade passando rapidamente. O mundo lá fora parecia normal, como se nada tivesse mudado, mas para mim, tudo estava diferente. Eu não era mais apenas Clara, a caixa de supermercado que levava uma vida pacata. Eu era alguém que havia acabado de fazer um favor para um mafioso.— Você fez direitinho. — A voz de Lorenzo quebrou o silêncio, me trazendo de volta à realidade.Virei-me para ele, hesitante.— É sério?Ele soltou um riso baixo, mas sem humor.— Pelo menos não nos colocou em apuros. Isso já é alguma coisa. Mas não se engane, Clara. Você ainda tem muito o que provar.Assenti, mesmo sem sabe
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O Jogo de Poder
O Jogo de PoderEu não sabia exatamente quando tinha começado a jogar, mas já estava no tabuleiro.Os últimos dias haviam sido um teste atrás do outro. Pequenas missões, favores perigosos e situações onde eu precisava provar minha lealdade. Eu não era ingênua a ponto de achar que Dante me mantinha por perto apenas por simpatia. Havia algo que o intrigava em mim, e eu precisava descobrir se isso jogava a meu favor ou se apenas me tornava um alvo mais fácil.Naquela noite, Lorenzo me buscou para mais um encontro com Dante. Eu já estava começando a reconhecer os padrões. Ele gostava de me observar, testar minhas reações, me puxar para o limite apenas para ver se eu quebrava. Mas eu ainda estava ali. Ainda intacta.— Você está diferente — Lorenzo comentou enquanto dirigia.— Diferente como?Ele me olhou de soslaio.— Antes, parecia assustada. Agora... parece que está aceitando isso.Engoli em seco. Será que estava? Ou será que era apenas uma forma de sobrevivência?O carro parou em frente
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À Beira do Abismo
Ficar.A palavra ficou pairando no ar entre nós, carregada de significados não ditos.Dante me observava como um predador paciente, esperando minha reação, testando se eu recuaria ou se aceitaria sua oferta velada. Eu sabia que, se dissesse sim, cruzaria mais uma linha invisível. Não era apenas sobre permanecer fisicamente naquele lugar; era sobre ceder a algo que crescia entre nós e que eu não podia mais ignorar.Mas eu não podia demonstrar hesitação.— Só minha presença? — perguntei, mantendo meu tom neutro.Dante sorriu, aquele sorriso que me irritava tanto quanto me atraía.— Por enquanto.Aquelas duas palavras me fizeram prender a respiração. Meu corpo reagiu antes mesmo da minha mente processar. Um arrepio subiu pela minha espinha, e eu engoli em seco, tentando ignorar a forma como ele parecia se divertir com a minha reação.— Certo — murmurei, cruzando os braços, tentando esconder o nervosismo. — Mas não espere que eu durma no sofá.Ele soltou uma risada baixa e balançou a cabe
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Sem Retorno
O sol invadia o quarto pelas frestas das cortinas, projetando sombras suaves no lençol bagunçado. Meu corpo estava pesado, e minha cabeça latejava levemente, como se eu tivesse passado por uma tempestade e só agora estivesse emergindo para a superfície. Piscando algumas vezes, tentei me situar. O cheiro amadeirado impregnado no travesseiro e a firmeza do colchão eram evidências de que eu não estava em casa.A lembrança veio em ondas: Dante, o quarto, a exaustão me arrastando para um sono inevitável. Meu coração bateu mais forte por um instante, um medo irracional de que algo tivesse acontecido. Mas, ao me mexer, percebi que minha roupa estava exatamente como antes. Um suspiro escapou dos meus lábios. Dante havia sido respeitoso.Passei a mão no rosto e me sentei devagar, sentindo o ambiente silencioso ao meu redor. A casa de Dante parecia um outro mundo, afastado da realidade que eu conhecia. Me levantei e ajeitei minhas roupas, sentindo um leve frio ao tocar o chão de madeira com os
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O Jogo Começa
A tensão entre mim e Dante era quase tangível. Sua presença parecia preencher cada espaço do ambiente, tornando o ar ao meu redor mais pesado, carregado de algo que eu ainda não sabia nomear. Depois de concordar em ficar, uma parte de mim queria se convencer de que essa era apenas uma solução temporária. A outra... bem, essa parte parecia intrigada demais com o perigo que ele representava.Dante se afastou, voltando sua atenção para um dos celulares sobre o balcão. Sua expressão, sempre tão controlada, se fechou ainda mais quando ele leu alguma mensagem.— Preciso resolver umas coisas — ele disse, sem levantar os olhos para mim. — Não saia daqui.Fiz menção de protestar, mas ele ergueu um olhar afiado.— Clara, não estou pedindo. Estou avisando.O tom de sua voz me arrepiou, mas não de medo. De algo que eu não queria admitir. Ele não era apenas um homem perigoso. Era um homem acostumado a ter controle sobre tudo ao seu redor. E agora, de alguma forma, isso incluía a mim.Antes que eu
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O Peso das Escolhas
O tempo parecia ter mudado dentro daquela casa. Não havia relógios visíveis, nem sinais da correria do mundo lá fora. Apenas um silêncio cortado pelo som ocasional do gelo se movendo no copo de whisky que Dante segurava entre os dedos. Eu estava sentada no sofá de couro da sala, tentando absorver suas palavras.Eu não podia mais voltar para minha casa.— Você precisa aceitar que sua vida mudou, Clara — ele disse, recostando-se na poltrona de forma casual, mas eu sabia que nada nele era realmente relaxado. Cada movimento, cada olhar, era calculado.— Eu não escolhi isso — murmurei, sentindo uma pontada de raiva subir pela minha garganta.Dante soltou uma risada baixa, inclinando a cabeça para o lado.— Ah, não? Quem foi que abriu a maleta, mesmo sabendo que não deveria? Quem foi que, em vez de fugir, ficou e jogou esse joguinho de moralidade comigo?Fechei os olhos por um instante. Ele tinha razão, mas eu odiava admitir. Desde o primeiro instante em que vi o dinheiro e os documentos na
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Entre Sombras e Decisões
O caminho de volta para a casa de Dante foi silencioso. O motor do carro roncava suavemente enquanto a cidade passava por nós, as luzes piscando como estrelas distantes. Meu coração ainda batia acelerado, as imagens do que vi no galpão presas na minha mente.Eu sabia que o mundo de Dante era cruel, mas ver aquilo de perto era diferente de apenas imaginá-lo. O homem amarrado, os olhos vidrados de medo, a frieza na postura de Dante… Era como se ele fosse uma sombra, alguém que já havia mergulhado fundo na escuridão e se acostumado a ela.Mas o que me assustava mais do que a violência que presenciei era o fato de que, por mais que meu estômago se revirasse, eu não estava fugindo.E Dante sabia disso.Ele dirigia tranquilo, como se tivéssemos acabado de sair para um jantar comum. O silêncio entre nós era carregado, mas confortável de uma forma estranha.— Você não disse nada desde que saímos de lá — ele quebrou o silêncio, os olhos ainda focados na estrada.Eu respirei fundo, ainda absorv
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Lições Perigosas
 O dia amanheceu nublado, como se o próprio céu soubesse que algo importante estava prestes a acontecer. Eu mal havia dormido. Meu corpo estava cansado, mas minha mente não desligava. A promessa de Dante ecoava na minha cabeça: Amanhã começamos.E agora, esse amanhã tinha chegado.Levantei-me e vesti roupas confortáveis antes de sair do quarto. O cheiro de café pairava no ar, misturado ao leve aroma amadeirado que sempre parecia cercar Dante.Encontrei-o na sala, sentado na poltrona, mexendo no celular. Assim que me viu, ergueu o olhar e sorriu de canto.— Bom dia, pequena. Pronta para sua primeira lição?
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