Allan Delyon, 29 ano, CEO da "Delyon Association", pelo menos assim era como a mídia o conhecia, escondendo segredos perigosos da Família que faziam da sua empresa de Advogados renomados apenas uma fachada para o verdadeiro negócio de família. Os Delyon eram conhecidos por estar sempre com uma garota diferente e Allan não era diferente do irmãos e dos primos, garotas serviam apenas para satisfazer suas necessidades e por mais que ele avisava antes, elas insistiam em ligar ou tentar invadir sua sala na empresa. Isso, até ser obrigado a se casar e ser fiel a uma única mulher, isso para Allan era uma missão quase impossível, tanto que ele adiou esse momento ao Máximo, até conhecer sua "morena". Hanna Lima, 25 anos, Técnica de enfermagem e recem formada em Administração e secretariado. Uma garota que não deixou o fato de perder a mãe , única família que ela conhecia, no dia do aniversário de 18 anos a tornar uma depressiva, ao em vez disso ela se tornou forte, decidida e mais viva do que nunca. Até que uma descoberta mudou completamente sua vida... Seu pai, que antes nunca a tinha procurado agora estava presente, era um bilionário e sua primogênita (no caso Hanna) estava destinada a se casar com o CEO Allan Delyon.
Ler mais- Ou talvez isso só seja um caminho dos céus para você chegar em casa tranquila sem ser vista nessa relíquia, como você mesma disse, quer que o Allan te veja usando ele somente numa ocasião especial não é mesmo? - Ivy perguntou e a encarei, talvez ela tivesse razão. - Você está certa, não há porque se preocupar! - Tentei convencer a mim mesma, olhei pela janela do carro que já se aproximava da minha casa, o sol estava quase se pondo, era um entardecer lindo. Quando o carro parou nos deixando do lado de fora do portão da mansão eu soube que algo estava diferente, e só foi preciso eu descer do carro para ver quem me esperava do lado de dentro do portão com um lindo buquê de petunias vermelhas em sua mãos! - Papai! - O encarei de longe e vi seus olhos molharem ao me ver, eu não sabia que era possível sentir tanta falta de alguém que entrou em sua vida a tão pouco tempo quanto eu senti dele nesses dias que ele esteve fora, eu já o amava incondicionalmente. - Minha filhinh
Não sei se era ansiedade ou se os meninos acordaram muito naquela noite, só sei que o dia pareceu amanhecer mais rápido que o normal. Olhei mais uma vez os meninos dormindo em seus berços antes de finalmente sair do quarto. Allan não estava mais em nossa cama quando acordei, imaginei que estivesse na cozinha ou em algum cômodo da casa, porém assim que cheguei na cozinha encontrei uma mesa de café da manhã e sobre ela um bilhete escrito à mão onde dizia: "Bom Dia meu amor, precisei sair mais cedo e não quis te acordar, espero que tenha um dia divertido e leve...Te amo mil vezes mais". Sorri ao ler o recado, aproveitei que tinha um tempo ainda até as meninas chegarem e decidi desfrutar o meu café da manhã. Sarah e Benedita já estavam ali para ficar com os meninos, aproveitei que tinha finalizado o café da manhã e subi para me arrumar, o que não levou muito tempo. - Eu convidei a Ivy, espero que não tenha problemas para você. - Anunciei assim que Maddye chegou para o no
Acordar e poder ouvir o som dos pássaros cantando era uma dádiva daquele lugar, levantei de pressa naquela manhã somente para abrir a janela do quarto e sentir a brisa carregada pelos perfumes das flores tocar em meu rosto, como era bom acordar aos sábados de manhã. Fazia pouco mais de 4 meses que tínhamos nos mudado para aquele lugar maravilhoso, más cada amanhecer era único ali. O único som que me alegrava mais que o som dos pássaros ao acordar, era ser despertada pelos resmungos dos meu pequenos pela babá eletrônica. Estranhando um pouco não ser acordada por eles, vesti um roupão e sai do quarto em direção ao deles somente para me derreter ao ver Allan terminando de oferecer a mamadeira ao Théo enquanto o pequeno Zack ainda estava dormindo. - Bom Dia, porque não me acordou? - Com a voz suave para não acordar o pequeno, me aproximei deixando um beijo no rosto do homem pelo qual eu tinha dado uma segunda chance, coisa pelo qual t
Olhando para Hanna naquele momento, eu soube que se eu a magoasse novamente seria a última vez, e eu não queria perdê-la, eu simplesmente não conseguia mais ver a minha vida sem aquela mulher maravilhosa ao meu lado. E quando, depois do que pareceu horas, ela suspirou e disse que me daria essa chance, eu não consegui aguentar a emoção e caí de joelhos aos pés dela. - Allan, pelos nosso filhos e por não desistir dessa família que agente está formando, eu vou te dar uma última chance... - Eu Juro Hanna, você não vai se arrepender. - Parecendo um pouco assustada com minha atitude, ela me ajudou a ficar de pé. E agora olhávamos as estrelas abraçadinhos no sofá. Ter esse momento com ela depois de tudo que passamos trazia a paz que eu precisava, sentir a respiração dela ir se suavizando aos poucos revelando que ela tinha caído no sono, era algo pelo qual eu poderia viciar facilmente. Espero que eu não esteja sendo precipitado, m
Olhar meus filhos dormindo tranquilamente na cama era reconfortante, a cena macabra de duas semanas atrás não saia da minha cabeça, e pensar que hoje eu poderia não tê-los mais aqui por ganância e maldade dos outros, era de cortar o coração, eu não me via mais sem ele, ainda não sabia bem como resolver as coisas da minha vida conturbada, más eu tinha uma certeza, eu não sairia de perto dos meus filhos de forma nenhuma. - Até que é confortável o seu apartamento, eu poderia me acostumar. - Olhei na direção da porta e Allan estava ali, usava uma camisa social, calça e tinha o cabelo perfeitamente alinhado, nem parecia que acabava de chegar de um longo dia de serviço. Depois do ocorrido fatídico na mansão dele, decidi que não ficaria naquela casa nem que me obrigasse, então ele me seguiu até o meu apartamento, eu não conseguia esquecer aquele dia mesmo longe, imagina se eu continuasse a entrar naquele quarto dos bebês, toda vez que eu olhasse pro chão eu veria o corpo de Marko ensangue
Esperar que todos saíssem foi um trabalho de paciência, cheguei a imaginar que Allan não deixaria eles, porém o momento exato surgiu, Allan saiu e eu aproveitei para entrar diretamente no quarto dos gêmeos. Zack e Theo eram lindos, talvez os bebês mais lindos que eu já tinha visto, era pra eles serem meus, era pra eu ser o pai e futuro esposo de Hanna, Allan não merecia eles, não merecia ter essa família linda, eu sim, eu merecia. Assim que peguei o bebê em meu colo, o pequeno em meus braços resmungou, Hanna logo apareceu na porta do quarto, parecia assustada ao me ver, ela era tão linda. Por mais que eu tenha planejado o momento, não conseguia esquecer o sabor de seus lábios nos meus, eu queria mais, queria ela por completo. Queria me esbaldar naqueles seios fartos, talvez eu pudesse realizar essa fantasia antes de concluir o que vim fazer. - O que você está fazendo aqui? - Perguntei assustado olhando para a porta onde estava Marko seguido por Kath
Esperei pelo choro dos meninos para me levantar, porém, como não ouvi nada decidi levantar e apenas confirmar que eles ainda dormiam, porém eles não estavam mais no berço. Olhei no relógio do celular e o mesmo avisava que já passava das 09 da manhã, como eu pude dormir por tanto tempo!!! - Bom Dia querida! - Sorri ao ver Alícia com Zack no colo, o mesmo estava em posição de arroto. - Bom Dia Alícia, sinto muito, acho que dormir de mais, me desculpe. - Que bom que conseguiu dormir bem, sei como esses pequenos conseguem cansar agente. - Obrigada! - Ela me estendeu o pequeno e eu aceitei de bom grado, porém meus olhos varriam a sala em busca de Theo e Margô. - Margô está terminando de trocar o Theo, ele fez caquinha. - Sorri para ela enquanto ninava o pequeno Zack em meus braços. Olhar para ele era como ver Allan em uma versão miniatura, eles eram muito parecidos com o pai, porém o azul dos olhos deles eram como os meus e do avô Jimm
Acordei meio atordoado com o toque insistente do meu celular, tinha deitado para descansar um pouco acompanhado de Hanna e não acho que tenha se passado muitas horas. - Alô! - Atendi me levantando da cama e me afastando, não queria acordar ela que dormia serenamente. - Oi Allan, sou eu John! - Pai, aconteceu alguma coisa?! - Não consegui evitar perguntar, ele não era de me ligar. - Infelizmente sim, descobri um desvio de dinheiro da nossa empresa, algo grande que já passa da metade dos nossos lucros. - Desvio de dinheiro na nossa empresa? Não estou entendendo pai, como isso aconteceu, Jimmy e Khaterine são os responsáveis pela equipe do financeiro, acha que eles estão envolvidos? - Nesse momento todos somos suspeitos... - Nunca pensei que fossemos estar nessa situação, vamos colocar nossos melhores investigadores para resolver esse caso e quem for que seja pagará caro por isso. - Isso que eu precisava ouvir de você Allan, deixarei pra você aplicar a pena ao respons
Abri meus olhos porém minhas pálpebras pareciam secas e doeu muito me obrigando a fechá-los. Pisquei algumas vezes buscando lágrimas para molhá-los e quando finalmente elas apareceram eu consegui abri-los sem doer tanto. Olhei ao redor e logo notei se tratar de um leito de hospital, eu tinha uma bolsa de sangue sendo infundida em mim, e vários aparelhos de monitorização, porém não estava entubada como da última vez, talvez seja um bom sinal. Tentei me movimentar e todos os meus membros responderam, um pouco dolorida más estava bem. Senti meu corpo mais leve e de repente o sangramento no meu apartamento se tornou uma lembrança presente e eu mais que de pressa foquei meus olhos em minha barriga, o que me fez gritar em desespero, minha barriga estava murcha, como se eu nunca tivesse ficado grávida e de gêmeos, onde estão meus bebês?! - Hanna, você está com dor? Aí meu Deus o que eu faço? Vou chamar a enfermeira, não saia daí!!! - O