Rio de Janeiro, 2024
Estava sentado em uma mesa afastada de um restaurante no Rio de Janeiro, Há alguns meses a filha do sócio do meu pai me ligou avisando que tinha encontrado uma solução para o nosso problema, o que eu achei impossível, mandei alguns de meus homens vir ver o que ela tinha conseguido e eles voltaram para NY com a foto de uma morena radiante. Decidi que viria por conta própria ver o que ela tinha aprontado dessa vez. Não demorou muito até que uma mulher incrível de longos fios ruivos entrou pela porta do restaurante e desfilou até minha mesa, se eu não a conhecesse há anos eu não teria a reconhecido, os fios ruivos combinaram muito bem com ela. — Allanzinho!... — Ela nunca mudava, simplesmente se jogou nos meus braços me apertando o mais forte que ela conseguia. — Uau, você está incrível. — Você também não está nada mal, e pelo que vejo acho que não tem mais nenhuma parte do seu corpo sem tatuagens. — Ela olhava para minhas mãos que mesmo com o terno ainda podia aparecer o restante de minhas tatuagens, nos braços e pescoço também tinham desenhos. Apenas sorri e me sentei novamente vendo ela sentar na cadeira a minha frente. — Devo admitir que ruivo combinou com você, ficou bem parecida com a sua mãe. — Eu sei, escolhi essa cor por ela. — Então, qual foi sua solução? — Não recebeu a foto da Morena que te mandei? — Recebi, más ainda não entendi o que significa. — Ela é a filha mais velha de Jimmy Miller, ou seja, ela é sua futura esposa. -Seu sorriso estava radiante e eu não entendia ainda como ela tinha chegado a essa conclusão. — Olha eu não sei como você chegou a essa conclusão, más sabe que eles vão pedir um teste de DNA pra provar que ela é mesmo filha de Jimmy não sabe? — Sim, eu sei, e por isso eu te trouxe isso. Ela estendeu uma caixinha e quando a abri tinha um fio longo e brilhoso de cabelo preto, só podia ser da morena. — Vou fazer o teste, más se ela não for filha de Jimmy você volta semana que vem para NY e então nos casaremos. — Ela é filha de Jimmy, e eu a levarei até você em 10 dias, agora preciso ir, te mandarei uma mensagem combinando como e quando você a terá. — Dito isso ela se levantou e caminhou para a saída. Fiquei olhando o fio de cabelo por mais um tempo, eu sabia que aquele fio podia muito bem ser da Dee, numa tentativa falha de se livrar do casamento. Peguei meu celular e digitei uma mensagem para ela, eu precisava de uma amostra de sangue da garota, e tinha que ser colhido na minha frente, eu não podia correr o risco de ser enganado por ela e perder tudo que eu tinha conquistado na empresa. Paguei a conta no restaurante e voltei para o Copacabana Palace, tomei um banho e quando saí do banheiro ela já tinha me respondido: " Vá até a praia às 14:00, esteja por perto, más seja discreto, ela não pode desconfiar de nada". Já era 13:00 horas, decidi me vestir e caminhar até a praia. Fiquei sentado em um quiósque e várias garotas tentaram se aproximar, porém eu estava focado em um peixe maior. Vi quando ela sentou na cadeira de costas para o quiosque onde eu estava, ela estava acompanhada da Morena e minha nossa! A garota era linda de mais, se na foto eu ja a tinha achado bonita, ali pessoalmente eu estava boquiaberto, ela era ainda mais incrível do que na foto, tinha um corpo de tirar o fôlego. seus seios firmes e fartos estavam protegidos por um biquine decente, sua cintura fina e uma bunda pra lá de avantajada estavam realçadas mesmo com a tanga cobrindo. Estava hipnotizado nela, mas sabia que deveria ficar atento ao que acontecia ao redor, eu não sabia quais eram os planos da Dee e não poderia perder um detalhe sequer. Vi quando a garconete lhes ofereceu o cardapio, fizeram seu pedido e não demorou muito até que uma tacinha de vidro foi servida. Dee virou toda a bebida na boca de uma só vez e fingiu estar engasgada, deixando a taça cair em cima do pé da Morena, onde um pequeno corte se formou. Ela se desculpou e a retirou do lugar, indo a um banheiro. Mais que de pressa me levantei e fui até o lugar onde elas estavam e consegui colher o sangueque tinha pingado antes que o mesmo coagulasse. Ela era esperta, más eu precisava ter essa certeza o quanto antes. Saí da praia e encontrei com Lucka um de meus seguranças que estava por perto. — Vamos para um laboratório. — Ele me olhou sem entender, porém não questionou, dirigiu até o laboratório mais perto. O que o dinheiro não faz?! Entreguei a amostra de sangue e os fios de cabelo de Jimmy e não demorou muito para que uma moça me entregasse o resultado. Que por incrível que pareça confirmava a idéia de Dee, à morena era mesmo filha de Jimmy. E sabe de uma coisa? Eu ia adorar tê-la como esposa. — Precisa de mais alguma coisa senhor?- Lukca perguntou assim que estávamos de volta no hotel. — Sim, de uma companhia, de preferência morena.Rio de Janeiro, 2024 Meu pé ainda estava doendo um pouco, só Maddie pra ser tão desastrada e quebrar algo de vidro justo em cima do meu pé, mesmo assim me obrigue a calçar um salto alto para minha colação de grau, até porque, não é todos os dias que eu me formo em Administração e secretariado pela UFRJ. Maddie tinha feito uma maquiagem fraca em mim, ela sabia que eu gostava de valorizar a beleza natural. Ela praticamente me obrigou a usar um de seus vestidos preto, eu não importei muito pois o conjunto de Beca tamparia qualquer roupa que eu estivesse por baixo.Maddie estava radiante em seu vestido verde musgo que era igualmente lindo A colação de grau foi cansativa como todas, porém eu estava finalmente formada e saber que esse era meu último dia na Universidade me fez comemorar internamente. — Se eu soubesse que uma colação de grau era tão cansativa e demorada juro que teria colocado uma sapatilha no lugar desses saltos. — Maddie revirou os olhos do meu comentário
— Aí! Gritei assim que tentei abrir os olhos, e uma dor terrível invadiu minha cabeça . — Toma, beba isso. — Reconheci a voz de Maddie, eu ainda estava de olhos fechados pela dor, ela colocou um comprimido na minha boca e me deu um copo com água , engoli o comprimido e senti Maddie deitar minha cabeça em seu colo, me deixei levar pela calma de um cafuné e acabei adormecendo de novo. Quando acordei já não estava mais com tanta dor assim, consegui abri os olhos normalmente, eu não estava no meu quarto, eu estava em uma cama, más com certeza não era a minha e nem a do quarto de Maddie em meu apartamento. — Maddie! — Chamei assim que sai e dei de cara com um corredor luxuoso, eu não fazia ideia de que horas eram ou de aonde eu estava. — Bom Dia senhorita Miller, quer que eu a leve até seus amigos? — Uma mulher de meia idade muito elegante e educada apareceu vestida de comissária. — Eu sou a Hanna, pode me levar até Maddie, por favor. — Ela sorriu doce
Hanna. Depois do episódio meio estranho no jatinho do pai de Maddie, finalmente estávamos no nosso quarto de hotel da empresa de viagem que ela tinha contratado, era um hotel bem simples e num bairro bem afastado de NY, porém eu me senti mais confortável lá do que no jatinho da noite anterior. - Achei que seu namorado fosse ficar com você em um quarto separado. - Eu sei que eu comecei essa viajem da forma errada, más quero que possamos passar esses três dias em NY, só nós duas. -Fiquei surpresa pela resposta de Maddie, não que eu estivesse feliz com a idéia de ser vela deles durante esses três dias num país estrangeiro. - Obrigada. -A surpreendi com um abraço e ela logo retribuiu. - Eu fiz uma lista dos lugares que quero te levar, então se você não estiver muito cansada podemos almoçar num restaurante de frente ao Central Park e depois podemos fazer um tour por aí. - Acho que dormi o suficiente, vou tomar um banho e podemos ir pra onde você qu
- Hanna o que ouve? Você está bem? Parece que acabou de ver um fantasma! -Maddie me olhou nos olhos, eu devo estar com a cara muito assustada mesmo, pois ela realmente pareceu preocupada comigo. Apontei para onde estava a figura masculina no escuro e fiquei estática, não tinha mais ninguém lá. - Eu vi Maddie, talvez seja a pessoa que vem me vigiando esses anos todos, Eu tive aquela sensação de novo e quando eu olhei ao redor ele estava ali! - Apontei desesperadamente para o lugar vazio, isso não pode estar acontecendo, eu não tinha tomado nenhuma bebida, eu não podia estar delirando ou imaginando coisas! - Hanna, você está me assustando, tem um monte de gente nos olhando, más não tem ninguém ali onde você está apontando, ainda está vendo alguém ali?! - Não, Más eu vi, eu não estou louca Maddie. - Senti as lágrimas escorrem em meu rosto, eu realmente estava apavorada, quando essa sensação vai parar?! Maddie me abraçou. - Me desculpa, eu não deveria
Algumas horas antes na 10ak Club. - Me explica mais uma vez porque não podemos simplesmente deixar seu pai contar a verdade pra garota e nos casar o quanto antes?- Perguntei enquanto rodava de um lado ao outro numa sala privativa do Clube, Bryan estava com as mãos na cintura de Maddie de forma protetora. - Eu achei que fosse ser mais fácil, más não é, eu passei a amá-la e a aceitei como irmã mais velha, não posso fazer isso com ela. -Maddie respondeu me fazendo revirar os olhos. - Se você não quer fazê-la sofrer, sinto lhe informar que o único jeito de você fazer isso é levando ela de volta para sua vida no Brasil e aceitando o fato de que será minha esposa. - Respondi sem paciência recebendo um olhar fuzilante do meu irmão com a minha ideia. - Eu faria isso, juro que pela Hanna eu faria esse sacrifício, más infelizmente eu não posso mais ajudá-la. - Por que? Me diaga! -Exclamei já sem paciência. - Maddie está grávida Allan, grávida de um
'West Side' Estava em frente ao West Side, sentei em um banco e estava esperando ela sair. Tirei um cigarro da carteira e comecei a fumar, eu quase nunca fumava, só o fazia quando estava extremamente nervoso, e era o meu caso naquele momento. Vi quando ela saiu da estação, parecia desnorteada, se encolheu em seu sobretudo e ficou parada por um tempo, por incrível que pareça ela se aproximou do banco e se sentou ao meu lado, um pouco afastada. Ela chorava baixinho e isso só tornava as coisas mais difíceis para mim. - Eu sempre achei que a minha vida era uma me...., más hoje eu tive certeza disso!- Ela começou a desabafar, acho que pensou que eu não entenderia seu idioma.Esperei ela contar como tinha sido deixada ali para finalmente falar. - Eu sinto muito. -Ela me olhou um pouco assustada quando a respondi em seu idioma. - Você fala o português! - Não tão bem quanto você, más sim, eu falo. - Me desculpe o desabafo, achei que você n
Abri os olhos e tentei me lembrar de onde eu estava. Não demorou muito até meu cérebro gritar um nome. Allan! eu estava com ele, acho que acabei dormindo no carro. Mais que de pressa levantei e apalpei meu corpo, parecia intacto, meu vestido e o sobretudo continuavam ali, até mesmo as minhas botas, isso era um bom sinal, Allan era mesmo uma pessoa confiável, caso contrário eu teria sido violentada na noite anterior. Eu estava em um quarto pequeno, porém confortável, tinha um cama box de casal pequena e uma mesa de cabeceira, um guarda roupa médio na mesma cor da cama e da mesinha, as paredes eram pintadas em um tom marfim que exalava riqueza. Notei uma portinha e a abri revelando um banheiro pequeno, porém ainda assim muito charmoso. Do lado da cama estava minha mala e bolsa, decidi tomar um banho e trocar de roupa antes de procurar por Allan. Depois do banho me senti mais confortável, vesti uma jeans escura e uma blusinha soltinha, precisava dar um jeito na minha vida
Fazia uma semana que Hanna estava em minha casa, uma longa semana que eu me obrigava a não ter segundos pensamentos com a garota no meu quarto de hóspedes... Precisava sair, ver pessoas e evitar que meus pensamentos criassem vida.- Vai sair hoje? Não que você precise me dar satisfação. - Hanna era sempre assim, falava as coisas já se desculpando. Deixei meu terno sobre o cabide da porta e me sentei ao lado dela no sofá, eu tinha tido um dia cansativo no trabalho e chegar em casa e simplesmente vê-la me deixava leve, e isso era asustador para mim.- Talvez eu vá em uma casa noturna, quer vir comigo? - Porque eu a convidei? Eu planejava sair para não ver e nao pensar nela, e de repente minha boca tinha me traído a convidando. - Eu não gosto muito de Casas noturnas, más acho que vai ser bom sair um pouco. - Vamos lá pelas 23:00, como ainda são 18:00 você tem tempo suficiente pra se arrumar. - Pisquei para ele e adorei receber seu sorriso tímido em troca. - Quer ver um filme enquanto