DRACO SAGA: O DESPERTAR

DRACO SAGA: O DESPERTARPT

Fantasia
F. G. CARD  concluído
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10
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4.1Kleituras
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Resumo
Índice

DRACO SAGA: O DESPERTAR - Livro 1 - 4ª ed. SINOPSE: Imagine entrar em coma, acordar anos depois e descobrir que suas sociedade e cultura estão, aos poucos, sendo destruídas por uma praga que se propaga mais rápido do que é possível conter. Foi mais ou menos isso o que aconteceu com o poderoso dragão dourado Dryfr que, ao despertar, inicia uma jornada épica para descobrir e tentar conter a praga que assola seu mundo. A praga, porém, somos nós humanos, mortais, gananciosos, sedentos por poder e riqueza em um mundo novo previamente dominado por seres de inteligência superior que nos permitiram viver em paz, em seus domínios por muito tempo. No entanto, não valorizamos a liberdade que nos fora dada e o preço a pagar pode ser alto demais! PRÊMIOS: Em 2013, a obra foi indicada ao prêmio "Codex de Ouro" da literatura brasileira na categoria "Fantasia" ao lado de ícones como Eduardo Spohr ("A Batalha do Apocalipse") e Raphael Dracon ("Dragões de Éter") além de obter grande sucesso de público e crítica na blogosfera especializada em literatura fantástica. Para mim, a simples indicação já foi um grandioso prêmio. O QUE MUDOU NA 4ª EDIÇÃO: Uma crítica recorrente sobre esse livro, sempre foi o "final sem final" e por isso a 4ª edição ganhou um epílogo. Além disso, uma nova revisão foi feita e os capítulos, antes muito longos, foram subdivididos para facilitar a leitura. A arte da capa também mudou para dar mais sobriedade à série. MAILING LIST: Inscreva-se em www.fgcardw.com e ganhe acesso a área EXCLUSIVA do leitor com conteúdo extra GRATUITO!

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Cassiana Bereza
Um dos melhores livros que já li. Livro que prende até o final e, consequentemente, aos outros livros da série. FANTÁSTICO
2021-04-23 22:40:01
1
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F. G. CARD
Sensacional!
2021-04-23 11:35:22
2
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F. G. CARD
Sensacional!
2021-04-23 11:33:04
2
73 chapters
0 - INTRODUÇÃO
F. G. CARD DRACO SAGAO DESPERTAR 4ª Edição CuritibaEdição do Autor2020  DRACO SAGA: O DESPERTAR por F. G. CARDTodos os direitos reservados. Esta obra, em parte ou por inteiro, não pode ser utilizada, reproduzida ou distribuída sob quaisquer meios existentes ou que virão a existir sem prévia concessão do autor. Preparo de originais: Fábio GuoloRevisão: Valéria do Valle, Gabriela Coiradas, Fabiano Guolo.Capa e diagramação: Leandro BitencourtImpressão e acabamento: Amazon Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)----------------------
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1 - DESPERTAR
— Ah! Que sono formidável! Há séculos eu não dormia tão bem — falei comigo mesmo ao acordar naquele dia ainda zonzo pelo recém-despertar.  Sentia em minha barriga, o friozinho dos belos amontoados de metais e pedras preciosos que formavam meu leito. Abri um dos olhos para contemplar a penumbra do salão e percebi alguns tímidos raios de sol que entravam pelas estreitas fendas superiores de minha residência rochosa: minguados fachos de luz que jamais seriam suficientes para iluminar minha sombria, fria, úmid
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2 - MESTRE
Alcei voo e parti ao encontro do meu grande amigo e venerável Mestre, o ancião Wyrmygn. Com duas horas de voo alto e tranquilo cheguei ao Velho Vale. Do alto tive a nítida impressão que várias coisas mudaram lá em baixo em relação à última vez que eu fizera aquele percurso. Não dei muita atenção a essa impressão, pois o prazer de retornar àquele lugar mágico, em cada uma das incontáveis vezes em que lá estive, era indescritível. Ah! O velho e grandioso vale! Nosso eterno santuário. Mesmo à noite conseguia vislumb
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3 - HOMENS
— Conquistar seria até um prazer comum conosco, se os hábitos deles não fossem tão fúteis. Tentam conquistar tudo que lhes é possível. Demarcam terras e se declararem donos delas. Nessas terras cultivam plantações de todos os tamanhos e tipos de vegetais, criam animais domesticáveis, constroem várias tocas de pedra, argila e madeira de todos os tipos e tamanhos. Às terras usadas para cultivo e criação de animais, alguns chamam de fazendas, outros de feudos. Pouco importa a diferença. Às terras onde constroem o maior número de tocas, chamam de cidades ou vilas dependendo do tamanho da aglomeração. Algumas construções são usadas para comercializar o que é produzido nas fazendas, outras sLer mais
4 - MOTIVAÇÕES
— Ah, Dryfr, embora ainda haja muito que devas saber, diga-me, o que te aflige tanto para vires aqui abruptamente no meio da noite? — questionou parecendo cansado. — Como já sabes, venho por causa desses seres humanos. O que não sabes é que ao acordar deparei-me com eles rondando as terras próximas a minha casa. Algumas dúzias montando cavalos e dirigindo-se para a minha montanha. Como deves supor, fiquei surpreso ao deparar-me com seres até então
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5 - ATAQUE
Eu voava alto quando me aproximei do acampamento. A lua cheia, iluminava a noite estrelada. Voei mais vagarosa e suavemente para evitar ruídos com o bater de minhas asas. Planei em círculos por um tempo e, de cima, eu via as fogueiras ainda ardentes no acampamento e as tendas, umas escuras, outras com tímidas fontes de luz dentro. Algumas nuvens encobriram parcialmente a lua e eu sobrevoei de muito alto em uma parte limpa do céu. Nossa visão privilegiada me permitiu ver as sentinelas de guarda. Dez delas espalhadas, descrevendo um esboço de pentagrama e em cada ponta, duas juntas.Ler mais
6 - AGONIA
Eu esperava acordar refeito, mas o que me fez despertar foi a mais profunda dor física que um Draco pode suportar. Abri os olhos, mas só vi luzes claras e coloridas que ofuscavam minha visão. Via tudo embaçado, via vultos. Sentia o calor do líquido viscoso que fluía em abundância do meu corpo. Percebi manchas vermelhas por onde meu sangue vazava em pontos onde minhas escamas foram arrancadas com violência, minha pele perfurada, minhas garras serradas, algumas arrancadas; minha cauda amputada e meus chifres e espinhos decepados a machadadas; meus dentes quebrados a marretadas. Tudo contribuía para aumentar a dor, o desespero e incapacitar meu corpo. Mas, acima de tudo, uma dor maior habitava minha alma: a falta do mana. Eu não sei como, mas em minha residência rochosa n&atil
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7 - CONSELHO I
Acordei em um sobressalto ficando de pé e ofegante como nunca. Passaram alguns dias e, ao contrário daquele pesadelo que pareceu-me muito real, recobrara minhas energias mágicas por completo. Lembrei saudoso de meu amado e falecido irmão Drwfr. É provável que a dor sentida por ele fora equivalente ao que presenciei em meu pesadelo, de acordo com as descrições do Mestre. Resolvi afastar tais pensamentos e depois do ritual de acordar, espreguiçar, subir ao cume da montanha, certificar-me da segurança e fazer o desjejum, rumei para o Velho Vale uma vez mais. Ao lá chegar, fiz as
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8 - ACASALAMENTO
— Bem, Dryfr, se com essa notícia me fazes esta cara, então vou lhe dar uma notícia que, com certeza, te alegrará. Como tua mãe, a bela dragonesa Ydrym deixou o lugar vago no Conselho dos Sábios e teu irmão Drwfr teve aquele trágico fim, o lugar de tua mãe passa agora a ti. A partir do próximo Conselho serás Dryfr, o Sábio. A notícia me causou tamanha euforia que tossi deixando escapar lufadas flamejantes. Eu! Dryfr, o Sábio! Admito que o título me cai bem. Então as br
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9 - PRIMOGÊNITO
Levamos quase um dia inteiro para fazer todos os preparativos. Era necessário remover meu leito de preciosidades para um salão adjacente e recobrir todo o chão do salão principal com palha e peles de animais peludos, para deixá-lo mais confortável. No alto, em um dos cantos do salão, nós dois juntos conjuramos o Orbe do Acasalamento. Trata-se de uma esfera mágica que emite luz fraca, calor e aromas agradáveis para tornar ainda melhor esse momento tão importante. O orbe oscila tridimensionalmente causando efeito de sombras dançantes com nossos corpos e estruturas do salão. As paredes rochosas foram esterilizadas com várias de minhas baforadas flamejantes e depois recobertas com óleos aromáticos de árvores nativas. Tudo isso tornou noss
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