F. G. CARD
DRACO SAGA
O DESPERTAR
4ª Edição
Curitiba
Edição do Autor
2020
DRACO SAGA: O DESPERTAR por F. G. CARD
Todos os direitos reservados. Esta obra, em parte ou por inteiro, não pode ser utilizada, reproduzida ou distribuída sob quaisquer meios existentes ou que virão a existir sem prévia concessão do autor.
Preparo de originais: Fábio Guolo
Revisão: Valéria do Valle, Gabriela Coiradas, Fabiano Guolo.
Capa e diagramação: Leandro Bitencourt
Impressão e acabamento: Amazon
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)
-----------------------------------------------------------------
CARD, F. G.
Draco Saga : O Despertar / F. G. CARD. – 4ª. ed.
Curitiba, PR : Ed. do Autor, 2020. -- (Draco Saga ; v. 1)
ISBN 978-85-910789-0-5
1. Ficção brasileira I. Título. II. Série.
10-05697 CDD-869.93
-----------------------------------------------------------------
Índices para catálogo sistemático:
1. Ficção: Literatura brasileira 869.93
AVALIE
A sua avaliação sobre este livro no site onde você o adquiriu é de SUMA IMPORTÂNCIA, sobretudo se você gostar da história. As avaliações positivas ajudam o site a oferecer os livros a outras pessoas que possam compartilhar do seu gosto literário. Por isso, por gentileza, reserve alguns minutos para avaliar e fazer um comentário sobre esse livro. E, se você gostou, indique aos amigos. Muito obrigado e nos vemos em Omnia! - F. G. CARD
APÊNDICES
Se você se interessa por mapas, linha do tempo e descrições adicionais do mundo de Draco Saga, o e-book gratuito “DRACO SAGA: APÊNDICES” vai lhe proporcionar tudo isso e muito mais. Para ter acesso a esse material de forma gratuita, acesse meu site www.fgcardw.com, inscreva-se no meu mailing list e pronto!
Dedico este livro à minha amada esposa, Cassiana e meu amado irmão Fabiano.
As pessoas mais importantes da minha vida.
Agradeço imensamente a minha querida sogra, Valéria de Lurdes do Valle e a minha amiga Gabriela Coiradas pela paciência e dedicação na revisão desta obra. Ao meu grande amigo de infância Leandro Bitencourt pela capa e a todos os amigos, colegas e conhecidos que me aturaram falando, falando e falando desse projeto durante cinco anos nos quais esgotei a paciência de alguns, pedindo que fizessem intermináveis leituras teste. Sem todas essas pessoas, eu estaria às cegas e certamente não teria persistido até aqui.
F. G. CARD NA WEB:
Para ter acesso à área de membros leitores com conteúdo extra, exclusivo e gratuito, acesse e inscreva-se:
bit.ly/GO-APENDICESVisite! - www.fgcardw.com
Siga! - instagram.com/fgcardw
Curta! - facebook.com/FGCARDW
Siga! - twitter.com/FGCARDW
Adicione! - skoob.com.br/autor/2911
MEUS OUTROS LIVROS:
DRACO SAGA: A BARONESA
DRACO SAGA: A SENTINELA
DRACO SAGA: APÊNDCES
DRACO SAGA: CAPÍTLOS TARDIOS
—Ah! Que sono formidável! Há séculos eu não dormia tão bem — falei comigo mesmo ao acordar naquele dia ainda zonzo pelo recém-despertar.Sentia em minha barriga, o friozinho dos belos amontoados de metais e pedras preciosos que formavam meu leito. Abri um dos olhos para contemplar a penumbra do salão e percebi alguns tímidos raios de sol que entravam pelas estreitas fendas superiores de minha residência rochosa: minguados fachos de luz que jamais seriamsuficientes para iluminar minha sombria, fria, úmid
Alcei voo e parti ao encontro do meu grande amigo e venerável Mestre, o anciãoWyrmygn. Com duas horas de vooalto e tranquilo cheguei ao Velho Vale. Do alto tive a nítida impressão que várias coisas mudaram lá em baixo em relação à última vez que eu fizera aquele percurso. Não dei muita atenção a essa impressão, pois o prazer de retornar àquele lugar mágico, em cada uma das incontáveis vezes em que lá estive, era indescritível.Ah! O velho e grandioso vale! Nosso eterno santuário. Mesmo à noite conseguia vislumb
—Conquistar seria até um prazer comum conosco, se os hábitos deles não fossem tão fúteis. Tentam conquistar tudo que lhes é possível. Demarcam terras e se declararem donos delas. Nessas terras cultivam plantações de todos os tamanhos e tipos de vegetais, criam animais domesticáveis, constroem várias tocas de pedra, argila e madeira de todos os tipos e tamanhos. Às terras usadas para cultivo e criação de animais, alguns chamam de fazendas, outros de feudos. Pouco importa a diferença. Às terras onde constroem o maior número de tocas, chamam de cidades ou vilas dependendo do tamanho da aglomeração. Algumas construções são usadas para comercializar o que é produzido nas fazendas, outras s
—Ah,Dryfr, embora ainda haja muito que devas saber, diga-me, o que te aflige tanto para vires aqui abruptamenteno meio da noite? — questionou parecendo cansado.—Como já sabes, venho por causa desses seres humanos. O que não sabes é que ao acordar deparei-me com eles rondando as terras próximas a minha casa. Algumas dúzias montando cavalos e dirigindo-se para a minha montanha. Como deves supor, fiquei surpreso ao deparar-me com seres até então
Eu voava alto quando me aproximei do acampamento. A lua cheia, iluminava a noite estrelada. Voei mais vagarosa e suavementepara evitar ruídos com o bater de minhas asas. Planei em círculos por um tempo e, de cima, eu via as fogueiras ainda ardentes no acampamento e as tendas, umas escuras, outras com tímidas fontes de luz dentro. Algumas nuvens encobriram parcialmente a lua e eu sobrevoei de muito alto em uma parte limpa do céu. Nossa visão privilegiada me permitiu verassentinelas de guarda. Dez delas espalhadas, descrevendo um esboço de pentagrama e em cada ponta, duas juntas. Eu esperava acordar refeito, mas o que me fez despertar foi a mais profunda dor física que um Draco pode suportar. Abri os olhos, mas só vi luzes claras e coloridas que ofuscavam minha visão. Via tudo embaçado, via vultos. Sentia o calor do líquido viscoso que fluía em abundância do meu corpo. Percebi manchas vermelhas por onde meu sanguevazava em pontos onde minhas escamas foram arrancadas com violência, minha pele perfurada, minhas garras serradas, algumas arrancadas; minha cauda amputada e meus chifres e espinhos decepados a machadadas; meus dentes quebrados a marretadas. Tudo contribuía para aumentar a dor, o desespero e incapacitar meu corpo. Mas, acima de tudo, uma dor maior habitava minha alma: a faltado mana. Eu não sei como, mas em minha residência rochosa n&atil6 - AGONIA
Acordei em um sobressalto ficando de pé e ofegante como nunca. Passaram alguns dias e, ao contrário daquele pesadelo quepareceu-memuito real, recobrara minhas energias mágicas por completo. Lembrei saudoso de meu amado e falecido irmãoDrwfr. É provável que a dor sentida por ele fora equivalente ao que presenciei em meu pesadelo, de acordo com as descrições do Mestre.Resolvi afastar tais pensamentos e depois do ritual de acordar, espreguiçar, subir ao cume da montanha, certificar-me da segurança e fazer o desjejum, rumei para o Velho Vale uma vez mais. Ao lá chegar, fiz as
—Bem,Dryfr, se com essa notícia me fazes esta cara, então vou lhe dar uma notícia que, com certeza, te alegrará. Como tua mãe, a beladragonesaYdrymdeixou o lugar vago no Conselho dos Sábios e teu irmãoDrwfrteve aquele trágico fim, o lugar de tua mãe passa agora a ti. A partir do próximo Conselho serásDryfr, o Sábio.A notícia me causou tamanha euforia que tossi deixando escapar lufadas flamejantes.Eu!Dryfr, o Sábio! Admito que o título me cai bem. Então as br