DRACO SAGA: A BARONESA

DRACO SAGA: A BARONESAPT

Fantasia
F. G. CARD  concluído
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10
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Resumo
Índice

DRACO SAGA: A BARONESA - Livro 2 - 3ª ed. SINOPSE: O que você faria se acordasse e descobrisse que está em um mundo estranho onde jamais esteve? O que faria se jamais pudesse ver outra vez qualquer lugar ou pessoa que já tenha conhecido? E se descobrisse que você próprio(a) não é mais o mesmo(a)? Foi mais ou menos o que aconteceu com Zeta Della Torre. Forçada a se adaptar ao novo mundo com o qual se deparou enquanto convivia com os mistérios intransponíveis do próprio passado, ela teve sua personalidade remodelada pela nova natureza tanto quanto pelo ambiente hostil ao seu redor. Amada por muitos e odiada por poucos, porém poderosos inimigos, conseguirá a baronesa sobreviver? Descubra agora! O QUE MUDOU NA 2ª E NA 3ª EDIÇÃO: O grande problema que A Baronesa sempre teve foi ser curto para um romance e longo para um conto. Inicialmente lançado como um conto, esse livro foi ampliado na 2ª edição, ganhando 2 capítulos extras ao final e avançando um pouco mais na história de Zeta Della Torre ou Taramar Di Milano, A Baronesa do Comércio de Nova Roma, a feiticeira vermelha. Alguns capítulos longos foram subdivididos e o texto ganhou nova revisão. Com esse incremento, o livro foi alçado oficialmente ao status de 2º volume da série Draco Saga e por isso também ganhou uma nova capa. Para a 3ª edição, o livro ganhou vários novos capítulos, cresceu mais de cinquenta por cento e passou a preencher inúmeras lacunas inexploradas da história não só da Baronesa, mas de toda a Draco Saga e do mundo de Omnia. E além de tudo isso, a terceira edição incorpora, ao final, os Apêndices de Draco Saga. Tudo isso para você, caro leitor. Boa leitura e nos vemos em Omnia!

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leandromelicio
Recomendo um baita enredo narrativa fluida , meus parabéns para o escritor pela grande obra sucesso !!
2021-04-30 08:39:18
0
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Cassiana Bereza
Livro maravilhoso, excelente conteúdo e história. RECOMENDO!!!
2021-04-23 22:43:13
0
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F. G. CARD
Sensacional!
2021-04-23 11:35:57
2
34 chapters
1 - FUGITIVA
Milão, Itália – outono de 1277.Fugíamos, eu e minha família, expulsos da cidade no ano do Senhor de 1277. Depois de perderem a batalha de Désio, os partidários da minha família não conseguiram mais impedir que nós, os Della Torre, fôssemos expulsos da cidade. Na fuga cega, no meio da noite, correndo para salvar nossas vidas, papa subiu-me a sua frente no cavalo e saímos em disparada com meu irmão mais velho, Reimondo, então com dezenove anos, cavalgando outro animal. Ele carregava sua jovem esposa da mesma forma que papa a mim. Em sua sela, para manter o grupo unido, ia amarrada a égua de mama que montava-
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2 - DISSIMULADA
O próximo momento de que me lembro, é de carregar, um em cada ombro e sem esforço, os corpos tanto da senhora quanto do cocheiro para a margem da estrada. Ao soltá-los, passei, por instinto, as costas da mão direita na boca e assustei-me ao deparar-me com o sangue que agora sujava minha mão, mas rapidamente também percebi o bem-estar e a sensação deliciosa que me causava lambê-lo.Notei que o homem ainda vivia e que, do pescoço, escorriam dois filetes de sangue dos furos feitos por meus caninos. Por reflexo, abaixei-me, lambi, aproveitando as últimas gotas e, para minha surpresa, os dois furos se fech
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3 - INFORMADA
— Como estás bela! Porém, não queira me enganar: não és mais a mesma, és? — falava ele, em meio a tímidos sorrisos, ainda amparado por meus braços.— Não, Rambertino, não sou. Agora sou melhor, não concordas?— Estou vendo, sim, eu concordo! E vejo muito melhor! Também ouço e cheiro muito melhor! Penso muito melhor… — discursava sorridente e abobalhado, enquanto levantava e pulava para fora da carruagem.Ler mais
4 - QUEIMADA
Mesmo deitada nos confortáveis assentos aveludados do vagão, não consegui adormecer. Logo entenderia que o sono não mais seria uma necessidade, mas antes aprenderia algo pior.Súbito, a carruagem parou e gritos ecoaram lá fora! Rambertino esgoelava-se em estridentes e apavorantes berros! Em um salto coloquei-me de pé e abri a cortina. Foi o pior que poderia fazer. O sol nascera forte e eu, sem saber das novidades, tomei um banho de raios alaranjados que me queimaram como o fogo às bruxas!Em um piscar
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5 - NOMEADA
Cheguei à Nova Roma bem antes do amanhecer e escalei, com relativa facilidade, os muros inconclusos que envolveriam toda a cidade quando completos. Existiam alguns sonolentos soldados de guarda que não representaram obstáculo.No centro da cidade, uma muralha completa, mais alta e, evidente, mais forte, cercava o castelo. Escalei mais uma vez, sem ser notada e lá de cima vi que aquelas paredes não abrigavam apenas um majestoso palácio, mas duas grandiosas construções além dele: uma réplica do Coliseu de Roma ainda inconcluso e, para meu total espanto, uma gigantesca catedral recebendo os últimos retoques na decoração e
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6 - TESTADA
Depois de alguns meses sem voltar ou enviar qualquer mensageiro à Nova Milão, chegou à corte de Nova Roma, um emissário milanês chamado Capaneus, a quem Rambertino referira-se, antes de morrer, como sendo fiel à Taramar.Nesse ponto, vale dar um pouco a mais de destaque sobre o que Rambertino me contara acerca do passado da então condessa Taramar di Milano:O conde Aurélius, marido da verdadeira condessa, falecera há alguns meses deixando Nova Milão a cargo da própria esposa e do pr
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7 - ESTABELECIDA
Enterrara minhas raízes bem fundo no reino de Nova Roma, em todas as camadas sociais. Todos me conheciam e o fato de eu não envelhecer era explicado pela magia, aceita e conhecida com naturalidade em toda Ômnia.É claro que minha juventude e longevidade levantavam suspeitas em algumas pessoas de tempos em tempos, mas sempre atenta, eu me preparara para todos os burburinhos e desconfianças sobre mim que pudessem surgir e imediatamente os contia lançando mão dos recursos à minha disposição: empatia mágica, magia de controle da mente para as mentes mais fracas, vício de sangue, sedução pura
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8 - VIAJANTE
Nossa viagem seguia a pista de um dragão vermelho. Um dos meus lacaios batedores trouxe notícias sobre um dos grandes e, via de regra, quanto maior e mais velho, maiores as possibilidades de lucro. E, é claro, maior perigo representava.À noite, fazíamos as refeições todos juntos. Uma exigência minha por saber que paladinos e necromantes nunca se deram bem. Toleravam-se apenas. Eu posso comer comida normal, é claro. Apenas não preciso e ela não me satisfaz. Só serve para eu parecer mais humana quando tenho paciência para tal.Ler mais
9 - TRIUNFANTE
A caverna do dragão ficava em uma região desértica e montanhosa de difícil acesso. Aliás, todos os covis que encontrei eram assim a não ser para criaturas que, como eles, voavam. À noite fazia bastante frio e durante o dia eu sentia o calor escaldante dentro do meu abrigo. Rala vegetação de estepe complementava o terreno pedregoso e irregular do lugar no entorno da montanha que seria nosso alvo.Alguns lacaios já tinham mapeado com antecedência tudo em um raio de dez quilômetros do covil, determinando os locais mais bem camuflados para acampamento, além de encontrarem rotas seguras em meio a rala vegetação
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10 - SUBJUGADA
Antes que o rapaz desse o último suspiro, encobri minhas pistas, lambendo os furos do pescoço para que cicatrizassem. Aninhei a joia em um bolso secreto do vestido, pus a cabeça para fora da tenda e gritei:— Guardas! Chamem Taurus! — ordenei.Não demorou para que o irmão chegasse e, vendo o outro caído, não esboçou a tristeza que eu previra.— Ler mais