DRACO SAGA: A BARONESA - Livro 2 - 3ª ed. SINOPSE: O que você faria se acordasse e descobrisse que está em um mundo estranho onde jamais esteve? O que faria se jamais pudesse ver outra vez qualquer lugar ou pessoa que já tenha conhecido? E se descobrisse que você próprio(a) não é mais o mesmo(a)? Foi mais ou menos o que aconteceu com Zeta Della Torre. Forçada a se adaptar ao novo mundo com o qual se deparou enquanto convivia com os mistérios intransponíveis do próprio passado, ela teve sua personalidade remodelada pela nova natureza tanto quanto pelo ambiente hostil ao seu redor. Amada por muitos e odiada por poucos, porém poderosos inimigos, conseguirá a baronesa sobreviver? Descubra agora! O QUE MUDOU NA 2ª E NA 3ª EDIÇÃO: O grande problema que A Baronesa sempre teve foi ser curto para um romance e longo para um conto. Inicialmente lançado como um conto, esse livro foi ampliado na 2ª edição, ganhando 2 capítulos extras ao final e avançando um pouco mais na história de Zeta Della Torre ou Taramar Di Milano, A Baronesa do Comércio de Nova Roma, a feiticeira vermelha. Alguns capítulos longos foram subdivididos e o texto ganhou nova revisão. Com esse incremento, o livro foi alçado oficialmente ao status de 2º volume da série Draco Saga e por isso também ganhou uma nova capa. Para a 3ª edição, o livro ganhou vários novos capítulos, cresceu mais de cinquenta por cento e passou a preencher inúmeras lacunas inexploradas da história não só da Baronesa, mas de toda a Draco Saga e do mundo de Omnia. E além de tudo isso, a terceira edição incorpora, ao final, os Apêndices de Draco Saga. Tudo isso para você, caro leitor. Boa leitura e nos vemos em Omnia!
Ler maisPRÓLOGOEste apêndice foi concebido para servir como auxiliar de leitura dos livros da série Draco Saga. São eles: O Despertar, A Baronesa e A Sentinela. Para evitar possíveis “spoilers”, ative-me a descrever os personagens e demais passagens como são retratados nos livros citados, mesmo sabendo que em futuros volumes poderão ocorrer reviravoltas e “plot twists” que os caracterizem de outras formas. E mesmo assim, vocês encontrarão aqui, um detalhe ou outro que ser&aac
Fiquei parada, assistindo a fuligem do que fora meu corpo flutuar e ao dragão dourado imóvel, transtornado que mirava em minha direção sem me ver. Ficou lá parado, desolado eu diria, por um tempo que eu não soube precisar.Ali, naquela ocasião, eu entendi que os dragões eram mais poderosos do que eu pensara e, consequentemente, mais perigosos, pois não nutriam apenas sentimentos instintivos e primitivos por suas crias e seus pares como os demais animais. Não, eles eram dotados de inteligência emocional complexa e o fato de agirem em dupla
Fui, mas o que encontrei foi uma cidade destruída, em ruínas. O ataque dos ûnos chegara antes do previsto e fora devastador.Entretanto, ao deparar-me com o centro da cidade, percebi que não poderiam ter sido apenas o ûnos os responsáveis por aquela devastação. Os muros internos que abrigavam o palácio, o Novo Coliseu e a catedral não passavam de amontoados de pedras estraçalhadas e derretidas e a única coisa nesse mundo com capacidade para derreter pedras eram baforadas de dragões. Mas não as de qualquer dragão. Uma vez no covil, fiz todo o procedimento de praxe e, por fim, despertei a dragonesa de prata para o interrogatório padrão. Ela não podia me ver e nem sentir meu cheiro, apenas me ouvir e responder.— Olá, Taramar. Eu a aguardava — surpreendeu-me a fêmea de forma que nenhum outro ser o fizera antes.Atônita, encarei-a. Como ela poderia saber meu nome? E como poderia me esperar?— <31 - DESESPERADA
Rumei para a última reunião com o rei e o papa, no meio da madrugada.— Majestade, Santidade, recebi arautos com novas informações logo antes da festa: um ataque dirige-se para Nova Roma também além do ataque direcionado à região das Quatro Pontas que já conhecíamos. Dessa forma, não podemos deixar a capitaldesguarnecida — revelei na última hora a informação que eu já conhecia desde minha visita a Ûnia.— E por que não me r
Esgueiramo-nos em silêncio pelas sombras dos corredores pouco iluminados do castelo até os aposentos dele, entramos, e nos trancamos por dentro o mais silenciosos que pudemos. A luz da lua se fazia notar pelos fachos que entravam pela única janela do quarto. O salão, lotado de convidados, produzia uma cacofonia ensurdecedora para meus aguçados ouvidos. O objetivo do evento era paparicar todos aqueles que se envolveriam na guerra e os que seriam necessários depois dela para governar os territórios a serem conquistados.As pessoas mais importantes do reino estavam presentes: ricos vassalos que forneciam soldados para a coroa; militares de alta patente; fam28 - DIPLOMÁTICA
Súbito, percebi que era observada por um espírito intrometido. Óbvio, algum mago em viagem astral atrás de segredos, talvez até um dos necromantes mortos. Comecei a tomar os devidos cuidados para não revelar nada ao espírito, como falar sempre por códigos com o rei e o papa. Quanto a aspirante a rainha, mantinha certa influência sobre Victorio, mas naquela tarde tive uma audiência a sós com ele e o papa e reverti a situação com facilidade. Precisavam de mim mais do que nunca naquele momento de guerra e apesar de não se satisfazerem com minhas imposições, acabaram aceitando. Dentre elas, tomar cuidad
No dia seguinte, decidi conhecer o tal batedor que trouxera informações tão precisas para o rei. Um dos meus lacaios me informou onde eles estava alojado e então fui até lá e bati à portaque não demorou a se abrir. O belo homem que se apresentou à porta pareceu surpreso, mas logo abriu um sorriso encantador.— A que devo a honra de ser importunado por tão bela senhora? Perdoe-me. Por tua juventude é óbvio que devo tratá-la por senhorita. Est