Crônicas de Glawew

Crônicas de GlawewPT

Fantasia
Pedro P.R.  concluído
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1.6Kleituras
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Resumo
Índice

Uma aventura, uma batalha, um destino sendo traçado entre forças opostas que se enfrentarão pelo futuro daqueles que representam. Um rei exilado prepara-se para voltar para suas terras. Um Meio Orc lidera um grupo de mercenários e um grupo de soldados investiga o desaparecimento de uma guarnição.

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Espada Dourada
Uma forte ventania balançava a placa de madeira onde uma longa espada de duas mãos tinha sido esculpida. A Espada Dourada era a única taverna em Sulux e sendo assim o único refugio para viajantes e trabalhadores cansados.A pequena aldeia de Sulux se encontrava perto da fronteira norte de Glaera dentro do condado de Balestia. Era um local pequeno e aconchegante com pouco mais de vinte famílias, cercada por uma frágil muralha de madeira. Seus habitantes eram principalmente grupos de lenhadores.Dentro da taverna o calor reinava assim como a felicidade, músicos tocavam diversas canções para animar o povo enquanto alguns comerciantes faziam seus últimos negócios com um saco de moedas em uma mão e uma caneca de cerveja na outra. Alguns moradores que tinham trabalhado até tarde se aconchegavam ao redor das redondas mesas que ocupavam o interior da taverna, bebendo e comendo qualquer c
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Mestiço
O meio orc despertou de seu sono graças a um leve gemido, ele logo sentiu uma forte dor na cabeça ao tentar se levantar o que o fez lembrar-se da festança da noite anterior. Porque merda eu fui beber tanto? Novamente ouviu o gemido vindo de sua direita e ao virar a cabeça viu o rosto adormecido de uma jovem garota humana que lhe trouxe a mente as memórias da festa particular em seus aposentos após a festa no salão do forte.Bem, acho que isso explica um pouco.Tentou se levantar apoiando a mão do lado esquerdo da cama e nesse momento sentiu algo macio e quente sob a palma de sua mão, olhando para baixo viu uma segunda jovem de longos cabelos loiros. E isso explica mais um pouco. Com um largo sorriso na face o meio orc Hurruc levantou-se de sua cama e deixou as grossas cobertas de pele caírem sobre os corpos nus das duas jovens humanas.Ótima noite, devo re
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Sulux
Os passos de Gus, Val e Demetris ecoavam pela cozinha enquanto o trio se afastava para dar privacidade a Alex e seus conhecidos. Mayara fez um gesto para que os dois homens que a acompanhavam removessem o capuz. O da direita deveria estar próximo aos seus cinquenta anos, mas sua armadura prateada e seu porte ereto o revelavam como um cavaleiro ou algum militar de posto elevado. Mas eu duvido muito que um militar usaria uma armadura dessas. O homem a esquerda deveria ser um cavaleiro também, trajava uma armadura quase idêntica a do primeiro homem e sendo uns dez centímetros mais alto que ele e muito mais jovem.Merda! Algo me diz que minhas férias estão para acabar mais cedo do que eu gostaria.- Primeiro deixe-me apresenta-los a você - disse Mayara apontando para os dois homens - estes são Sir Eduardo e Sir Willian - depois ela apontou para Alex e disse - este é o tenente Alex Wolgast do 7&d
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Tio Tom, Pai dos sem pais, Martelo da criação, guardião dos mendigos e desempregados
Os soldados do 7º batalhão deixaram Sulux no meio da tarde. Os cinquenta soldados flanqueavam duas carroças de suprimentos onde alguns soldados tinham o direito de fazer uma ou duas pausas para não se sobrecarregarem. Os dois cavaleiros cavalgavam confortavelmente na vanguarda acompanhando o tenente em um ritmo lento.Eles seguiram a estrada de barro que guiava para o norte até chegarem perto do Bosque Uldin onde fizeram um desvio em direção ao bosque. Alex explicou aos cavaleiros que precisava se encontrar com um velho amigo antes de partirem para o norte e perante as queixas dos dois cavaleiros explicou que o amigo que iria encontrar era um guia que os guiaria pelos perigosos caminhos escondidos das montanhas.Espero que Tom não se importe com a presença desses dois.O ritmo do 7° batalhão diminuiu quando eles passaram para uma pequena trilha de barro flanqueada pelas altas &aacut
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Oficiais e Laminalonga
Os raios solares iluminavam a sacada que dava para a praça do forte de Aks'Laban. Sobre os muros que cercavam o forte se via os telhados das casas que se estendiam pelas ruas da cidade. Mayara apoiou os cotovelos sobre a amurada da sacada e observou o 7° batalhão em formação no pátio, estavam divididos em três grupos com cinquenta soldados em uma formação de cinco fileiras composta por dez pessoas. Espero que vocês estejam prontos. Pensou sombriamente.Os olhos da segunda tenente do 7° batalhão acompanharam o movimento de três homens que tinham saído da formação. Eles seguiram em direção a uma escada que subia em espiral até um corredor aberto que dava na sacada onde Mayara estava.Aí vem meus sargentos. Os três se colocaram em posição de sentido com as pernas abertas e os braços cruzados nas cos
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Atalho
O frio começava a fazer efeito na constante marcha dos soldados sobre o comando de Alex. Os cinquenta soldados marchavam cobertos por grossas camadas de peles de animais enquanto pequenos grupos eram escolhidos para descansar na segunda carroça, agora vazia.Se não me engano, não falta muito.Alex estava sentado na frente da primeira carroça e dez de seus homens marchavam a frente dele formando duas linhas com cinco homens cada. Os dois cavaleiros vinham montados em seus cavalos a sua direita, escondidos sob a longa capa da cavalaria.Parece que eles estão sofrendo com esse frio. Alex segurou uma risada.  Eles não sabem o que os espera nas montanhas.Na manhã daquele dia, já conseguiam ver uma imagem disforme do que Tom dizia ser as montanhas. Segundo o anão, ainda faltava um dia de viagem até o atalho que eles usariam para entrarem em contato com
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Os Valgara
Ele sabia que tinha chegado ao seu destino antes mesmo que o guia o disse-se. Hurruc estava parado no pé de uma pequena ladeira coberta de neve entre dois paredões de pedra e no topo da ladeira se encontrava a boca de uma caverna, mas o que chamou a atenção do meio orc foi a decoração que se estendia por toda a ladeira.Tão dramática, mas já vi cenas piores. Empaladas em diversas lanças se encontravam cabeças decapitadas de homens brancos de expressões aterrorizadas que maculavam a pura neve com seu vermelho sangue.O guia deixou o grupo de mercenários no pé da ladeira e seguiu em direção a boca da caverna. Os mercenários não tiveram que esperar muito até que ele retornasse e avisa-se que podiam entrar.Hurruc lançou um olhar serio para Gromar e então seguiu na frente sendo seguindo de perto por seus
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Caminhos subterrâneos.
O som de dezenas de passos ressoava pelos tuneis da caverna que brilhavam com uma fraca luz azulada que era emanada de pequenas pedras incrustadas no teto. Tom liderava a marcha guiando os soldados por incontáveis tuneis e dezenas de galerias. Algumas vezes tiveram que retroceder por causa de deslizamentos que tinham bloqueado o caminho, mas o anão rapidamente achava um caminho secundário.Afinal, isso é trabalho do povo dele. Quem melhor que um anão para nos guiar em tuneis escavados por anões?Após dois dias em terreno fechado e mal iluminado o animo de todos estava a uma gota de transbordar. Alex tentava de todas a maneiras acalmar seus subordinados, mas aqueles que lhe davam mais trabalho eram os dois cavaleiros que a cada hora que se passava arrumavam um novo motivo para discutirem com o anão e com o tenente.Eu vou acabar matando um deles. Ou é capaz de Tom tomar a
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Forte Norte
As dobradiças do portão rangeram ao serem abertas, dando passagem para o 7° batalhão do exercito de Glaera. Mayara passou pelo arco do portão junto com o capitão Van liderando cento e cinquenta soldados, ela olhou para trás observando a alta muralha que cercava o Forte Norte. Uma magnífica proteção de rocha maciça com seis metros de altura e três de espessura.Seria bem difícil atacar isso aqui.A muralha estava coberta por arqueiros que vigiavam o horizonte enquanto o pátio estava coberto por varias tendas militares armadas pelos soldados que não tiveram a sorte de encontrar um lugar dentro da fortaleza, um edifício retangular próximo ao lado oeste da muralha com doze metros de altura.A atenção da tenente foi chamada para cinco homens trajando armadura completa com a exceção do elmo. Os cinco caminhavam com pas
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Entre os Sharlaks
Alex apoiou seu queixo entre os dedos entrelaçados de suas mãos, ele olhava para Andy que tinha acabado de lhe entregar um relatório sobre sua patrulha. Jingo e Greg interviram algumas vezes acrescentando detalhes que Andy havia esquecido de relatar.Ele dispensou os três com um aceno e se recostou contra a parede. Ao seu lado, Bown conversava com os dois cavaleiros sobre as noticias trazidas pelo grupo de exploração, mas aquele que mais preocupava o tenente era Tom. Que era muito apegado aos ulzarak para abandona-los naquele momento. O velho anão tinha se mantido em silêncio de uma maneira sombria durante toda a narração dos patrulheiros, até mesmo quando Greg tinha tentando falar com ele o anão tinha se mantido calado.Alex perguntou-se o que deveria fazer com o anão. Ele deveria ir junto mesmo sabendo dos riscos? Ou deveria seguir o caminho já estabelecido, deixando tudo
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