Hurruc entra em ação
Deitado sob um grosso cobertor o meio orc esperou por sua vez de agir. Primeiro ouviu os gritos de dor vindo do outro lado do vale, depois ouviu o som das armas se chocando, sobrepujando os gritos de dor e em pouco tempo esses sons chegaram cada vez mais perto de onde estava.
Conforme a batalha ia se aproximando de seu esconderijo, Hurruc sentia mais do que via a tenção aumentando entre os seus mercenários. Ele próprio não podia negar que estava um pouco nervoso se perguntando o que estava acontecendo nas linhas de combate.
Uma imagem penetrou na mente do meio orc, viu os Moucranianos enfrentando um grupo de soldados Glaericos no topo do morro e então a formação de parede de escudo de Ulf e seus homens foi quebrada, pouco a pouco os Glaericos iam ganhando terreno com a chegada de reforços enquanto os mercenários do nort
- Parece que as coisas estão sobre controle no morro - Sazar disse enquanto coçava o queixo.- Ulf e Hurruc são mais que qualificados para o serviço - respondeu Elric calmamente.De sua tenda o Rei dos exilados observava calmamente o decorrer do combate, Flin de pé ao seu lado reportava-lhe qualquer mudança significativa nas disputas. Como era esperado a batalha estava seguindo no ritmo que Sazar tinha estimado. O centro e o lado direito do exercito estava aguentando bem enquanto o lado esquerdo próximo ao paredão ia enfraquecendo lentamente e pouco a pouco cedendo terreno para os soldados Glaericos.- Já basta com essas malditas flechas! - berrou Bauron sentado no centro da tenda - esses malditos arqueiros não se cansam?- A quanto tempo Bauron tem mantido a barreira? - Elric perguntou para Flin sem tirar os olhos do pequeno mago.- Pelo menos uns vinte minutos, meu senhor.
Os mercenários se assustaram no topo do morro, eles não conseguiam ver o que tinha acontecido no campo de batalha, mas um som assustador se elevou acima da confusão criada pelos combatentes. Gritos e gemidos foram abafados pelo estrondo que veio do outro lado do campo de batalha para assustar ainda mais os mercenários e soldados no morro.Hurruc procurou Verme e ao avistar o mercenário ele o mandou para descobrir o que tinha acontecido. Olhando em volta percebeu que tanto os mercenários quanto os soldados que os atacavam tinham parado de lutar para tentar ver sem sucesso o que tinha acontecido.O meio orc começou a gritar ordens para seus homens atacassem os soldados quase na mesma hora que um oficial do exercito reorganizou seus soldados para investir contra os mercenários. Uma batalha sangrenta teve início pelo controle do topo do morro novamente, armas banhadas em sangue riscavam o ar criando rastros rub
Aquilo foi um inferno. A batalha tinha decorrido de igual para igual desde o início e até mesmo o deslizamento que os magos deles tinham criado não tinha diminuído tanto assim a diferença entre os dois exércitos. Mas quando os malditos trolls tinham deixado as profundezas de seu covil para atacar os dois exércitos em batalha tudo tinha mudado. As forças inimigas receberam o sinal para recuar ao primeiro sinal dos trolls, mas pelos danos que as criaturas causaram em suas fileiras suponha que as criaturas não estavam nos planos deles, um acidente que os favoreceu mais do que eles imaginavam. Conforme recuavam fui forçado a mandar nossas tropas recuarem também pois se tentassemos avançar ficaríamos presos entre os exilados e os trolls e é do conhecimento de todos o quanto é difícil matar aquelas criaturas.Muitos de nosso
Alex se sentia no limite de suas forças, desde que tinha retornado das montanhas guiado por Greg e trazendo junto um grupo cansado e abatido que se aguentava de pé pelo simples fato de ter completado sua missão. Uma única pergunta tinha se mantido na mente de todos durante a viajem de volta. Vencemos os exilados?Então quando chegaram no Forte uma segunda pergunta se insinuou nas mentes deles. O que diabos aconteceu aqui?Alex ainda não conseguia deixar de ver os corpos de centenas de homens espalhados pelo Forte, para qualquer lado que olhasse ele via um soldado da guarnição estendido pelo chão. Quando chegaram ao Forte cansados e cheios de perguntas os membros do 7° batalhão e seus aliados se depararam com os portões abertos, de maneira desconfiada o grupo adentrou no Forte e encontrou a guarnição espalhada por todos os lados. Muitos dos mortos não
Ele não sentia mais frio, as capas grossas com varias camadas de peles tinham sido deixadas de lado e agora vesti sua armadura com uma fina camisa por baixo. Sentado sobre um velho tronco de arvore caída o meio orc observava seus homens trabalhando no acampamento.Perdi tantos companheiros nessa campanha. Ele passou os olhos pelos rostos que trabalhavam ali. Mas com o fim da campanha eu ganhei alguns novos.Muitos mercenários perderam seus contratantes na batalha e se viram sozinhos em meio aquele desesperado exercito que fugia. Alguns poucos que conheciam Hurruc e seus mercenários decidiram se juntara a ele, recuperando o número de homens que tinha tido no morro. Entre esses que tinham se alistados em suas fileiras estavam os sobreviventes dos mercenários do norte. Os homens de Ulf tinham se juntado a ele dizendo-lhe que era a vontade do falecido guerreiro.Agora que parava para pensar nisso se lembrou
Uma forte ventania balançava a placa de madeira onde uma longa espada de duas mãos tinha sido esculpida. A Espada Dourada era a única taverna em Sulux e sendo assim o único refugio para viajantes e trabalhadores cansados.A pequena aldeia de Sulux se encontrava perto da fronteira norte de Glaera dentro do condado de Balestia. Era um local pequeno e aconchegante com pouco mais de vinte famílias, cercada por uma frágil muralha de madeira. Seus habitantes eram principalmente grupos de lenhadores.Dentro da taverna o calor reinava assim como a felicidade, músicos tocavam diversas canções para animar o povo enquanto alguns comerciantes faziam seus últimos negócios com um saco de moedas em uma mão e uma caneca de cerveja na outra. Alguns moradores que tinham trabalhado até tarde se aconchegavam ao redor das redondas mesas que ocupavam o interior da taverna, bebendo e comendo qualquer c
O meio orc despertou de seu sono graças a um leve gemido, ele logo sentiu uma forte dor na cabeça ao tentar se levantar o que o fez lembrar-se da festança da noite anterior. Porque merda eu fui beber tanto? Novamente ouviu o gemido vindo de sua direita e ao virar a cabeça viu o rosto adormecido de uma jovem garota humana que lhe trouxe a mente as memórias da festa particular em seus aposentos após a festa no salão do forte.Bem, acho que isso explica um pouco.Tentou se levantar apoiando a mão do lado esquerdo da cama e nesse momento sentiu algo macio e quente sob a palma de sua mão, olhando para baixo viu uma segunda jovem de longos cabelos loiros. E isso explica mais um pouco. Com um largo sorriso na face o meio orc Hurruc levantou-se de sua cama e deixou as grossas cobertas de pele caírem sobre os corpos nus das duas jovens humanas.Ótima noite, devo re
Os passos de Gus, Val e Demetris ecoavam pela cozinha enquanto o trio se afastava para dar privacidade a Alex e seus conhecidos. Mayara fez um gesto para que os dois homens que a acompanhavam removessem o capuz. O da direita deveria estar próximo aos seus cinquenta anos, mas sua armadura prateada e seu porte ereto o revelavam como um cavaleiro ou algum militar de posto elevado. Mas eu duvido muito que um militar usaria uma armadura dessas. O homem a esquerda deveria ser um cavaleiro também, trajava uma armadura quase idêntica a do primeiro homem e sendo uns dez centímetros mais alto que ele e muito mais jovem.Merda! Algo me diz que minhas férias estão para acabar mais cedo do que eu gostaria.- Primeiro deixe-me apresenta-los a você - disse Mayara apontando para os dois homens - estes são Sir Eduardo e Sir Willian - depois ela apontou para Alex e disse - este é o tenente Alex Wolgast do 7&d