A descoberta do amor

A descoberta do amorPT

Romance
Jéssica Amaral  concluído
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Avaliações insuficientes
31Capítulos
5.1Kleituras
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Adicionado
Resumo
Índice

Carol é uma garota atrapalhada e desastrada que vive com seu irmão, os dois perderam os pais e só tem um ao outro. Carol não vê a hora de terminar a escola, que segundo ela “é um tédio”, mas a chegada de um garoto, faz as coisas mudarem um pouco. Erick mudou para a cidade há pouco tempo e acaba ficando na mesma turma da Carol. E os dois se tornam grandes amigos, até a descoberta do amor.

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Último capítulo

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31 chapters
1° capitulo — Como o conheci
[Carol]Mais um dia entediante de aula. Será possível que os dias demorem tanto a passar? Por que o ano não acaba logo para eu poder ser feliz sem escola? Estava em um sonho tão gostoso quando senti a mesa tremer. Acordei assustada e dei de cara com a professora me olhando de braços cruzados. Olhei para a mesa e vi um livro. Ela jogou o livro na mesa? Sério? Nossa, quanta ignorância.— Você não quer ir pra casa ficar mais à vontade? — perguntou me fuzilando com o olhar.— Bem que eu queria né, mas tenho que ficar aqui. — Olhei para ela e estava com o rosto vermelho. Ops! Acho que alguém está na TPM...— Pra secretaria agora!Cara precisa mesmo gritar? Levantei e fui caminhando lentamente para a porta.— Rápido que eu tenho aula pra dar!Nossa quanta fúria. Comecei a andar mais rápido e quando passei pela porta, vi um garoto loiro sentado na carteira perto dela. Nunca vi ele, será que é aluno novo? Nossa, dormi tanto assim que nem vi eles o apresentando? Ai, ai preciso dormir mais ced
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2° capítulo — À volta pra casa.
[Erick]Acabei de me mudar para a cidade e no dia seguinte tinha que ir à escola. Devo confessar que não gosto muito de escola nova, não sei que pessoas vou encontrar, se são legais, mas tenho que estudar, então... A professora me apresentou e disse para sentar perto da porta, obedeci.Ela seguiu para o fim da turma com um livro na mão, me estiquei um pouco e vi uma garota de cabelos castanhos dormindo com a cabeça apoiada no braço, que estava esticado. A professora chegou perto dela e jogou o livro na mesa com toda força, fazendo a garota dar um pulo. E quando respondeu a professora, jurei que ela fosse agarrar o pescoço da menina, mas apenas a mandou para a secretaria. Quando passou por mim me olhou de um jeito estranho e foi embora.Um tempo depois alguém bateu na porta e como eu estava perto, abri. Que bom, virei porteiro agora. Quando abri a porta, ela sorriu sem graça pra mim. Sorri de volta, era muito bonita e pelo jeito bem divertidaMe surpreendi quando ela me disse que era m
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3° capítulo — Amigos?
[Carol]Andamos pela rua sem destino, até eu ter a ideia de ir ao parque. Ele concordou e seguimos para lá. Quando chegamos, tinha um degrau da rua para a parte da grama do parque, consegui tropeçar ali e machucar o pé.— Ai! — resmunguei enquanto tirei o sapato. Meu dedo estava sangrando!Que droga! Porque essas porcarias entram na minha frente? Tudo me faz tropeçar, até mesmo o vento... Agora estou sentada na calçada com o dedão do pé cheio de sangue. Ah! Não sei como ele aguenta, quando a pele cresce de novo eu consigo machucar outra vez. Meu corpo tem todo o trabalho de construir tudo ali e eu estrago na primeira oportunidade.Estava reclamando e xingando tudo ao meu redor quando olhei para o lado e vi o Erick pegando alguma coisa com o cara do cachorro-quente. Ele voltou para onde eu estava.— Toma, limpa isso. — Me entregou um guardanapo. Peguei da mão dele e coloquei no dedo.— Vai ter sorte assim na casa do cacete! — falei irritada e ele riu. — Acho melhor você sair de casa de
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4º capítulo — Tentação
[Carol]Que loucura! Quando acordei, estava no hospital? Uau! Consegui me superar dessa vez. O médico ficou me perguntando várias coisas e eu querendo que ele calasse a boca, porque estava com dor de cabeça. E contei isso a ele, que saiu de perto de mim, demorou e voltou falando que eu teria que fazer um exame. Ele me levou para uma sala com um aparelho gigantesco.— Eu vou ter que entrar aí? — perguntei a ele quando vi aquele troço redondo e apertado. Ele concordou. Tirando meu buraco, odeio lugares apertados! Mas entrei nessa porcaria.Coágulo... Não sei nem o que é isso. O importante é ir pra casa e dormir porque esse tal coágulo está acabando com o resto de neurônio que restou na minha cabeça. Fomos para casa e eu fui direto para a cama.No dia seguinte escutei a voz do Erick na sala falando com o Fabrício. Ouvi o barulho da porta e fingi que estava dormindo. Fabrício entrou e para minha infelicidade, me sacudiu. Não vê que eu estou dormindo cara?— Carol, você tem que tomar o re
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5° capítulo — O começo de uma história
[Erick] Quando mostrei a minha barriga e vi que ela ficava mexida com isso. Há! Acho que já sei o que fazer... Fiquei provocando ela quando arrumava o cabelo no espelho. Ela olhava do cabelo para minha barriga alternadamente, enquanto eu segurava para não rir. De repente me empurrou na parede do elevador e… Não faz assim se não eu gamo! Depois me beijou.Já sei o que fazer daqui pra frente pra ganhar um beijo...Fomos para o parque, estávamos tomando sorvete e aquele garoto apareceu. Mas que papo é esse desse imbecil? Tive que rir quando ela jogou o sorvete na cabeça dele, ela sempre me surpreende.Aqueles otários me seguraram e os dois estavam... Brigando? Era sério aquilo? Percebi que era quando vi os dois rolando na grama. Não é possível! Esse garoto deve ter sérios problemas. Me surpreendi quando ele deu um tap
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6° capítulo — Dúvidas
[Erick] Quando ela veio pra cima de mim colocando as mãos na minha barriga, senti meu corpo quente. Se aproximou e quando vi que ia me beijar, a segurei pela cintura e correspondi seu beijo. Ela vai me enlouquecer, estou sentindo isso! Acho que me arrependi do que prometi. Sabia que ela ia me deixar louco, estava tão bom ali com ela, esqueci de tudo naquele momento, só pensava em nós dois, mas ela saiu do nada me fazendo cair de quatro no sofá. Me deixou louquinho e depois falou que estava bom. Tudo bem... Tenho que me controlar agora. Ela é ótima!— Vai ou não?— Acho melhor eu ficar por aqui mesmo.Ela está com medo de alguma coisa?— Aqui no corredor? — perguntei, rindo.— Eu acho muito aconchegante.Essa é boa!— Está com medo de alguma coisa? — Tive que perguntar
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7° capítulo — Velha amiga
[Carol] Quando ele tirou a camisa, meu corpo não me obedeceu. Ui que, que era aquilo minha gente? Sem me controlar, subi na cama e o beijei. Mas fiquei com medo dele querer algo mais... Sabe? Decidi ir para o lado de fora. Se ele me seguisse, ali a gente não ia fazer nada! Eu acho... Ele me seguiu e pra que foi falar aquilo? Não sei o que está acontecendo comigo, não consigo me segurar, tenho que beijar ele.Acordei bem tarde no dia seguinte. Adoro domingos, domingos são feitos para dormir! Quando levantei e fui para a sala, dei de cara com Edgar.— O que aconteceu com você? — perguntei sarcástica, tinha dias que não ia lá em casa. Ele deu uma risadinha irônica e fui para a cozinha tomar meu café.— Coloca no canal ai Edgar! — disse Fabrício. Ele pegou o controle da TV e trocou o canal. A campainha to
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8° capitulo — Companheiro de Sara
[Erick] Fabrício me chamou para ver o jogo na casa dele com meu irmão. No princípio, achei que era pra me matar depois da noite anterior, mas resolvi arriscar. Toquei a campainha e ele atendeu e me cumprimentou normalmente. Graças a Deus! Entrei e vi a cara da Carol de quem não gostou muito da ideia. Sentamos no sofá e o jogo começou. Fabrício era do mesmo time que o meu, enquanto Edgar era o rival. Olhei para a Carol e a vi dormindo toda torta no sofá, dei uma risadinha e quando olhei para a TV, meu time fez gol. Gritamos comemorando e ela caiu do sofá, não tem jeito ela tem que cair SEMPRE! A campainha tocou e era uma garota de cabelos negros, percebi que meu irmão e o Fabrício ficaram a olhando com a mesma cara, acho que isso não é bom... E a Carol percebeu, porque fechou a porta para a decepção dos dois.
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9° capitulo — O erro de Fabrício
[Carol] Quando eu vi no celular do Fabrício uma mensagem da Sara… Ai que raiva que me deu! Falei tanto para ele não mexer com ela, será difícil entender? Virei o bicho! Peguei o sapato mais alto que eu tenho, que eu não uso é claro e fui atrás dele, que estava saindo para encontrar ela! Quando cheguei ao corredor, joguei o sapato para acertar ele e acertei o Erick. Não sei como ele ainda anda comigo. Gostaria de saber o motivo.Chamei-o pra ficar comigo em casa. Ainda bem que fiz isso porque começou a chover e eu tenho pavor de trovões.Estávamos vendo um filme quando a luz resolveu acabar.— Que ótimo! — falei irritada. Estava começando a escurecer! Sabe-se lá a hora que o Fabrício vai voltar.— Vou ver se tem luz lá em casa.Mas como teria? O prédio
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10° capitulo — Declaração
 [Carol] Wallace me ajudou a levantar. Agradeci e ia embora, mas ele segurou meu braço.— Me solta!— Espera, não quero briga. Quero falar com você.Se quer falar solta meu braço né! Acho que leu meu pensamento porque soltou.— Conversar o quê? — Queria te explicar porque implico tanto com você. — Isso é óbvio! Você me odeia! — Pelo contrário. — Como assim?Ele está me deixando nervosa.— Eu sempre gostei de você, mas não sabia como dizer isso. Brigar foi uma forma de ter um contato. — Eu estava de boca aberta. — Mas depois que o Erick chegou, você nem brigar comigo quis mais. Porque ele não deixava.— Claro né! Onde já se viu um garoto brigar com uma garota?
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