[Erick]
Quando ela veio pra cima de mim colocando as mãos na minha barriga, senti meu corpo quente. Se aproximou e quando vi que ia me beijar, a segurei pela cintura e correspondi seu beijo. Ela vai me enlouquecer, estou sentindo isso! Acho que me arrependi do que prometi.
Sabia que ela ia me deixar louco, estava tão bom ali com ela, esqueci de tudo naquele momento, só pensava em nós dois, mas ela saiu do nada me fazendo cair de quatro no sofá. Me deixou louquinho e depois falou que estava bom. Tudo bem... Tenho que me controlar agora. Ela é ótima!
— Vai ou não?
— Acho melhor eu ficar por aqui mesmo.
Ela está com medo de alguma coisa?
— Aqui no corredor? — perguntei, rindo.
— Eu acho muito aconchegante.
Essa é boa!
— Está com medo de alguma coisa? — Tive que perguntar
[Carol]Quando ele tirou a camisa, meu corpo não me obedeceu. Ui que, que era aquilo minha gente? Sem me controlar, subi na cama e o beijei. Mas fiquei com medo dele querer algo mais... Sabe? Decidi ir para o lado de fora. Se ele me seguisse, ali a gente não ia fazer nada! Eu acho... Ele me seguiu e pra que foi falar aquilo? Não sei o que está acontecendo comigo, não consigo me segurar, tenho que beijar ele.Acordei bem tarde no dia seguinte. Adoro domingos, domingos são feitos para dormir! Quando levantei e fui para a sala, dei de cara com Edgar.— O que aconteceu com você? — perguntei sarcástica, tinha dias que não ia lá em casa. Ele deu uma risadinha irônica e fui para a cozinha tomar meu café.— Coloca no canal ai Edgar! — disse Fabrício.Ele pegou o controle da TV e trocou o canal. A campainha to
[Erick]Fabrício me chamou para ver o jogo na casa dele com meu irmão. No princípio, achei que era pra me matar depois da noite anterior, mas resolvi arriscar. Toquei a campainha e ele atendeu e me cumprimentou normalmente. Graças a Deus! Entrei e vi a cara da Carol de quem não gostou muito da ideia. Sentamos no sofá e o jogo começou. Fabrício era do mesmo time que o meu, enquanto Edgar era o rival. Olhei para a Carol e a vi dormindo toda torta no sofá, dei uma risadinha e quando olhei para a TV, meu time fez gol. Gritamos comemorando e ela caiu do sofá, não tem jeito ela tem que cair SEMPRE!A campainha tocou e era uma garota de cabelos negros, percebi que meu irmão e o Fabrício ficaram a olhando com a mesma cara, acho que isso não é bom... E a Carol percebeu, porque fechou a porta para a decepção dos dois.
[Carol]Quando eu vi no celular do Fabrício uma mensagem da Sara… Ai que raiva que me deu! Falei tanto para ele não mexer com ela, será difícil entender? Virei o bicho! Peguei o sapato mais alto que eu tenho, que eu não uso é claro e fui atrás dele, que estava saindo para encontrar ela! Quando cheguei ao corredor, joguei o sapato para acertar ele e acertei o Erick. Não sei como ele ainda anda comigo. Gostaria de saber o motivo.Chamei-o pra ficar comigo em casa. Ainda bem que fiz isso porque começou a chover e eu tenho pavor de trovões.Estávamos vendo um filme quando a luz resolveu acabar.— Que ótimo! — falei irritada. Estava começando a escurecer! Sabe-se lá a hora que o Fabrício vai voltar.— Vou ver se tem luz lá em casa.Mas como teria? O prédio
[Carol]Wallace me ajudou a levantar. Agradeci e ia embora, mas ele segurou meu braço.— Me solta!— Espera, não quero briga. Quero falar com você.Se quer falar solta meu braço né! Acho que leu meu pensamento porque soltou.— Conversar o quê?— Queria te explicar porque implico tanto com você.— Isso é óbvio! Você me odeia!— Pelo contrário.— Como assim?Ele está me deixando nervosa.— Eu sempre gostei de você, mas não sabia como dizer isso. Brigar foi uma forma de ter um contato. — Eu estava de boca aberta. — Mas depois que o Erick chegou, você nem brigar comigo quis mais. Porque ele não deixava.— Claro né! Onde já se viu um garoto brigar com uma garota?
[Erick]Estava parado no mesmo lugar e senti uma mão no meu ombro. Olhei pra trás e o Edgar e a Sara estavam ali.— O que aconteceu? — ela perguntou chorando vendo a Carol no chão.— Eles estavam brigando e ela saiu correndo...Eu estava chorando e não ligava se estivessem vendo.A ambulância chegou e a socorreu.Eu, Edgar e Sara fomos atrás dela com o carro de Edgar. Fabrício estava na ambulância. Quando chegamos ao hospital, os médicos falaram para esperarmos na sala de espera. Fabrício estava sentado no sofá com as mãos na cabeça chorando muito, me aproximei e sentei do lado dele.— Fabrício...Ele levantou a cabeça e me olhou. Estava bêbado?— O que aconteceu?Ele não respondeu, só abaixou a cabeça de novo.Ficamos
[Carol]Depois que o Erick me abandonou e o Fabrício começou a encher a cara, minha vida virou um verdadeiro inferno! Ele não me deixava sair. Eu estava entrando em depressão! Não queria nem sair da cama mais. Fabrício chegava mamado da rua e vinha descontar suas coisas em mim. Eu tinha que trancar a porta do quarto pra ele parar. Ele estava ficando louco e eu não tinha ninguém pra me ajudar.Os dias que chegava mais bêbado do que nunca, quebrava tudo dentro de casa, não tínhamos mais televisão, micro-ondas, telefone, pratos, copos e nem meu celular ele deixou escapar, estava me vendo louca na minha própria casa e quando ia falar com ele para parar, me machucava. Era muito triste o que estava acontecendo e eu não sabia como ajudá-lo.Um dia desses, ele chegou tão ruim, mais tão ruim que não conseguia ficar em
[Erick]Depois de pegar as coisas na casa dela, voltamos para a minha casa, Carol foi dormir um pouco e eu fiquei jogando vídeo game. Ela deve ter dormido por umas 2 horas. Olhei para a porta do meu quarto e ela estava parada lá, me olhando. E depois veio jogar vídeo game e me ganhou bonito! Que mico!Aquele jeito sapeca dela me encantava, ela pulava igual criança porque me ganhou. Ver ela desse jeito me deixou feliz. A puxei pra sentir ela mais perto de mim e a senti tensa. Do que tinha medo exatamente? Quando me disse que tinha medo que eu enjoasse dela por não “ir até o fim”, fiquei surpreso.— Eu nunca enjoaria de você! — falei olhando nos olhos dela.— Mesmo eu fazendo isso?— Você não é obrigada a fazer nada, Carol. — Ela me olhava um pouco nervosa. — E longe de mim forçar qualquer coisa. Ai
[Erick]Após visitar o Fabrício, estávamos indo para o ponto de ônibus para ir embora para casa. Ela andava na minha frente quieta. Apertei o passo e a segurei pela cintura fazendo-a parar e virar para mim.— Porque a pressa?— Porque eu quero ir embora!— Só isso?— Uhum... — Continuou andando na minha frente e parou quando chegou ao ponto. Parei na frente dela que olhava a rua.— O que foi?Ela respirou fundo. O que eu fiz?— Não é nada.— Fala, Carol! Você está estranha.— Você estava olhando aquela menina. — disse nervosa e me fez rir. Carol cruzou os braços olhando a rua.— Está com ciúme é? — A segurei pela cintura, ela continuou olhando a rua de braços cruzados e não respond