[Carol]
Depois que o Erick me abandonou e o Fabrício começou a encher a cara, minha vida virou um verdadeiro inferno! Ele não me deixava sair. Eu estava entrando em depressão! Não queria nem sair da cama mais. Fabrício chegava mamado da rua e vinha descontar suas coisas em mim. Eu tinha que trancar a porta do quarto pra ele parar. Ele estava ficando louco e eu não tinha ninguém pra me ajudar.
Os dias que chegava mais bêbado do que nunca, quebrava tudo dentro de casa, não tínhamos mais televisão, micro-ondas, telefone, pratos, copos e nem meu celular ele deixou escapar, estava me vendo louca na minha própria casa e quando ia falar com ele para parar, me machucava. Era muito triste o que estava acontecendo e eu não sabia como ajudá-lo.
Um dia desses, ele chegou tão ruim, mais tão ruim que não conseguia ficar em
[Erick]Depois de pegar as coisas na casa dela, voltamos para a minha casa, Carol foi dormir um pouco e eu fiquei jogando vídeo game. Ela deve ter dormido por umas 2 horas. Olhei para a porta do meu quarto e ela estava parada lá, me olhando. E depois veio jogar vídeo game e me ganhou bonito! Que mico!Aquele jeito sapeca dela me encantava, ela pulava igual criança porque me ganhou. Ver ela desse jeito me deixou feliz. A puxei pra sentir ela mais perto de mim e a senti tensa. Do que tinha medo exatamente? Quando me disse que tinha medo que eu enjoasse dela por não “ir até o fim”, fiquei surpreso.— Eu nunca enjoaria de você! — falei olhando nos olhos dela.— Mesmo eu fazendo isso?— Você não é obrigada a fazer nada, Carol. — Ela me olhava um pouco nervosa. — E longe de mim forçar qualquer coisa. Ai
[Erick]Após visitar o Fabrício, estávamos indo para o ponto de ônibus para ir embora para casa. Ela andava na minha frente quieta. Apertei o passo e a segurei pela cintura fazendo-a parar e virar para mim.— Porque a pressa?— Porque eu quero ir embora!— Só isso?— Uhum... — Continuou andando na minha frente e parou quando chegou ao ponto. Parei na frente dela que olhava a rua.— O que foi?Ela respirou fundo. O que eu fiz?— Não é nada.— Fala, Carol! Você está estranha.— Você estava olhando aquela menina. — disse nervosa e me fez rir. Carol cruzou os braços olhando a rua.— Está com ciúme é? — A segurei pela cintura, ela continuou olhando a rua de braços cruzados e não respond
[Erick]Estava pensando na vida deitado na cama quando ela deitou em cima de mim. Nunca pensei que ia gostar tanto de uma pessoa como gosto dela.Começamos a nos beijar. Depois de ver ela só de toalha, não consegui me controlar e coloquei a mão por baixo da roupa dela e me arrependi quando me chamou, pensei que ia brigar feio comigo, mas não e ainda disse que queria continuar depois do médico, fiquei surpreso, mas gostei da ideia!Fomos ao médico e quando voltamos, ela foi beber água e eu troquei de roupa, estava com muito calor. Depois fui para varanda olhar a rua. Ela se aproximou de mim, já disse que ela estava me deixando doido?Carol me levou para dentro do quarto e começou a passar a mão no meu corpo, assim eu não consigo... Depois de acariciar bastante ela, perguntei se queria mesmo isso que a gente estava prestes a fazer. Ela qu
[Carol]Fui para a clínica encontrar o Fabrício. Cheguei lá e falei com um desses homens de branco. Fiquei com medo, claro, mas segui ele até onde o Fabrício estava.Ele veio até mim e me abraçou, me sufocando.— Ai Fabrício!Ele riu e me soltou.— Saiu cedo?— Er... — Sorri falsamente.— O que você fez? — perguntou com as mãos na cintura.— Nada. Só defendi o que é meu!— Como assim? — Cruzou os braços. Estou ferrada mesmo...— É que tinha uma piriguete dando em cima do Erick.— Ahm... — Está batendo o pezinho, está ficando nervoso...— Eu só dei uma bolada na cara dela.— E por que saiu cedo?— Porque levei uma suspensão.— Mas vo
[Carol]Acordei às nove da manhã. Mas por quê? Poderia ter acordado uma da tarde! Não consegui dormir mais e me levantei irritada por isso. Fiquei vendo TV um tempo e depois comecei a olhar as paredes da casa. Já disse que não gosto de ficar sozinha em casa? Que começo a ver as paredes fechando? Ai não! Preciso sair daqui! Levantei apavorada e saí do apartamento, apoiei as mãos na sacada e respirei fundo.— Só posso estar ficando louca! — Com certeza, falando sozinha...— Está falando de que?— Fabrício! — Briguei com ele e olhei para a rua de novo e depois me toquei. — Fabrício! — falei agora surpresa e abracei ele, que riu de mim.— Por que você está sozinha aqui fora?— Porque eu precisei pegar um ar. Você vai dormir em casa?&m
[Fabrício]No dia seguinte, a Sophie me acompanhou até minha casa, ela foi mais para saber onde era e poder me buscar depois. Me sinto uma criança, mas tudo bem.— Qualquer coisa me liga ok?— Pode deixar e obrigado. — falei sorrindo.— De nada. — Ela me deu um beijo na bochecha e foi embora. Soltei um suspiro e entrei no elevador, não é possível que eu esteja gostando dela assim.Entrei em casa receoso, fiquei com medo do que poderia acontecer, mas foi normal. Depois fui à praia com a Carol, não adianta, não consigo gostar de mar.Fui à barraquinha comprar um doce e o Erick me encontrou ali e perguntou pela Carol, falei onde ela estava e ele foi para lá. Quando estava voltando, vi aquele maluco beijando a Carol e o Erick seguindo para lá com pressa. Dei uma corrida para chegar e segurei a Carol par
[Carol]Virei para Natália e ela sorria como nunca. A grandona puxou meu braço com força me fazendo sair de cima da irmã dela. Tá bom, agora eu estou com medo!— Solta ela! — Sara apareceu gritando com a monstra.— Sara... — falei assustada. A menina olhou Sara como se fosse matá-la. Ela me soltou com força, me fazendo ir para trás e esbarrei na vaca. Ela ria de mim.— Você não sabe se defender sozinha não bebê? — perguntei, cínica e ela parou de rir.Erick se aproximou de mim e tentou colocar as mãos nos meus braços. Tirei as mãos dele, irritada. Ele ficou quieto me olhando.A monstra foi para cima da Sara. Minha nossa! Ela vai trucidar a Sara, não posso deixar! Corri e pulei em cima dela a fazendo cair no chão.— Corre Sa
[Carol]Dei um soco no estômago da vaca e ela se afastou um pouco com as mãos na barriga. Fui pra cima dela de novo e bati muito na cara dela.— Vê se guarda bem essas palavras… — A segurava pelos cabelos. — Nunca mais... Ouviu? Nunca mais, chegue perto do meu namorado! Se não eu faço pior! Estamos entendidas?— Tudo bem, tudo bem... Me deixa em paz...— Ótimo! — Soltei ela que saiu correndo apavorada.Voltei para a praia. Quando cheguei os três estavam com certeza me procurando. Me aproximei e o Fabrício me encarou de um jeito que eu queria correr muito...— O que você fez?Olhei o Erick o repreendendo.— Não fiz nada.— É mesmo? O que é isso no seu rosto? — Aquela vaca conseguiu me arranhar, droga!— Tá