Em uma ilha remota, onde a magia e o destino se entrelaçam, uma jovem Luna chamada Bianca naufraga em busca de um novo começo. Perseguida por sombras do passado, ela logo descobre que a ilha é o lar de 100 Alfas, homens poderosos que perderam suas Lunas em tragédias que ecoam por gerações. Cada Alfa carrega uma dor única e um desejo ardente de se reconectar com sua alma gêmea. À medida que Bianca, se adapta à vida na ilha, ela percebe que não é apenas uma sobrevivente, mas a chave para a redenção desses Alfas. Conforme suas habilidades e sentimentos emergem, ela é puxada para um vínculo profundo e inquebrável, revelando um amor que transcende o tempo e a perda. No entanto, a convivência em um lar com tantos corações partidos traz desafios inesperados, à medida que rivalidades, ciúmes e dilemas emocionais ameaçam desestabilizar a nova família que ela encontrou. Enquanto a ilha esconde segredos antigos e perigos iminentes, a Luna deve decidir: será que ela pode curar as feridas do passado e, ao mesmo tempo, encontrar seu próprio lugar entre os Alfas? E, com o peso da responsabilidade sobre seus ombros, até onde ela irá para proteger aqueles que agora considera sua verdadeira família?
Ler maisCapítulo 55A praça ainda brilhava com as luzes das lanternas coloridas, e os sons da música e risadas enchiam o ar. Os Alfas estavam radiantes, suas almas finalmente livres do tormento. Bianca, cercada por Draven, Lucian e Rykael, estava se divertindo genuinamente.— Está pronta para jogar, Bianca? — Perguntou Rykael, sorrindo de maneira desafiadora.— Claro que estou! — Respondeu ela, os olhos brilhando. — Mas vocês já sabem que eu vou ganhar, não sabem?Lucian riu.— Ganhar? Veremos! Vamos ver como você se sai contra nós.Draven deu um sorriso torto.— Bem, ela já nos caçou de outras formas antes. Acho que vai se sair bem.Bianca riu, empurrando levemente o ombro de Draven.— Vamos logo antes que eu mude de ideia!Zaphyr deu as instruções, sua voz firme e autoritária como sempre.— O jogo é simples. Os caçadores precisam encontrar e tocar os Alfas escondidos. Quem for tocado deve voltar para a fogueira. Quem conseguir ficar escondido até o final vence. Mas lembrem-se, é só um jogo!
Capítulo 54Uma luz intensa envolveu todos os Alfas que estavam escondidos nas sombras sob o poder do mal que os transformou em Umbrawolf, tal luz foi gradativamente dissolvendo a maldição. Eles começaram a se transformar, retomando sua forma original, e aos poucos um a um foi adentrando o templo sorrindo enquanto encarava Bianca e os outros.— Estamos livres — disse Jarek, sua voz emocionada.— Obrigado, Bianca — acrescentou Kariel.Zaphyr simplesmente assentiu, seu rosto cheio de lágrimas enquanto abraçava Bianca.Bianca sorriu, sentindo um peso sair de seus ombros.— Estamos juntos novamente — disse ela.Depois que todos os Alfas foram libertados, eles se abraçaram, felizes e agradecidos. Bianca foi cercada por Zaphyr, Jarek e os outros, que agradeceram com muita devoção.— Nós nunca esqueceremos o que você fez por nós, Bianca — disse Zaphyr, com lágrimas nos olhos.— Você nos devolveu a vida — acrescentou Jarek.Bianca sorriu, sentindo-se feliz e por ter todos eles novamente perto
Capítulo 53O guardião porém ouviu o que ela disse então dando uma risada que ecoou pelo templo disse:— Não será tão fácil sacerdotisa. Eu protejo essa pedra há séculos!— Quem é você?! — perguntou Bianca ainda atrás dos três alfas:Ele então com um movimento lento, o guardião retirou seu capuz, revelando uma aparência reptiliana. Sua pele era escamosa, com olhos verdes brilhantes. Era metade humano, metade dragão. Sua aparência deixou o grupo estáticos temporariamente, ele porém com a voz grave de forma firme respondeu:— Sou Korthok, o guardião da pedra.Então Kothok , com sua espada negra envolta em uma aura de sombra, se preparou para lutar.Nesse momento, porém se ouve a voz grave e retumbante de Lucian:— Vão, agora!E sob essas ordens ambos, Draven e Rikael se transformam em lobos e atacam as mãos do guardião, impedindo-o de usar a espada.Draven mordeu a mão esquerda do guardião, enquanto Rykael atacava à direita.Lucian, por sua vez, jogando-o no chão, segurou a sua adaga n
Capítulo 52Bianca despertou com os primeiros raios de sol iluminando a entrada da caverna. As paredes rústicas refletiam a luz suave, criando um espetáculo de sombras dançantes ao redor. Seu corpo ainda estava fraco, cada movimento um lembrete doloroso do sacrifício feito no ritual. Apesar disso, uma sensação de alívio preenchia seu peito. Ao seu redor, Draven, Lucian e Rykael permaneciam alertas. Suas conversas baixas eram quase um sussurro, mas os olhares atentos denunciavam a tensão no ar. O brilho de seus olhos, entretanto, parecia carregar uma esperança renovada, como se algo importante tivesse mudado.Draven, com seu semblante sério, se aproximou. A força de sua presença sempre fora um bálsamo para Bianca, mas, dessa vez, havia algo diferente. Ele segurava um cantil com água e ofereceu a ela, seus dedos roçando os dela por um breve momento. — Como você se sente? — Sua voz era grave, mas carregava um tom de preocupação sincera.Bianca tomou um pequeno gole antes de responder
Aqui Começa o Livro 2 de A Luna Dos 100 AlfasCapítulo 51Bianca sentou-se no chão da caverna, cercada pelos símbolos antigos que brilhavam fracamente nas paredes. O ar estava pesado, quase sufocante, e um silêncio opressor pairava ao redor. Seus dedos traçaram as linhas desgastadas dos símbolos, sentindo uma pulsação suave, quase como se a caverna tivesse vida própria.Ela respirou fundo, o coração apertado com o peso do momento. Estava sozinha, pelo menos na aparência. Lucian, Draven e Rykael não estavam mais ao seu lado como homens. Haviam sucumbido à maldição, transformando-se em umbrawolfs — criaturas sombrias e selvagens, agora rondando as bordas da caverna como sombras inquietas.— Eu vou consertar isso — murmurou, como se tentasse convencer a si mesma tanto quanto a eles. Seus olhos varreram as inscrições, buscando desesperadamente a resposta que precisava. — Eu vou trazer vocês de volta, prometo.Um leve rosnado ecoou de algum canto escuro, seguido por o som de patas raspando
Capítulo 50A brisa da noite soprava suave, trazendo o cheiro salgado do mar e o sussurro das ondas que ecoava pela floresta ao redor. Bianca olhava fixamente para o horizonte, onde a escuridão engolia o oceano, e a imensidão da noite parecia fazer sua mente vagar por territórios que ela há muito evitava. Por tanto tempo, sua vida na ilha havia sido um mistério constante, uma sequência de surpresas que ela precisou desvendar e aceitar para sobreviver. Mas aquela noite… algo a puxava de volta, despertando memórias que ela tentava esconder de si mesma, talvez temendo que, ao desenterrá-las, revivesse as correntes invisíveis que a prendiam."Como será que eles estão agora?", pensou, mordendo o lábio ao lembrar-se de Adrian, da mãe, e da vida que deixara para trás.Antes de chegar à ilha, antes do naufrágio e dos alfas, havia outra Bianca — uma jovem mulher aprisionada por expectativas que não eram as suas. Ela fechou os olhos, e as imagens de seu passado surgiram em sua mente, como fragm
Capítulo 49Bianca despertou com um sobressalto, os olhos arregalados e a respiração pesada, como se tivesse corrido por horas. O suor gelado escorria pela sua pele, colando o tecido da roupa ao seu corpo, enquanto o coração batia descontrolado, martelando em seus ouvidos. Era como se seu corpo inteiro estivesse tentando fugir de algo invisível, algo monstruoso que se alojara em sua mente.O sonho — ou seria um presságio? — ainda pairava vívido em sua memória, uma visão que ela preferia esquecer mas que parecia ter se enraizado, insistindo em assombrá-la. Ela vira todos os alfas da Ilha, transformados em bestas sombrias, criaturas monstruosas, com corpos distorcidos e sem vida, dominados por uma escuridão que emanava de Malakai. Eram Umbrawolfs, como ele os chamara.Bianca apertou as mãos trêmulas contra o peito, tentando controlar o pânico crescente. Por que estava vendo aquilo? Era um aviso? Uma profecia? Ou apenas o medo a corroendo de dentro para fora? Não sabia, mas a imagem da n
Capítulo 48Depois que Bianca se despede de Rykael ela resolve caminhar de volta à sua cabana, o silêncio da noite envolvia-a como um manto. A lua prateada brilhava acima, lançando sombras dançantes no chão. O ar estava carregado com o perfume de flores noturnas e o som distante das ondas batendo contra as pedras.Ao entrar no vilarejo e passar pelo cemitério, viu Draven parado, olhando pensativo na direção das lápides. Bianca parou, sentindo uma onda de compaixão.— Você sente muita saudade dela? — perguntou, aproximando-se.Draven se virou, surpreso.— De quem?— De Sara, sua irmã — respondeu Bianca.Draven olhou para ela, havia interrogação nos seus olhos.— Como você sabe? — perguntou ele— Rykael me contou — explicou Bianca. — Pensava que Sara fosse sua Luna.Draven suspirou, olhando para o chão.— Sara era minha irmã gêmea. Eu a amava muito. Depois da morte dos nossos pais, fomos o apoio um do outro.Bianca sentiu uma dor profunda.— Você realmente nunca teve uma Luna? — pergun
Capítulo 47Após a revelação dos segredos da ilha e das suas próprias habilidades, Bianca se sentia mais conectada do que nunca aos alfas. A profundidade dos laços que os unia agora era algo mais intenso, quase visceral, como se uma força invisível e ancestral estivesse os empurrando para mais perto uns dos outros. Ela notava isso, sentia isso, mas um dos alfas parecia transcender qualquer outra ligação que ela possuía.Draven.Entre todos eles, Draven sempre fora o mais reservado, o mais intransponível. Ele mantinha uma postura vigilante e parecia carregar o peso da ilha nos ombros. Mas, em pequenos gestos, em olhares que ela só agora conseguia perceber, sentia algo a mais — uma ternura oculta, uma vulnerabilidade escondida por trás da máscara de dureza.Era tarde quando Bianca encontrou Draven na clareira onde, dias antes, ele havia liderado o ritual de purificação. Ele estava ali sozinho, de pé no centro, como uma sombra alta e silenciosa contra o céu estrelado. A lua cheia ilumina