Vasco um Werewolf e Alexandre um vampiro, partilhavam o sangue da mesma mãe, apesar de serem diferentes , tanto fisicamente como de personalidade , o sangue os unia como aliados e protetores um do outro. Apesar de se darem muito bem e conviverem muitos anos juntos , nunca pensavam que teriam a mesma companheira . Seria possivel manter a unidade entre os dois, ou uma simples humana acabaria por os separar de vez , os tornando em inimigos mortais? Angela, uma simples mulher que levava a sua vida numa existencia pacifica e sem qualquer sobressalto descobre uma noite que existe realidades que estão fora de qualquer imaginação. Além de descobrir a existência de outros seres que vagueiam a noite como predadores aquando um ataque em uma noite de bebidas com amigas, também se dá conta da existência de dois homens que a deixam com o sangue completamente em fogo liquido. Como podia Angela aceitar os sentimentos que nutre por dois estranhos misteriosos? Pior ainda, como poderia sequer pensar em ficar com os dois, perante uma sociedade intolerante que não aceitava nem mesmo uma roupa fora da época?
Ler maisNicholas se materializa na casa de Alexandre depois de lhe ligar avisando que os renegados estavam planeando algo. Sua movimentação alertou-o devido ao vampiro que os liderava. Pela energia que emitia era aquele que raptara Ângela no território de Ulisses antes dos gémeos nascerem. Preocupado ele os segue por uns tempos até ter a noção do objetivo. Sem demoras contactou alguns homens da casa dos Independentes para o ajudarem a defender a família de Alexandre. O que ele não esperava era assistir a visão de Alexandre correndo para sua companheira a segurando no momento em que cai sangrando no relvado. Vasco segurava os gémeos enquanto o maldito renegado cambaleava em fuga. Sem mais demoras ele salta sobre o bastardo , o imobilizando sem ser preciso muito esforço sequer. Ele encara os irmãos que rodeavam Ângela na esperança de saber que
O tempo decorria mais rápido do que pensava, ou então os gémeos cresciam muito depressa. Na realidade eles já gatinhavam com apenas três meses de idade, era um corrupio pela casa quando de repente eles desapareciam da manta que eu colocava na sala de estar .Mas havia vantagens em ter um homem-lobo em casa, somente com uma inspiração ele encontrava seus filhotes em segundos, atrás dos sofás, ou a caminho da porta das traseiras , onde eles gostassem de explorar , eles segui
Estava a colocar na máquina de lavar as roupinhas dos gémeos quando de repente me sobressalto com um estrondo. Pé ante pé sigo para fora da cozinha , olhando ao redor do hall de entrada , rapidamente sigo para a sala de estar gritando quando um enorme lobo corre roçando nas minhas pernas. O animal levava na boca um coelho depeluciae saltitava por todo o lado derrubando objetos decorativos por toda a casa .__ VASCO! - Coloco as mãos dos quadris o repreendendo vivamente. __ O que pensas que estás a fazer ? Eu continuava olhando para Alexandre um pouco descrente, levantando a sobrancelha, encaro Vasco que simplesmente abocanha um pedaço de camarão frito com molho verde.__Desde quando ele cozinha? - Sussurro as palavras me esquecendo que eles tinham muita boa audição.__Desde que entraste na nossa vida. - Vasco sorri pela minha expressão de espanto que eu mantinha no meu rosto. Finalmente estava fora daquele hospital, andava ansiosa por voltar a casa, à minha cama, aos braços dos homens da minha vida. Apesar de estar sempre acompanhada por um deles naquele quarto hospitalar onde não me faltava nada , sentia saudades de ter Vasco e Alexandre somente pra mim e meus filhos. Com tanta atenção e preocupação, as ordens de Alexandre e também de Cassandra era que eu estivesse em vigilância apertada nos dias seguintes. O que não dava para ter nenhuma privacidade ou tempo para conversar tranquilamente com cada um deles. Desde o ocorrido que não falávamos do assunto, deixando para trás o choque e as emoções negativas que tCapitulo 50
Capitulo 49
__ Não penses que vou interceder por ti. - Alexandre estava com os braços cruzados no peito , recostado na beirada da porta olhando seu irmão.__ Porque não? - Vasco faz uma careta. __ Não foi de propósito, aconteceu exagerar um pouco .__ Me parece que perdeste o controle, isso sim. -Alexandre balança a cabeça , olhando ao redor do quarto dos gémeos. Alexandre sentia um novo alento, a esperança voltando quando seu irmão lhe liga a dizer que encontraram Ângela, mas em trabalho de parto. Ele sabia que algo estava mal, ele sentia a dor aumentar em seu peito, ela estava em perigo.Sem sequer ouvir mais uma palavra ele solta o celular se desmaterializando até ao sitio onde sentia Ângela . Mesmo que tivesse algumas queimaduras solares , não se importaria desde que chegasse a tempo de ajudar sua fêmea e seus filhos na hora em que viriam ao mundo. Por sorte o sol já não estava alto, o entardecer chegaria em segundos, o ardor da pele começa no momento em que surge se materializando mesmo do lado de &ACapitulo 47
Eu queria tanto estar a ter um sonho ! Mas não , era real, no meio de tanta dor e pânico, o milagre da vida começava acontecer, sentia a pressão de um dos bebés querendo sair de meu corpo, as garras do homem arranhavam a minha pele , a ferindo quando ele leva as unhas a minha calcinha, a rasgando com brutalidade, ele me puxa por um tornozelo sorrindo com a visão na sua frente.__ É agora... chegou a hora ... - Sua euforia me dava a certeza que minha dilatação era total. Evito fazer força na contração que surge no mesmo instante evitando assim que ele nascesse para as mãos daquele que o queria levar de mim.
Por muito que me esforçasse já não conseguia dar mais que um passo, estava ofegante, exausta, com dores. As contrações estavam com intervalos menores , alem de serem cada vez mais difíceis de aguentar. Ali estava eu, me segurando numa árvore, quase de joelhos no chão quando a dor fulminante me ataca de novo, parecia que meus rins iam explodir , coloco a mão de lado na parte de trás ,me inclinando um pouco para a frente, a posição me aliviava , mesmo assim não era o suficiente para poder continuar a correr.