[Conteúdo +18] - Conteúdo LGBTQ+ e Violência O que faríamos se, por um acaso cruel de uma ventura que já nos fora predestinada, tivéssemos que lidar com erros que nossos antepassados cometeram e que, por alguma razão desconhecida, apenas nós fôssemos capazez de mudar o destino de uma geração inteira? O que aconteceria se, todos os que conhecemos nos guardassem um segredo que, de certa forma, jamais seríamos capazes de suportar? Talvez, nenhum de nós mereça passar por tal crueldade. Porém, Elizabeth descobriria segredos ocultos em seu passado. Segredos estes, que a colocaria em um perigo constante. Tudo começou quando Elizabeth, desconhecendo o real motivo daquilo, havia começado a sonhar com uma linda jovem. Era sempre a mesma garota, a mais linda, a que sempre habitava em seus mais diversos sonhos. Mas, o que você faria se, por alguma razão oculta, esta pessoa lhe fosse inteiramente proibida? O que faria caso esse amor fosse, de certa forma, proibido? Elizabeth estava prestes a descobrir as consequências por se apaixonar tão intensamente. Porém, talvez valesse a pena lutar por um sentimento tão... belo e raro. Perigos se escondiam à espreita. Segredos jamais pensados seriam descobertos. Mistérios englobados em seu passado seriam revelados. E o amor? É, talvez o amor sobreviva após uma guerra tão sangrenta e incabível que ocorreria daqui à alguns anos. Quem poderia afirmar tal coisa? Eu com certeza não! O que falará mais alto com o decorrer desta trama? Sua razão ou seu coração? ATENÇÃO: Crime de Violação aos Direitos Autorais no Art. 184 - Código Penal, que diz: Art 184. Violar Direitos do Autor(a). Plágio é crime, Todos os direitos reservados!!!
Ler maisPoderia arriscar a dizer que não suportava mais acordar naquele maldito lugar. Era o quinto dia desde a última e estranha visita de Thomas à nossa cela. Mas as torturas não haviam parado. Dia após dia eles buscavam arrancar alguma informação útil de nós duas, porém sem obter qualquer êxito. A demora em achar alguma saída daquele lugar estavam fazendo-me enlouquecer aos poucos. Eu já não enxergava uma saída plausível diante daquele inferno. As marcas em meu corpo falavam por si mesmas. Cicatrizes de uma época que jamais seria esquecida.— Eliza, está me ouvindo? — Uma voz ecoou quase sem som perante aos meus ouvidos. Como um sussurro leve e calmo da brisa que costumava tocar nossos rostos. Como o sol brilhante e renascido que tocavam nossos corpos através de uma brecha presente na maldita cela em que estávamos apodr
Acordei sentindo um peso sobre a minha barriga. Busquei ignorar tal sensação, mas me sobressaltei levemente ao sentir uma mão tocandoo meu rosto. — Desculpa, não queria te assustar. — A garota sobre mim murmurou brincalhona. Um sorriso terno enfeitava os seus lábios. Suspirei pesadamente, esfregando suavemente minhas pálpebras. — Merda, não foi um sonho. — Comentei aliviada, observando novamente a garota sobre mim. Ela riu perante minhas palavras. — Não sabia que costumava sonhar comigo, amor. — Revirei os olhos com a ironia embutida em sua voz. Era uma idiota. Só podia ser. — Cala a boca, Verônica! — A empurrei suavemente para longe do meu corpo, ouvindo sua risada ao meu lado. — Nossa. Isso tudo são saudades da minha pessoa? — Ri com o quanto a minha melhor amiga conseguia ser uma idiota,
Ao acordar novamente naquele lugar, mal conseguia me lembrar de como havia chegado até ali. Meu único desejo era poder me livrar da maldita dor de cabeça que percorreu até minhas pálpebras. Meus pulsos latejavam com a minha inútil tentativa de me mexer. Mordi meu lábio inferior ao sentir uma intensa fisgada na região dos meus recentes ferimentos.— Deveria ter aceitado minha ajuda quando lhe ofereci ontem a noite. — A mesma voz masculina se fez presente por ali, ecoando por entre as paredes. Brian se sentou na cadeira que encontrava-se de frente para a minha atual cela.— Já disse que não preciso da sua ajuda! — Disse firmemente, referindo-se aos meus machucados. Ele ajeitou rapidamente a sua postura quando um homem de aparentemente trinta anos adentrou sem nenhuma delicadeza o cômodo em que estávamos. Reparei que sua expressão também havia mu
"Uma forte pontada se fez presente em minha cabeça, me fazendo sobressaltar rapidamente do lugar em que eu me encontrava deitada. Suspirei pesadamente, locomovendo minha mão sobre o colchão macio em que acordei naquela manhã chuvosa.Me movimentei vagarosamente sobre o colchão, pôndo meus pés sobre o chão de madeira, ouvindo um leve ruído do assoalho assim que me levantei. Observei ao redor, lembrando-me perfeitamente daquela casa. Eu me lembrava daquele lugar, já havia sonhado com aquilo.Eu estava na mesma casa com a qual sonhei pela primeira vez, a mesma morada em que
Uma pergunta ainda insistia em vagar incansavelmente por minha mente.Por qual motivo Allyson haveria de ficartãomagoada com uma simplesvisita?Nunca pude vê-la tão enraivecida pelo simples mencionar de um nome.Jason.Quem haveria de ser? Um parente? Uma visita? Ou apenas mais um inimigo?Silêncio.Como sempre, sem respostas.Continuei caminhando a passos lentos pelo mesmo caminho em que achei ter visto Amy pela última vez. Apenas o brilho da lua cheia se fazia presente diante daquela bela e iluminosa noite. Observei o céu, lembrando-me das perdas com as quais fui obrigada a presenciar.— Priminha! Como está? —
Meus passos eram firmes sob a lama que se agarrava cada vez mais em meus sapatos. Finalmente ao dirigir meu olhar para trás, não fui mais capaz de ver o acampamento que havia deixado em meu passado. Acariciei suavemente minhas pálpebras, suspirando pesadamente. Limpei meu rosto em minha blusa ao tê-lo sujado devido a sujeira presente em meus dedos.— O que eu faço agora? — Questionei completamente perdida, sem rumo. Observei ao meu redor, não vendo nada além de árvores e uma longa estrada pela frente. Segurei firmemente os cabos das espadas, tirando-as rapidamente da minha cintura ao escutar um breve ruído ao meu lado. Virei naquela mesma direção, surpreendendo-me completamente ao ver alguém que pensei jamais ver novamente.— Meu Deus! &
A brisa tocava suavemente minha face, trazendo-me uma infinita sensação de familiaridade. Respirei fundo, soltando lentamente o ar por meus lábios. Não seria eu, uma simples semideusa, capaz de descrever tal sentimento que se apossou do meu coração. Ao apertar firmemente minhas mãos, surpreendi-me inteiramente ao sentir minhas duas espadas sobre minhas palmas. E, por mais inacreditável que parecesse, uma energia extremamente forte correu por meu corpo, alcançando rapidamente meu coração, aquecendo-me diante de tal familiaridade. Era indescritível. Por míseros segundos, pensei ter visto pequenos flocos de neve espalhando-se por minha visão, lembrando-me da bela e gélida garota que de certa forma, ainda seria a causa da minha felicidade ou... a razão da minha destruição. Não saberia opinar diante de t&atil
O estranho homem de cabelos negros continuava me observando perturbado, pasmo. Seus olhos percorreram por todo o meu rosto e corpo, porém seu recente questionamento ainda habitava em um lugar extremamente oculto da minha mente, trazendo-me diversas lembranças em relação ao casal com o qual eu insistia em sonhar.— Sente-se. — O diretor ordenou após alguns segundos em silêncio, apontando para a cadeira ao lado daquela garota tão familiar aos meus olhos. Caminhei vagarosamente até lá, ordenando minhas pernas a se locomoverem conforme minha vontade, já que cada parte do meu corpo pareciam estar petrificadas, dificultando assim, minha recente locomoção.— O que ela faz aqui? — Indiquei na direção da garota que estava ao m
Segui caminhando incansavelmente por aqueles imensos corredores. Estava procurando alguém que pudesse me esclarecer aonde eu poderia me esconder nem que fosse por instantes, já que eu não poderia ficar no terraço. Até que, repentinamente, avistei Allyson ao longe, andando despreocupadamente.Aumentei gradativamente o passo, tentando alcança-la.— Allyson! — Chamei-a enquanto ainda andava rapidamente em sua direção. Ela se assustou levemente ao ouvir minha voz, virando-se logo em seguida. Aumentei meus passos, até chegar ao seu lado. Começamos a caminhar lentamente por aqueles infinitos corredores, em silêncio.— Por acaso você conhece algum lugar aonde eu possa me esconder por tempo indeterminado? — Minha voz soou sarcás