Capitulo 3     

__ Temos um problema!-  Alexandre murmura sem deixar de observar as quatro mulheres se afastando

__ Um só???-  Vasco levanta  a sobrancelha, apreciando o rebolar de cada traseiro das quatro moças.__   Além de todas serem apetecíveis? -  Ele sorri malicioso, levantando as sobrancelhas varias vezes divertido.__Qual é o outro ?

__ O que atacou a moça... - Alexandre se mostra sombrio. __ Mostrou suas presas. passando a mão no cabelo negro frustrado por ter deixado o atacante fugir .__  Ela sabe que era um vampiro.

__ Isso não é bom, nada bom. - Vasco resmunga com semblante  sério. __ Aquela besta sabe que não pode atacar humanos... muito menos se revelar.

Alexandre e Vasco chefiavam uma organização para proteger o anonimato de vampiros e de lobisomens

. Para  continuarem a viver entre os humanos sem problemas, não deviam revelar sua existência, haviam regras , leis que deviam ser cumpridas. Todos os que falhavam em cumprir essa regra eram castigados severamente, por isso é que existiam há séculos vivendo entre humanos.

__ Não temos escolha. -  Rosnando Alexandre encara seu irmão.

 __ Precisamos controlar os danos colaterais.

Vasco concorda de imediato olhando o taxi

que rapidamente segue para o centro da cidade, sem demoras o perseguem  no seu Subaru preto metalizado, vidros fumados , subtilmente se misturando com o trafego noturno.

Depois de me ter despedido das meninas e ter trancado a porta do apartamento, imediatamente segui para o meu quarto, despindo a roupa devagar me olhei no espelho do guarda roupa, realmente em breve iria parecer uma vaca malhada. Suspirando

dirigi-me para a banheira, talvez um banho bem quente  aliviasse  as dores provocadas pelo ataque.

Quando entrei na água tive que me conter para não dar um grito,o grande hematoma na minha anca latejava, apesar de ter mais alguns arranhões, aquela parte era a que estava pior. Somente passado meia hora é que o meu corpo começa relaxar, o alívio físico surgindo aos poucos, mas o espiritual ainda estava carregado de apreensão e preocupação pelo que tinha presenciado . 

Vestindo o mínimo de roupa possível tento me manter assim, sem

dores, usando

 uns calções e uma simples blusa de alças . Respirando  fundo tento esquecer aquela noite horrível,  indo ate a cozinha preparar um café com leite, bem quente antes de tentar dormir. Ia ser extremamente difícil adormecer sentia como se tivesse sido atropelada por um camião. Suspirando  com a xicara na mão me sobressalto com o som da campainha da porta. 

__ Duas da manhã- Mordi o lábio olhando o relógio durante alguns segundos ate que a campainha volta a soar , agora mais insistente.

Quem seria aquela hora?

Preocupada com os vizinhos ,lentamente me dirijo á porta, colocando a corrente de segurança, abri um pouco, espreitando cautelosa e assustada. __ Quem é?-  arregalando os olhos com a visão na minha frente  de imediato a preocupação

 é  substituída  por  apreensão . Sustentando a respiração  congelo alarmada pela visita inesperada.

 

 

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